Do mar ao prato, há prémios para as melhores fotografias sobre conservas de peixe.
O primeiro concurso de fotografia da Associação Nacional de Conservas de Peixe tem uma viagem a Estocolmo, 500 euros em material fotográfico e 300 euros em aulas de fotografia para dar.
Lançado pela ANICP em parceria com o Instituto Português de Fotografia, este concurso está aberto a todos os maiores de 18 anos nacionais e estrangeiros.
Esperamos com esta iniciativa preservar através do registo fotográfico, as Conservas de Peixe, a atualidade da Indústria de Conservas e a relevância do seu passado.As latas de conservas de Peixe guardam um produto alimentar saboroso, saudável e sustentável,acreditamos que desta conjugação surjam fotografias capazes de enaltecer e valorizar o conteúdo da lata, por si só um ícone nacional.
A alimentação saudável e o impacto das redes sociais na sociabilização dos jovens constituem duas das temáticas que serão abordadas no programa que o Município de Loulé preparou para assinalar o Dia Internacional da Juventude, na próxima sexta-feira, dia 12 de agosto.
Entre as 10h00 e as 00h00, o Parque Municipal de Loulé será palco de um conjunto de iniciativas de carácter cultural, recreativo ou desportivo. O evento irá decorrer em dois momentos, com atividades diferenciadas para cada público-alvo: o primeiro, destinado aos participantes do programa municipal “Férias para Todos”, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos, e que irá decorrer entre as 10h00 e as 16h00; o segundo, aberto a todos os jovens com idades entre os 15 e os 29 anos, no período compreendido entre as 21h00 e as 00h00.
Teatro, poesia, leitura, escrita criativa, artes circenses, sustentabilidade, dança, artes marciais, natação, râguebi, percurso de orientação ou jogos desportivos diversos serão algumas das atividades previstas para animar os jovens. No Parque estarão espalhados insufláveis para que os participantes aproveitem da melhor forma um dia onde não faltarão momentos de confraternização entre os seus pares.
Está prevista ainda animação musical e artes de rua com a Associação Artística Satori, o grupo Contemporâneo Fusion, o Quarteto de Clarinetes da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva, o “Seiktokas” (dinâmica de percussão com o público por Sérgio Almeida), um momento de hip-hop e a atuação do DJ “Worrior”.
Ações de cidadania dirigidas à comunidade juvenil também terão lugar neste dia, com o objetivo de mobilizar os jovens para uma participação ativa em assuntos que estão na ordem do dia e que serão decisivos para o futuro.
A Autarquia irá aproveitar esta efeméride para apresentar alguns dos seus projetos diretamente ligados aos jovens, sensibilizando-os para matérias que têm espacial importância junto das gerações mais novas como é o caso das alterações climáticas e sustentabilidade ambiental, da proteção civil ou da responsabilidade alimentar.
Num mundo cada vez mais digital em que imperam as novas tecnologias, será realizada uma apresentação sobre as redes sociais e o impacto que pode ter na vida dos jovens.
No que respeita à promoção de hábitos alimentares saudáveis, os jovens poderão aprender mais sobre os projetos “Marmitando” e “Prato Certo”, através de workshops desenvolvidos que permitirão saber quais os melhores alimentos e os seus benefícios, como devem ser confecionados, como ler os rótulos alimentares para interpretar a percentagem de açúcares e gorduras saturadas presente nos alimentos ou ainda a importância da higienização dos alimentos e das mãos.
Os Bombeiros, Proteção Civil e GNR levarão algumas mensagens sobre segurança e socorro dentro da comunidade.
Também as questões ligadas a emergência climática e proteção ambiental vão estar em foco junto dos participantes, nomeadamente através de iniciativas que visam a defesa da biodiversidade e dos habitats, promovidas pelo Centro Ambiental.
Com a realização deste evento procura a Câmara Municipal de Loulé desenvolver atividades que ajudem a desencadear processos de reflexão sobre o futuro da juventude, procurando ainda promover uma participação mais ativa na construção do futuro.
O Dia Internacional da Juventude, que foi proclamado através da Resolução 54/120 adotada na Assembleia Geral da ONU em 1999, tem por objetivo realçar a importância da juventude para o progresso da sociedade e para o desenvolvimento sustentável.
Refira-se que 2022 é o Ano Europeu da Juventude, iniciativa que pretende colocar em evidência a importância da juventude europeia para a construção de um futuro melhor - mais ecológico, inclusivo e digital.
Stephané Conradie – “Agapanthus and vark lelies” 2021
A exposição de arte internacional (IM)MATERIALITY em exibição no NOT A MUSEUM foi prolongada até dia 12 de agosto. Esta iniciativa, com enorme sucesso, conta com a presença de cerca de uma centena deobras de48 artistascom trabalhos originais, maioritariamente inéditos, e ainda uma secção de Múltiplos.
(IM)MATERIALITYtem a curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento e expõe, através de três núcleos distintos, uma conjugação significativa de meios que vão da pintura ao desenho, passando pela escultura, pela fotografia e pela instalação. Nela, promove-se uma reflexão em torno dos conceitos de materialidade e imaterialidade e coloca-se em primeiro plano cerca de 90 obras de 48 artistas provenientes de uma grande variedade de origens culturais e geográficas - incluindo Portugal, Angola, Moçambique, África do Sul, RDC, São Tomé e Príncipe, Burkina Faso, Namíbia, Holanda, Alemanha e Brasil - cujas práticas ultrapassam fronteiras espaciais e técnicas.
(IM)MATERIALITYcentra-se no fascínio produzido pelos efeitos transitórios da matéria e da técnica, decorrente do atual interesse da comunidade artística pela exploração de novos materialismos, de novos meios e géneros artísticos, cada vez mais híbridos, bem como da sua dedicação crescente à recuperação e consagração de práticas ancestrais de criação artística.
Ao longo da exposição prevalece a noção da ambiguidade de género. Através dela, é-nos permitido compreender a forma como os autores avaliam a matéria e a não-matéria, a tangibilidade e a intangibilidade como um meio de comunicação, seja expandindo a media e as narrativas tradicionais, seja utilizando objetos do quotidiano como recurso para edificar novas formas.
(IM)MATERIALITYdesafia o status quo e a significação da materialidade e da imaterialidade, que aqui são constantemente questionados e também continuamente redefinidos. Apresenta a obra de arte como um objeto social cuja forma material, longe de ser acessória, é ao contrário, essencial para a geração de um sentido.
A exposição tem a direção artística e produção da THIS IS NOT A WHITE CUBE, a primeira galeria africana em Portugal que, mantendo uma profunda ligação com África, não se centra exclusivamente nos círculos lusófonos, mas principalmente na estética emergente das produções artísticas culturais do Sul Global.
Através desta produção, realizada em parceria com a ART MEXTO, o projeto NOT A MUSEUM e o Carpe Diem Arte e Pesquisa, a galeria luso-angolana THIS IS NOT A WHITE CUBE apresenta um projeto que, há semelhança do sucedido em anos anteriores, pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, refletindo sobre o conceito de descolonialidade e procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana se tem vindo a afirmar à escala global.
Susana Cereja – “BOADICEA”, 2021, Tapestry in Arraiolos stitch
Artistas Integrados:Ana Silva, António Faria, Barbara Wildenboer, Bete Marques, Cássio Markowski, Dagmar Van Weeghel, Domingos Loureiro, Ery Claver, Hennie Mayer, Januário Jano, João Dias, João Jacinto, Katharien de Villiers, Kimathi Mafafo, Kudzanai Chiurai, Gonçalo Mabunda, Luís Damião, Manuela Pimentel, Marion Boehm, Nadia Raaths, Nelo Teixeira, Nicole Rafiki, Osvaldo Ferreira, Patrick Bongoy, Paulo Climachauska, Pedro Pires, Pedro Valdez Cardoso, Raquel Belli, Remofiloe Mayisela, René Tavares, Saïdou Dicko, Sidonie Hadoux, Sofia Yala, Stephané E. Conradie, Susana Cereja, Vanessa Barragão, Vivier Kohler.
Colecção de Múltiplos - Carpe Diem, Arte e Pesquisa
Ana Battaglia, Ângela Ferreira, Carla Cabanas, Constança Clara, Fabrizio Matos, Fernando Marante, Hector Prats Françés, José Spaniol, Joana Tejo, Mónica de Miranda, Pedro Coelho.
Esta exposição, realizada em parceria com a ART MEXTO, o projeto NOT A MUSEUM, Carpe Diem Arte e Pesquisa, a galeria luso-angolana THIS IS NOT A WHITE CUBE, pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, refletindo sobre o conceito de descolonialidade e procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana se tem vindo a afirmar à escala global.
NOT A MUSEUM
Palais Castilho, Rua Castilho 3, Lisboa
Horário:
Quarta-feira a Sexta: das 14h às 19h
Outros horários: mediante marcação
Entrada Livre
Sobre o NOT A MUSEUM:
O projeto NOT A MUSEUM foi criado em 2018, em Lisboa, como resultado do ADN da MEXTO Property Investment, promotora imobiliária premium que concretiza projetos de alta qualidade. Com sede em Lisboa, num edifício devoluto, acolhe todos os públicos, numa estrutura multifacetada, flexível e ágil, que colabora com diferentes associações, ativistas, escolas, fundações e colecionadores privados para a realização de performances, fóruns, palestras, exibições, concertos, desfiles de moda e outros eventos culturais, que contribuem para a promoção de artistas e movimentos, a nível nacional e internacional.
O NOT a MUSEUM promove um programa de arte contemporânea baseado na inovação e exploração, proporcionando à cidade de Lisboa uma experiência única de contacto com artistas, galerias, colecionadores, curadores e agentes culturais de diferentes continentes e afinidades, da Europa à África, da Ásia à América do Sul. É também um espaço de ligação e comunicação entre países e culturas, e tem recebido o apoio de vários membros do corpo diplomático acreditado em Portugal, como reconhecimento do importante papel da arte na diplomacia.
Com um espírito experimental, promove uma nova relação com a arte, tornando-a acessível a todos os públicos, tendo uma abordagem diferente em cada exposição, cortando laços com o carácter mais estático, exclusivo e institucional da maioria das galerias e museus. Como o seu nome sugere, o NOT a MUSEUM não é uma galeria, mas sim um laboratório experimental, um local de estudo, investigação e comunicação para artistas, galerias e visitantes.