NÃO É UM MUSEU, MAS O NOT A MUSEUM RECEBE EXPOSIÇÃO DE ARTE INTERNACIONAL QUE SE PROLONGA ATÉ 15 DE AGOSTO
A exposição de arte internacional (IM)MATERIALITY em exibição no NOT A MUSEUM foi prolongada até dia 15 de agosto. Esta iniciativa, com enorme sucesso, conta com a presença de cerca de uma centena de obras de 48 artistas com trabalhos originais, maioritariamente inéditos, e ainda uma secção de Múltiplos.
(IM)MATERIALITY tem a curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento e expõe, através de três núcleos distintos, uma conjugação significativa de meios que vão da pintura ao desenho, passando pela escultura, pela fotografia e pela instalação. Nela, promove-se uma reflexão em torno dos conceitos de materialidade e imaterialidade e coloca-se em primeiro plano cerca de 90 obras de 48 artistas provenientes de uma grande variedade de origens culturais e geográficas - incluindo Portugal, Angola, Moçambique, África do Sul, RDC, São Tomé e Príncipe, Burkina Faso, Namíbia, Holanda, Alemanha e Brasil - cujas práticas ultrapassam fronteiras espaciais e técnicas.
A entrada é gratuita.
NÃO É UM MUSEU, MAS O NOT A MUSEUM RECEBE EXPOSIÇÃO DE ARTE INTERNACIONAL QUE SE PROLONGA ATÉ 15 DE AGOSTO
Stephané Conradie – “Agapanthus and vark lelies” 2021
A exposição de arte internacional (IM)MATERIALITY em exibição no NOT A MUSEUM foi prolongada até dia 15 de agosto. Esta iniciativa, com enorme sucesso, conta com a presença de cerca de uma centena de obras de 48 artistas com trabalhos originais, maioritariamente inéditos, e ainda uma secção de Múltiplos.
(IM)MATERIALITY tem a curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento e expõe, através de três núcleos distintos, uma conjugação significativa de meios que vão da pintura ao desenho, passando pela escultura, pela fotografia e pela instalação. Nela, promove-se uma reflexão em torno dos conceitos de materialidade e imaterialidade e coloca-se em primeiro plano cerca de 90 obras de 48 artistas provenientes de uma grande variedade de origens culturais e geográficas - incluindo Portugal, Angola, Moçambique, África do Sul, RDC, São Tomé e Príncipe, Burkina Faso, Namíbia, Holanda, Alemanha e Brasil - cujas práticas ultrapassam fronteiras espaciais e técnicas.
(IM)MATERIALITY centra-se no fascínio produzido pelos efeitos transitórios da matéria e da técnica, decorrente do atual interesse da comunidade artística pela exploração de novos materialismos, de novos meios e géneros artísticos, cada vez mais híbridos, bem como da sua dedicação crescente à recuperação e consagração de práticas ancestrais de criação artística.
Ao longo da exposição prevalece a noção da ambiguidade de género. Através dela, é-nos permitido compreender a forma como os autores avaliam a matéria e a não-matéria, a tangibilidade e a intangibilidade como um meio de comunicação, seja expandindo a media e as narrativas tradicionais, seja utilizando objetos do quotidiano como recurso para edificar novas formas.
(IM)MATERIALITY desafia o status quo e a significação da materialidade e da imaterialidade, que aqui são constantemente questionados e também continuamente redefinidos. Apresenta a obra de arte como um objeto social cuja forma material, longe de ser acessória, é ao contrário, essencial para a geração de um sentido.
A exposição tem a direção artística e produção da THIS IS NOT A WHITE CUBE, a primeira galeria africana em Portugal que, mantendo uma profunda ligação com África, não se centra exclusivamente nos círculos lusófonos, mas principalmente na estética emergente das produções artísticas culturais do Sul Global.
Através desta produção, realizada em parceria com a ART MEXTO, o projeto NOT A MUSEUM e o Carpe Diem Arte e Pesquisa, a galeria luso-angolana THIS IS NOT A WHITE CUBE apresenta um projeto que, há semelhança do sucedido em anos anteriores, pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, refletindo sobre o conceito de descolonialidade e procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana se tem vindo a afirmar à escala global.
Susana Cereja – “BOADICEA”, 2021, Tapestry in Arraiolos stitch
Artistas Integrados: Ana Silva, António Faria, Barbara Wildenboer, Bete Marques, Cássio Markowski, Dagmar Van Weeghel, Domingos Loureiro, Ery Claver, Hennie Mayer, Januário Jano, João Dias, João Jacinto, Katharien de Villiers, Kimathi Mafafo, Kudzanai Chiurai, Gonçalo Mabunda, Luís Damião, Manuela Pimentel, Marion Boehm, Nadia Raaths, Nelo Teixeira, Nicole Rafiki, Osvaldo Ferreira, Patrick Bongoy, Paulo Climachauska, Pedro Pires, Pedro Valdez Cardoso, Raquel Belli, Remofiloe Mayisela, René Tavares, Saïdou Dicko, Sidonie Hadoux, Sofia Yala, Stephané E. Conradie, Susana Cereja, Vanessa Barragão, Vivier Kohler.
Colecção de Múltiplos - Carpe Diem, Arte e Pesquisa
Ana Battaglia, Ângela Ferreira, Carla Cabanas, Constança Clara, Fabrizio Matos, Fernando Marante, Hector Prats Françés, José Spaniol, Joana Tejo, Mónica de Miranda, Pedro Coelho.
Esta exposição, realizada em parceria com a ART MEXTO, o projeto NOT A MUSEUM, Carpe Diem Arte e Pesquisa, a galeria luso-angolana THIS IS NOT A WHITE CUBE, pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, refletindo sobre o conceito de descolonialidade e procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana se tem vindo a afirmar à escala global.
NOT A MUSEUM
Palais Castilho, Rua Castilho 3, Lisboa
Horário:
Quarta-feira a Sexta: das 14h às 19h
Outros horários: mediante marcação
Entrada Livre
Sobre o NOT A MUSEUM:
O projeto NOT A MUSEUM foi criado em 2018, em Lisboa, como resultado do ADN da MEXTO Property Investment, promotora imobiliária premium que concretiza projetos de alta qualidade. Com sede em Lisboa, num edifício devoluto, acolhe todos os públicos, numa estrutura multifacetada, flexível e ágil, que colabora com diferentes associações, ativistas, escolas, fundações e colecionadores privados para a realização de performances, fóruns, palestras, exibições, concertos, desfiles de moda e outros eventos culturais, que contribuem para a promoção de artistas e movimentos, a nível nacional e internacional.
O NOT a MUSEUM promove um programa de arte contemporânea baseado na inovação e exploração, proporcionando à cidade de Lisboa uma experiência única de contacto com artistas, galerias, colecionadores, curadores e agentes culturais de diferentes continentes e afinidades, da Europa à África, da Ásia à América do Sul. É também um espaço de ligação e comunicação entre países e culturas, e tem recebido o apoio de vários membros do corpo diplomático acreditado em Portugal, como reconhecimento do importante papel da arte na diplomacia.
Com um espírito experimental, promove uma nova relação com a arte, tornando-a acessível a todos os públicos, tendo uma abordagem diferente em cada exposição, cortando laços com o carácter mais estático, exclusivo e institucional da maioria das galerias e museus. Como o seu nome sugere, o NOT a MUSEUM não é uma galeria, mas sim um laboratório