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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

“Retrato” é a próxima exposição da Galeria Beltrão Coelho

Com esta exposição os artistas visam despertar consciências,
originar momentos de instrospeção e reflexões sobre a vida

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A Galeria Beltrão Coelho vai receber, a partir do dia 8 de setembro, a exposição “Retrato”, um projeto artístico que junta o pintor Gilberto Gaspar e o escultor/ceramista José Henrique Prado.

A exposição tem como objetivo despertar consciências e reflexões sobre a vida, ao mesmo tempo que pretende originar momentos de instrospeção.

“A coexistência dos binómios antagónicos real/sonho, realidade objetiva/subjetiva, a dúvida entre “ser ou não ser” está patente nas obras. Esta exposição quer colocar questões, pretende que o espectador tome parte ativa na interpretação da obra e da vida. Não é intenção dar respostas”, refere o pintor Gilberto Gaspar sobre o projeto em conjunto com José Henrique Prado.

Nascido em Lisboa, em 1964, o pintor começou a expor os seus trabalhos na década de 90, sendo que nos últimos quatro anos teve 16 obras expostas, tanto em nome coletivo como individual, um pouco por todo o país.

Já José Henrique Prado, também natural de Lisboa, está ligado à área da cultura, das artes e teatro desde 1976, tendo trabalhado com diversos mestres ceramistas dos quais se destacam Alberto Bustos, Alexandra Silva, Catarina Nunes, Inês Diana Salgado, Maria Helena Brízido, Maria João Ribeiro, Nadine Géniou, Ricardo Lopes e Rute Marcão.

Representado na coleção particular da ex-primeira dama de Portugal (2006-2016), Dr.ª Maria Cavaco Silva, em 2022, participou em exposições coletivas, tais como “10 Anos Metizártis”- Rodyner Gallery, Cascais, e “All you need is Art “(Festival de Arte), Cordoaria Nacional, Lisboa. A última apresentação em nome individual deu-se em 2019, na exposição “Talking to you”, Espaço Manchas de Tinta, Lisboa.

A Galeria Beltrão Coelho foi criada com o intuito de promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações, entre elas, pintura, escultura, design, ilustração, cerâmica, fotografia, entre outros e defender os interesses dos artistas, proporcionando condições favoráveis para exporem os seus trabalhos sem contrapartidas.

LOULÉ VAI DEBATER FUTURO DO BRASIL

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O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé recebe no próximo dia 8 de setembro, quinta-feira, pelas 19h00, a conferência “Para onde vai o Brasil?”, apresentada por Roberto Leher.

A cerca de um mês das eleições presidenciais no país, Roberto Leher irá falar sobre o que se perspetiva para a sociedade brasileira nos próximos anos, em particular nas áreas da Educação e do Conhecimento.

Professor titular de Políticas Públicas em Educação e do programa de Pós-Graduação em Educação na linha Estado, Trabalho e Movimentos Sociais da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher foi reitor desta Universidade no período de julho de 2015 a julho de 2019,

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (1998), destacou-se no meio académico pelas suas pesquisas na área das políticas públicas para a Educação. Coordena o Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação - COLEMARX. Pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), é cientista de Nosso Estado (FAPERJ) e colaborador da Escola Nacional Florestan Fernandes

Esta conferência insere-se no III Encontro Científico Anual do Observatório para as Condições de Vida e Trabalho, um projeto transdisciplinar que agrega investigadores de diferentes áreas do conhecimento e instituições, com o objetivo de estudar o trabalho, a saúde, a educação, a habitação, o estado social, a segurança social e a dinâmica de populações. O OCVT é uma parceria de investigação entre as Universidades Nova de Lisboa, Instituto Superior Técnico e Université de Paris.

 

"Brasil/Portugal - 200 anos Unidos de Alma e Coração (1822 - 2022)" - Feira do Livro de Lisboa

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No próximo domingo, dia 7 de Setembro, às 19h, no Stand das BLX - Bibliotecas Municipais de Lisboa, na Feira do Livro de Lisboa decorrerá o Encontro "Brasil/Portugal - 200 anos Unidos de Alma e Coração (1822 - 2022)".
Temas principais do Encontro:
- 200 anos de Independência do Brasil
- 100 anos da Travessia Aérea do Atlântico Sul - Portugal/Brasil por Gago Coutinho e Sacadura Cabral
- 50 anos da transladação dos restos mortais de Dom Pedro IV, rei de Portugal e Imperador do Brasil (D. Pedro I) de Lisboa para o Rio de Janeiro
Serão lançados vários livros editados no Brasil (Editora In House) ligados a estas temáticas - Brasil/Portugal.
Haverá animação musical com Duda e Companheiros, com o Projeto 4 Moinhos, e a representação do Teatro Dom Roberto, da Associação Valdevinos, Teatro inscrito no Inventário Nacional Cultural Imaterial.
 
O Embaixador Cultural da Editora Brasileira "In House" em Portugal
Jorge Trigo

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exposição de Gilberto Gaspar (pintura) e José Henrique Prado (escultura cerâmica) - 8/09

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No dia 8 de setembro, pelas 18:00h,  inaugura a exposiçãoRetrato”, um projeto artístico que junta o pintor Gilberto Gaspar e o escultor/ceramista José Henrique Prado.  Trata-se de uma exposição idealizada pelos dois artistas antes de ser proposta, em 2019, à Galeria Beltrão Coelho e que agora finalmente se concretiza. As obras que os artistas criaram para esta coleção visam despertar consciências, originar momentos de introspeção, reflexões mais aprofundadas sobre a vida. O poema de Fernando Pessoa serviu de mote aos trabalhos conjuntos:

 

..."Fiz de mim o que não soube,

E o que podia fazer de mim não o fiz.

O dominó que vesti era errado.

Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.

Quando quis tirar a máscara,

Estava pegada à cara.

Quando a tirei e me vi ao espelho,

Já tinha envelhecido.

"... in "Tabacaria" de Álvaro de Campos

 

 

Gilberto Gaspar (pintura)

 

Nasceu em 1964, em Lisboa e começou a expor os seus trabalhos na década de 90. Na sua formação consta o Curso de Imagem e Comunicação Audiovisual da Escola Artística Antonio Arroio, Desenho da S.N.B.A., frequência do curso de Artes Plásticas da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e do 3º. Ano do curso de Artes Plásticas variante de Pintura da Faculdade de Belas Arte de Lisboa.      

 

José Henrique Prado (escultura cerâmica)

 

Nasceu em Lisboa, em 1958 e está ligado à área da cultura, das artes e teatro desde 1976, ano no qual iniciou a sua formação em cenografia. Até ao ano de 1979 colaborou com o Teatro Nacional de S. Carlos sob a orientação de reconhecidos artistas plásticos e cenógrafos tais como Hugo Manoel, Ferruchio Vilagrossi e Samuel Azavey Torres de Carvalho (SAM).

Trabalhou com diversos mestres ceramistas dos quais se destacam Alberto Bustos, Alexandra Silva, Catarina Nunes, Inês Diana Salgado, Maria Helena Brízido, Maria João Ribeiro, Nadine Géniou, Ricardo Lopes e Rute Marcão.

 

Espaço Talante homenageia Bicentenário da Independência do Brasil com artes

 

Centro Cultural terá uma programação especial para o dia 7 de setembro com música, videoarte, leitura e exposição de fotos na LX Factory

O próximo dia 7 de setembro marca os 200 anos que o Brasil tornou-se independente. No âmbito da celebração do bicentenário e para estreitar ainda mais os laços históricos entre portugueses e brasileiros, o Espaço Talante, em parceria com a plataforma Antro Positivo, terá uma programação especial, com leitura, exposição, música e videoarte, entre outras atividades. O centro cultural fica dentro da livraria Ler Devagar, na LX Factory, e é focado em artistas lusófonos. As atividades começam a partir das 18h.

 

O ator e curador do Espaço Talante Antonio Grassi fará uma leitura da peça “Colônia”, de Gustavo Colombini, e contará com as ilustres participações das escritoras Tatiana Salém Levy e Márcia Tiburi. A obra foi considerada uma das melhores peças do ano de 2018 pelo Jornal Estado de São Paulo, além de ter sido indicada ao Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte - e ter conseguido boa repercussão no circuitos das artes cênicas no Brasil e no exterior, como o Festival Santiago Off, no Chile e o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, em Portugal.

 

Na fotografia, o centro cultural apresentará um coletivo de fotografias com um olhar sobre o Brasil pelas lentes e obras de três grandes artistas. Pat Cividanes traz uma série que precede a pandemia da Covid-19, e aborda as diversas toxicidades do mundo contemporâneo. Ciça Castello, também curadora do Espaço Talante, traz obras de suas exposições em Minas Gerais e Rio de Janeiro, enquanto Luiza Baldan mostrará trabalhos que apresentou em Veneza, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Eduardo Fukushima e August Severin trazem a videoarte para a LX Factory com seu trabalho “Cantos”. Laura Vinci e Joana Porto vão apresentar “Matheus e Januário”, enquanto o Bomber Crew mostrará a obra “Vapor - 1. Estado de Guerra; 2. Brasa”.

 

O espaço ainda abrigará uma exposição das obras de René Machado, Thiago Gadelha e Ícaro Lira, receberá a arte digital de Antônia Figueiredo e os bordados de Monica Figueiredo.

 

Para animar ainda mais o espaço, haverá um pequeno concerto de Julio Marotta e Adolfo Lothar, além de uma apresentação do DJ Edu Santos.

ESPAÇO TALANTE

 

LISBOA

 

Local: Ler Devagar - LX Factory

Morada: Rua Rodrigues Faria, 103, ed. G 0.3 / 1300-501

Horário de Funcionamento: terça a domingo das 14hs às 18:30hs 

Programação Dia da Independência: a partir das 18h

 

José Eduardo Agualusa traz um pouco de Moçambique para o Espaço Talante

Centro Cultural da LX Factory apresenta exposição de fotos e poemas do escritor angolano entre 10 de setembro e 23 de outubro

 

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José Eduardo Agualusa é muito conhecido por grandes obras literárias como “A conjura”, “Estação das chuvas” e “Barroco tropical”, entre outras. Mas a vida artística do escritor angolano é bem mais ampla e entra também na poesia e na fotografia. No dia 9 de setembro, o artista lança no Espaço Talante a exposição “Gramática do instante e do infinito”. A coleção fica em cartaz até o dia 23 de outubro.

 

As fotografias foram feitas na viagem de Agualusa à Ilha de Moçambique trazendo ao primeiro plano o encantamento do autor com sua mulher, Yara, durante a gestação de sua filha, Kianda.

 

“Esta exposição deve-se em primeiro lugar ao talento, generosidade e gentileza da Lucia Bertazzo, que escolheu as fotos, produziu o livro e a mostra. Agradeço também ao Antonio Grassi, que aceitou correr o risco de expor imagens de um escritor. Descobri a Ilha de Moçambique através da poesia de Rui Knopfli, Mia Couto, Nelson Saúte, Virgílio de Lemos e tantos outros. Mais tarde, redescobri-a através das fotografias do mesmo Rui Knopfli. Quando pela primeira vez atravessei a longa ponte e cheguei até ela, foi como se tivesse desembarcado num território já meu, meio sonhado, meio imaginado. Estas imagens são um tributo à Ilha e ao que ela representa para mim: um lugar de encontro de culturas; de conciliação e de paz. Uma boa parte das fotos agora expostas, bem como dos versos que as acompanham, foram produzidos enquanto esperava pela minha segunda filha, Kianda Ainur, nascida na Ilha, a 18 de maio de 2018. Ilustram, portanto, uma história de amor”, disse Agualusa.

 

As poesias e fotografias de Agualusa foram reunidas num livro. Numa edição artesanal, com encadernação feita com capulanas (tecidos moçambicanos), que também rodeiam a coleção, a obra será vendida no Espaço Talante com versões em português, inglês, espanhol e umbundu. Este projeto é feito em parceria do escritor com a Urucum Editora.



Uma ilha flutuando num mar muito antigo.

Uma mulher preparando um parto.

A eternidade é onde o futuro deságua no passado.

Este livro salva imagens e versos de um infinito instante.

 

O tempo não passa: está.

Cuidado: contém vida.






SOBRE A EXPOSIÇÃO

Mia Couto

 

“Ler a luz, ouvir as sombras.

Não vejo. Leio estas fotografias. Leio-as como se fossem um livro, como se contassem uma história. O meu encantamento é o mesmo que me assalta perante as narrativas literárias do Agualusa.

 

Diz-se que uma imagem vale mil palavras.O inverso também é verdade: uma palavra pode dizer mais do que mil imagens. Neste caso, não sei se vejo, se escuto. Não sei de quem é a autoria do olhar: se ou que vejo ou se sou eu quem é contemplado. Entra a ilha dos escritores e o escritor de ilhas, José Eduardo Agualusa escreveu histórias com luzes e sombras. As paisagens e os rostos são a fronte e o verso da mesma página”.

 

SOBRE JOSÉ EDUARDO AGUALUSA

José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto da APE e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente. O Vendedor de Passados ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e, mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional, em 2016, e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017.



 



SOBRE O ESPAÇO TALANTE

O Espaço Talante é uma casa de cultura essencialmente da língua portuguesa e que tem como objetivo juntar em todos os tipos de artes, o que há de melhor do idioma que aproxima Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. O Espaço Talante fica dentro da livraria Ler Devagar, na LX Factory. A curadoria do centro cultural é de Antonio Grassi e Ciça Castello.

 

CURADORES

Antonio Grassi

Foi o diretor presidente do Instituto Inhotim até o início de 2022. Além de sua larga experiência no teatro, cinema e televisão, Antonio Grassi foi secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vice-presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, conselheiro do conselho diretor do Fórum Cultural Mundial e presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), braço cultural do Ministério da Cultura do Brasil. Na Funarte, foi o responsável por importantes projetos nas artes cênicas, visuais e musicais, além de outros programas integrados no período de 2003 a 2006 e 2010 a 2013. No âmbito internacional, foi o idealizador do Espaço Brasil (Marais/Paris) no ano do Brasil na França (2005), criador junto ao Instituto Camões e Instituto das Artes de Portugal do prêmio de dramaturgia luso-brasileira “Antonio José da Silva”, responsável pela presença brasileira no Festival Internacional Tchecov em Moscou (2005) e a Estação de teatro russo no Brasil (2006). Foi o curador da participação brasileira em duas edições da Quadrienal de Praga, tendo conquistado a Triga de Ouro - prêmio máximo da mostra, em 2011. 

 

Por reconhecimento ao seu trabalho foi condecorado com a medalha de Honra da Inconfidência, em Minas Gerais, e a medalha Pedro Ernesto, na cidade do Rio de Janeiro. No exterior foi o curador da mostra de vídeos brasileiros na Amazon Week (World Trade Center, Nova Iorque, 1996), também participou como representante do governo brasileiro no Fórum Universal das Culturas (Barcelona, 2004), palestrou no encontro da “Red interlocal de cidades Ibero americanas para la cultura” (Buenos Aires, 2005), além de ter sido expositor e palestrante no painel “Global perspectives for cultural diplomacy and exchange” (Association of Performing Arts, Nova Iorque, 2006) e no Broward Center Performing Arts (Fort Lauderdale, 2006). Grassi ainda trabalhou como comissário do Ano do Brasil em Portugal (2012) e coordenador da programação cultural na participação do Brasil na Feira de Frankfurt (2013).

 

No teatro, teve presença marcante, como ator e diretor. Antonio Grassi é popularmente conhecido no Brasil e em Portugal por seu trabalho em mais de 30 programas, incluindo seriados, minisséries, telenovelas e programas especiais. Em 2020, foi indicado ao Prêmio APCA como melhor ator de televisão pela série “Bom Dia, Veronica”, da Netflix.

 

Ciça Castello

Trabalha como fotógrafa e produtora de elenco há 20 anos e foi responsável por elencos no cinema brasileiro de grandes filmes como “O Palhaço”, de Selton Mello, “Amor?”, de João Jardim, “Dois Filhos de Francisco”, de Breno Silveira, além de séries na televisão como “Amores Roubados”, “O Rebu” e “Canto da Sereia, da TV  Globo, entre outras produções.

 

Em paralelo ao trabalho na produção de elenco, Ciça desenvolveu seu trabalho na fotografia. Seu início na fotografia foi com Walter Firmo, em 1999, quando teve contato pela primeira vez com as técnicas fotográficas. Aprendeu composição, cores e o uso de luz e sombra. Walter incentivou seu olhar pessoal, não permitindo que se limitasse apenas às técnicas. Ampliou seu olhar artístico e livre das imagens e durante o trabalho de produção de elenco conviveu com a fotografia em produções de áudio visual, o que a levou conhecer e a aprimorar os usos da luz, da cor e da composição. Viagens de turismo e trabalho ampliaram seu interesse por diversas culturas, paisagens e, mais, por luzes e sombras singulares de cada lugar visitado.

Após sua mudança para Brumadinho, em 2015, e de intensa vivência em Inhotim, amadureceu a ideia de expor seu olhar.




ESPAÇO TALANTE

 

LISBOA

 

Local: Ler Devagar - LX Factory

Morada: Rua Rodrigues Faria, 103, ed. G 0.3 / 1300-501

Horário de Funcionamento: terça a domingo das 14hs às 18:30hs 

Exposição "Retrato" de Gilberto Gaspar (pintura) e José Henrique Prado (escultura ceramica)

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No dia 08 de setembro inaugura a exposição“Retrato”, um projeto artístico que junta o pintor Gilberto Gaspar e o escultor/ceramista José Henrique Prado.  Trata-se de uma exposição idealizada pelos dois artistas antes de ser proposta, em 2019, à Galeria Beltrão Coelho e que agora finalmente se concretiza. As obras que os artistas criaram para esta coleção visam despertar consciências, originar momentos de introspeção, reflexões mais aprofundadas sobre a vida. O poema de Fernando Pessoa serviu de mote aos trabalhos conjuntos:

 

..."Fiz de mim o que não soube,

E o que podia fazer de mim não o fiz.

O dominó que vesti era errado.

Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.

Quando quis tirar a máscara,

Estava pegada à cara.

Quando a tirei e me vi ao espelho,

Já tinha envelhecido.

"... in "Tabacaria" de Álvaro de Campos

 

Gilberto Gaspar (pintura)

 

Nasceu em 1964, em Lisboa e começou a expor os seus trabalhos na década de 90. Na sua formação consta o Curso de Imagem e Comunicação Audiovisual da Escola Artística Antonio Arroio, Desenho da S.N.B.A., frequência do curso de Artes Plásticas da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e do 3º. Ano do curso de Artes Plásticas variante de Pintura da Faculdade de Belas Arte de Lisboa.      

 

José Henrique Prado (escultura cerâmica)

 

Nasceu em Lisboa, em 1958 e está ligado à área da cultura, das artes e teatro desde 1976, ano no qual iniciou a sua formação em cenografia. Até ao ano de 1979 colaborou com o Teatro Nacional de S. Carlos sob a orientação de reconhecidos artistas plásticos e cenógrafos tais como Hugo Manoel, Ferruchio Vilagrossi e Samuel Azavey Torres de Carvalho (SAM).

Trabalhou com diversos mestres ceramistas dos quais se destacam Alberto Bustos, Alexandra Silva, Catarina Nunes, Inês Diana Salgado, Maria Helena Brízido, Maria João Ribeiro, Nadine Géniou, Ricardo Lopes e Rute Marcão.