Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

CONCERTO / Cantautora canadiana, Julie Neff, se apresenta amanhã (19) em Lisboa

Cantautora canadiana, Julie Neff, se apresenta amanhã (19) em Lisboa

 

Estreia da artista em Portugal acontece no Valsa em duas sessões

 

descarregar.png



Ela já fala português e tem um caso de amor com Portugal há quase dez anos, mas é a partir de agora que a canadiana Julie Neff vai apresentar o seu trabalho como cantautora em terras portuguesas. A estreia se dará no dia 19 de Outubro, no Valsa, em Lisboa. A entrada é grátis e terão duas sessões de 45min, a primeira às 20h e a segunda às 21h.

 

No repertório da apresentação, que vai acontecer no formato reduzido de voz e guitarra, Julie vai cantar canções dos seus dois primeiros EP’s (Catharsis e Over It) e também músicas inéditas do álbum que está a preparar. 

 

O trabalho mais recente, divulgado no início deste mês, é o clipe de A Lot Left To Learn - assista aqui. Filmado em British Columbia, no Canadá, o vídeo exibe a artista num momento solitário, inspirada por uma beleza natural de encher os olhos. Sobre a mensagem da música, Julie conta que é como uma lembrança de força, para manter o coração aquecido, apesar das dores do amor.

Daniel Munduruku debate literatura com jornalista Isabel Lucas no Espaço Talante

Conversa acontecerá no próximo dia 18 e trará aspectos da ascensão da literatura indígena no Brasil e no mundo

 
 

O escritor brasileiro Daniel Munduruku e a jornalista portuguesa Isabel Lucas irão debater os diferentes modos de olhar para a história e para a literatura numa conversa aberta ao público no próximo dia 18, às 19h, no Espaço Talante. O colóquio também terá como temática a ascensão da literatura indígena do Brasil que tem no premiado Mundukuru um de seus expoentes.

 

Isabel Lucas é jornalista do jornal Público e autora, entre outros, de “Viagem ao país do futuro”, conjunto de ensaios-reportagens a partir de um percurso literário pelo Brasil.

 

Um dos maiores nomes da literatura indígena, Daniel Munduruku é formado em filosofia, tem doutorado na Universidade de São Paulo, além de um pós-doutorado pela Universidade de São Carlos. O premiado escritor tem 57 livros publicados em diversos gêneros como romance, novela, conto e infanto-juvenil Além disso, Munduruku já foi candidato a presidente da câmara da cidade onde vive (Lorena) e a deputado federal por São Paulo neste pleito. O escritor também postulou a um lugar na Academia Brasileira de Letras em 2021. É diretor-presidente do Instituto Uk'a – Casa dos Saberes Ancestrais.

No Espaço Talante, Daniel Munduruku conversa com Isabel Lucas sobre os diferentes modos de olhar para a História e para a Literatura do Brasil, dos povos ancestrais à contemporaneidade. Como investigadora de grandes autores e leitores, Isabel questiona quando o leitor e o autor Daniel Munduruku se encontram, o que explica o avanço da literatura indígena nas últimas décadas e qual o papel da literatura para os povos indígenas brasileiros hoje.

 

SOBRE O ESPAÇO TALANTE

O Espaço Talante é uma casa de cultura essencialmente da língua portuguesa e que tem como objetivo juntar em todos os tipos de artes, o que há de melhor do idioma que aproxima Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. O Espaço Talante fica dentro da livraria Ler Devagar, na LX Factory. A curadoria do centro cultural é de Antonio Grassi e Ciça Castello.

 

CURADORES

Antonio Grassi

Foi o diretor presidente do Instituto Inhotim até o início de 2022. Além de sua larga experiência no teatro, cinema e televisão, Antonio Grassi foi secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vice-presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, conselheiro do conselho diretor do Fórum Cultural Mundial e presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), braço cultural do Ministério da Cultura do Brasil. Na Funarte, foi o responsável por importantes projetos nas artes cênicas, visuais e musicais, além de outros programas integrados no período de 2003 a 2006 e 2010 a 2013. No âmbito internacional, foi o idealizador do Espaço Brasil (Marais/Paris) no ano do Brasil na França (2005), criador junto ao Instituto Camões e Instituto das Artes de Portugal do prêmio de dramaturgia luso-brasileira “Antonio José da Silva”, responsável pela presença brasileira no Festival Internacional Tchecov em Moscou (2005) e a Estação de teatro russo no Brasil (2006). Foi o curador da participação brasileira em duas edições da Quadrienal de Praga, tendo conquistado a Triga de Ouro - prêmio máximo da mostra, em 2011. 

 

Por reconhecimento ao seu trabalho foi condecorado com a medalha de Honra da Inconfidência, em Minas Gerais, e a medalha Pedro Ernesto, na cidade do Rio de Janeiro. No exterior foi o curador da mostra de vídeos brasileiros na Amazon Week (World Trade Center, Nova Iorque, 1996), também participou como representante do governo brasileiro no Fórum Universal das Culturas (Barcelona, 2004), palestrou no encontro da “Red interlocal de cidades Ibero americanas para la cultura” (Buenos Aires, 2005), além de ter sido expositor e palestrante no painel “Global perspectives for cultural diplomacy and exchange” (Association of Performing Arts, Nova Iorque, 2006) e no Broward Center Performing Arts (Fort Lauderdale, 2006). Grassi ainda trabalhou como comissário do Ano do Brasil em Portugal (2012) e coordenador da programação cultural na participação do Brasil na Feira de Frankfurt (2013).

 

No teatro, teve presença marcante, como ator e diretor. Antonio Grassi é popularmente conhecido no Brasil e em Portugal por seu trabalho em mais de 30 programas, incluindo seriados, minisséries, telenovelas e programas especiais. Em 2020, foi indicado ao Prêmio APCA como melhor ator de televisão pela série “Bom Dia, Veronica”, da Netflix.

 

Ciça Castello

Trabalha como fotógrafa e produtora de elenco há 20 anos e foi responsável por elencos no cinema brasileiro de grandes filmes como “O Palhaço”, de Selton Mello, “Amor?”, de João Jardim, “Dois Filhos de Francisco”, de Breno Silveira, além de séries na televisão como “Amores Roubados”, “O Rebu” e “Canto da Sereia, da TV  Globo, entre outras produções.

 

Em paralelo ao trabalho na produção de elenco, Ciça desenvolveu seu trabalho na fotografia. Seu início na fotografia foi com Walter Firmo, em 1999, quando teve contato pela primeira vez com as técnicas fotográficas. Aprendeu composição, cores e o uso de luz e sombra. Walter incentivou seu olhar pessoal, não permitindo que se limitasse apenas às técnicas. Ampliou seu olhar artístico e livre das imagens e durante o trabalho de produção de elenco conviveu com a fotografia em produções de áudio visual, o que a levou conhecer e a aprimorar os usos da luz, da cor e da composição. Viagens de turismo e trabalho ampliaram seu interesse por diversas culturas, paisagens e, mais, por luzes e sombras singulares de cada lugar visitado.

Após sua mudança para Brumadinho, em 2015, e de intensa vivência em Inhotim, amadureceu a ideia de expor seu olhar.

 
 
 

ESPAÇO TALANTE

 

LISBOA

 

Evento: A literatura indígena no Brasil

Local: Ler Devagar - LX Factory

Data: 18 de outubro, 19h

Morada: Rua Rodrigues Faria, 103, ed. G 0.3 / 1300-501

Horário de Funcionamento: terça a domingo das 14hs às 18:30hs 

 
 

Festa do Cinema Italiano apresenta sessão especial com antestreia marcada no Colombo

Festa do Cinema Italiano apresenta sessão especial com antestreia marcada no Colombo

É no dia 18 de outubro que será possível assistir à nova comédia romântica do realizador de “Amigos, Amigos Telemóveis à parte”, nas salas de cinema do Centro.

22.10.14 COL_Superheróis.jpg

O Centro Colombo recebe a antestreia do novo filme de Paolo Genovese, “Super-heróis”, numa sessão especial da Festa do Cinema Italiano, que assinala assim a Semana da Língua Italiana no Mundo (em parceria com a Embaixada de Itália, Instituto Italiano de Cultura e a distribuidora Outsider). Com sessão marcada para a próxima terça-feira,18 de outubro, às 19h30, nas salas de cinema NOS, tem entrada gratuita — mas requer a reserva prévia. As inscrições devem ser feitas aqui.

 

O filme conta com a participação de Alessandro Borghi e Jasmine Trinca nos papéis principais e relata a história de um casal que se apaixona e luta para manter a sua relação, passando por todos os altos e baixos. 

 

A exibição desta comédia romântica realiza-se no âmbito da 22.ª Semana da Língua Italiana no Mundo, uma iniciativa anual de promoção da língua italiana que este ano acontece durante a semana de 17 a 23 de outubro e passa pelo Colombo.

 

Data: 18 de outubro, terça-feira, às 19h30

Local: Lisboa, Centro Colombo, Cinemas NOS

Entrada: livre, mediante reserva online

ESPAÇO ESPELHO D'ÁGUA - Memória e Património em Destaque | Exposição

Luis Jesus.jpeg

Luís Jesus inaugura exposição no dia 1 de outubro. Será a terceira de cinco exposições a apresentar no âmbito das celebrações finais do Espaço Espelho D’Água.

Inaugurado em setembro de 2014, o projeto do Espaço Espelho D’Água em Belém, Lisboa cumprirá o seu propósito. O de evidenciar neste local histórico o lado afetivo da viagem dos portugueses pelo mundo, através da gastronomia, da música e das artes plásticas.

Dia 1 de outubro inaugura “Memórias de Um Futuro Passado” de Luís Jesus. Aqui, temáticas como a Memória e o Património ganham destaque, num momento em que se aproxima a data de conclusão do projeto Espaço Espelho D’Água a 5 de novembro, após vários anos a aproximar pessoas e culturas. Recebeu mais de 300 mil pessoas em eventos privados e clientes passantes, e realizou cerca de 300 concertos e mais de 60 exposições. Tendo presente que o mote do projeto tem sido o de, neste local histórico, evidenciar o lado afetivo da viagem dos portugueses pelo mundo, pode concluir-se que o mesmo foi cumprido.

 

Nesta exposição, somos guiados numa viagem intemporal. De elementos característicos e facilmente reconhecíveis, a experiências abstratas fora do tempo e do espaço. Nas suas obras sente-se a força das cores como espelho de um património físico, palpável e facilmente identificável.

 

Entre aguarelas de casas típicas, onde o traço é o elemento principal, e obras de cariz abstrato, onde a mancha de cor ganha força, cruzam-se nesta exposição o passado, o presente e o futuro. Luís Jesus sempre se interessou pelo desenho de locais emblemáticos, no entanto é a primeira vez que trabalha estes conceitos de forma tão consciente. Através das técnicas e materiais que utiliza em conjunto, experimenta e transmite sensações distintas de elementos e memórias que lhe são familiares. Por um lado, a pintura em aguarela sobre desenhos a caneta, permite-lhe explorar esta proximidade, lembrando os tantos Sketchbooks que tem vindo a fazer. Por outro, as manchas de cor nos seus trabalhos abstratos possibilitam uma expansão de horizontes, uma procura por novos caminhos e relações entre grupos de cores.

 

Luís Jesus (n. 1963) nasceu em Lisboa, local onde vive e trabalha. É um autodidata na área do desenho e da pintura, interesse que nutre desde cedo. Mais tarde, o trabalho que desempenhou enquanto ilustrador ao longo de 15 anos permitiu-lhe desenvolver o desenho a um nível profissional. “Memórias de Um Futuro Passado” será a segunda exposição individual que apresenta, depois de expor em Loures em 1994. Conta também com exposições coletivas, na Ericeira (1995) e na Câmara Municipal de Loures (2017 e 2019).