GASPAR é o novo espectáculo para a família do Teatro Maria Matos, em cena de 12 de Novembro a 18 de Dezembro aos Sábados e Domingos.
GASPAR é um musical para a infância, com texto original de João Cachola, banda sonora dos ZARCO, e direcção de Vicente Wallenstein, que aborda temas inerentes e fundamentais do nosso presente: a ecologia, as alterações climáticas e o impacto do Homem no planeta terra.
Gaspar vê-se aborrecido na monotonia do dia-a-dia e decide descer pelo ralo da sua banheira até ir parar ao fundo do mar. "Porque é que há sapatos no fundo do mar?". Confrontado com esta questão, Gaspar decide dar-lhes uma nova função: ata todos os sapatos e, com eles, cria uma corrente que o leva de volta a casa; nos sapatos coloca terra e sementes e cria a sua primeira invenção: uma floresta dentro do sapato. Numa ode à imaginação, criamos uma fábula musical, que conta com a participação da banda ZARCO, na qual o jovem protagonista enfrenta a necessidade de tomar as rédeas do seu futuro, que não se avizinha o mais promissor.
Sinopse GASPAR, um rapaz que dedica o seu tempo a imaginar coisas que não existem, mergulha na sua banheira e desce pelo ralo abaixo em direcção ao fundo do mar, onde se depara com uma enorme quantidade de sapatos. Decidido a dar-lhes uma nova função, planta uma floresta em cada sapato e espalha-os pela cidade. Mas ele não vai ficar por aqui, porque se há coisa que o chateia é que não exista o que não existe.
FICHA ARTÍSITCA Texto João Cachola Direcção Vicente Wallenstein Música Original ZARCO Interpretação Catarina Rabaça, Fernão Biu, João Sala, Joe Sweats, Pedro Santos, Vasco Barroso e Vicente Gil Assistência criativa Raquel Oliveira Direcção de arte, design gráfico e vídeo de animação Beatriz Bagulho Cenografia Kuka Apoio ao vídeo de animação Rita António Apoio aos figurinos João Cachola Desenho e operação de luz Diana Santos Desenho e operação de som João Oliveira Produção Flávia Duarte Fotos de cena Ana Paganini Teaser Bárbara Sales e João Cachola Co-produção H2N – Hugo Nóbrega e Marta Fonseca Acolhimento Teatro Maria Matos
TEATRO MARIA MATOS 12 Nov a 18 Dez Sábados às 16h e Domingos às 11h Duranção 50 min, M/5 Bilhetes: 12€
Convento de Santo António de Ferreirim, 29 de outubro, pelas 15h00
Após a apresentação do projeto OIKOS – A CASA COMUM, em sessão realizada no passado dia 25 de setembro, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, o segundo encontro está marcado para este sábado, dia 29 de outubro, pelas 15h00, no Convento de Santo António de Ferreirim.
A ALEGRIA DA CASA é o tema para o segundo fórum de discussão sobre Ambiente e Sustentabilidade, que irá reunir alunos do Agrupamento de Escolas de Latino Coelho – Lamego, numa conversa moderada por João Pereira e a professora desse Agrupamento, Lídia Valadares.
A anteceder a conversa, e promovendo uma articulação com as artes cénicas, terá lugar a leitura encenada do texto de Jean Giono, O homem que plantava árvores, numa interpretação de João Pereira (Teatro Solo).
Sediado no Convento de Santo António de Ferreirim, OIKOS – A CASA COMUM compreende encontros regulares dedicados ao Ambiente e Sustentabilidade, que aposta na transversalidade de disciplinas e formas de expressão artística, ligadas pela causa comum do presente e o futuro do Planeta, a CASA COMUM.
Organizado pelo Museu de Lamego, Monumentos do Vale do Varosa e Teatro Solo, com a parceria do Município de Lamego, OIKOS – A CASA COMUM é um lugar de diálogo com a sociedade, sobre cultura ambiental, a partir do extinto Convento de Santo António de Ferreirim, de obediência à Ordem fundada por São Francisco de Assis, justamente, uma das primeiras figuras da cultura ocidental a pensar a natureza com espaço de comunhão fraterna.
PROGRAMA | 29 de outubro
Convento de Santo António de Ferreirim
15h00 | Leitura encenada: O HOMEM QUE PLANTAVA ÁRVORES, de Jean Giono
Por João Pereira (Teatro Solo)
16h00 | Mesa redonda: A ALEGRIA DA CASA moderada por João Pereira e Lídia Valadares, com a participação de alunos do Agrupamento de Escolas de Latino Coelho, Lamego.
A partir deste sábado, dia 8, e até ao final do mês de outubro, o XXII Encontro de Música Antiga de Loulé Francisco Rosado está de volta para apresentar um programa artístico internacional, com concertos de reconhecida qualidade que acontecem nas igrejas do concelho.
O Encontro contará nesta edição com artistas de Portugal, Holanda, Itália, Espanha e França, com propostas musicais que se estendem da Idade Média ao século XIX, integrando 7 momentos musicais e 2 atividades pedagógicas, até porque este é um aspeto muito importante na filosofia desta iniciativa – promover a parte didática e contribuir para desmistificar a música clássica.
O evento arranca na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Alte, às 21h00 de dia 8, com o concerto “Luzes e sombras: Arias de cantatas italianas e alemãs do Barroco”, pelo Ensemble Armilar. Trata-se de um agrupamento formado por intérpretes portuguesas, cujo programa se dedica inteiramente à música escrita originalmente para soprano, flauta de bisel e baixo contínuo, na Europa do século XVIII.
O público terá a oportunidade de ouvir dois grandes solistas que dedicam o seu trabalho aos instrumentos barrocos: no dia 14 de outubro, às 21h00, a Igreja de N. Srª de Fátima, em Almancil, receberá o guitarrista e alaudista Tiago Matias, num concerto dedicado às canções dos trovadores do século XVII; e a 15 de outubro, pelas 19h00, na Igreja de S. Francisco em Loulé, a flautista e conhecida youtuber Sarah Jeffery, num interessante momento musical centrado na viagem histórica da flauta de bisel, com o apoio da tecnologia eletrónica.
A viola da gamba será a protagonista do concerto que se segue, pelo grupo italiano Guerra Amorosa – “Sonatas para Viola D’Amore e Barítono” -, cujo repertório nos levará numa viagem aos finais do século XVIII. É no dia 22, a partir das 21h00, na Igreja de Nossa Srª da Assunção, em Querença. E ainda no mesmo fim de semana, a 23, pelas 21h00, vindo de Espanha, o Vandalia Ensemble apresentará, pelos afetos das vozes e harpa, o Cancioneiro de la Sablonara – de Madrid à Baviera. O concerto decorre em Quarteira, na Igreja de Nossa Srª da Conceição.
A Igreja Matriz de Loulé encher-se-á de música vocal e instrumental da Idade Média, com o conhecido grupo Alla Francesca, de França, a 29 de outubro.
Para encerrar o XXII Encontro, o Ensemble de Flautas de Loulé volta a marcar presença nesta iniciativa. Desta vez convida a classe de harpa do Conservatório Nacional para um concerto conjunto no dia 30, às 19h00, na Igreja de S. Sebastião, em Boliqueime.
A edição deste ano do Encontro contará, complementarmente, com uma forte componente pedagógica, através da realização de uma palestra de guitarra barroca, com Tiago Matias, e uma masterclass de flauta de bisel, com Sarah Jeffery. O objetivo é dar a conhecer às novas gerações de estudantes de música, os instrumentos barrocos e o seu repertório, bem como estabelecer uma relação direta entre os seus próprios instrumentos e a sua história, numa contextualização teórico-prática. O trabalho pedagógico que os Encontros de Música Antiga têm vindo a realizar ao longo dos anos, já possibilitou a aprendizagem e o contacto com instrumentos antigos e com a música antiga a centenas de alunos e entusiastas de todas as faixas etárias na região algarvia e não só, em consonância com o trabalho que é feito também pelo Conservatório de Música de Loulé.
De referir que este evento é também uma homenagem à figura do seu fundador, o professor Francisco Rosado, que deu relevância nacional e internacional a estes Encontros de Música Antiga. Por outro lado, constitui uma oportunidade para o público desvendar a riqueza do património religioso deste concelho, com destaque para a Igreja Matriz, agora renovada após profundas obras de reabilitação, e que será, de certo, o enquadramento perfeito para apreciar todas estas propostas. Todos os concertos são de entrada livre.
Trata-se de uma mostra sobre material têxtil, resultado de um desafio criado no âmbito do “Confi-Arte (+Arte-Cidadania)”, projeto desenvolvido pela investigadora Rita Basílio (Nova-FCSH), em parceria com a Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino, “Clube Sénior” da Câmara Municipal de Torres Vedras, Projeto “Trampolim” e grupo da atividade “Trico(n)tando”.
De referir que o projeto “Confi-Arte (+Arte-Cidadania)”, sublinhando a importância do livro como forma de diálogo e de partilha de experiências e saberes transgeracionais, visa promover práticas de ação participativa e colaborativa, no âmbito da Educação para os Valores e para a Cidadania Global, através das Artes.
Para mais informações sobre esta exposição e para se efetuar inscrições para a participação na respetiva inauguração estão disponíveis os seguintes contactos: 261 320 738 | fabricadashistorias@cm-tvedras.pt.
Clara Haddad regressa à Biblioteca Municipal de Loulé em dose dupla – espetáculo teatral e formação – nos dias 28 e 29 de outubro.
“Burros, Burraldos, Totós e Paspalhões” é o nome da encenação teatral apresentada no dia 28, sexta-feira, pelas 21h00, em que a escritora e contadora de histórias selecionou narrativas populares e literárias bem-humoradas para trazer a Loulé.
O público poderá ouvir uma fábula de um burro de computador ao colo que nunca viu um livro, de um lobo totó enganado pela capuchinho esperta, de heróis que nunca ouviram falar de inteligência e de personagens que desconhecem a astúcia, esperteza ou valentia. Todos os contos estão repletos de muitas aventuras e trapalhadas...com burros, burraldos, totós e trapalhões que vivem com a cabeça no ar e ideias nas nuvens… Esta iniciativa tem entrada livre.
Já no sábado, 29, é a vez de Clara Haddad promover a formação "Como contar histórias com livros? A mediação de leitura e suas múltiplas facetas", tendo como objetivo dar, ao mediador de leitura / contador de histórias, bases concretas, praticadas com sucesso, que permitam a partilha de experiências e de estratégias flexíveis, fáceis de implementar.
Clara Haddad irá falar da seleção, preparação, narração e exploração de um livro, adequado às diversas faixas etárias, bem como ensinar técnicas importantes para controlar o espaço e o tempo, colocação de voz e domínio da postura, de forma a cativar e promover adequadamente o livro e a leitura.
As técnicas vocais, a importância da relação livro, voz, corpo, olhar e dicção, exemplos práticos de potencializar o trabalho com os livros e a forma correta de manuseá-los no ato de contar uma história ou a leitura em voz alta, a oralidade, a mediação de leitura e as suas diferenças são alguns dos conteúdos programáticos da formação.
Cada participante deve trazer dois livros de histórias infantis (um álbum ilustrado e um só com texto).
A sessão decorre das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.
Numa iniciativa da Embaixada do Japão em Portugal, o pianista japonês Tempei Nakamura regressa ao Museu do Oriente, a 28 de Outubro, às 19.00, com um recital onde predominam composições da sua autoria que convidam o público a embarcar numa viagem de sonoridades e emoções. A entrada é gratuita.
Natural de Kobe, no Japão,o pianista e compositor Tempei Nakamura começou os estudos de piano aos 5 anos. Devido ao Grande Terramoto de Hanshin, a sua casa foi destruída e teve de abandonar o ensino secundário embora, mais tarde, tenha ingressado na escola de música. Prosseguiu os estudos na Universidade de Artes de Osaka, onde se graduou com elevada classificação no Curso de Piano. Em 2006, mudou-se para Nova Iorque, em busca de uma carreira internacional e, em 2008, gravou o seu primeiro álbum pela EMI Music Japan.
Em 2010, deu o primeiro recital a solo no Carnegie Hall, em Nova Iorque. Desde aí, apresenta-se regularmente na Europa, contando no currículo com concertos em Amesterdão, Paris, Berlim, Espanha, Portugal, Itália, Áustria, Luxemburgo, Estónia, Eslováquia, Ucrânia e Bielorrússia, e também no Japão. Actualmente, reside entre Nova Iorque e Tóquio.