O Manobras – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, a decorrer até 30 de outubro, vai passar pelo Município de Palmela, com a apresentação de 5 espetáculos. Promovida pela Artemrede e municípios associados, esta 5.ª edição reafirma a sua natureza internacional e, simultaneamente, aposta em estreias nacionais.
A Trupe Fandanga, abre a programação no Concelho de Palmela, com “Qubim”, a 8 de outubro, às 16h00, no Coreto dos Portais da Arrábida, em Quinta do Anjo. O projeto "Bom Anfitrião" terá apresentação no Cine-Teatro S. João, em Palmela, também dia 8 de outubro, em estreia nacional. Este espetáculo é uma coreografia de Filipa Francisco em cocriação com quatro artistas locais (Santarém, Sesimbra, Palmela e Montemor-o-Novo), na exploração da emergência climática e do papel que as artes podem desempenhar no seu questionamento. Dia 15, às 21h00, os PédeXumbo, levam “Aprometido” ao Centro Cultural de Poceirão. A 16 de outubro, às 16h00 e 17h00, no Auditório Municipal de Pinhal Novo – Rui Guerreiro, os catalães L'Home Dibuixat revelam os "Sapatos Novos" de uma criança que descobre o mundo e acumula experiências ao crescer. A programação encerra com "Conservando Memória", a 30 de outubro, às 17h00, no Centro Cultural de Poceirão. Os espanhóis Izaskun Fernández e Julián Saenz-López escrevem, constroem, iluminam e brincam numa bonita peça onde questionam os seus avós sobre as suas vidas passadas com uma delicadeza e uma beleza que é comovente.
O “Manobras” conta, este ano, com 23 espetáculos, 5 oficinas para crianças e uma instalação, num total de 72 apresentações ao público em 15 municípios.
Mais informações/reservas:212 336 630 |cultura@cm-palmela.pt.
Programa | Palmela:
8 outubro | 16h00 | Coreto dos Portais da Arrábida, Quinta do Anjo
QUBIM
Pela Trupe Fandanga
Teatro de Marionetas
Duração: 40 min.
Destinatários: M/6
Entrada gratuita
Lotação máxima: 30 pessoas
8 outubro | 21h30 | Cine-Teatro S. João, Palmela
BOM ANFITRIÃO
Por Filipa Francisco, em cocriação com artistas locais: Luís Coelho (Santarém), Nuno Reis (Sesimbra), Iza da Costa (Palmela) e Ana Vaz (Montemor-o-Novo)
Bilhete: 4€
15 outubro | 21h00 | Centro Cultural de Poceirão
APROMETIDO
PédeXumbo
Dança Tradicional, Dança Contemporânea e Música Tradicional
Duração: 50 min.
Destinatários: M/6
Entrada gratuita
Lotação máxima: 200 pessoas
16 outubro | 16h00 e 17h00 | Auditório Municipal de Pinhal Novo - Rui Guerreiro
Com ilustrações de Joaquim Rosa e textos de Vítor Encarnação, a exposição “Fábula Rasa” vai estar patente ao público na Biblioteca Municipal de Loulé Sophia de Mello Breyner Andresen, de 3 a 31 de outubro.
Mantendo as lições intemporais da fábula, é possível redefini-la e adaptá-la ao tempo atual, recomeçando com uma folha de papel em branco e partindo de uma “narrativa raspada”. Podemos assim dizer que na fábula nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. E essa transformação faz-se através da nossa circunstância, da nossa interpretação e da nossa experiência sensorial. Na fábula, nada é definitivo. Nem as ilustrações, nem as palavras, nem a história, nem a sua moral.
Joaquim Rosa (ilustrador) nasceu em Castro Verde. Desde muito cedo mostrou o seu gosto pelo desenho e pela pintura. Aos 14 anos aprendeu algumas técnicas de pintura, expondo desde então. Em 1992, licenciou-se em Design Visual. Foi membro fundador da Fábrica das Artes, em Castro Verde (1995) e, desde 1993, leciona na área das Expressões no Agrupamento de Escolas de Castro Verde. Realizou um vasto leque de trabalhos na área da ilustração, entre eles, as ilustrações para os cartazes: “Feira de Castro” (desde 1998); “Primavera do Campo Branco” (desde 2001); ilustração dos livros “Maturação” e “Maçã de Adão” para a editora “100luz” (2010); Encontros de Bibliotecas da Rede Nacional de Bibliotecas (desde 2014). Desde 2016 tem participado com regularidade em exposições de pintura coletivas e individuais.
Vítor Encarnação (escritor) é natural de aldeia de Palheiros, concelho de Ourique. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, é professor de Inglês e Alemão no Agrupamento de Escolas de Ourique. Cronista permanente nos jornais Diário do Alentejo e Correio Alentejo, é colaborador na Revista Alentejo. Publicou várias obras de poesia, contos, crónicas e literatura infantil. É presidente da Assembleia Geral da ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo.
A mostra, que tem curadoria da banda, vai estar patente até 30 de outubro, para assinalar os 35 anos do álbum “Circo de Feras” — e contará com um concerto especial.
Até 30 de outubro, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, é palco de uma exposição fotográfica inédita de Xutos & Pontapés que assinala os 35 anos do lançamento do famoso disco “Circo de Feras”. Este, que é o terceiro trabalho do grupo, lançado em 1987, vai estar representado através de 35 fotografias icónicas. A mostra tem curadoria da banda e é de entrada livre.
A seleção de fotografias a preto e branco está dividida em três partes: imagens individuais de todos os elementos, assim como em grupo; registos em estúdio e de gravação do “Circo de Feras”; e de vários momentos nunca antes partilhados em estrada, no palco e com o público, onde não falta a fotografia de atribuição do disco “de ouro, prata ou platina”.
Dos momentos clássicos aos mais informais, será uma verdadeira viagem não só pela história da banda como por aquele que é considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. Os registos fotográficos, que foram captados pelos fotógrafos Álvaro Rosendo e Pedro Lopes, estão disponíveis no Piso 0, na Praça Central, durante o horário de funcionamento do Centro.
“O ArrábidaShopping está muito entusiasmado e orgulhoso por oferecer aos visitantes uma exposição única e que enaltece o trabalho de um nome tão importante no panorama musical português como os Xutos & Pontapés. Este momento reflete a nossa vontade não só em trazer experiências inesquecíveis a quem nos visita, como em fazer parte da agenda cultural do país. Queremos continuar a proporcionar o acesso à cultura e a fazer parte de histórias tão inesquecíveis como esta”, afirma Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
35 anos de “Circo de Feras” assinalado com concerto especial da banda
As celebrações dos 35 anos de “Circo de Feras” também vão ser assinaladas com um concerto especial dos Xutos & Pontapés no ArrábidaShopping. Durante cerca de hora e meia, os fãs vão poder cantar ao som dos grandes êxitos que fazem parte da banda sonora de várias gerações de portugueses, como “Sai p'rá Rua" e “Não Sou o Único”.
O espetáculo vai acontecer ao ar livre no dia 23 de setembro, pelas 21h00, no centro comercial, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. A entrada será livre mediante apresentação de pulseira, que poderá ser reservada a partir de 16 de setembro, através do site doArrábidaShopping, sendo que existirá um máximo de quatro pulseiras por pessoa.
Data e local:
Exposição – 13 de setembro a 30 de outubro, das 10h00 às 23h00, no Piso 0, na Praça Central
Concerto – 23 de setembro, às 21h00, no parque de estacionamento exterior do Piso 0
Entrada: livre (sendo que o concerto carece de reserva de pulseira)
Ficha Técnica Exposição:
Curadoria Exposição| Xutos&Pontapés, Creative Industries Programmes by SC
O espetáculo de Teatro de Objetos “Conservando Memória”, dia 30 de outubro, às 17h00, no Centro Cultural de Poceirão, fecha a programação do Manobras - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animada no concelho de Palmela.
Esta é uma criação do El Patio Teatro, formado em Logroño, em 2010, por Izaskun Fernández e Julián Sáenz-López, após uma intensa carreira e formação em várias técnicas e disciplinas artísticas.
O espetáculo tem 45 minutos de duração, destina-se a maiores de 12 anos e o bilhete tem o valor de 1€ (lotação máxima: 80 pessoas). Mais informações e reservas: 212 336 630 ou cultura@cm-palmela.pt.
O Festival Manobras, promovido pela Artemrede e municípios associados (entre os quais o Município de Palmela), decorre até 30 de outubro e apresenta cinco espetáculos no concelho. Conheça o programa completo em www.cm-palmela.pt.
Ficha artística e técnica
Ideia, criação, dramaturgia, direção, iluminação e performance: Julián Saenz-Lopez e Izaskun Fernández
Desenho gráfico: Diego Solloa
Fotografia: Clara Larrea
Música: vários autores
Produção: El Patio
Distribuição: Ana Sala Ikebanah Artes Escénicas
Sinopse
«Uma joia de pequeno formato. Incorporando o conceito mais puro do artesão, Izaskun Fernández e Julián Saenz-López escrevem, constroem, iluminam e brincam, nesta bonita peça onde questionam os seus avós sobre as suas vidas passadas, com uma delicadeza e uma beleza que é comovente. Poesia, amor, memórias, cheiros e emoções são o que molda a vida das pessoas».
A Galeria Beltrão Coelho abre as portas para a exposição itinerante “Saramago - 100 anos”, uma iniciativa da Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa (AAAGP) em homenagem ao escritor e nobel da literatura, José Saramago. Após percorrer diversas cidades portuguesas, no dia 13 de outubro, a exposição inaugura em Lisboa, na Galeria Beltrão Coelho.
Com pinturas, desenhos e esculturas que transmitem a essência daquele que foi o único vencedor do Prémio Nobel da Literatura em língua portuguesa, a exposição “Saramago - 100 anos” conta com 52 obras da autoria dos associados da AAAGP portugueses, como os participantes do clube de serviços com intervenção junto da comunidade “Lions Club”, bem como de artistas provenientes de países como Estados Unidos, Brasil, Venezuela, Moçambique, Irão, Espanha e Holanda.
A exposição itinerante teve início a 5 de março, simultaneamente nas Bibliotecas Municipais da Golegã e da Azinhaga, onde Saramago nasceu. De seguida, “Saramago - 100 anos” passou pela Biblioteca Municipal da Alpiarça, Casa da Cultura de Setúbal, Centro C. C. da Leirosa, chegando a Lisboa, no decorrer desta semana.
“A Galeria Beltrão Coelho abre as suas portas para receber a exposição que homenageia o célebre José Saramago. Esta é uma oportunidade única de fazer parte da sua história, enquanto cumprimos o nosso papel de promover o progresso da arte e proporcionar condições para que estas obras sejam expostas. É um motivo de orgulho receber esta exposição”, destaca Ana Cantinho, diretora-geral da Beltrão Coelho.
A empresa portuguesa juntou-se, assim, à iniciativa da AAAGP, através da Galeria Beltrão Coelho criada com o intuito de promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações, entre elas, pintura, escultura, design, ilustração, cerâmica, fotografia, entre outros e defender os interesses dos artistas, proporcionando condições favoráveis para exporem os seus trabalhos sem contrapartidas.
Sobre a Galeria Beltrão Coelho: Em virtude de ter havido um decréscimo do investimento na cultura nos últimos anos, a Beltrão Coelho resolveu agir em prol das artes plásticas, abrindo uma galeria nas suas instalações. O objetivo é apoiar artistas com trajetórias já consolidadas, mas principalmente divulgar novos talentos. A Beltrão Coelho cedeu um dos seus espaços para exposições artísticas, munindo-o de todo o equipamento necessário para que os eventos possam realizar-se com qualidade e segurança. Os artistas também contam com o apoio da Beltrão Coelho na divulgação das suas exposições. A Galeria Beltrão Coelho foi inaugurada no dia 24/09/2015 e já conta com mais de 30 exposições.
A exposição tem curadoria da banda e estará patente no ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, a partir de 13 de setembro. Para assinalar o aniversário, Xutos & Pontapés também darão um concerto de entrada livre.
A partir de 13 de setembro, e até 30 de outubro, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, recebe uma exposição fotográfica inédita de Xutos & Pontapés para assinalar os 35 anos do lançamento do famoso disco “Circo de Feras” — o terceiro trabalho do grupo, lançado em 1987 e considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. A mostra, que tem curadoria da banda, vai revelar 35 fotografias icónicas e será de entrada livre.
Dos registos em estúdio aos dias pela estrada, passando por momentos em palco, a banda partilhará várias fotografias nunca divulgadas ao público. A exposição fotográfica “35 anos Circo de Feras” vai estar disponível no Piso 0, durante o horário de funcionamento do Centro.
A celebração dos 35 anos do icónico disco, que inclui temas como “Sai p'rá Rua" e “Não Sou o Único”, irá contar ainda com um concerto especial e gratuito da banda portuguesa, que vai acontecer ao ar livre, no dia 23 de setembro, pelas 21h00, no ArrábidaShopping, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, proporcionando uma experiência completa aos fãs. A entrada será livre mediante apresentação de pulseira, que poderá ser reservada a partir de 16 de setembro, no site do ArrábidaShopping.
“É um enorme orgulho para o ArrábidaShopping receber a exposição fotográfica de uma banda tão acarinhada e relevante no panorama musical português. Fazermos parte da celebração de 35 anos da história de Xutos & Pontapés e mais concretamente do disco ‘Circo de Feras’ significa também mais um passo no caminho do Centro enquanto espaço que vai além da compra, promovendo experiências e o acesso à cultura”, refere Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
Catarina Jerónimo e Maria Sousa são as formadoras que esta sexta-feira, 30 de outubro, pelas 21h30, no polo da Biblioteca Municipal em Quarteira, apresentam a sessão de esclarecimento “Vamos tirar dúvidas sobre Montessori na terceira idade”.
Maria Montessori idealizou a Pedagogia Científica, atualmente conhecida por Pedagogia Montessori, que se baseia no estudo do funcionamento do cérebro e na compreensão de como adquirimos competências de forma mais “natural”.
Esta pedagogia foi obtendo diversos resultados positivos e isso fez com que a sua aplicação na terceira idade começasse a ser estudada, em 2014. Atualmente é aplicada na terceira idade em geral e em situações de demência em particular.
A abordagem Montessori nesta fase da vida centra-se em redescobrir e apoiar a pessoa por detrás do passar da idade e para além das dificuldades físicas e motoras que possam estar a enfrentar. Atividades com significado e propósito são colocadas de novo na vida das pessoas, com base nas suas necessidades, interesses, aptidões e capacidades. Apoia a melhoria da qualidade de vida dos mais velhos, promovendo os princípios da dignidade, do compromisso significativo e da independência ao longo da vida.
Montessori, muito mais do que uma pedagogia, é um estilo de vida.
Nesta palestra as formadoras irão mostrar mais concretamente como é feita a aplicação da abordagem Montessori na terceira idade, em que pilares é assente e tirar todas as dúvidas sobre o tema. Existem em todo o mundo lares de terceira idade que começam a aplicar esta abordagem no seu dia a dia, com resultados muito positivos, que serão também referidos nesta sessão.
Fundadoras do Jardim da Descoberta, Catarina Jerónimo e a Maria Sousa são duas mães apaixonadas pela abordagem de Educação para a Paz proposta por Montessori, e pelo trabalho pessoal que a sua aplicação implica. Formadoras e alunas, são organizadoras de eventos Montessori nacionais e internacionais e consultoras na área de Montessori.
Exposição que já circulou por 12 cidades, entre elas Paris, Berlim, Moscou, Londres e Roma, chega a Lisboa onde permanecerá em cartaz entre os dias 15 de setembroe30 de outubro,noMuseu Nacional dos Coches,com entrada livre Mostra celebra os 62 anos da capital brasileira e faz parte do calendário oficial de comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil
Marcel Gautherot
Catedral Metropolitana N. Sra. Aparecida em
construção com a Esplanada dos Ministérios ao fundo
1960
A partir do dia 15 de setembro, o Museu Nacional dos Coches receberá a exposição “Brasília - Da utopia à Capital'', que ficará patente até 30 de outubro de 2022, aberta a visitação de terça a domingo, das 10h00 às 18h00. Haverá um coquetel de abertura para imprensa e convidados no dia 14 de setembro, a partir das 19h30.
A mostra examina as ideias, personagens e percursos históricos que levaram à criação de Brasília em 1960 e a transformaram em síntese do pensamento modernista brasileiro. Concebida como obra de arte completa, a nova capital do Brasil representa a nova fase de interiorização do Poder Público do país, anteriormente concentrado na faixa litorânea.
A exposiçãoBrasília - Da utopia à Capitalé o resultado de extensa pesquisa de Danielle Athayde na Fundação Ortega y Gasset, em Madri, na Espanha. A mostra circulou por 12 capitais, dentre elas Paris, Berlim, Moscou, Londres e recentemente em Roma. Sua realização faz parte das comemorações do aniversário de 62 anos da cidade, completados em 21 de abril de 2022, e integra o calendário oficial das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.
“Brasília - Da utopia à Capital''exibe um acervo de aproximadamente 300 obras de arte e documentos, dentre eles, maquetes de edifícios icônicos projetados por Oscar Niemeyer; desenhos e maquete fotográfica do plano urbanístico de Lucio Costa; esculturas de Maria Martins, de Bruno Giorgi e de Alfredo Ceschiatti; e fotografias de Marcel Gautherot, Peter Scheier, Jean Manzon e Mário Fontenelle. As obras são provenientes de coleções brasileiras, públicas e privadas, dentre as quais o Instituto Moreira Salles, o Arquivo Público do Distrito Federal e a Coleção Brasília — acervo Izolete e Domício Pereira. A Curadoria é de Danielle Athayde.
Uma epopeia modernista
A transferência da capital do Brasil do litoral atlântico para o centro-oeste do seu território, no início da década de 1960, despertou sentimento de euforia desenvolvimentista na população brasileira. Pessoas comuns, movidas pelo desejo de fazer parte do sonho de construção de uma nova cidade, sede do governo, deslocaram-se do conforto de suas famílias e de suas cidades de origem, em especial do nordeste brasileiro, em direção ao centro-oeste. O Planalto Central, no cerrado brasileiro, de horizonte infinito e de terra vermelha, transformou-se em canteiro de obras de proporções épicas, cujos núcleos de acomodações precárias, sendo um deles a Cidade Livre, chegou a abrigar mais de 30 mil trabalhadores durante a construção, que durou 3 anos e 10 meses.
Concreto aparente
Os chamados“candangos”,trabalhadores oriundos de vários campos de conhecimento e, em geral, pertencentes às camadas populares, aprenderamin situa dominar o emprego e a manipulação do concreto aparente. O material, elemento marcante do Modernismo brasileiro, não admite erros ou retoques. Ao observarmos, com admiração e espanto, a beleza do projeto urbanístico de Lucio Costa, o Plano Piloto, e a harmonia e perfeição das linhas curvas de Oscar Niemeyer, também estamos a observar a excepcional capacidade artesanal dos candangos, sobretudo na elaboração dos pilares do Palácio da Alvorada, inspirados nas redes de casas de fazenda do período colonial, e dos arcos que sustentam o Palácio do Itamaraty, cujas maquetes compõem a mostra.
Plano Piloto
O esforço da construção de Brasília, compartilhado por funcionários públicos, arquitetos, artistas e candangos, poderá ser observado em detalhes pelo público presente nos documentos históricos reunidos pela exposiçãoBrasília - Da utopia à Capital. Entre eles, o projeto Plano Piloto, proposto por Lucio Costa.
A maquete de Brasília, definida por uma área de 21x17 km, Brasília, é delimitada, ao sul, pelo Aeroporto Internacional JK; ao norte, pela recente Torre de TV Digital; a leste, pela barragem do Lago Paranoá; e a oeste, pela rodoviária. A Maquete de Brasília foi especialmente concebida para a exposição a partir de imagens de satélite, em alta resolução, medindo 6,00x4,80 metros, considerando a escala de 1:3500.
Comissionamento de artistas
As etapas da construção da nova capital brasileira, realizadas em ritmo apressado, de vergalhões de aço e andaimes gradualmente cobertos pelo concreto que lhe conferiu singularidade, foram registradas em belíssimos ângulos geométricos pelas lentes dos fotógrafos Peter Scheier, Marcel Gautherot, Jean Manzon, Mario Fontenelle e Jesco Puttkamer.
Vislumbrada como uma obra de arte completa, com características de museu a céu aberto, o projeto de Brasília comissionou obras a prestigioso grupo de artistas: Athos Bulcão, autor de fachadas, pinturas e azulejos que dão cor ao concreto e se integram à arquitetura, como as fachadas do Teatro Nacional e os painéis de azulejos no Congresso Nacional e na Igrejinha; Marianne Peretti, autora dos vitrais da Catedral Metropolitana; Alfredo Ceschiatti, escultor dos anjos da Catedral; Roberto Burle Marx, artista criador de projetos paisagísticos dos principais espaços públicos da capital, como o Parque da Cidade, o Palácio do Itamaraty, as superquadras, as praças e eixos do plano piloto, além de obras e projetos para seus interiores, para citar alguns.
Algumas dessas obras e seus estudos serão exibidos em Lisboa pela primeira vez. É o que ocorre com as obras da Coleção Brasília – Acervo Izolete e Domício Pereira com o modelo para a obraO Rito do Ritmode Maria Martins, primeira escultura pública da capital, executada a convite de Niemeyer e instalada nos jardins internos do Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República. O mesmo pode ser dito de obras de Bruno Giorgi, comoOs Guerreiros, de representação dos candangos e símbolo do marco da ocupação artística da capital.
Coleção Brasília
O acervo formado pelo casal Izolete e Domício Pereira constitui-se num caso único. Considerados “pioneiros” em razão de residirem na nova capital desde 1959, onde exerceram cargos no Governo Federal e na Novacap (companhia responsável pela construção da cidade), reuniram um raro conjunto de obras assinadas pelos arquitetos Niemeyer e Costa, assim como pelos artistas comissionados. O conjunto de obras, documentos e objetos representa um recorte das artes visuais do período e da estética modernista que se estabeleceu no Brasil nas décadas de 1950-60.
Curadoria
Além de reunir elementos relacionados à arquitetura que identificam Brasília, a curadoria de Danielle Athayde propõe analisar a produção artística dos anos de construção da capital, assim como nos encaminha olhar para a representação contemporânea da capital. Nesse sentido, comissionou obras aos artistas Alex Flemming, que faz alusão à arquitetura da Catedral, Naura Timm, que apresenta série de esculturas inspiradas pelo Cerrado, bioma em que a cidade foi edificada, Carlos Bracher com a série de pinturas “Brasília” e Tarciso Viriato com a obra “guerreiro etrusco e a natureza”.
Museu Nacional dos Coches
O Museu Nacional dos Coches possui a mais importante coleção, a nível mundial, de coches e carruagens reais do século XVI ao século XIX. O museu foi criado, em 1905, no antigo Picadeiro do Palácio Real de Belém, em Lisboa e é hoje constituído por dois edifícios: o antigo Picadeiro do Palácio de Belém (Praça Afonso de Albuquerque) e o novo edifício, em frente (Av. da Índia), inaugurado em 2015.
O museu reúne uma colecção única no mundo, de cerca de 9 000 objectos, que inclui predominantemente viaturas de gala ou de aparato, algumas de viagem e de passeio, dos séculos XVI a XIX, e acessórios de cavalaria. Tem sido o museu nacional mais visitado de Portugal, com 382 593 visitantes em 2016.[1] O novo edifício, que guarda a maior parte das colecções, é um protejo de Paulo Mendes da Rocha (prémio Pritzker 2006) em consórcio com o atelier Ricardo Bak Gordon e Engenheiro Rui Furtado.
Catálogo Digital
Catálogo bilíngue da exposição — inglês e português, 292 páginas — com textos, imagens e extenso memorial documental do projeto, estará disponível para baixar na página da artetude.com.br ewww.brasiliamuseuaberto.com.br
Parceiros
Direção Executiva Morando há 3 anos em Lisboa, a publicitária Danielle Fonteles integra o time executivo da exposição. Responsável pela interlocução com empresas privadas e instituições portuguesas, Danielle assume a produção local da exposição em Portugal.
Brasília - Da utopia à Capitalé uma realização Artetude Produções com participação especial da Coleção Brasília, apoio do MRE (Ministério das Relações Exteriores do Brasil), das vinícolas Quinta Alta e Wine Colors, do Sabin, Grupo Mundial, 4Coach e Dom Leitão. Apoio Institucional da Casa da América Latina, UCCLA e Embaixada do Brasil em Lisboa.
Exposição: Brasília - Da utopia à Capital
Curadoria: Danielle Athayde Local: Museu Nacional dos Coches Morada: Av. da Índia 136. Lisboa
Visitação aberta ao público: de 15 de setembro a 30 de outubro de 2022.
Sabiam que o Tiranossauro Rex também se alimentava de plantas? E que tinha mais de 60 dentes? Diretamente da pré-história, o centro comercial Alegro Montijo volta a ser invadido por dinossauros e desafia miúdos e graúdos a recuar 225 milhões de anos e sentir a adrenalina de interagir de perto com os maiores habitantes que já viveram na terra. Uma verdadeira experiência jurássica e memorável a pensar nos fãs de dinossauros.
Viajar no tempo até à era dos dinossauros durante todo o mês de outubro é a proposta do Alegro Montijo para tornar as visitas ao centro mais emocionantes e entrar no espírito jurássico. As honras da casa são feitas pelo maior predador terrestre que já existiu, um Tiranossauro Rex, acompanhado por mais 10 espécies de dinossauros que trocaram o seu habitat pela Praça do Moinho do Alegro Montijo e que prometem diversão a todos os curiosos. É ainda possível interagir com Ovos da cria T Rex e registar o momento em fotografia, para mais tarde recordar.
No espaço Dino Fun do Alegro Montijo, todos se podem divertir enquanto aprendem mais sobre os seus dinossauros. A visita à exposição é gratuita e a interação com os dinossauros tem um custo de 2€, para quem quiser ir mais longe e registar momentos incríveis.
O espaço Dino Fun estará presente na Alegro Montijo de 1 a 30 de outubro, de segunda a sexta das 15h às 22h e sábado e domingo das 10h às 22h.
Reúna a família e venha desfrutar de momentos de aventura e história no Dino Fun!
O MY SWEET PET, oplayground instagramáveldedicado aospetse seus tutores, está de volta ao Parque Verde LoureShopping, depois do grande sucesso da sua edição em maio. Esta reabertura realiza-se no âmbito do Dia Mundial do Animal, que se celebra hoje dia 4 de outubro. Se não teve a oportunidade de o visitar em maio, pode fazê-lo agora entre o dia 8 e 30 de outubro e desfrutar de um divertido espaço, idealizado para registar as melhores memórias fotográficas com o seu patudo.
O espaçopop-upterá novamente os 10 incríveis cenários, e mantém a sua componente solidária e de responsabilidade social.
A entrada noMY SWEET PET é gratuita, mas, uma vez mais, é pedido a todos os visitantes que tragam ração para animais domésticos, que deverá ser depositada no contentor “Comilão”, instalado no local. Na 1ª edição conseguiu contribuir para a alimentação de centenas de cães e gatos alojados nos abrigos das Associações de Loures.
Nesta 2ª edição doMY SWEET PET, será ainda promovido, no último fim de semana do mês,um dia dedicado à adoção de animais em situação de abrigo em parceria com a Câmara Municipal de Loures. De acordo com dados oficiais, em Portugal a taxa de abandono de animais de companhia aumentou em mais de 30% entre 2020 e 2021, o que se traduz numa média de 119 animais abandonados por dia, devido à pandemia.
Os fundadores do projeto, Carla Santos e Hugo Silva, comentam que na 1ª ediçãoos “patudos viraram verdadeirosinfluencerscaninos e conquistaram o Instagram, como prova as redes sociais do projeto, por isso para os celebrar decidimos reabrir portas no mesmo local e com o mesmo propósito. OMy Sweet Petpara além de ser um local dedicado ao lazer e entretenimento entre tutores e os seus patudos, pretende consciencializar para o abandono animal. Qualquer pessoa pode ajudar tornando-se voluntário, apadrinhando um animal e principalmente adotando.”
A todos os que visitam opop upé sugerido a partilha das fotografias nas redes sociais com oshashtags#mysweetpet; #dogfriendly; #lisbondoglovers; #loureshopping.
Serão permitidas 20 visitas em simultâneo no recinto e é obrigatório apresentar o boletim de vacinas atualizado. Para estar dentro do recinto e circular entre oscornerstemáticos, todos os animais têm de estar sempre acompanhados pelos seus tutores e à trela.
OMY SWEET PETvai estar aberto 5ª feira e 6ª feira, no Parque Verde LoureShopping, entre as 16h00 e as 19h00 e Sábado e Domingo entre as 10h00 e 19h00.
No último fim de semana de outubro, a “Sustos Curtos” - Sessão de Curtas-metragens do MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa está de volta, desta vez em dose dupla: dia 29, no Centro Cultural de Poceirão, e dia 30, no Auditório Municipal de Pinhal Novo - Rui Guerreiro, sempre às 16h00.
A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Palmela, apresenta 14 curtas-metragens de várias partes do mundo, para maiores de 6 anos, que pretendem estimular a imaginação das/os mais pequenas/os e divertir toda a família, com uma grande diversidade de monstros e criaturas vindos de mundos fantásticos e imaginários.
A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete. Para o Centro Cultural de Poceirão, pode fazer reservas e obter mais informações através do contacto 935 321 218. No Auditório de Pinhal Novo, a bilheteira abre 1h30 antes do início da sessão.
Curtas-metragens
Swirly
Soa Wang
(EUA, 2019, 4 min.)
Uma rapariga curiosa entra dentro de uma casa misteriosa à procura de um rebuçado na noite de
Halloween. A rapariga descobre todas as maravilhas que lá se encontram dentro, inconsciente de que se trata de uma armadilha...
I See You
Ryo Sato, Ayana Tashiro e Masafumi Uemura
(Japão, 2019, 9 min.)
Uma casa que dizem estar assombrada tem um novo comprador. Uma senhora da limpeza que foi dispensada continua a ser perturbada por eventos paranormais, uma e outra vez…
Warm Welcome
Xenia Balashov
(EUA, 2020, 1 min.)
Sozinha em casa, uma pequena chama brinca com as crianças que vêm tocar à porta na noite de
Halloween.
Death With Interruptions
Joana Vieira da Costa
(Portugal, 2021, 2 min.)
Algo parece perturbar a máquina do tempo e leva a morte a investigar este mistério. Inspirado no livro “As Intermitências da Morte”, de José Saramago.
Médico de Monstro
Gustavo Teixeira
(Brasil, 2017, 11 min.)
Dudu já escolheu a sua futura profissão. Agora terá que enfrentar os seus medos para se tornar num médico de monstro.
Me, A Monster?
Belinda Bonan
(Espanha, 2019, 6 min.)
Depois de vários anos de uma vida tranquila no seu pequeno planeta, o solitário Nono dá de caras com um novo ser que lhe mostrará que eles, afinal, não são assim tão diferentes.
Fáros
Reyna Buxton
(EUA, 2020, 3 min.)
Ori, o faroleiro de mau humor sem fim, passa dias longos a ocupar-se do seu farol e reconforta-se com o seu gato Clam.
Marcellas
Marcella Furtado, Regina Resende Barroso, Silvano José de Faria Júnior e Tomás Gobbo Lopes
(Brasil, 2014, 2 min.)
Palitos de fósforo repousam tranquilamente na sua caixa, quando, de repente, veem o fim aproximar-se ao serem chamados para cumprir o seu destino.
Big Game
Jarrod Hasenjager
(África do Sul, 2013, 6 min.)
Bobo, um monstro solitário, prepara-se para passar mais um aniversário sozinho, até à chegada de um astuto caçador, que pretende organizar uma festa de morte.
Danse Macabre
Dawn Brown
(EUA, 2021, 1 min.)
Um tributo a “Skeleton Dance”, da Disney, “Danse Macabre” é uma dança de esqueletos numa noite de lua cheia.
A Curious Music Box
Nuno Duarte
(Portugal, 2022, 3 min.)
Um jovem rapaz descobre uma caixa de música misteriosa numa antiga loja de instrumentos.
The Fall
Desirae Witte
(Canadá, 2021, 3 min.)
Leafie é uma folha de ácer que adora bailar. Mas após o final inesperado do último espetáculo, irão ver-se face à dura realidade da temporada.
Ovation
Soa KeQian Wang e JoAnn Kang
(EUA, 2015, 4 min.)
Um pequeno rapaz zangado assiste a um espetáculo de magia que ele não acredita ser real. Mas será mesmo só uma ilusão?
Eaten
Mohsen Rezapour
(Irão, 7 min.)
Num mundo em que todos se comem uns aos outros, uma das criaturas encontra maneira de sobreviver e, após ser ingerida, continua a viver dentro do estômago do lobo.
A mostra, que tem curadoria da banda, vai estar patente até 30 de outubro, para assinalar os 35 anos do álbum “Circo de Feras” — e contará com um concerto especial.
Até 30 de outubro, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, é palco de uma exposição fotográfica inédita de Xutos & Pontapés que assinala os 35 anos do lançamento do famoso disco “Circo de Feras”. Este, que é o terceiro trabalho do grupo, lançado em 1987, vai estar representado através de 35 fotografias icónicas. A mostra tem curadoria da banda e é de entrada livre.
A seleção de fotografias a preto e branco está dividida em três partes: imagens individuais de todos os elementos, assim como em grupo; registos em estúdio e de gravação do “Circo de Feras”; e de vários momentos nunca antes partilhados em estrada, no palco e com o público, onde não falta a fotografia de atribuição do disco “de ouro, prata ou platina”.
Dos momentos clássicos aos mais informais, será uma verdadeira viagem não só pela história da banda como por aquele que é considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. Os registos fotográficos, que foram captados pelos fotógrafos Álvaro Rosendo e Pedro Lopes, estão disponíveis no Piso 0, na Praça Central, durante o horário de funcionamento do Centro.
“O ArrábidaShopping está muito entusiasmado e orgulhoso por oferecer aos visitantes uma exposição única e que enaltece o trabalho de um nome tão importante no panorama musical português como os Xutos & Pontapés. Este momento reflete a nossa vontade não só em trazer experiências inesquecíveis a quem nos visita, como em fazer parte da agenda cultural do país. Queremos continuar a proporcionar o acesso à cultura e a fazer parte de histórias tão inesquecíveis como esta”, afirma Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
35 anos de “Circo de Feras” assinalado com concerto especial da banda
As celebrações dos 35 anos de “Circo de Feras” também vão ser assinaladas com um concerto especial dos Xutos & Pontapés no ArrábidaShopping. Durante cerca de hora e meia, os fãs vão poder cantar ao som dos grandes êxitos que fazem parte da banda sonora de várias gerações de portugueses, como “Sai p'rá Rua" e “Não Sou o Único”.
O espetáculo vai acontecer ao ar livre no dia 23 de setembro, pelas 21h00, no centro comercial, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. A entrada será livre mediante apresentação de pulseira, que poderá ser reservada a partir de 16 de setembro, através do site doArrábidaShopping, sendo que existirá um máximo de quatro pulseiras por pessoa.
Data e local:
Exposição – 13 de setembro a 30 de outubro, das 10h00 às 23h00, no Piso 0, na Praça Central
Concerto – 23 de setembro, às 21h00, no parque de estacionamento exterior do Piso 0
Entrada: livre (sendo que o concerto carece de reserva de pulseira)
Ficha Técnica Exposição:
Curadoria Exposição| Xutos&Pontapés, Creative Industries Programmes by SC
A Exposição Comemorativa do Centenário do Nascimento de José Saramago “Voltar aos Passos que Foram Dados” é inaugurada no dia 1 de outubro, às 16h00, no Foyer do Auditório Municipal de Pinhal Novo - Rui Guerreiro, onde vai poder ser visitada até 31 de outubro. A inauguração vai contar com a presença de representantes da Fundação José Saramago.
O nome da Exposição é inspirado na frase que o Nobel da Literatura diz no final de “Viagem a Portugal”: «É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já».
A mostra, com seleção e composição de textos de Carlos Reis e Fernanda Costa e design de André Letria, conduz as/os visitantes numa viagem pela biografia literária de José Saramago, levando-as/os a encontrar ou a reencontrar as obras e o legado cultural e cívico deste grande escritor.
“Voltar aos Passos que Foram Dados” tem um propósito de divulgação e de orientação pedagógica, permitindo um contacto de iniciação ou de revisão com a literatura e com o pensamento de Saramago.
Com entrada livre, poderá ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 19h00, e aos sábados, das 14h00 às 19h00.
A Exposição é organizada pela Câmara Municipal de Palmela, com o apoio da Fundação José Saramago, e integra o programa das Comemorações do Centenário do Nascimento de José Saramago, que o Município está a promover ao longo deste ano para homenagear o Nobel da Literatura. Consulte a programação completa emwww.cm-palmela.pt.
A 5.ª edição do Manobras – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, foi apresentada dia 12 de setembro, na Biblioteca Municipal de Palmela. A sessão contou com as presenças da Vereadora da Cultura do Município de Palmela, Maria João Camolas, da Diretora Executiva da Artemrede, Marta Martins e com a artista Iza da Costa, que integra o projeto “Bom Anfitrião”.
Maria João Camolas sublinhou, na ocasião, a«nobre missão do Manobras de criar novos públicos, destacando-se, também, na sua essência, conceitos tão importantes como as parcerias e cooperação».
O Festival - promovido pela Artemrede e municípios associados - decorrerá entre 17 de setembro e 30 de outubro, a maior edição de sempre, com 23 espetáculos, 5 oficinas para crianças e uma instalação, num total de 72 apresentações ao público em 15 municípios. Reafirmando a sua natureza internacional, o evento aposta também em estreias absolutas em Portugal.
Do programa, destaca-se a estreia nacional do projeto "Bom Anfitrião". Com apresentação no Cine-Teatro S. João, em Palmela, a 8 de outubro, o espetáculo é uma coreografia de Filipa Francisco em cocriação com quatro artistas locais (Santarém, Sesimbra, Palmela e Montemor-o-Novo), na exploração da emergência climática e do papel que as artes podem desempenhar no seu questionamento.
A participação internacional vai passar, também, por Palmela com "Conservando Memória" (30 de outubro). Os espanhóis Izaskun Fernández e Julián Saenz-López escrevem, constroem, iluminam e brincam numa bonita peça onde questionam os seus avós sobre as suas vidas passadas com uma delicadeza e uma beleza que é comovente. Por outro lado, os catalães L'Home Dibuixat revelam os "Sapatos Novos" (16 de outubro) de uma criança que descobre o mundo e acumula experiências ao crescer. Destaque, ainda, para espetáculos da Trupe Fandanga, “Qubim” (8 de outubro) e dos PédeXumbo, “Aprometido” programados para o Concelho de Palmela.
Mais informações/reservas:212 336 630 |cultura@cm-palmela.pt.
Programa | Palmela:
8 outubro | 16h00 | Coreto dos Portais da Arrábida, Quinta do Anjo
QUBIM
Pela Trupe Fandanga
Teatro de Marionetas
Duração: 40 min.
Destinatários: M/6
Entrada gratuita
Lotação máxima: 30 pessoas
8 outubro | 21h30 | Cine-Teatro S. João, Palmela
BOM ANFITRIÃO
Por Filipa Francisco, em cocriação com artistas locais: Luís Coelho (Santarém), Nuno Reis (Sesimbra), Iza da Costa (Palmela) e Ana Vaz (Montemor-o-Novo)
Bilhete: 4€
15 outubro | 21h00 | Centro Cultural de Poceirão
APROMETIDO
PédeXumbo
Dança Tradicional, Dança Contemporânea e Música Tradicional
Duração: 50 min.
Destinatários: M/6
Entrada gratuita
Lotação máxima: 200 pessoas
16 outubro | 16h00 e 17h00 | Auditório Municipal de Pinhal Novo - Rui Guerreiro