Os Vivos, o Morto e o Peixe Fritotem antestreia marcada para a próximasegunda-feira, 5 de dezembro, às21h30, noTeatro-Cine de Torres Vedras. O telefilme foi rodado em Torres Vedras em 2021 e será agora apresentado, numa sessão que irá contar com a presença do elenco, do argumentista, José Pinto Carneiro, e do produtor, Pablo Iraola.
Realizado por Daniela Ruah e com argumento de José Pinto Carneiro, o telefilme é inspirado na obra Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito, do escritor angolano Ondjaki.
No dia em que Portugal e Angola se defrontam no Mundial 2006, moçambicanos, angolanos, guineenses, são-tomenses, cabo-verdianos e portugueses juntam-se num festim de cerveja, peixe frito e expectativa.
Os mais nervosos são JJ e Mina, que aproveitam o jogo para anunciar à família dela que, apesar de não serem sequer noivos, vão ser pais. Tudo pode correr mal e, por isso, JJ leva consigo um padrinho com a barriga cheia de diamantes…
A antestreia terá início com a transmissão de uma mensagem de Daniela Ruah. Após o telefilme, será aberta uma sessão de perguntas com o elenco e o argumentista para uma conversa com o público sobre a narrativa e os mecanismos técnicos utilizados, bem como a importância da multiculturalidade e os locais de uma cidade jovem, moderna, com uma atração cultural e abertamente “comunitária”.
“Conhecer a cidade” será o tema do Passeio com Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito, também marcado para a próxima segunda-feira, às 14h30, compartida do Teatro-Cine.
Pelas ruas de Torres Vedras, ao reboque das aventuras do telefilme, este passeio dará a conhecer ao público as diferentes realidades e atividades da sua terra, contribuindo para uma maior proximidade entre si e a cidade, com os participantes a serem guiados por um dos atores do telefilme.
Os lugares na antestreia e a participação no passeio requerem inscrição prévia, através do e-mailcultura@cm-tvedras.pt
Trailerdo telefilme Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito.
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A Companhia Teatrão representa no próximo dia 3 de dezembro, pelas 21h30, no Teatro-Cine de Torres Vedras, o teatro OS CADÁVERES SÃO BONS PARA ESCONDER MINAS.
Segundo refere aquela companhia acerca desta sua criação: “OS CADÁVERES SÃO BONS PARA ESCONDER MINAS é um projeto performativo que procura explorar a memória da Guerra Colonial que Portugal travou nas suas antigas colónias ultramarinas de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau contra os movimentos independentistas. Ocorrido há 50 anos, este conflito mobilizou um milhão de soldados e afetou toda a sociedade portuguesa de formas que durante anos e anos ficaram por contar e compreender. Tal como atualmente o Ocidente tem vindo a discutir o legado esclavagista e colonial, impõe-se regressar a esta ferida da história recente portuguesa para compreender as suas implicações para toda uma geração, e de que modo as suas repercussões chegam aos nossos dias. Partindo do lado documental e testemunhal da guerra, mais do que uma visão informativa, interessa-nos explorar a noção de trauma que repercute pelos episódios, os acontecimentos e as palavras que chegaram até aos nossos dias”.
De referir que OS CADÁVERES SÃO BONS PARA ESCONDER MINAS é um projeto desenvolvido em parceria com o núcleo de Coimbra da Liga dos Combatentes e o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e parte de um mapeamento, na região Centro, dos soldados mobilizados para a Guerra do Ultramar e do tratamento dos seus testemunhos.
Refira-se também que OS CADÁVERES SÃO BONS PARA ESCONDER MINAS é um projeto que encerra a narrativa que o Teatrão construiu desde 2018 denominada CASA, a qual aborda quatro temáticas: o Estado Novo; a Europa; a Família; e a Guerra. A CASA foi motor para investigar, discutir e criar artisticamente objetos que discutam o presente e o lastro histórico que carregamos sem discutir e superar.
O preço dos bilhetes para se assistir ao teatro OS CADÁVERES SÃO BONS PARA ESCONDER MINAS no Teatro-Cine de Torres Vedras é de cinco euros.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Jorge Palinhos
Encenação: Isabel Craveiro
Interpretação: Afonso Abreu, David Meco, Diogo Simões, João Santos, Teosson Chau
Direção musical e preparação vocal: Rui Lúcio
Cenografia e figurinos: Filipa Malva
Desenho de luz: Jonathan Azevedo
Sonoplastia: Nuno Pompeu
Design gráfico: Paul Hardman
Fotografia: Carlos Gomes
Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design)
Costureira: Albertina Vilela
Operação de luz e som: Jonathan Azevedo e Nuno Pompeu
Direção de produção: Isabel Craveiro
Produção executiva: Cátia Oliveira, João Santos
Direção técnica: Jonathan Azevedo
Comunicação: Margarida Sousa
Criação: Teatrão em coprodução com Teatro Municipal Joaquim Benite/ Companhia de Teatro de Almada
1 DE DEZEMBRO, QUINTA-FEIRA | 15h00 | AVENIDA DA LIBERDADE
Na próxima semana, a Avenida da Liberdade volta a ser palco do Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas integrado nas comemorações do 1.º de Dezembro – dia em que se assinala a Restauração da Independência em Portugal.
Este ano são 26 as bandas participantes, envolvendo músicos de diferentes gerações de bandas e agrupamentos oriundos de diversos pontos do país.
A Orquestra de Percussão de Mafra - Academia do Bombo e a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana abrem este IX Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas que terá início, como habitualmente, junto à Estátua dos Combatentes da Grande Guerra, pelas 15h00.
A Banda Musical e Artística da Charneca é a convidada deste ano para representar Lisboa, a cidade anfitriã desta iniciativa que visa homenagear e divulgar uma prática musical com mais de 200 anos e que, um pouco por todo o país, continua a desempenhar um importante papel na formação cívica e musical de crianças e jovens.
O desfile termina na Praça dos Restauradores com a atuação da Orquestra de Percussão de Mafra - Academia do Bombo e a interpretação conjunta do Hino da Maria da Fonte, do Hino da Restauração e também da versão integral do Hino Nacional A Portuguesa, sob a direção do Maestro João Afonso Cerqueira, da Banda da Guarda Nacional Republicana. Esta é uma iniciativa organizada pelo Movimento 1.º de Dezembro, SHIP – Sociedade Histórica da Independência de Portugal, Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC.