A Casa da Arquitectura em parceria com a RTP2 acolhe no próximo sábado, 21 de janeiro, a partir das 16h30, a antestreia do documentário “Luis Ferreira Alves: Um Olhar Construído”, um trabalho sobre a vida e obra do fotógrafo portuense que oferece um olhar incisivo sobre uma personagem poliédrica da cultura arquitetónica portuguesa, fotógrafo, cineasta e amante da vida.Entrada gratuita.
Após a exibição do documentário, terá lugar uma conversa em torno da obra e da pessoa de Luis Ferreira Alves com Teresa Paixão, Diretora da RTP2, Ricardo Gonçalves, realizador do documentário, Victor Neves, autor do documentário e Pedro Leão Neto, investigador em comunicação de arquitetura e fotografia. A moderação fica a cargo da arquiteta Joana Azevedo.
A projeção do documentário na Casa da Arquitectura antecipa a sua exibição em antena na RTP2 na grelha do próximo dia 26 de janeiro.
O ciclo de programação"aqui ao lado"começa este sábado, dia 21 de Janeiro, às 20h30, na Sociedade Recreativa São João das Craveiras, em Pegões, com um concerto dos Cardo-Roxo, duo formado por Antony Fernandes e Carmina Repas Gonçalves que se dedica à música tradicional portuguesa e à transmissão do seu legado oral e instrumental.
Embora a actividade da Mascarenhas-Martins tenha estado quase sempre centrada na cidade, o desejo de abranger todo o território concelhio é antigo. Foi essa vontade que motivou, logo em 2016, uma digressão por todas as freguesias, em que houve oportunidade para perceber que existia uma vontade de aumentar a oferta cultural em cada um dos locais visitados. O ciclo“aqui ao lado”é uma resposta a essa vontade, propondo uma programação diversificada ao longo de 2022 em Pegões, Canha e Sarilhos Grandes, com um total de onze iniciativas destinadas a públicos diversos.
Próximas datas:
Cardo-Roxo
21 de Janeiro // sábado 20h30 // entrada livre
Sociedade Recreativa São João das Craveiras, Pegões
André Reis
25 de Fevereiro // sábado // entrada livre
Sarilhos Grandes
A Grande Corrida
25 de Março // sábado // entrada livre
Canha
Histórias Magnéticas —Não se deixem enganar! Um conto panfletário de 2019
22 de Abril // sábado // entrada livre
Pegões
Apoio República Portuguesa - Cultura/Direção-Geral das Artes,Câmara Municipal do Montijo,União das Freguesias de Pegões,Junta de Freguesia de Canha,Freguesia de Sarilhos Grandes
O Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) apresenta amanhã (20 de janeiro), às 13h30, com repetição a 26 de janeiro (5ª feira), no mesmo horário, uma joia e adorno do traje feminino, que pertenceu ao tesouro real guardado na caixa-forte do Palácio das Necessidades, última residência oficial dos monarcas portugueses, em Lisboa. A peça foi selecionada pelos seguidores das redes sociais na rubrica A PEÇA DO MÊS - A ESCOLHA DO PÚBLICO.
Reconhecida como uma notável criação de joalharia do século XVIII, feita em prata e com topázios e quartzos, a joia integra o acervo do MNSR desde 1945 e da investigação efetuada sabe-se que está associada ao culto de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Lisboa.
A participação nas sessões é de entrada gratuita com inscrição pelo email comunicacao@mnsr.dgpc.pt.
O ensaio solidário de NOITE DE REIS, uma das comédias mais populares de Shakespeare, com encenação de Ricardo Neves-Neves,terá lugar no dia 25 de janeiro, às 21h, no Teatro da Trindade.
Os bilhetes têm o custo fixo de 12€ e a receita reverte, na sua totalidade, a favor da associação ABRAÇO.
A ABRAÇO nasceu em dezembro de 1991, a partir do trabalho desenvolvido por um grupo de voluntários, tendo sido fundada, em1992, como Instituição Particular de Solidariedade Social com Fins de Saúde, gozando do estatuto de Organização Não Governamental (ONG). A ABRAÇO presta apoio biopsicossocial a pessoas infetadas e afetadas pelo VIH/SIDA e hepatites víricas, nos diversos estádios de doença; realiza ações de prevenção e rastreio ao VIH e outras IST (infeções sexualmente transmissíveis), tendo em vista a redução do número de novos casos e do número de diagnósticos tardios. Atualmente, tem projetos no grande Porto, Lisboa, Braga, Aveiro e Funchal.
Até ao dia 28 de fevereiro, os artistas com idades compreendidas entre os 25 e os 35 anos podem candidatar-se ao Curso de Artes Visuais promovido pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, que irá decorrer este ano na cidade de Loulé.
Depois do sucesso da primeira edição, realizada no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ilha de São Miguel, Açores, em 2023 será a vez do Palácio Gama Lobo, em Loulé, receber este curso para jovens artistas que trabalhem as áreas do desenho, pintura e instalação/escultura. A Câmara Municipal de Loulé é o parceiro institucional desta iniciativa.
Trata-se de um programa de formação artística avançada, em que um grupo de até 10 artistas terá a oportunidade de desenvolver trabalho individual tutorizado, com professores convidados que darão formação durante cada uma das 8 semanas de duração deste curso - de 15 de setembro a 19 de novembro.
O curso será essencialmente prático, com uma atividade de atelier a tempo inteiro, acompanhado por professores de renome, que terão como função estimular o pensamento crítico e o imaginário individual e o trabalho colaborativo. No final do período formativo, os artistas terão a oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido numa exposição dedicada.
No âmbito do curso, haverá também um conjunto de três sessões obrigatórias que serão abertas ao público em geral.
Para além dos professores convidados, o Curso de Artes Visuais FLAD conta ainda com a tutoria da artista Catarina Botelho e de uma produtora executiva.
O alojamento está incluído, assim como uma bolsa de produção de 400€ por artista para as obras a produzir no contexto do curso.
A 14 de abril serão conhecidos os resultados e anunciados os nomes dos 10 alunos que irão participar nesta formação.
A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) é uma fundação privada e financeiramente autónoma, criada em 1985. Tem como missão promover o desenvolvimento de Portugal, dos portugueses e das comunidades luso-descendentes através da cooperação com os Estados Unidos da América. Constitui-se como uma ponte entre os dois países, com foco na Ciência, Educação, Cultura e Relações Transatlânticas.
Os Artistas Unidos continuam a apresentar TACO A TACO de Kieran Hurley e Gary McNairsó até 28 de Janeiro no Teatro da Politécnica
De 19 a 22 de Janeiroestão no TeCA – Teatro Carlos Alberto a apresentar VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward, a última encenação de Jorge Silva Melo, seguindo para Aveiro no fim de semana seguinte, a 27 de Janeiro Teatro Aveirense.
A 21 de Janeiro,Inês Pereira e Luís Lucaslêem Ana Luísa Amaral EM VOZ ALTA em Cascais, na Casa Sommer, às 18h00.
E a 24 de Janeiro, na Antena 2 – Teatro Sem Fios, pode ouvir VENTO FORTE de Jon Fosse às 19h00, com Rita Durão, Américo Silva e Nuno Gonçalo Rodrigues e direcção de António Simão.
Logo no início de Fevereiro, acolhem o Teatro das Beiras com o espectáculo MOLLY SWEENEY de Brian Friel de 2 a 4 de Fevereiro no Teatro da Politécnica e o Teatro da Rainha com o espectáculo POLICE MACHINE de Joseph Danan de 9 a 11 de Fevereiro.
TACO A TACO de Kieran Hurley e Gary McNair Tradução Eduardo Calheiros ComMarco Mendonça e Tiago DinisCenografia e FigurinosRita Lopes Alves (com a colaboração dos alunos do 12º I de Realização Plástica do Espectáculo da Escola Artística António Arroio) LuzPedro DomingosSomAndré PiresDirecção técnica Diana dos Santos AssistenteInês Pereira e Manuel Petiz EncenaçãoPedro CarracaM12
No Teatro da Politécnica de 12 a 28 Janeiro 3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00
RESERVAS| 961960281 (chamada para rede móvel nacional) ou bilheteira@artistasunidos.pt BILHETES | https://artistasunidos.bol.pt
MAXDaqui por uma hora este duelo de luta livre, tornar-se-á, tipo, uma cena real. Kieran Hurley e Gary McNair, Taco a Taco
O recreio é o ringue onde vítimas e bullies se degladiam diariamente. Agora o combate final! Ouve-se o sino, e começa o espectáculo! Uma peça hilariante, sob a forma de um combate de wrestling, sobre violência e masculinidade e a forma como estes conceitos se inscrevem no desenvolvimento humano.
LEOEu amo-te. Tu amas-me. Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me. Noël Coward, Vida de Artistas
Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. “Os Lunt”, como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: “Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.”
Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.
EM VOZ ALTA os nossos poetas leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Gostamos de ler em voz alta, de ouvir poesia lida pelos actores trabalham connosco, de poesia lida para várias pessoas, de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
ComRita Durão, Américo Silva e Nuno Gonçalo Rodrigues
Direcçãode António Simão
Na Antena 2, a 24 de Janeiro às 19h00
Eu escrevo quase sem ponto de partida, sem imagem, sem plano, escrevo só. Vou escrevendo, variações. Há um momento em que tudo tem de se resolver. Se calhar é por isso que as coisas acontecem tão abruptamente no final das minhas peças.
Jon Fosse, Artistas Unidos – Revista, nº 4
Um homem que esteve na estrada por um longo período de tempo, olha pela janela do apartamento que partilha com a sua mulher. Mas é ainda a mesma janela, apartamento, mundo? Quanto tempo esteve ele ausente? Terá ele um lugar, tempo e presença aqui? Ou pertence ao passado e é um mero espectador do seu desaparecimento… Em Vento Forte, Fosse conta a história não só da tentativa de regresso à vida, mas também ao mundo do teatro, cujos parametros se alteraram e cujas antigas certezas se perderam.
MOLLY SWEENEYde Brian Friel Tradução Paulo Eduardo Carvalho Com João Melo, Susana Gouveia e Tiago Moreira Cenografia e Figurinos Luís Mouro Desenho de luz Fernando Sena Sonoplastia Hâmbar de Sousa Confecção de Pano de Terra Rafaela Graça e Susana Gouveia Pintura de Pano de Terra Luís Mouro Carpintaria Ivo Cunha Costureira Sofia Craveiro Direcção de Produção e Comunicação Celina Gonçalves Assistência de produção e comunicação Patrícia Morais Vídeo promocional e fotografias Ovelha Elétrica Assistência de encenação Sílvia Morais Encenação Nuno Carinhas Uma Produção Teatro das Beiras M12
No Teatro da Politécnica de 2 a 4 de Fevereiro
5ª às 19h00 | 6ª e Sáb. às 21h00
RICEE pela primeira vez na sua vida – como é que São Marcos diz nos evangelhos? – pela primeira vez na sua vida ela vai “ver homens a caminhar como se fossem árvores”.”
Brian Friel, Molly Sweeney
O Teatro das Beiras regressa à dramaturgia irlandesa com Molly Sweeney, de Brian Friel. Molly, uma mulher independente e capaz, cega desde a infância, submete-se a uma cirurgia para tentar restaurar a visão; Frank, o entusiasta e inquieto marido que faz da cegueira da esposa a sua última causa; e Dr. Rice, outrora um famoso cirurgião, agora um alcoólico caído em desgraça que tenta restaurar a visão de Molly, numa tentativa de recompor a sua reputação.
Inspirada no estudo “Ver e Não Ver” de Oliver Sacks, mais especificamente em Virgil, que, como Molly, vê o seu mundo perceptivo desmoronar e não se consegue ajustar ao novo mundo visual. Molly diz: “vivo agora num país de fronteiras” onde as percepções deixaram de ser fidedignas, e a loucura e a realidade se fundem no mesmo caos.
POLICE MACHINEde Joseph Danan Tradução Isabel Lopes Com Beatriz Antunes, Mafalda Taveira, Marta Taveira, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e Nuno Machado Dispositivo cénico Joseph Danan Conselheiro artístico Fernando Mora Ramos Desenho de Luz António Anunciação Sonoplastia Lucas Keating Vídeo Lucas Keating, assistido por Inês Almeida Encenação Joseph Danan Uma Produção Teatro da Rainha M16
No Teatro da Politécnica de 9 a 11 de Fevereiro
5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
LITTLE JOEY JOEVamos, Joana, está em directo na rádio CLC com Pierre-Albert. Faça-lhe uma pergunta.
JOANASerá que vou morrer.
Joseph Danan, Police Machine
Police Machineoferece-nos uma montagem de sequências que permitem pensar a violência. Aqui e acolá caricaturais, por vezes cruéis, outras vezes atravessadas pela ironia e pelo absurdo, exploram a pulsão por detrás da barbárie. Carrascos e vítimas confundem-se numa máquina desmontada em fragmentos que tornam perceptível a engrenagem do mal. Contai com um animador de rádio incendiário, com uma dupla de insaciáveis predadores sexuais, com uma jovem prostituta acossada pelo medo, com os gémeos William & Wilfrid, hilariante sociedade de benfeitores em clima hostil, com um puto de rua, com um Deus indigente e, claro está, com 591 chuis praticantes do ódio.