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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

As Minorias na Índia Portuguesa

Seminário internacional

 

 

As minorias na antiga Índia portuguesa estão em destaque no Museu do Oriente com um seminário internacional que decorre nos dias 13 e 14 de Fevereiro. O programa propõe a reflexão sobre diversas questões em torno destas comunidades, de que são exemplo a definição unívoca, ou não, de minoria e a explicação histórica e antropológica do seu conceito.

 

Entre comunicações e debates, no dia 13 de Fevereiro, a audiência é convidada a conhecer e a debater a presença destas minorias, desde o século XV até à actualidade, na Índia portuguesa, assim como a sua circulação, tanto pelo então império português, como por Portugal.

 

Marginalidade e escravatura estarão também em análise no primeiro dia do seminário, conduzindo à discussão para a possível explicação de presença por aceitação e tolerância ou ausência por questões territoriais ou por expulsão destas minorias em algumas regiões.

 

No dia 14 de Fevereiro, os temas dominantes serão a definição de minoria e o seu caracter religioso, assim como a literatura normativa a que deu origem e a sua evolução ao longo do tempo.

 

Tendo como línguas de trabalho português e inglês, o programa conta com participações internacionais de que são exemplo, Rila Mukherjee, University of Hyderabad Ernestine Carreira, da Índia, Ernestine Carreira da Université d`Aix-Marseille, de França e Patrícia Souza de Faria, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Brasil. O seminário conta também com diversos investigadores de universidades portuguesas, como a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o ISCTE ou o Instituto de Ciências Sociais, da Universidade do Minho.

 

O termo “minorias” foi criado e utilizado por comodidade para designar um específico grupo social no antigo império português na Ásia. Nos séculos XV e XVI, as questões de uniformidade política, social, cultural e religiosa marcaram profundamente as comunidades e as suas histórias. Este seminário, patrocinado pela Fundação Oriente e pela Cátedra Eduardo Lourenço da Universidade de Aix-Marselha, propõe trazer o debate sobre estas comunidades a palco para serem conhecidas e analisadas.

 

As Minorias na Índia Portuguesa

13 Fevereiro

Horário: 10.00 às 18.45

14 Fevereiro

Horário: 10.30 às 12.45

Público alvo: M/16 [idade indicativa]

Línguas de trabalho: português e inglês

Gratuito, mediante inscrição em: cursos.conferencias@foriente.pt

Organização: João Teles e Cunha, José Alberto Tavim, Inês Lourenço, Ernestine Carreira

 

Imagem | Notícia Summaria do Gentilismo da Índia, Autor desconhecido, Goa, século XVIII | Colecção Presença Portuguesa na Ásia/Fundação Oriente, Fotografia Luís Pavão

Exposição "A "Mascarada Política" - O Carnaval na obra de Rafael Bordalo Pinheiro

 

 

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Inaugura a 29 de setembro às 19h00 a exposição temporária "A "Mascarada Política" - O Carnaval na obra de Rafael Bordalo Pinheiro (1870-1905)", no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras. A mostra estará patente até dia 5 de fevereiro de 2023. 

Assegurando um comentário gráfico regular da vida portuguesa durante mais de 30 anos, como é que Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) retratou o Carnaval, data importante nos divertimentos públicos de Lisboa? Esta exposição procura responder à pergunta mergulhando na obra gráfica do caricaturista, olhando para o Carnaval, não apenas como um momento de inversão do estabelecido, mas como um fenómeno histórico que contempla inúmeros significados sociais, políticos, económicos e religiosos.

Bordalo Pinheiro abordou o Carnaval, tema que lhe era caro, de várias formas: como cena do quotidiano, objeto de reportagem gráfica nos jornais que publicou, para fazer sátira política, desenhar alegorias e decorações para os carros alegóricos dos clubes carnavalescos ou para os teatros da capital nos “bailes de terça-feira gorda” e, significativamente, abordou o Carnaval para se envolver na polémica causada pela imposição do Carnaval “Civilizado”, com ritos e propósitos distintos do Carnaval popular.

Bordalo Pinheiro foi crítico da tentativa de aburguesamento do Entrudo, e mostrou-o em 1903 com alusão política num dos melhores desenhos carnavalescos saídos do seu lápis. O genial caricaturista era, então, um nome celebrado, entre a pompa de toque dandy e o delírio carnavalesco.


Inauguração: 29 de setembro, às 19h00

Curadoria: Álvaro Costa de Matos
Organização: Câmara Municipal de Torres Vedras
Parceiro principal: EGEAC / Museu Bordalo Pinheiro
Parceiros institucionais: Câmara Municipal de Lisboa | Arquivo Municipal de Lisboa | Hemeroteca Municipal de Lisboa | Gabinete de Estudos Olisiponenses | Câmara Municipal do Porto | Bibliotecas Municipais do Porto

 
 
 
   
 

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