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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Exposição de trabalhos resultantes de bolsa atribuída pela C. M. de Torres Vedras

 

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Os trabalhos resultantes da segunda bolsa de criação “Território - Comunidade - Sustentabilidade” - bolsa que é atribuída pela Câmara Municipal de Torres Vedras a um artista finalista do Mestrado em Artes Plásticas da ESAD (Escola Superior de Artes e Design), para a realização de uma residência artística no âmbito do projeto “RAMA” - estão patentes na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras desde o passado dia 28 de janeiro.

Trata-se da exposição A Sombra do Vento, da autoria de Leonor Neves, a qual pode ser visitada até 8 de abril e é, segundo a curadora da mostra, Ana Anacleto, “centrada na prática do Desenho e pensada a partir do estabelecimento de relações perceptivas (ópticas e hápticas) com a paisagem da região”, consubstanciando-se num “conjunto de obras de grande escala, produzidas especificamente para o espaço da Galeria Municipal de Torres Vedras”, e que sintetizam “um conjunto de experiências plásticas desenvolvidas pela artista durante a sua residência”. 

De recordar que a primeira bolsa de criação “Território - Comunidade - Sustentabilidade” fora atribuída a Jéssica Gaspar, tendo os trabalhos resultantes da mesma sido também apresentados na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras, no final de 2021, numa exposição que teve a curadoria de João Silvério.

A bolsa de criação “Território - Comunidade - Sustentabilidade” resulta de uma parceria que envolve a Câmara Municipal de Torres Vedras, o projeto “RAMA” e a ESAD, sendo que o artista beneficiário fica incumbido de desenvolver trabalho durante três meses em residência no “RAMA”, contando, para a produção da sua investigação e produção de obras, com apoio financeiro e com acompanhamento de mentoria artística e usufruindo do contacto com profissionais da área das Artes.

A referida bolsa de criação constitui-se como uma oportunidade única para estudantes recém-formados na ESAD, que lhes permite o desenvolvimento de um projeto num ambiente propício à criação artística e os ajuda também no trabalho de mediação com os públicos e com as instituições. É também uma mais valia pelas permutas e relações que se estabelecem com os habitantes da zona do concelho de Torres Vedras onde está instalado o projeto “RAMA” (aldeias de Maceira e Alfeiria que se situam nos territórios, respetivamente, da União das Freguesias de Dois Portos e Runa e da União das Freguesias de Carvoeira e Carmões) e pelas componentes que envolve relativas à sensibilização para a sustentabilidade e à promoção do concelho de Torres Vedras.

De referir ainda que a terceira bolsa de criação “Território - Comunidade - Sustentabilidade” já está em preparação.

Concerto comemorativo dos 80 anos de Adriano Correia de Oliveira, no Seixal

 

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concerto Antes Que Sequem os Rios, com Vítor Paulo e convidados, comemorativo dos 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, realiza-se no dia 18 de fevereiro, às 21.30 horas, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal.

«Como forma de celebrar os 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira e homenagear o homem, a voz única e a obra marcante na música de intervenção portuguesa e da canção de Coimbra, a Câmara Municipal lançou o desafio ao cantor e músico Vitor Paulo para idealizar este espetáculo que celebra a riqueza do repertório de Adriano», refere o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.

Adriano Correia de Oliveira, nascido em 9 de abril de 1942 em Avintes, no Porto, esteve, ao longo dos seus quarenta anos de vida, sempre do lado da liberdade, da democracia, da justiça social, sempre ao lado do povo.

A sua voz ímpar distinguiu-se pelo timbre e pela clareza que, com enorme coragem, interpretou palavras de luta e resistência contra a ditadura fascista e acompanhou as muitas conquistas de Abril no período revolucionário.

Antes Que Sequem os Rios é um encontro de amigos, um reencontro com Adriano Correia de Oliveira.

Cantores: Vitor Paulo, Maria Anadon, Filipa Pais e Carlos Alberto Moniz.

Músicos: Tânia Lopes (percussão), Davide Zaccaria (violoncelo), Nuno Tavares (piano), Nuno Pinto (guitarras) e Luís Marques (baixo).

Mais informações em cm-seixal.pt

Exposição em Sines: “Águas Vivas: Mares, Rios e Lagos na Arte Europeia (Séculos XVII-XX)”

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“Águas Vivas”: Centro de Artes de Sines revela o fascínio e o mistério

do mar e dos rios na arte europeia dos séculos XVII-XX

O Centro das Artes de Sines apresenta, entre 17 de Dezembro do presente ano e 17 de Fevereiro de 2023, a exposição “Águas Vivas: Mares, Rios e Lagos na Arte Europeia (Séculos XVII-XX)”. Esta mostra, com curadoria do historiador da arte José António Falcão, revela-se uma oportunidade única para conhecer perto de uma centena de obras portuguesas e internacionais, quase todas inéditas, provenientes de colecções do Alentejo.

Incolor, inodora, insípida, a água é também, quando observada em pequenas espessuras, transparente. Já as grandes espessuras conferem-lhe a característica cor verde-azulada, povoada de mistério. Recurso natural finito, composto de hidrogénio e oxigénio (H2O), a água também se manifesta no estado gasoso ou sólido. De tão indispensável, equivale à própria existência. Daí envolver inúmeras referências simbólicas, como fonte da vida, meio de purificação e centro de regeneração.

A água constitui, do ponto de vista psíquico, um reflexo das energias inconscientes, das pulsões mais profundas do espírito, dos fios secretos que regem o globo. Acresce que a fluidez das formas, o movimento irreversível ou transitório, o pitoresco dos sítios (e de tudo o que os habita) deram larga projecção ao mar, aos rios e aos lagos no contexto das artes visuais, desde os primórdios da actividade artística à criação contemporânea, suscitando a paixão dos pintores.

É este o fio condutor de uma reflexão plural que subjaz à exposição “Águas Vivas: Mares, Rios e Lagos na Arte Europeia (Séculos XVII-XX)”, que decorre no Centro de Artes de Sines de 17 de Dezembro de 2022 a 31 de Março de 2023. Oportunidade para revelar perto de uma centena de obras de arte, provenientes de colecções do Alentejo, que evocam diferentes dimensões dos mares, rios e lagos, sob o olhar de grandes mestres da arte europeia, especialistas em marinhas. A mostra abrange igualmente obras de autores portugueses que trabalharam em Sines, como Emmerico Nunes, Nikias Skapinakis, Álvaro Perdigão ou Graça Morais.