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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

MEDWAY inaugura exposição de fotografia no Museu Nacional Ferroviário

A MEDWAY inaugura no próximo dia 25 de fevereiro a exposição de fotografia que integrará a apresentação de 28 obras produzidas por 18 fotógrafos, que capturaram a essência da locomotiva 4702, decorada pela artista visual e ilustradora portuguesa Kruella D´Enfer.

 

A decoração foi uma iniciativa levada a cabo pela MEDWAY, no âmbito do projecto Arte na Ferrovia, em 2021, um processo criativo cujo principal objectivo foi retratar a importância do transporte ferroviário para a sustentabilidade da indústria logística e do Planeta, no geral. Em breve a Empresa apresentará a mesma iniciativa em Espanha, em parceria com artistas plásticos daquele país.

 

Com um compromisso assumido com o meio-ambiente e um modelo de acção a pensar na sustentabilidade, a MEDWAY, em colaboração com a APAC, promoveu um concurso fotográfico, que decorreu entre os dias 15 de junho e 15 de agosto de 2022, com o objectivo de criar uma narrativa visual, através da essência da locomotiva e com destaque para a sustentabilidade, a arte e o transporte ferroviário. Os melhores registos estarão agora em exposição.

 

“A decoração da locomotiva é uma iniciativa da qual a MEDWAY se orgulha, uma vez que está alinhada com os nossos valores ambientais e nos permite partilhar, através da arte, uma reflexão sobre a urgência de aumentar o transporte de mercadorias pela ferrovia. Gostaríamos, por isso, de agradecer mais uma vez à artista Kruella D´Enfer, por esta participação tão especial, assim como a todos os participantes do Concurso de Fotografia, que adquirem também um papel fulcral nesta bonita história”, refere Carlos Vasconcelos, Presidente do Conselho de Administração da MEDWAY.

 

A exposição estará no Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, até ao dia 28 de maio, e espera a visita de todo o público em geral, para momentos de reflexão e apreciação. 

 

Arquivo CUF - Alfredo da Silva acessível on-line | maior arquivo empresarial privado existente em Portugal disponibiliza 240 mil documentos

A Fundação Amélia de Mello acaba de lançar um novo portal onde disponibiliza aos investigadores e público em geral as suas bases de dados do Arquivo CUF – Alfredo da Silva, que conta no total com cerca de 240 mil registos de documentos. Trata-se do maior arquivo empresarial privado existente em Portugal, com documentação da Companhia União Fabril e empresas participadas, desde o final do século XIX. Concretiza-se assim, mais um projeto decorrente da parceria com a Nova SBE, que tem contribuído ativamente para a investigação e educação do país ao longo dos últimos 40 anos.

O projeto do Arquivo, do lado da Nova SBE, foi coordenado por Álvaro Ferreira da Silva e consistiu na curadoria e organização do projeto de inventário. O professor da Nova SBE explica que “este legado histórico contém três das características usualmente associadas às vantagens competitivas das empresas: é raro, valioso e inimitável”, destacando ainda a que “os arquivos empresariais constituem uma parcela do património histórico material e imaterial.” A Nova SBE participou na criação de um arquivo histórico e documental único a nível nacional e de referência devido ao relevo dos seus fundos arquivísticos para a história económica e social. Mesmo em termos internacionais, tem caraterísticas de dimensão e qualidade que o situam a par dos grandes arquivos de empresas europeias. A constituição de arquivos por parte das empresas torna-se de importância capital para o conhecimento da história portuguesa. “Deseja-se que se torne um arquétipo de iniciativas semelhantes, que permitam resgatar o papel da empresa na construção do país que somos e que o portal online do Arquivo  seja o elo de ligação crucial com investigadores e público em geral, proporcionando um acesso aos catálogos e à documentação mais relevante, à medida que for digitalizada”, sublinha o professor.

O Arquivo CUF-Alfredo da Silva foi criado em 2021 no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva. Após um trabalho de seleção, inventariação e catalogação da documentação, iniciado no final de 2018, a Fundação Amélia de Mello deu um passo decisivo para transformar este património histórico numa fonte de conhecimento, assumindo o desígnio de preservar um património ímpar no panorama arquivístico português. São raros os arquivos privados de empresas em Portugal. São ainda mais raros os que alcançam esta dimensão e espessura temporal.

O Arquivo CUF-Alfredo da Silva é composto por três arquivos distintos, disponibilizados sob a forma de um igual número de bases de dados. O Arquivo Documental reúne 46.000 unidades de documentação com interesse histórico pertencente à CUF (atual Bondalti) e às empresas que lhe sucederam. Esporadicamente é ainda possível encontrar documentação de outras empresas pertencentes ao grupo CUF. O Arquivo Fotográfico contém cerca de 55 mil fotografias, em diferentes suportes. No Arquivo de Peças Desenhadas estão, aproximadamente, 135.000 plantas e desenhos produzidos pelos serviços técnicos do grupo CUF. O investigador pode também pesquisar uma base de dados da documentação relativa ao grupo CUF que pode ser encontrada nos arquivos públicos portugueses.

A documentação existente no arquivo abrange temáticas muito variadas, as quais vão desde as opções industriais tomadas, passando pela área dos recursos humanos, obra social ou arquitetura. Os documentos mais antigos remontam ao final do século XIX e no essencial vêm até 2007.

O portal já tem disponíveis e digitalizadas 8000 fotografias, prevendo-se a continuidade da sua digitalização nos próximos meses. A decisão de digitalizar parte relevante dos cerca de 3 km de documentação armazenados no Barreiro permite preservar o património histórico de uma das maiores empresas industriais em Portugal, transformando-o numa fonte de conhecimento do Portugal contemporâneo.

Está também em curso, a incorporação de outros fundos de natureza empresarial, como sejam os documentos históricos da CUF-Saúde, dos anos 90 e 2000.

Todos os meses alguns documentos são destacados por investigadores portugueses, servindo de mote para a apresentação ao grande público da riqueza do arquivo. Nesta rubrica do portal encontramos desde já três exemplos de destaques:

  • Os retratos de Alfredo da Silva (c. 1903) por Henry Walter Bernett, um fotógrafo australiano, radicado em Londres e notabilizado por um portefólio com nomes maiores das artes, letras, política e economia (Miguel Figueira de Faria);
  • A apresentação das Atas da Comissão Executiva da CUF, criada em 1961, e que acompanham um dos períodos de maior relevo no desenvolvimento da empresa (João Confraria);
  • O primeiro trabalho de desenvolvimento de quadros realizado no nosso país, promovido por uma consultora (Stanford Research Institute) para as dezenas de empresas que então faziam parte do grupo CUF (Álvaro Ferreira da Silva).

VII Ciclo de Órgão de Torres Vedras celebra o património e a música

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A sétima edição do Ciclo de Órgão de Torres Vedras decorre entre 15 de janeiro e 27 de março, na Igreja da Misericórdia de Torres Vedras. O ciclo contará com quatro grandes concertos e mini concertos “à la carte”.

Na conferência de apresentação, que teve lugar naquela igreja a 10 de janeiro, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, referiu que nesta edição, tal como em anteriores, “o órgão é naturalmente o instrumento central, mas teremos aqui um cruzamento com outros instrumentos e com outras formas artísticas”.

“Torres Vedras tem neste momento um ecossistema artístico, educativo e cultural que favorece a prática, a fruição e a criação no domínio da música”, sublinhou a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino, acrescentando que o Ciclo de Órgão de Torres Vedras contribuiu para este ecossistema e, também, beneficia do mesmo.

Música por todos e para todos

O diretor artístico do Ciclo de Órgão, Daniel Oliveira, apresentou o programa da sétima edição, cujos concertos são de entrada livre e comentados. “É um ciclo para todos os públicos, que se preocupa com a formação de novos públicos, com a sensibilização para a arte e com a sensibilização para o património”, referiu.

O primeiro concerto do VII Ciclo de Órgão de Torres Vedras realiza-se dia 15 de janeiro, domingo, pelas 16h30. Neste concerto, intitulado Mater Dei, serão apresentadas óperas de caráter mariano, interpretadas pelo grupo Mosaico Espiritual, composto por Patrycja Gabrel (soprano), Carolina Figueiredo (mezzo soprano) e Daniel Oliveira (órgão).

No dia 4 de fevereiro, sábado, pelas 11h00, terá lugar o concerto pedagógico A Aldeia do Dó Mi Sol, que é dirigido a um público infantojuvenil. Este concerto com interpretação da organista Inês Machado, parte da história com o mesmo nome da autoria de Renato Gonçalves.

Improvisos e vocalizos espirituais é o nome do concerto à luz das velas que se realiza dia 25 de fevereiro, sábado, pelas 21h30. Será protagonizado pelo organista inglês Jonathan Ayerst, que irá "improvisar" em pleno concerto versos que irão dialogar com o coro Corteto Ensemble Vocal, dirigido pela maestrina torriense Alexandra Neves Fortes.

O último concerto será Bach and friends, no dia 25 de março, sábado, pelas 21h30. Este recital,apresentado pelos alunos e professores do Conservatório Nacional de Lisboa e do Conservatório de Música da Física de Torres Vedras, será composto por peças de Johann Sebastian Bach e de outros compositores do período barroco.

O programa desta edição do Ciclo de Órgão fica completo com os mini concertos “à la carte”, que decorrem todas as segundas-feiras de março (dias 6, 13, 20 e 27), pelas 13h15. Tratam-se de recitais, com a duração máxima de 15 minutos, onde o público tem a oportunidade de escolher o que quer ouvir, desde peças específicas para órgão até temas bem atuais.

O Ciclo de Órgão de Torres Vedras é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras. A propósito da apresentação da iniciativa, o provedor daquela instituição, Carlos Reis, referiu que a “Santa Casa da Misericórdia sente-se muito ufana de vos poder receber, de poder contribuir para estas iniciativas”.

Este ciclo conta, ainda, com a parceria do Patriarcado de Lisboa, das Paróquias de Torres Vedras e da Cultur'Canto - Associação Cultural.

 
Agenda

Até 27 de março

VII Ciclo de Órgão de Torres Vedras

A Câmara Municipal de Torres Vedras, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia, organiza, entre janeiro e março de 2023, a sétima edição do Ciclo de Órgão. O VII Ciclo de Órgão de Torres Vedras é composto por 4 grandes concertos, onde o Órgão histórico, construído em 1773 por Bento (...)

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Seminário Inovação e Desenvolvimento Local: Lousal - Uma Luz do Fundo da Mina

Cartão convite IDL Grândola _ Lousal - Uma Luz d

Cartaz Oradores IDL Grândola_ Lousal - Uma Luz ao

Programa IDL Grândola_ Lousal - Uma Luz ao Fundo

 

No próximo dia 23 de fevereiro, às 15h00, irá decorrer, por meio da plataforma Zoom, o Seminário Inovação e Desenvolvimento Local, promovido pelo CESOP-Local Territórios Sustentáveis, dedicado ao município de Grândola. Nesta sessão, será apresentado o processo de revitalização da aldeia mineira do Lousal — Lousal, uma luz do fundo da mina — com a participação do município e do Centro Ciência Viva do Lousal.