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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Rota Vicentina lança programa da 3.ª edição da Semana ID

Rota Vicentina lança programa da 3.ª edição da Semana ID

“Pensar, visitar e celebrar o Sudoeste” de 26 de Março a 1 de Abril.

Sete dias para mergulhar na Identidade da Costa Alentejana e Vicentina.

                                                    

A chegada da Primavera celebra-se no Sudoeste de Portugal com a 3ª edição da Semana ID, uma iniciativa da Associação Rota Vicentina que tem como objectivo a afirmação e divulgação da identidade da Costa Alentejana e Vicentina nas suas várias dimensões.

A Semana ID propõe uma viagem sustentável entre natureza, património, cultura, gentes e paisagem, onde comunidade local e parceiros do projecto são convidados a participar na construção do programa. Ao longo dos últimos anos a Rota Vicentina promoveu este trabalho em rede, dando origem a um evento anual que reúne, em sete dias, muito do que a região tem para oferecer ao longo de todo o ano.

Marta Cabral, Presidente da Associação Rota Vicentina, explica que “a Semana ID não é um festival, não tem cabeças de cartaz, não transforma esta região em nada que ela não seja todo o ano. Apenas desafiamos quem conhecemos a preparar o melhor que o Sudoeste tem para oferecer, no que ao turismo diz respeito”.

Exposição de bonecas de EVA na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz

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A Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz recebe de 2 a 29 de março uma exposição de bonecas de EVA, de Bela Filipe. Esta mostra intitulada “Lendas de Menina e Moça” está integrada nas comemorações do Dia Internacional da Mulher e poderá ser visitada de segunda-feira a sábado das 10h às 12h30 e entre as 14h e as 17h30.

 

A exposição integra cerca de 50 bonecas em acetato-vinilo de etileno. Bela Filipe, natural de Setúbal e residente em Portel, diz que foi nesta localidade que “com a chegada inesperada da pandemia e, consequentemente o decretado confinamento, me refugiei, levando comigo o trabalho que no momento estava ensinando nas aulas de Artes Manuais na Universidade Sénior de Setúbal, passando essa arte a ser a minha ocupação e distração”.

 

A artista refere que “de uma boneca elas viraram uma extensa coleção e é com prazer que vos mostro a minha coleção de meninas, para alegrar as vistas de quem as vê, apelar à imaginação de miúdos e graúdos, reviver a nossa infância ou somente apreciar a magia da cor, nesta história do confinamento”.

6º Concurso de fotografia “Imagens do património”

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A Associação Cultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! nasce no mês de março do ano de 1995 com o motivo de celebrar no âmbito escolar, a inauguração de uma ponte física que une Salvaterra do Miño, na fronteira do Condado, com a vizinha localidade de Monção do distrito de Viana do Castelo. Professores portugueses e galegos que tinham experiência anterior no mundo da radio escolar, pensaram que a escola não podia ser alheia ao feito histórico da inauguração dessa infraestrutura e propuseram a possibilidade de fazer um programa de radio, em simultâneo com a inauguração oficial da ponte, em que os alunos portugueses e galegos usaram a radio para expressar a sua opinião sobre este feito.

Nos anos seguintes, fruto do êxito da proposta que obrigava a repetir ano após ano e refletindo sobre as finalidades que se propunham, decidiram basear a actividade em três alicerces fundamentais: ligar as escolas galega e portuguesa dando a possibilidade de fazer actividades comuns, dar a conhecer aos alunos e à sociedade em geral a existência de um rico Património Cultural Comum a ambas as comunidades e fazer todas estas actividades através dos meios de comunicação desde os mais tradicionais até às mais recentes tecnologias.

Estas aspirações levaram a desenvolver infinidades de actividades com o impacto: Mostras da oralidade, Jornadas de radio, Jornadas de jogo tradicional, congressos, exposições, trabalhos com os Tesouros Humanos Vivos, Concursos de Recolha de imagens do Património etc... Herança de todo este trabalho ao longo dos anos, é que a A.C.P. Ponte...nas ondas! Foi reconhecida diante da UNESCO e foi inscrita na Lista Mundial de Entidades com Boas Práticas com o Património.

Desde 2018 é proposto às escolas o que é chamado de Concurso de Recolha de Imagens do Património que consiste em que alunos, das escolas primarias e secundarias, devem ir à casa dos seus avós e sugerir-lhes que os ajudem a rebuscar nas gavetas onde se guardam fotografias anteriores a 1970 e que se veja algum elemento patrimonial. À volta dessa foto os alunos devem escrever um texto curto onde reflicta a informação fornecida pelos avós. Nas escolas esse texto será corrigido, divulgado e comentado e a posteriormente digitalizado e enviado juntamente com a foto, para que o júri analise quais são as imagens e textos correspondentes que merecem um prémio, já que esta actividade é apresentada em formato concurso.

Nesta proposta são concretizadas várias das ações que baseiam o trabalho da PNO: encontro do património, a sua divulgação, contacto inter-geracional e o uso de tecnologias da comunicação com a intenção de fornecer às escolas o material para poder ser utilizado, pela carga didáctica em diversas actividades de estudo e conhecimento do Património Cultural.

Os alunos também podem enviar informações complementarias sobre as fotos elaborando um PODCAST que terá participação num concurso especial.

 

Esta actividade tem tido muito êxito nas escolas portuguesas e galegas, já que nas cinco edições realizadas até hoje, onde está em curso a 6ª edição, foram recolhidas mais de 2000 fotos.

Todo este material pode ser consultado em: http://escolasnasondas.com/5o-certame-de-recolla-das-imaxes-e-podcasts-do-patrimonio-inmaterial-galego-portugues/ ou em www.pontenasondas.org no separador do Concurso.

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Lília Lopes apresenta “O meu verbo é ir” em Lisboa e no Porto

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A atriz Lília Lopes vai apresentar o seu primeiro livro, “O meu verbo é ir”, na FNAC Chiado dia 8 de março e na FNAC Santa Catarina no Porto a 14 de março.

 

"o meu verbo é ir" é um livro de Lília Lopes sobre o percurso de 12 mulheres que viveram à frente do seu tempo. O livro é composto por histórias de vida de mulheres seniores anónimas, que foram exemplos de luta pela igualdade de género e de direitos, mostrando-se emancipadas perante o seu tempo. Viver no feminino foi, e continua a ser, a sua maior luta.

 

O livro, em forma de sebenta, é o resultado final de um trabalho de pesquisa feito a diferentes mulheres, que migraram para Lisboa na sua infância ou juventude, na procura de melhores condições de vida. Os seus testemunhos são apresentados através de uma narrativa extra biográfica, acompanhada por imagens de arquivo e registos atuais das mulheres inquiridas. O projeto, realizado em 2022, faz um retrato sem tempo de Portugal através de vozes femininas dos 55 aos 90 anos, de diferentes profissões, extratos sociais e contextos onde se inseriam. 

O livro resulta numa publicação independente da autora; e contou com o apoio da Casa do Artista, da associação A Avó Veio Trabalhar, da Junta de Freguesia de Santo António, da Start-Up Cultural da Arruda, da Fundação da Juventude, da Força de Produção, e teve o financiamento do Ministério da Cultura.  

 

Lília Lopes nasceu perto do Porto em 1991. Vive em Lisboa desde 2014, onde tem trabalhado maioritariamente na área artística, desde o teatro à performance. Em 2022 escreveu o seu primeiro livro, resultado de um trabalho de pesquisa feito a mulheres seniores em Lisboa, com o intuito de conhecer e de partilhar histórias inspiradoras.

"Nelayan: Vontade em Trânsito" retrata comunidade de pescadores indonésios que marca a paisagem humana das Caxinas, Vila do Conde

Nelayan_ Vontade em Transito_Crédito Eduardo Mart

Exposição do fotojornalista Eduardo Martins, que inaugura a 11 de Fevereiro no Mira Forum, no Porto, transpõe para fotografia a vivência dos pescadores indonésios que se fixaram nas Caxinas, em Vila do Conde. Contratados para suprir a falta de mão-de-obra do sector, são cerca de meio milhar e representam mais de 50% da força de trabalho da comunidade piscatória com maior expressão em Portugal. Sem eles, as embarcações ficariam por terra.

Em Indonésio, Nelayan significa Pescador e remete para uma vida feita de esforço e vontade. É essa a condição do meio milhar de pescadores indonésios a residir nas Caxinas, Vila do Conde, que o fotojornalista Eduardo Martins se propõe retratar na exposição que abre portas a 11 de Fevereiro 16h00, no Mira Forum, Porto, onde fica patente até 25 de Março. A mostra desdobra-se até ao Mercado das Caxinas, onde a 25 de Fevereiro abre outra exposição num registo mais pessoal.

 

“Nelayan: Vontade em Trânsito” reclama um olhar contemporâneo sobre a paisagem humana de Caxinas, em Vila do Conde, onde está instalada a comunidade piscatória com maior expressão em Portugal. Visa, assim, contribuir para uma actualização dos documentos visuais do lugar e dos novos ´actores` que o habitam, enquadrando-os naquilo que é um fenómeno transnacional.

À semelhança de outros pontos do globo, a realidade de Caxinas é definida pela migração paralela: os pescadores locais saem para o estrangeiro e migrantes, oriundos na sua quase totalidade da Indonésia, maioritariamente de Java, parcela do território com altos níveis de desemprego, são contratados para suprir a falta de mão-de-obra, também acentuada pelo desinteresse das novas gerações pela actividade.

Este movimento resulta das condições económicas inerentes à actividade, pautada por um imperativo de redução de custos e baixos salários. Nos últimos anos, os armadores de Vila do Conde têm recorrido de um modo significativo à contratação de pescadores indonésios para manter a frota de pesca artesanal da região. Sem eles, uma comunidade minoritária, metade da frota de barcos de pesca artesanal deixaria de operar.

Actualmente, pelo menos 500 pescadores da Indonésia estão sediados em Vila Conde e representam mais de 50% da força de trabalho deste sector. Movidos pelo sonho de proporcionar melhores condições de vida às suas famílias, são também eles os novos agentes da transformação económica e social desta paisagem, cujo imaginário se encontra ainda muito associado à literatura e criação audiovisual do passado.

Neyalan, apesar de ser um substantivo, define sobretudo uma acção, a de viver o presente como prólogo do futuro.

Politécnico de Setúbal ministra curso piloto "Artes e Culturas na Educação”

Politécnico de Setúbal ministra curso piloto "Artes e Culturas na Educação”

Uma parceria com a ULisboa e a Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento

 

A Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento (FLAD), a Universidade de Lisboa (ULisboa) e o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) lançam no próximo sábado, dia 4, o curso livre gratuito "Artes e Culturas na Educação: conhecer, experimentar, despertar”, um projeto piloto destinado a futuros educadores e professores, que decorrerá até 13 de maio.

 

A formação, que integra no seu corpo docente quatro professores da Escola Superior de Educação do IPS, sob coordenação de Joana Matos, pretende estimular o contacto com as artes, através de uma sequência organizada de visitas artísticas, intercaladas por momentos de reflexão sobre o papel das artes e culturas na educação, enquanto instrumentos de comunicação e de incentivo à inclusão e respeito pela diversidade.

 

É seu intuito combinar a experiência e a prática artísticas com a reflexão teórica, bem como constituir-se com um espaço de diálogo entre artistas, profissionais das artes, professores do ensino superior, investigadores e futuros professores em formação, de forma a estimular o desenvolvimento e a concretização de novas abordagens em sala de aula. Contará, por isso, com o contributo de vários artistas/autores convidados, nomeadamente Martim Sousa Tavares, Afonso Cruz, Sandra Vieira Jurgens, Zia Soares, e Dino d´Santiago, representando os domínios da música clássica, artes visuais, literatura, artes performativas, e da arte e inclusão.

 

A sessão de lançamento do curso, onde será feita a apresentação e enquadramento do projeto, está agendada para as 10h00, no Auditório da FLAD, contando com a presença da presidente do IPS, Ângela Lemos, e do vice-presidente para o  Ensino e Aprendizagem, Rodrigo Lourenço.