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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Exposição IMPERFEITA 1.3 inaugura a 8 de março

 

A exposição IMPERFEITA 1.3 inaugura quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, na 284 Gallery, em Lisboa.

 

Organizada pelo Coletivo 284, a IMPERFEITA 1.3 é uma exposição coletiva que reúne obras de três dezenas de artistas de diferentes nacionalidades e estará patente até 16 de abril.

 

A mostra de obras de pintura, escultura e instalações estará aberta ao público às sextas, sábados e domingos, entre as 13h00 e as 19h00. A entrada é gratuita.

 

Em 2023, e prestando tributo à Arte de ser Mulher, a exposição chama ao palco um ícone cultural contemporâneo - universalmente referida como a Rainha da Pop -, que representa a liberdade de escolher como se envelhece e que desafia os estereótipos, lembrando que não é a idade que define uma mulher.  

 

“A idade não nos define” é o claim para a IMPERFEITA 1.3,

 

Concurso Literário de Palmela: envie os seus contos em abril!

 

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A 4.ª edição do Concurso Literário promovido pelo Município de Palmela, tem como tema “Os Direitos Habitam nas Histórias”.

Esta iniciativa, que pretende criar oportunidade para que as/os escritoras/es de todas as idades apresentem o seu trabalho, enquadra-se, este ano, no projeto municipal com o mesmo nome, que pretende chamar a atenção das pessoas para os Direitos Humanos e os Direitos das Crianças, tendo como ponto de partida os livros, a leitura e a escrita.

O concurso assina 3 datas importantes para as Bibliotecas: Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril), Dia Mundial do Livro (23 de abril) e o dia 25 de Abril, Dia da Liberdade.

Destinado a todas/os cidadãs/ãos nacionais e estrangeiras/os, residentes em território português, o concurso divide-se em três escalões etários (dos 6 aos 11 anos, dos 12 aos17 anos e mais de 18 anos). Os textos (contos) devem ser entregues em abril, até às 17h00 de dia 30, através do email bibliotecas@cm-palmela.pt .

Todas/os as/os participantes receberão um diploma e às/aos três primeiras/os vencedoras/es de cada escalão serão atribuídos cheques-prenda (25€, 50€ e 100€).

Os resultados do Concurso serão divulgados no dia 31 de Julho, no site Palmela Município.

Mais informações: 212 336 632. Consulte as normas em www.cm-palmela.pt e participe!

Rua do loureiro arte pela arte

 

Arte Pela Arte, 

Um movimento de desemparedamento

 

Grupo Lionesa traz “Transformação” para a Rua do Loureiro, inaugurando programa de arte pública em parceria com a FBAUP 

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Depois do investimento em edifícios na histórica Rua do Loureiro, no Porto, emparedados transitoriamente por segurança sanitária e orientações municipais, o Lionesa Group começa a intervenção de requalificação do edificado da Rua do Loureiro, abrindo a rua à cidade através do movimento Arte pela Arte, em parceria com a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP).

Em causa está uma iniciativa que procura devolver a identidade e sotaque a esta artéria, trazendo ao Loureiro cinco intervenções, uma vez por mês, até julho, por estudantes de Artes Plásticas.

 

“Transformação” é o nome da primeira intervenção artística que vai nascer, já este mês, na Rua do Loureiro, e que pretende pensar o modo como os espaços se vão alterando. Da autoria de Rafael Alves, artista recém-formado em Pintura pela instituição de ensino portuense, a obra, que vai juntar materiais recolhidos na própria rua, pintura e grafitti, representará “um diálogo com os materiais e com a sua temporalidade, onde objetos anteriormente votados à sua obsolescência são recuperados e novamente devolvidos à comunidade através da arte”. 

Este movimento que pretende incentivar o uso da arte como motor de regeneração, convida todos a dar pela arte o que têm de mais único: o seu nome. A publicar uma foto do Loureiro, de outra rua esquecida, de uma qualquer fábrica abandonada ou mesmo de algo que para quem vê seja menos do que podia ser, com o hashtag #OTeuNomePelaArte e assim, aderir ao movimento.

 

“Quem hoje olha para este núcleo da história do Porto nem sempre percebe o imenso valor que tem. A Rua do Loureiro, situada em casco medieval é património classificado pela UNESCO e uma das mais antigas artérias da cidade, sendo hoje a rua visível mais invisível. É exatamente a este esquecimento que se pretende por fim, abrindo a rua a todos através da arte. Enquanto consolidamos e construímos o projeto de requalificação, abrimos e transformarmos o emparedamento e a rua num local de troca de ideias, culturas e memórias.” , adianta Francisca Pedro Pinto, Diretora de Marca e Desenvolvimento de Negócio no Lionesa Group.  

“O projeto vai permitir um complexo pensamento sobre o papel do ensino artístico, criação artística, e cultura como agente de intervenção, possibilitando sobretudo um diálogo transdisciplinar com o território e os seus atores. Para os estudantes da FBAUP é uma oportunidade de pensar o seu papel ativo, ao mesmo tempo que se deparam com o impacto direto que esta iniciativa vai envolver: o impacto com o local físico e imaterial, com a complexidade da comunidade, com o manifesto político ou apolítico, com a visibilidade e sobretudo com a invisibilidade que sempre caracterizou a zona da Rua do Loureiro, ao longo dos séculos da sua existência”, realça Domingos Loureiro, diretor da licenciatura em Artes Plásticas e coordenador do projeto Ground LAB 2021/24.

 

Masterclass com cineasta indígena brasileiro Takumã Kuikuro no Porto

 

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O cineasta brasileiro Takumã Kuikuro, reconhecido internacionalmente por focar e explorar a vivência indígena nos seus filmes, vai estar na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, no próximo dia 9 de março, pelas 18h30. A Masterclass, com entrada livre, abordará a experiência em produção e cultura cinematográfica no xingu - Coletivo Kuikuro de Cinema (CKC).

 

Takumã Kuikuro, é um cineasta membro da aldeia indígena Kuikuro, e reside atualmente na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu, no Brasil. Realizou o documentário “As Hiper Mulheres” (2011), juntamente com Leonardo Sette e Carlos Fausto e já teve filmes distinguidos em festivais como os de Gramado e Brasília, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prémio honorário Bolsista da Queen Mary University London, e em 2019 foi o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.

 

A masterclass organizada pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto, tem como objetivo apresentar não só o trabalho do realizador, como abordar a experiência em produção e cultura cinematográfica no Xingu. Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes, salienta que “estas aulas abertas são oportunidades importantes para se aceder a diferentes realidades e perceber os desafios com que se confrontam certas comunidades humanas.”

 

Esta masterclass faz parte do Ciclo Internacional de Conferências, Exposições e Performances 2023 da Escola das Artes, que tem como título “Pisar Suavemente a Terra” que tem como inspiração o pensamento do filósofo e ativista Ailton Krenak. Trata-se não só de uma homenagem ao pensador, mas de um movimento subtil de admitir a urgência desses e outros ensinamentos, humanos e não humanos, como possibilidades de compreender e transformar nossa relação com a Terra.

A masterclass com Takumã Kuikuro terá lugar dia 9 de março, pelas 18h30, no Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica no Porto. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.

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