Em março e abril, para além das habituais sessões no Auditório Municipal de Pinhal Novo - Rui Guerreiro (AMPN), o Cinema Infantil chega também ao Cine-Teatro S. João (CTSJ), em Palmela, com dois Festivais de curtas-metragens.
“Marés de Amizade - Festival IndieJúnior” é a primeira proposta, no dia 12 de março, às 16h00, no CTSJ. Esta sessão de curtas-metragens foi programada pelas/os alunas/os do 2.º ano da Escola Básica Nossa Senhora da Campanhã, do Agrupamento de Escolas do Cerco do Porto, no âmbito da atividade educativa “Eu Programo um Festival de Cinema”.
A 2 de abril, às 16h00, o CTSJ recebe o “Aprender a Pensar - Festival Play”. A sessão de curtas-metragens vai desafiar as/os participantes a explorarem a construção narrativa, organizarem o pensamento e levantarem questões sobre o mundo que conhecemos. Os dois Festivais têm entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete.
No AMPN, vão ser exibidos dois filmes de animação, na versão portuguesa: “O Incrível Maurice”, realizado por Toby Genkel e Florian W., a 26 de março, e “Galilebre e o Templo Perdido”, de Ben Stassen e Benjamin Mousquet, dia 30 de abril, ambos às 16h00. Os bilhetes têm o valor de 2,31€ (a bilheteira abre 1h30 antes do início das sessões).
Organizadas pela Câmara Municipal de Palmela, as sessões de Cinema Infantil destinam-se a maiores de 6 anos.
Em março e abril, as Bibliotecas Municipais proporcionam um conjunto de atividades gratuitas para participar em família, com diversas abordagens lúdicas e pedagógicas, no âmbito da “Hora do Conto - Famílias”.
O “Queres que te conte?”, leitura em voz alta a partir de álbuns ilustrados, decorre a 11 de março e 15 de abril, na Biblioteca Municipal de Palmela, a 18 de março e 22 de abril, na Biblioteca de Pinhal Novo, e a 25 de março e 29 de abril, no Polo de Marateca, sempre das 15h00 às 16h00.
No âmbito deste projeto, estão também disponíveis para empréstimo ao longo do ano os “Saquinhos de Contos”, recursos lúdico didáticos para explorar as rotinas das crianças, de forma criativa: “Hora da Paparoca”, “Fazer Ó Ó”, “Cheira tão mal” e “Miminhos”.
A “Hora do Conto - Famílias” é organizada pela Câmara Municipal de Palmela. A participação nas atividades é gratuita, mediante inscrição, através dos contactos 212 336 632oubibliotecas@cm-palmela.pt.
A fadistaANA MOURA, que dispensa apresentações, é a grande aposta para a Festa da Liberdade que decorre no centro da Vila Morena, na noite de 24 de abril. O concerto com a artista mais nomeada na 5.ª edição dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa, está agendado para as 22h30 junto ao Complexo Desportivo Municipal José Afonso.
O segundo concerto da noite está a cargo deCASSAPO E O MELHOR DO ROCKPORTUGUÊS. Quando forem 00h30 o Jardim 1º de Maio é palco para um espetáculo de tributo aos nomes que fizeram história no panorama do rock nacional. São 120 minutos dedicados à música de José Afonso, Heróis do Mar, Taxi, António Variações, Xutos e Pontapés, Peste e Sida ou Carlos Paião.
A Festa da Liberdade começa às 20h15 com animação de rua com DIXIT, a tradicional Corrida da Liberdade, a arruada da banda da SMFOG e o espetáculo de fogo-de- artifício piromusical às 00h20.
Município de Grândola presta homenagem ao cantor, escritor e compositor Chico Buarque
Na Biblioteca e Arquivo são inauguradas dia 22 de abril, pelas 16h00, duas grandes exposições dedicadas a um dos nomes maiores da cultura mundial e vencedor do Prémio Camões 2019.
«QUEM TE VIU QUEM TE VÊ» apresenta as caricaturas originais vencedores do concurso nacional de caricaturas de Chico Buarque promovido em 2016 pelo Instituto Memória Musical Brasileira com curadoria de Zé Roberto Graúna e«CHICO BUARQUE: O QUE ME É DE DIREITO»uma exposição constituída por uma seleção de poemas representativos do universo de personagens criadas por Chico Buarque.
No dia 25 de Abril, o Cine Granadeiro recebe, às 21h00, a estreia doTributo a Chico Buarque «QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ»um projeto constituído pelos músicos brasileiros Marcus Lima na voz e violão, Thais Motta na voz, Cristovão Bastos nos arranjos e piano, João Lyra no Violão, Dudo Oliveira nos sopros, Bororó no baixo e Marcus Thadeu na Bateria e percussões.
O espetáculo realizado pelo Instituto Memória Musical Brasileira com direção artística de João Carino apresenta um repertório dedicado à obra inigualável de Chico. Temas como “Cálice”, “O que Será”, “Gota d’água” ou “Olhos nos Olhos” vão ser tocados com arranjos e direção musical do premiado maestro Cristovão Bastos.
A manhã do dia 25 de Abril está reservada às cerimónias protocolares do Hastear da Bandeira e Sessão Comemorativa da Revolução dos Cravos que se realizam nos Paços do Concelho. À tarde a festa volta ao Jardim 1º de maio com a atuação de grupos locais.
A programação do 49ª aniversário do 25 de Abril decorre de 1 a 30 de abril e inclui um vasto e diversificado conjunto de iniciativas promovidas pelo Município de Grândola em articulação com as Juntas de Freguesia e o Movimento Associativo.
Workshop de cozinha sustentável com Chef Fábio Bernardino e concerto “Acústico Bossa Nova” encerram comemorações dos 155 anos da EPAL
O Chef Fábio Bernardino vai estar dia 30 de abril, pelas 15h00, no Recinto do Arco, na Rua das Amoreiras, 101, para o último Workshop de Cozinha Sustentável no âmbito das comemorações dos 155 anos da EPAL. As inscrições já estão abertas nas redes sociais da EPAL.
A terminar esta grande comemoração, pelas 17h00, realizar-se-á no mesmo local o concerto “Acústico Bossa Nova”, gratuito e aberto a toda a comunidade. O Presidente do Conselho de Administração da EPAL, Carlos Martins, encerrará as comemorações dos 155 anos da EPAL, logo após a apresentação de um pequeno filme alusivo ao aniversário.
Para assinalar o seu 155º aniversário, a EPAL desenvolveu, ao longo de todo o mês de abril, um conjunto de iniciativas gratuitas e abertas ao público. A 8, 15 e 22 de abril, tiveram lugar Workshops de “Cozinha Sustentável” gratuitos, mediante inscrição prévia, no Pátio da Água da Avenida da Liberdade, sempre às 15 horas e dinamizados por diferentes Chefs Circulares. Após os workshops, pelas 17 horas, começou a música com concertos para todos quantos se quiseram juntar à festa: começaram com “As Bandas sonoras da sua Vida” a 8 de abril, seguiu-se “Smooth Jazz” a 15 de abril e “Tributo Anos 80” a 22 de abril.
Os workshops foram pensados no sentido de envolver a comunidade nas questões associadas à importância da água e seu uso eficiente, assim como de todos os restantes recursos naturais onde se incluem os alimentos.
O primeiro de três workshops, a 8 de abril, foi dinamizado pelo Chef Fábio Bernardino, que acabou de lançar, em parceria com a EPAL, a última edição do livro “A irresistível água da torneira à mesa com…” que pode encontraraqui. Foi uma tarde bem passada, onde cerca de 40 pessoas puderam assistir e provar receitas alusivas à época da Páscoa, cozinhadas ao vivo pelo Chef Fábio Bernardino e onde foram dadas muitas dicas de como cozinhar de modo sustentável com água da torneira.A 15 de abril, o responsável pelo segundo workshop foi o Chef Diogo Coimbra, que serviu aos mais de 50 participantes presentes vários pratos que fazem parte da ementa do Restaurante Único, do qual é Chef executivo.
O Chef Diogo Coimbra, que é também Chef executivo no Restaurante Este Oeste, aproveitou a ocasião para falar do projeto que forma e emprega pessoas extraordinárias com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento no mercado de trabalho e onde a ementa é criada com base nos produtos de cada estação, ou seja, uma ementa sustentável e amiga do planeta. O Único nasceu da vontade conjunta do Restaurante Este Oeste, da Associação Bipp – Semear, parceira da EPAL nos seus projetos de inclusão social, e do CCB.
A 22 de abril foi a vez de Rui Marques, da “A Pitada do Pai”, promover a importância da alimentação saudável desde tenra idade. A uma casa cheia, Rui Marques ensinou também muitas dicas de cozinha circular e de pratos simples, económicos e saudáveis que facilitem o dia a dia. As receitas da @pitadadopai são conhecidas pela sua fácil concessão, por serem saudáveis, económicas e verdadeiras iguarias.
Em todos estes dias, estiveram disponíveis águas aromatizadas, com frutas e ervas aromáticas provenientes da Semear, e lisas para quem nos visita. Esteja atento às nossas redes sociais e não perca a oportunidade de participar nas iniciativas previstas.
Câmara Municipal de Lisboa apresenta exposição Políticas de Habitação em Lisboa: da Monarquia à Democracia. De 3 de fevereiro a 30 de abril no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta
As políticas de habitação promulgadas nos últimos dois séculos moldaram de forma acentuada as cidades portuguesas, sendo possível encontrar bairros promovidos direta ou indiretamente pelo Estado em todo o território nacional. A observação do que sucedeu na cidade de Lisboa é particularmente estimulante, pois, em certa medida, abordar a experiência do município de Lisboa é também falar do caso nacional no seu todo, no sentido em que as medidas implementadas foram frequentemente pioneiras e influenciaram o resto do país.
Este é o ponto de partida da exposição que inaugura no dia 2 de fevereiro, pelas 18h00, no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta. Uma organização da Câmara Municipal de Lisboa – Arquivo Municipal de Lisboa, em parceria com o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, e curadoria científica de Gonçalo Antunes (CICS.NOVA-NOVA FCSH). A comissão científica desta iniciativa é composta por Helena Roseta, João Seixas (CICS.NOVA-NOVA FCSH), Luís Baptista (CICS.NOVA-NOVA FCSH), Miguel Silva Graça (CITTA-UC), Nuno Pires Soares (CICS.NOVA-NOVA FCSH), Ricardo Santos (CEAU-FAUP), Sandra Marques Pereira (ISCTE-IUL), Teresa Costa Pinto (ISCTE-IUL) e Teresa Costa Pinto (ISCTE-IUL).
A exposição “Políticas de Habitação em Lisboa: da Monarquia à Democracia”, apresenta os resultados urbanos das políticas habitacionais na cidade, destacando as diferenças práticas e conceptuais das várias políticas promulgadas nos últimos duzentos anos, em particular no que respeita a opções de arquitetura, morfologia, desenho urbano, destinatários e localização. Dá-se assim a conhecer a abundante experiência da capital no domínio habitacional e de como as intervenções promovidas por entidades públicas e semipúblicas contribuíram para a construção da paisagem urbana da cidade de Lisboa.
Organizada por regimes políticos (Monarquia Constitucional, Primeira República, Ditadura Militar, Estado Novo e Portugal Democrático), esta exposição oferece aos visitantes um percurso expositivo datado com fotografias, plantas, mapas de distribuição e maquetas, abrindo portas a uma reflexão sobre a evolução das políticas de habitação na cidade.
A mostra desenvolvida no âmbito das comemorações dos 30 anos do Programa Especial de Realojamento (PER), vai incluir um ciclo de cinema e conversas com especialistas, a decorrer entre fevereiro e julho, com o qual se pretende contribuir para a reflexão sobre a habitação e a cidade numa perspetiva temporal e territorial alargada, que perscrute o passado, o presente e o futuro de Lisboa.
Exposição “Políticas de Habitação em Lisboa: da Monarquia à Democracia”
Datas: 3 de fevereiro a 30 de abril
Horário: terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00
Local: Pavilhão Preto do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta (Campo Grande, 245), Lisboa
Visitas orientadascom o Arquiteto Gonçalo Antunes: 11 de fevereiro às 15h00, 11 de março e 15 de abril às 11h00. Podem ainda seragendadas visitas de grupos e/ou escolasjunto do Serviço Educativo doMuseu de Lisboa / Palácio Pimenta.
Local: Pavilhão Preto do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta (Campo Grande, 245)
a obra de José Afonso | Ao vivo, Fnac Sta. Catarina
Dia 30 abril, 17h00
De ouvido e coração é um projeto musical da autoria do compositor e pianista Amílcar Vasques-Dias em parceria com Luís Pacheco Cunha,que recria e reinventa a obra de José Afonso, movendo-se num universo entre a música erudita, o jazz e o flamenco, mas permanecendo fiel à sua matriz original.
Amílcar Vasques-Dias conheceu e acompanhou José Afonso em 1978, na Holanda, tendo vindo, desde então, a dedicar-se ao estudo e recriação da sua música, o que se veio a concretizar no projecto De ouvido e coração, criado em parceria com o violinista Luís Pacheco Cunha, para o qual tem contado com as colaborações da cantaora espanhola Esther Merino, e dos cantores líricos Carlos Guilherme e Natasa Sibalic, em concertos em Portugal, Espanha e Holanda.
Para os que ainda não tiveram a oportunidade de assistir ao vivo a estes espetáculos, e para todos os que gostariam de os reviver, De ouvido e coração será editado a 31 de Março de 2023, em CD e em versão digital, incluindo interpretações de doze temas de José Afonso, como sejam os emblemáticos “Que amor não me engana”, “Venham mais cinco”, “Vejam bem”, “Traz outro amigo também”, “Cantigas do Maio”, ou “Eu fui ver a minha amada”, e outras composições, tais como “A mulher da erva”, “Balada do Outono” ou “Cantar Alentejano (Catarina Eufémia)”.
Além dos artistas referidos, este álbum conta ainda com a participação do cantor Ricardo Ribeiro.
Segundo as palavras de Rui Mota, da Associação José Afonso: “Ver e ouvir De ouvido e coração hoje, continua a ser uma experiência única, porque irrepetível na sua riqueza harmónica e melódica, só ao alcance de intérpretes de excepção. A recriação da grande música de José Afonso conhece, desta forma, a dimensão que sempre lhe esteve subjacente, mas à qual não tínhamos tido, até agora, acesso”.
Amílcar Vasques-Dias nasceu em Badim, Monção. Estudou Composição e Piano nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura para o Mestrado em Composição Instrumental e Electroacústica no Conservatório Real de Haia, na Holanda. Trabalhou com Karlheinz Stockhausen, na Holanda, com Iannis Xenakis, em França, e com Cândido Lima, em Portugal. Em 1989, conheceu Fernando Lopes-Graça, começando desde então a dar mais atenção à música tradicional portuguesa, notando-se a sua influência em algumas das suas obras. Na Holanda, desenvolveu actividade artística e pedagógica como compositor e pianista durante 14 anos.
Como compositor, a sua música tem sido tocada em Portugal e em outros países da Europa, da América e no Japão, especialmente em festivais de música contemporânea. Muitas destas obras estão gravadas em CD’s, tais como “Doze Nocturnos em Teu Nome”, pelo pianista Álvaro Teixeira Lopes; “Canções de Évora” pelo pianista João Vale e o soprano Cláudia Pereira Pinto; “Lume de Chão - tecido de memórias e afectos”, em “Viagens na Minha Terra”, pela pianista Joana Gama.
Como pianista, interpreta a sua própria música, tendo realizado concertos em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, Bélgica, França, Rússia, Canadá e Estados Unidos da América.
Sobre libretos de Helena da Nóbrega escreveu as óperas “Soror Mariana Alcoforado” (2017), e “Geraldo e Samira – uma ópera para Évora” (2019).
Como pianista-compositor, realizou projectos de fusão do piano clássico com o jazz, tendo gravado o CD “Desnudo” com a cantora Joana Machado, e com a música tradicional, nomeadamente com o “cante alentejano”, e do qual resultou o CD “Em cante - música do Alentejo” e ainda com a música flamenca.
Desde o seu regresso da Holanda em 1988, foi professor nas Escolas Superiores de Música de Lisboa e do Porto, na Universidade de Aveiro e na Universidade de Évora. Foi mentor e director artístico do “Encontro do Alentejo de Música do séc. XX.I”, de 1998 a 2009.
“Sleeping Giants”(Gigantes Adormecidos) fotografado na sua maioria durante o confinamento pandémico de 2021 em Portugal, foi a minha resposta à paisagem desoladora da cidade e ao silêncio que experienciei durante os meus passeios noturnos. Nessa altura, caminhava entre uma a duas horas, todos os dias, à noite, e, depois de algum tempo em busca de alguma sabedoria ou orientação, encontrei as árvores.
No início, os meus passeios situavam-se sobretudo à beira-mar, em boa parte devido à ligação ao trabalho de fotografia documental em que estou envolvido, mas um dia decidi aventurar-me pelas ruas vazias da cidade. Nessa altura não havia um único ser humano à vista e os poucos seres vivos ao meu redor eram as árvores. Então comecei a contemplá-las, a observá-las detalhadamente e, eventualmente, a fotografá-las.
O título é uma referência às árvores como gigantes. Não como as gigantescas Sequoias, mas, ainda assim, como enormes seres vivos, muito maiores do que nós e que experienciam a vida numa escala de tempo completamente diferente da nossa. Talvez devido a isso os percecionamos como sábios.
Seres adormecidos porque fotografei no inverno, altura em que a maioria das árvores já perdeu as suas folhas e, também, porque, durante a noite, mesmo as que guardam as folhas, depois de um longo dia de fotossíntese, relaxam os ramos e entram num estado que, na sua maior parte, se assemelha ao nosso padrão de sono. No entanto, no inverno a maioria hiberna.
A exposição será inaugurada sábado,1 de Abril, pelas16 horase estará aberta ao públicodurante o mês de Abril.
Até 30 de abril, ainda é possível visitar a exposição "Viagem ao Mediterrâneo" que está presente no Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, em Vila Viçosa. A Biblioteca de D. Manuel II conserva 3 cadernos pautados, onde o Infante D. Manuel descreve a visita que realizou pelo Mar Mediterrâneo, com a mãe, a Rainha Dona Amélia, o irmão, o Príncipe D. Luís Filipe, e um séquito reduzido, entre Fevereiro e Maio de 1903.
Viagem de lazer, com um roteiro de património cultural bem definido, é contudo perceptível que a Rainha Dona Amélia foi sucessivamente acolhida como representante da coroa portuguesa.
O relato inclui todas as etapas do percurso, no qual se destaca a estadia no Egipto como o ponto mais alto. A ilustrar a descrição, guardam-se no Museu-Biblioteca da Casa de Bragança numerosas fotografias, avulsas e em álbuns organizados pela Família Real, tal como alguns objectos.
Esta mostra tem como objetivo apresentar e evocar a viagem, através das palavras do jovem príncipe, das imagens e das peças adquiridas ou doadas, e pode ser visitada até ao final do próximo mês.
No dia 29 de abril, pelas 16h00, irá realizar-se uma visita guiada pelo comissário da exposição.
MAR Shopping Food Experience, programa cultural e de lazer gratuito, estará em palco entre fevereiro e agosto
Daniel Guedes dispensa apresentações. Participante no programa de talentos “Got Talent Portugal” (RTP) e com inúmeras participações televisivas, é ilusionista profissional com centenas de espetáculos realizados de norte a sul do país. No sábado 25 de fevereiro, às 21h00, proporciona uma noite mágica aos visitantes do MAR Shopping Matosinhos. É mais uma proposta do MAR Shopping Food Experience, o programa cultural e de lazer gratuito do MAR Shopping Matosinhos, que conta com propostas diversificadas a realizarem-se no palco do espaço de restauração (piso 1) até agosto.
Daniel Guedes começou a praticar ilusionismo aos oito anos, quando os pais lhe ofereceram uma caixa de magia. Começou por fazer espetáculos para a família e, com 10 anos, fez o primeiro espetáculo ao vivo. Depois disso, a magia ficou um pouco adormecida, até que aos 15 anos assistiu a um espetáculo de Luís de Matos. Procurou formação na área e inscreveu-se na associação de ilusionismo do Porto. Em paralelo, completou a Licenciatura em Matemática Aplicada à Tecnologia. Começou a trabalhar num banco, mas em 2008 demitiu-se para se dedicar por completo à magia, a sua grande paixão. A formação em Matemática ajuda quando faz magia, porque lhe dá um raciocínio mais apurado.
Do seu currículo de prémios, destacam-se o 1º Lugar conquistado no Festival de Ilusionismo S. João Bosco 2013, e o 3º Lugar obtido no Festival Internacional de Ilusionismo MagicValongo 2008, ambos na categoria de Magia de Proximidade. Referência, também, para o Prémio Revelação ganho no Festival Internacional de Ilusionismo MagicValongo 2002, também na categoria de Magia de Proximidade, e logo na primeira vez que participou numa competição de magia, e ainda para o Prémio Dedicação ao Clube Ilusionista Fenianos, atribuído pelo próprio Clube Ilusionista Fenianos em 2002, do qual é sócio desde o ano 2000, e que foi a sua primeira grande escola no mundo da magia.
A magia e o ilusionismo continuam com as atuações da Escola de Magia do Porto, a 29 de abril, e de Nuno Rodrigues, a 29 de julho.
Fins de semana animados, num ambiente trendy e a pensar em momentos memoráveis em família e com amigos são no meeting place de sempre. O MAR Shopping Matosinhos serve mais um programa gratuito de “comer e chorar por mais”…
A 12ª edição do Festival Islâmico regressa a Mértola de 18 a 21 de maio. Em 2023 o souk está de volta às vilas “velha” e “nova” de Mértola para receber os mais variados produtos como artesanato, doçaria, produtos regionais alentejanos e tecidos, provenientes de Marrocos, Tunísia, Egipto, Espanha e Alentejo. Além do mercado e do tradicional ritual árabe de regatear bons preços, o festival também conta com música e arte que complementam o encanto do mercado de rua.
O Festival Islâmico de Mértola, com periodicidade bienal, é uma organização do Município de Mértola e distancia-se do conceito de feira medieval, assumindo-se como um festival de arte islâmica contemporânea que conta com 30 parceiros que incluem entidades locais, regionais e internacionais, fortemente ligadas à comunidade e cultura árabe. Durante os 4 dias é possível visitar e explorar vários espaços e dinâmicas, como o mercado de rua, concertos ao vivo, exposições, oficinas, uma zona de orações e experienciar o presente de um mercado árabe real, com comerciantes reais, sem encenações ou recriações históricas.