“Revista é Sempre Revista” comemorou, no passado domingo, a centésima representação com a sala completamente esgotada e com o público em delírio.
Considerada “a melhor Revista dos últimos vinte anos”, o espetáculo de La Féria é uma grande homenagem à Revista à Portuguesa, aos seus maiores atores e criadores que fizeram rir e emocionar o público português durante várias gerações.
“Revista é Sempre Revista” é uma festa de humor e de crítica bem-disposta numa montagem deslumbrante com um guarda-roupa fabuloso e sofisticados cenários e um elenco jovem de grandes revelações como Paula Sá, FF, Filipa Cardoso, João Frizza, Élia Gonzalez, Ricardo Raposo, Filipa Azevedo, Jonas Cardoso, Sara Cabeleira, Paulo Miguel Ferreira e um grupo de bailarinos coreografados por Marco Mercier e uma orquestra ao vivo dirigida pelo Maestro Miguel Teixeira.
“Revista é Sempre Revista” tem, à quarta e quinta, preços especiais para toda a família, sendo representados de quarta a sábado às 21h e sábados e domingos às 17h.
Um êxito popular que agrada a todo o público de todas as idades, num espetáculo com a marca inconfundível de Filipe La Féria.
CINDERELA de La Féria a caminho das 300 representações festejou as 250 com magia e alegria
CINDERELA de Filipe La Féria que foi considerado “o melhor espetáculo do ano” com o Prémio Pumpkin, festejou a 250ª representação com festa e uma placa comemorativa das 250 representações no Salão Nobre do Teatro Politeama.
Representada de terça a sábado às 11h e às 14h para as Escolas de todo o país e para o público em geral ao sábado e domingo às 15h.
Nunca em Portugal se apresentou um musical para toda a família com uma espetacularidade surpreendente em que no palco são apresentados verdadeiros números de magia.
O público, adulto e juvenil, entra em delírio em cada representação de CINDERELA – O Musical dos Seus Sonhos, um dos espetáculos mais belos e poéticos encenados por Filipe La Féria que reúne atores, cantores, bailarinos, músicos e um sofisticado sistema tecnológico que transforma o palco do Politeama numa fantástica caixa de magia.
Um elenco de jovens e talentosíssimos atores como Inês Branco, Mariana Gonçalves, Jonas Cardoso, Élia Gonzalez, Tiago Isidro, Samuel de Albuquerque, Filipa Azevedo, Sofia Cruz, Andreia Ventura, Miguel Marques fazem de CINDERELA um sonho feito realidade.
CINDERELA – O Musical dos Seus Sonhos Terça a Sexta às 11h e às 14h (Para Escolas) Sábados, Domingos e Feriados às 15h (Para toda a Família)
Está a decorrer, até 14 de maio, o período para submissão das propostas de comunicação ou poster a apresentar nas II Jornadas Internacionais de Arqueologia de Palmela “Fazer o Lume, Fazer a Luz. Arqueologia do Fogo”, que vão decorrer no Cine-Teatro S. João, em Palmela, de 22 a 25 de junho.
As/os interessadas/os em participar devem preencher o formulário disponível emwww.cm-palmela.pte enviá-lo parajornadasarqueologiadofogo@gmail.com. As propostas vão ser sujeitas a aprovação pela Comissão Científica. As inscrições nas Jornadas são gratuitas para autoras/es com comunicações ou posters e os textos serão depois publicados em edição impressa (obra coletiva).
Organizadas pelo Município de Palmela, as Jornadas vão contar com oito sessões: “Onde há fumo, há fogo! Do uso fortuito à produção”, “O Fogo no uso doméstico: aquecer, iluminar, cozinhar”, “Cozer o barro”, “O Fogo e a metalurgia”, “Fogos e rituais: luzes e sombras na vida e na morte”, “As marcas do Fogo em meio urbano e rural”, “A leitura laboratorial do passado do Fogo” e “Salvaguarda do património arqueológico: o impacto dos incêndios florestais”.
A Comissão Científica é composta por André Teixeira (FCSH - Universidade Nova Lisboa e CHAM), Andreia Arezes (FLUP - Universidade Porto e CITCEM), Ana Margarida Arruda (FLUL - Universidade de Lisboa e UNIARQ), António Faustino Carvalho (FCHS - Universidade do Algarve e CEAACP), António Monge Soares (C2TN - Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares, IST - Universidade de Lisboa), Carlos Tavares da Silva (Centro de Estudos Arqueológicos - MAEDS), Conceição Lopes (FLUC - Universidade de Coimbra e CEAACP), Helena Catarino (CEAACP - Universidade de Coimbra), Isabel Cristina Fernandes (Museu Municipal de Palmela), Jorge de Oliveira (Universidade de Évora e CHAIA), Luís Raposo (Conselho Executivo do ICOM e Direção da Associação dos Arqueólogos Portugueses), Michelle Santos (Museu Municipal de Palmela) e Miguel Correia (Museu Municipal de Palmel
A AssociaçãoCultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! nasce no mês de março do anode1995 comomotivode celebrar no âmbito escolar, a inauguraçãode uma ponte física que une Salvaterra doMiño, nafronteirado Condado, coma vizinha localidade deMonção do distrito de Viana do Castelo. Professores portugueses egalegosque tinhamexperiência anterior no mundo da radio escolar, pensaramque a escola nãopodia ser alheia ao feito histórico da inauguraçãodessa infraestrutura e propuseram a possibilidade de fazer umprograma de radio,em simultâneo com ainauguraçãooficial da ponte,em que os alunos portugueses egalegos usaramaradio para expressar a sua opiniãosobre este feito.
Nos anos seguintes, fruto do êxito da proposta que obrigava a repetir ano após ano e refletindo sobre as finalidades que se propunham, decidiram basear a actividade em três alicerces fundamentais: ligar as escolas galega e portuguesa dando a possibilidade de fazer actividades comuns, dar a conhecer aos alunos e à sociedade em geral a existência de um rico Património Cultural Comum a ambas as comunidades e fazer todas estas actividades através dos meios de comunicação desde os mais tradicionais até às mais recentes tecnologias.
Estas aspirações levaram a desenvolver infinidades de actividades com o impacto: Mostras da oralidade, Jornadas de radio, Jornadas de jogo tradicional, congressos, exposições, trabalhos com os Tesouros Humanos Vivos, Concursos de Recolha de imagens do Património etc... Herança de todo este trabalho ao longo dos anos, é que a A.C.P. Ponte...nas ondas! Foi reconhecida diante da UNESCO e foi inscrita na Lista Mundial de Entidades com Boas Práticas com o Património.
Desde 2018 é proposto às escolas o que é chamado de Concurso de Recolha de Imagens do Património que consiste em que alunos, das escolas primarias e secundarias, devem ir à casa dos seus avós e sugerir-lhes que os ajudem a rebuscar nas gavetas onde se guardam fotografias anteriores a 1970 e que se veja algum elemento patrimonial. À volta dessa foto os alunos devem escrever um texto curto onde reflicta a informação fornecida pelos avós. Nas escolas esse texto será corrigido, divulgado e comentado e a posteriormente digitalizado e enviado juntamente com a foto, para que o júri analise quais são as imagens e textos correspondentes que merecem um prémio, já que esta actividade é apresentada em formato concurso.
Nesta proposta são concretizadas várias das ações que baseiam o trabalho da PNO: encontro do património, a sua divulgação, contacto inter-geracional e o uso de tecnologias da comunicação com a intenção de fornecer às escolas o material para poder ser utilizado, pela carga didáctica em diversas actividades de estudo e conhecimento do Património Cultural.
Os alunos também podem enviar informações complementarias sobre as fotos elaborando um PODCAST que terá participação num concurso especial.
Esta actividade tem tido muito êxito nas escolas portuguesas e galegas, já que nas cinco edições realizadas até hoje, onde está em curso a 6ª edição, foram recolhidas mais de 2000 fotos.
Todo este material pode ser consultado em: http://escolasnasondas.com/5o-certame-de-recolla-das-imaxes-e-podcasts-do-patrimonio-inmaterial-galego-portugues/ ou em www.pontenasondas.org no separador do Concurso.
Um júri constituído porAntónio Apolinário Lourenço, Carlos Albino Guerreiro eMaria de Lurdes Sampaiodecidiu atribuir o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/ CM de Loulé ao livroIndependente Demente, deMiguel Esteves Cardoso(Bertrand).
Na acta pode ler-se:Miguel Esteves Cardoso inventou uma subespécie de crónicas, nas quais o humor e a auto-ironia são elementos estruturantes da reflexão, pessoal, social e política, sem que isso diminua o alcance e a eficácia do comentário e da sátira. Embora tenham sido publicadas há mais de trinta anos, no extinto semanário O Independente, as crónicas aqui reunidas eram inéditas em livro, e mantêm no fundamental uma inquietante actualidade e uma contagiante comicidade, dentro do consagrado princípio segundo o qual “ridendo castigat mores”.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2022. Na presente edição, o valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de € 12.000,00 (doze mil euros).
A cerimónia de entrega do prémio decorrerá no Dia do Município de Loulé, no próximo dia18de Maio.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu já os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia, Mário de Carvalho,Lídia Jorgee José Eduardo Agualusa.
Lisboa, 18 de abril de 2023- Vai realizar-se amanhã e quinta-feira, dias 19 e 20 de abril, no Campus do Instituto Politécnico de Portalegre, a V Energy and Climate Summit, dedicada à “Economia Circular”.Luís Represas, Tito Paris, Don Kikas e Tonekas Prazeres animam a noite do primeiro dia da conferência com um concerto, de entrada livre, a ter lugar, pelas 21h30, junto ao lago do Campus.
Os músicos atuam também no dia 19 de abril, pelas 10h15, imediatamente a seguir à sessão de abertura que conta com a participação daMinistra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira. Uma hora da melhor música da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), antecedendo o primeiro painel da conferência “Transição para a Economia Circular. O que nos falta?”, moderado pela jornalista Alberta Marques Fernandes.
A V Energy and Climate Summit decorre no âmbito do Projeto GUARDIÕES, promovido pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), em parceria com o Fórum da Energia e Clima (FEC) e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA).
O Projeto GUARDIÕES tem como objetivo sensibilizar e informar a sociedade civil sobre o problema das alterações climáticas, gerando conteúdos e ações que causem impacto junto da população. Simultaneamente, o GUARDIÕES procura apresentar soluções que possam fazer da região do Alentejo um exemplo de descarbonização e transição para uma economia mais circular e sustentável. O GUARDIÕES resulta de uma parceria entre o Instituto Politécnico De Portalegre, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo) e o Fórum da Energia e Clima (FEC), sendo financiado pelo Programa Alentejo 2020.
III Congresso da Oposição Democrática, 50 anos depois
Organização: Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril
Organização científica: Aniceto Afonso e Rui Bebiano
CCB . 19 e 20 abril . quarta e quinta-feira . 14h30 às 19h00 .
Sala Sophia de Mello Breyner Andresen . entrada livre, mediante a lotação da sala
Programa
19 de abril
14h30-15h00
Sessão de Abertura
15h00-16h30
Testemunhos I e debate
Carlos Carvalhas, Maria Emília Brederode, António Neto Brandão
Moderação:Aniceto Afonso
16h45-19h00
Intervenções I e debate
Fernando Rosas:Congresso de Aveiro: em tempos de vésperas
Francisco Seixas da Costa:1973 – Um Olhar Fardado
José Manuel Lopes Cordeiro:Aveiro, 1973: Uma Oposição à margem do Congresso da Oposição
Luísa Tiago Oliveira:Das Conclusões do Congresso de Aveiro ao Programa do MFA
Moderação:Irene Flunser Pimentel
20 de abril
14h30-16h00
Testemunhos II e debate
Helena Pato, Mário Simões Teles, João Soares
Moderação:Maria Inácia Rezola
16h15-18h30
Intervenções II e debate
José Pacheco Pereira:O que o III Congresso revelou sobre o estado da Oposição
Luís Trindade:Havemos de ser mais eu bem sei, Sons, imagens e utopia em 1973
Manuela Tavares:Mulheres na oposição democrática e o lento caminho pelos seus direitos
Miguel Cardina:Abril de 1973: um retrato das oposições antiguerra
Moderação:Rui Bebiano
18h30-18h45
Sessão de Encerramento
O III Congresso de Oposição Democrática Aveiro foi um evento histórico que ocorreu em Aveiro, em 1973, durante o período da ditadura salazarista. Este congresso reuniu um conjunto de forças políticas e sociais que se opunham ao regime, incluindo partidos políticos, sindicatos, movimentos estudantis e outras organizações. O objetivo principal do congresso foi unificar as várias forças da oposição em torno de um programa político comum e estabelecer uma estratégia para a luta contra a ditadura.
Nos dias 19 e 20 de abril, entre as 14h30 e as 19h00, o III Congresso de Oposição Democrática 50 anos depois, comemora o 50.º aniversário deste congresso, relembrando a sua importância histórica e a das lutas contra a ditadura do Estado Novo em Portugal, e contribuindo para o debate sobre os desafios atuais da democracia e dos direitos humanos universais.
O III Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro em abril de 1973, teve um significado marcante na política nacional, pois veio reforçar o movimento de oposição democrática, tendo conseguido mobilizar a participação de representantes das várias correntes e ideologias democráticas.
Organizado por uma Comissão Nacional composta por dezenas de pessoas, teve assegurada a representação de todos os distritos do país.
Foram estabelecidos três objetivos gerais: elaboração de um diagnóstico crítico da realidade portuguesa, dinamização das atividades democráticas em todo o país, definição das linhas gerais da atuação democrática; e organizadas 8 secções temáticas: desenvolvimento económico e social, estrutura e transformação das relações de trabalho, segurança social e saúde, urbanismo e habitação, educação, cultura e juventude, desenvolvimento regional e administração local, direitos do homem e organização do Estado, situação e perspetiva política no plano nacional e internacional.
Aberto ao maior número de participações, coletivas e individuais, este debate de ideias foi prolífico e decisivo para a oposição se congregar e concorrer em conjunto, pela primeira vez numa lista única, nas eleições legislativas de 1973.
Citando Jorge Sampaio: «(…) A importância do debate de ideias foi decisiva. Sem ele não teria sido possível compreendermos a verdadeira da natureza do regime que a partir de 1926 tinha sido instaurado no nosso País. A importância das propostas foi igualmente decisiva. Elas permitiram congregar à volta da alternativa democrática um credível programa e um qualificado conjunto de quadros técnicos e políticos. A importância das vontades foi também decisiva pois foi na convergência dos empenhamentos dos diversos grupos e personalidades que o combate democrático adquiriu força e eficácia. (…)»