No próximo sábado, dia 29 de abril, a partir das 16h00, o Castelo e a Cisterna de Lamego recebem mais um espetáculo da 3.ª temporada do projeto Sangue Novo Veias Antigas. Participam a Academia de Dança de Matosinhos e a Escola de Música Óscar da Silva, também da cidade de Matosinhos.
Projeto de educação, criação artística e de mediação cultural, concebido pelo ator João Pereira, Sangue Novo Veias Antigas parte da relação património escola e comunidade e da participação e cocriação em diálogo com o património, em benefício de uma formação ativa, participativa e inclusiva, de ligação do indivíduo ao mundo de forma completa: sensorial, plena e encantatória.
Sangue Novo Veias Antigas é uma iniciativa organizada pelo Museu de Lamego, Monumentos do Vale do Varosa e o Teatro Solo, com a parceria do Município de Lamego e do Município de Tarouca.
De entrada gratuita, o espetáculo terá duas apresentações, com início às 16h00 e às 17h00, sujeitas à lotação dos espaços.
Sofia Arealinaugura no Banco das Artes Galeria (BAG) em Leiria, no Sábado, dia 11 de Fevereiro às 16h00 a exposição, “Diálogos Visuais” com a curadoria de Martim Brion.
A exposição conta com cerca de 50 obras em tela e papel de diversos anos, com principal foco nos trabalhos a partir de 2010. Sendo que a grande maioria dos trabalhos pertence à colecção Areal de Brion.
Esta exposição foca-se na cor e nas suas interacções entre os diferentes conjuntos de cores, os materiais utilizados para produzir a cor, o material que absorve a cor, a forma como as diferentes obras interagem entre si e as diferentes salas. Pois este espaço tem um lado particular; é composto por várias salas de diversos tamanhos. Isto abre o espaço para vários diálogos visuais, que são depois parte de um maior. Em última análise, tudo isto se relaciona então com o espectador, como, ao vaguear pelas várias salas com as suas diferentes configurações e obras, o espectador se irá sentir e o que irá pensar. Um diálogo multifacetado. Tal como na vida, assim como na arte, tudo é sempre composto por múltiplas camadas influenciadas por inúmeros factores e é a partir desta situação aparentemente caótica que tudo é trazido à tona de água.
As obras escolhidas representam uma secção do trabalho de Areal ao longo dos anos, com um maior foco nas obras realizadas a partir dos anos 2000. A selecção é também baseada em dois pontos principais. Na novidade, uma parte importante das obras presentes, nunca foram apresentadas publicamente. Por outro lado, a ideia era utilizar estas várias salas para criar diferentes diálogos visuais entre as obras dentro de cada sala, utilizando também obras com tons e formas que possivelmente estão menos frequentemente associadas ao conjunto principal de trabalho de Areal. Pode-se pensar que cada sala é por si só uma mini-exposição, que depois leva à outra e assim por diante, uma cadeia de exposições ou diálogos múltiplos.
Outra ligação que é procurada e trabalhada é a extensão deste diálogo a outros campos visuais como o cinema/teatro, ou campos, tais como a literatura, que influenciaram Areal com a sua capacidade para gerar visualizações destas aproximações não visuais. Em termos de cinema/teatro uma ligação com o trabalho de Jorge Silva Melo, um dos grandes do campo visual em Portugal, que faleceu recentemente, e ao qual gostaríamos de prestar homenagem. Areal e Silva Melo tinham uma amizade muito forte de vários anos e trabalharão juntos por diversas vezes. O ponto culminante da sua relação foi o filme realizado por Silva Melo sobre a obra de Areal, que faz parte de uma série de filmes sobre artistas portugueses. Mas a parte mais importante desta relação foram os encontros habituais, as conversas, as ideias trocadas, que é o que cria uma base para os picos de visualização. Do lado da literatura, acrescentaram-se várias citações ao espaço expositivo, citações de autores como Cesare Pavese, ou Cesário Verde, e também de artistas, como Pablo Picasso. Todos participantes muito importantes neste diálogo do próprio que é depois traduzido numa expressão gestual da cor. O diálogo é uma parte inegável da vida e uma das bases da sociedade, da compreensão ou da falta dela.
FUNDAÇÃO DA CASADEBRAGANÇA INICIA TEMPORADA DE CONCERTOS NO PAÇO DUCAL
EM VILA VIÇOSA
A Capela do Paço Ducal, em Vila Viçosa, volta a acolher uma temporada de concertos organizada pelo Museu-Biblioteca da Casa de Bragança. Entre abril e dezembro, irão decorrer oito concertos, sempre na última sexta-feira de cada mês, a partir das 21 horas.
O tema para este ano é a ÁGUA e o primeiro evento ocorre já no próximo dia 28 de abril, um duo de canto e piano intitulado "Acqua in Musica", com a participação de Cátia Moreso e João Paulo Santos.
A entrada é gratuita, limitada à capacidade do espaço.
Estaexposiçãoestáinseridanoâmbitodo ProjetoCultural daAbreu Advogadose osexemplares estarãoexpostos nassalas dereunião ena receçãoda sedeem Lisboa, podendo ser visitadamediante marcação.
“A Sofia Leitão tem uma obra extraordinária que nos coloca a olhar para a arte e para a mineralogia de uma forma muito diferente.Acreditamos queesta exposição,pela formaoriginal comoaborda otema danatureza, despertaráa curiosidadee ointeresse nãosó dosnossos colaboradoresmas detodos aquelesque privilegiama arteno seuestado maispuro”,refereManuel AndradeNeves, sócioe um dosresponsáveis pelo Projeto Culturalda AbreuAdvogados.
SCIAENA APRESENTA A 6ª EDIÇÃO DO SCIANEMA FESTIVAL DE CINEMA DEDICADO AOS OCEANOS E À SUA PROTEÇÃO
O oceano volta ao grande ecrã com a 6ª edição do Scianema - Festival de Cinema, Sensibilização, Oceanos e Conservação, uma mostra de filmes dedicada ao mar e aos desafios que este enfrenta.
De 27 a 29 de abril, o Teatro Lethes, em Faro, volta a acolher o Scianema, com filmes focados no oceano, na sua preservação e na sensibilização e educação do público relativamente ao que pode ser feito para recuperar e proteger os seres que nele habitam.
A Sciaena, organização não-governamental ambiental que se dedica à conservação e recuperação do meio marinho e promotora do festival, selecionou cinco filmes que são exibidos em três noites com temas transversais e urgentes, como os impactos do transporte marítimo e a importância das florestas marinhas. Este evento enquadra-se nos esforços mais amplos da Sciaena para ativar os cidadãos na luta contra a crise climática e no reconhecimento do oceano como elemento essencial para a nossa sobrevivência e bem-estar.
“O Scianema é uma das nossas principais apostas no que diz respeito a alertar e sensibilizar o público para os impactos que a humanidade causa debaixo da superfície do oceano e gerar uma conversa aberta sobre o papel que a nossa sociedade deve ter na sua proteção”, refere Nicolas Blanc, membro da Sciaena, sobre o evento.
A abertura do festival - dia 27 de abril - acontece com a exibição de “Black Trail”, um documentário transfronteiriço realizado por Micael Pereira que levanta o véu à tentativa de escape à crise climática por parte da indústria de transporte marítimo. Na segunda noite, o filme escolhido, em parceria com o Cineclube de Faro, é o “Entre-Ilhas”, de Amaya Sumpsi, num filme-viagem sensorial pelo arquipélago dos Açores e pelas memórias dos seus habitantes.
O Scianema termina no sábado, dia 29 de abril, com 3 curtas metragens - “The Blue Forest”, de Philip Hamilton, “Voice of the Fish”, de Dona Edite, e “The Trash Cycle”, do ativista Andreas Noe (Trash Traveller), num serão onde alguns dos mais importantes assuntos de conservação marinha serão observados e discutidos - a importância de preservar e recuperar as florestas marinhas, os efeitos destrutivos da sobrepesca e pesca ilegal, assim como o problema omnipresente do lixo marinho.
Cada sessão termina com uma breve conversa entre o público e um painel composto por realizadores, ambientalistas, pescadores e investigadores. “É importante que as pessoas possam discutir e saber mais sobre os temas apresentados nos filmes e esforçamo-nos por ter pessoas no painel que possam trazer diversos pontos de vista e responder às dúvidas do público”, refere ainda Nicolas Blanc.
A entrada é gratuita, aberta ao público geral, e os filmes começam às 21h30, pelo que é recomendável chegar 20 a 30 minutos antes da sessão para garantir lugar. Todos os filmes são legendados ou falados em português e em inglês.
Parceiros do festival: Teatro Lethes, Cineclube de Faro, Associação Recreativa e Cultural de Músicos, RUA FM, Universidade do Algarve, Centro de Ciências do Mar, Centro de Investigação Marinha e Ambiental, Madalena, Sociedade Recreativa e Artística Farense, A Venda, Clube de Surf de Faro, Ocean Vibes, Ocean Born Foundation, Ocean Beer.
No sábado, dia 29 de Abril às 19h00, o Teatro Aberto vai promover um debate com o tema "Um sentido para a vida" que tem como convidados a escritora Dulce Maria Cardoso, a médica psiquiatra Nazaré Santos e o jornalista Nuno Rogeiro. A moderar estará o jornalista Tiago Palma.
Em declarações, o encenador João Lourenço frisou que ao deparar-se "com esta tragédia contemporânea", sentiu necessidade de acompanhar a carreira do espetáculo com debates sobre o tema. Este é um espectáculo que convida a debater a "fragilidade dos adolescentes" e "o aumento de problemas de saúde mental nesta faixa etária após a pandemia de Covid-19".
No dia 29 de Abril não haverá espectáculo da peça “O Filho” apenas o debate às 19h00 com entrada livre.
O espectáculo O FILHO, de Florian Zeller, estará em cena na Sala Azul do Teatro Aberto até dia 18 de Junho.
Alberto Manguel vem à Biblioteca Municipal de Palmela, dia 29 de abril, às 17h00, para apresentar o livro “Guia de um Perplexo em Portugal”.
A sessão, que decorrerá no âmbito dos encontros “365 Dias de Romance - Conversas Literárias”, será moderada pelo jornalista Luís Caetano e contará com transmissão online, através do Facebook Palmela Município.
O “365 Dias de Romance - Conversas Literárias” é uma iniciativa do Município de Palmela, em parceria com a Culsete Livraria e com o apoio da Casa Ermelinda Freitas (ao abrigo do Mecenas de Palmela).
Mais informações/inscrições através dos contactos: 212 336 632 ebibliotecas@cm-palmela.pt.
Biografias
Alberto Manguel
Alberto Manguel (1948, Buenos Aires) cresceu em Telavive e na Argentina, e adoptou a nacionalidade canadiana em 1982. Aos 16 anos, trabalhava na livraria Pygmalion, em Buenos Aires, quando Jorge Luis Borges lhe pediu que lesse para ele em sua casa. Foi leitor de Borges entre 1964 e 1968. Em 1968, mudou‑se para a Europa. Viveu em Espanha, França, Itália e Inglaterra, ganhando a vida como leitor e tradutor para várias editoras.
Editou cerca de uma dezena de antologias de contos sobre temas tão díspares como o fantástico ou a literatura erótica. É ensaísta, romancista premiado e autor de vários bestsellers internacionais, como Dicionário de Lugares Imaginários, Uma História da Curiosidade, A Biblioteca à Noite, Embalando a Minha Biblioteca, Com Borges, Uma História da Leitura e Um Diário de Leituras (publicados pela Tinta-da-china entre 2013 e 2022).
Publicou em Portugal, em estreia mundial, o Livro de Receitas dos Lugares Imaginários (2021) e Guia de Um Perplexo em Portugal (2022). Foi director da Biblioteca Nacional da Argentina entre 2016 e 2018. Recebeu o Prémio Formentor das Letras em 2017. Atualmente, vive em Lisboa, onde dirige o Espaço Atlântida.
Luís Caetano
Radialista da Antena 2. Foi-lhe atribuído o Prémio Jornalismo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2019.É atualmente autor e apresentador dos programasA Ronda da Noite, A Força das Coisas, Última Edição, e A Vida Breve. Fez, durante 5 anos, com Ana Luísa Amaral, o programaO Som que os versos fazem ao abrir.E com Nélida Piñon, 24 emissões do programaA Força do destino.
Recebeu, também, os Prémios Revista Ler / Booktailors, Pró-Autor da SPA, Escritaria e Fahrenheit Rádio, todos em primeira edição. Foi editor e apresentador do magazine culturalDiário Câmara Clara, na RTP2, com Inês Fonseca Santos, ao lado de quem apresentou a Gala Prémio Autores da SPA, em 2019.
Foi jornalista residente da emissão semanal doCâmara Clara. Apresentou outros programas de televisão. É autor do documentárioEncompassing The Globe(RTP2, 2010) e narrador de séries de televisão comoGrandes Livros. Publicou em 2019 o livro de entrevistasDebaixo da língua, a convite da Câmara de Almada. Na Antena 2, assinou ainda os programasAcordar a 2,Allegro VivaceeA...gosto de.
Também apresenta o programa diário "Jazz a 2". Cobriu para a rádio pública várias edições da Feira do Livro de Frankfurt, dos Concertos Promenade de Londres, da Folle Journée de Nantes, e de muitos encontros literários portugueses.
A temporada de concertos na Capela do Paço Ducal, em Vila Viçosa, organizada pelo Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, inicia já no próximo dia 28 de abril, com a participação de Cátia Moreso, mezzo-soprano e de João Paulo Santos, na direção musical, piano e comentários, no concerto 'Acqua in Música", a partir das 21 horas.
A água, na música, é mais do que uma simples gota no oceano. Através da escrita musical, compositores imaginam a água correndo nos rios, caindo do céu, cativa nos lagos; água como uma única gota de chuva ou como um mar inteiro. E onde as criaturas míticas, como ninfas ou sereias, também têm o seu lugar de destaque.
Num concerto comentado pelo conhecido maestro João Paulo Santos, que também fará o acompanhamento ao piano, Cátia Moreso, por muitos considerada a melhor mezzo-soprano portuguesa da actualidade, dará voz a belas árias e canções evocativas da água.
A entrada é gratuita, limitada à capacidade do espaço. PROGRAMA
Franz Liszt (1811-1886) Die Loreley (Heinrich Heine)
Felix Mendelssohn (1809-1847) Schilflied Op. 71 Nº 4 (Lenau)
Franz Schubert (1797-1828) Der Zwerg Op. 22 Nº 1 (Matthäus von Collin)
Luiz Costa (1879-1960) Canção Marinha op. 8 Nº 1 (Teixeira de Pascoaes)
Joly Braga Santos (1924-1988) Delgadas, claras águas do Mondego (Luís de Camões)
Gabriel Fauré (1845-1924) Au bord de l’eau (Sully Prudhomme) Les Berceaux op. 23 Nº 1 (Sully Prudhomme)
Edward Elgar (1857-1934) Sea Pictures Op. 37: 1. Sea Slumber-Song (Roden Noel) 2. In Haven (Caroline Alice Elgar) 3. Sabbath Morning at Sea (Elisabeth Barret Browning) 4. Where Corals Lie (Richard Garnett) 5. The Swimmer (Adam Lindsay Gordon)