O Blog Cultura de Borla em parceria com RUGAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL tem bilhetes duplos para a peça infantil, Constantino, o bicho de contos, para dia 21 às 11h no Teatroesfera em Queluz aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
ESTREIA - CONSTANTINO, O Bicho de Contos
um espetáculo de teatro para toda a família, em Sintra.
CONSTANTINO, O Bicho de Contosleva-nos pelas diferenças e inadaptação de um bicho-da-conta,
que o irão motivar a agir com confiança e coragem no seu espaço-mundo.
A estreia do espetáculo conta com sessão dupla no teatroesfera, em Queluz, e irá acontecer no dia 20 de maio, sábado, às 16h00, e no dia 21 de maio, domingo, às 11h00.
Priorizando as crianças, a ante-estreia do espetáculo terá lugar no Centro Cultural Olga Cadaval, que irá promover três sessões exclusivas para escolas do Município de Sintra. Posteriormente,Constantino, O Bicho de Contosiniciará a sua digressão por escolas de todo o país.
Criado a partir da obra homónima do autor Luís Miguel António - livro que se manteveno top de vendas daFeira do Livro de Lisboa de 2022, e com a adaptação para teatro de Patrícia Susana Cairrão e encenação de Ricardo G. Santos,CONSTANTINO, O Bicho de Contospropõe-nos ir à descoberta do mundo onde nasceu. Entramos por um jardim onde cada ser tem o seu papel, mas cedo Constantino percebe que é diferente de todos os bichos-de-conta que aí habitam - desde cedo percebe que não sabe contar.
A peça versa, assim, sobre a diferença, enquanto exercício de aceitação, e que torna possível a descoberta, por um lado, de limites, que com coragem e perseverança vão sendo ultrapassados, e por outro de possibilidades que se revelam ante as singularidades diferenciadoras de cada ser.
Um espetáculo com um dispositivo cénico que, através da exploração coreográfica, da imagem, da manipulação de objetos e da composição de sonoridades distintas, é, em simultâneo, uma instalação, um cenário e um objeto que se descobre e se transforma ao longo da estória. Dois atores em cena revelam-nos diferentes perspetivas de olhar o outro, através de formas, pontos de vista, distâncias e alturas diversas.
No final de cada sessão do espetáculo, o público terá a possibilidade de adquirir o livroConstantino, O Bicho de Contos, e irá ainda proporcionar-se uma conversa aberta ao público, com a presença do autor e dos diretores artísticos, sobre em que consiste ser diferente, e a potencialidade e riqueza de descobrirmos o que a nossa diferença nos traz de bom.
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TEATRO | M/3 | duração aprox.: 60 min.
CONSTANTINO, O Bicho de Contos com Miguel Moisés e Nuno Moniz
ANTE-ESTREIA, Sintra (sessão p/ escolas) Centro Cultural Olga Cadaval 9 - 10 maio 2023 terça 10h30 e 14h30, quarta 10h30
ESTREIA
Teatroesfera, Queluz
20 - 21 maio 2023 sábado 16h, domingo 11h
Casa da Marioneta, Sintra 11 novembro 2023
Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, Oeiras 12, 19 e 26 novembro 2023 domingos
Direção artística, encenação, dramaturgia. Ricardo G. Santos //Direção artística, adaptação do texto, dramaturgia.Patrícia Susana Cairrão //Texto, apoio à dramaturgia.Luís Miguel António //Interpretação.Miguel Moisés, Nuno Moniz //Música e sonoridades.RUGAS //Cenografia, figurinos e adereços.Margarida Paias //Produção executiva e apoio à direção artística.Sofia Correia //Direção de produção e comunicação.Andreia Lola Lourenço //Design gráfico.Inês P. Antunes //Direção técnica.Show Ventura //Parceiros de comunicação.Magazine.HD, ma3cor atelier de impressão, Coffeepaste, Comunidade Cultura e Arte //Uma criação.RUGAS associação cultural //Acolhimento.Centro Cultural Olga Cadaval e Teatroesfera //Agradecimentos. Câmara Municipal de Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval, teatroesfera, Luís Miguel António //Estrutura financiada por.Câmara Municipal de Sintra
CENTRO CULTURAL OLGA CADAVAL(sessão escolas)
Auditório Acácio Barreiros
morada: Praça Dr. Francisco Sá Carneiro, 2710-720 Sintra
O primeiro crossover especial do universo de SpongeBob SquarePants vai estrear no dia 21 de maio no Nickelodeon.
Os fãs doNickelodeonvão fazer um splash numa verdadeira experiência de comédia e cautela, de sátira e estupidez, um lugar onde as mentes podem mudar, os corpos podem encolher e os robôs são uma presença habitual.O Triângulo das Bermudas, o primeiro crossover especial do universo deSpongeBob SquarePants, vai estrear no dia21 de maio,domingo, às09:00.
À semelhança da área geográfica com o mesmo nome – onde acontecem coisas inexplicáveis e misteriosas –O Triângulo das BermudasdoNickelodeoné uma jornada de uma hora onde duas dimensões se podem tornar três e em que os mergulhadores franceses podem usar gravatas pretas.
Com uma narração especial com sotaque francês, este especial abrange as três séries animadas do universo deSpongeBob–SpongeBob SquarePants,O Show do PatrickeKamp Koral– e acompanhaGrandPat(o avô doPatricke personagem deO Show do Patrick) no seu caminho através de cada dimensão.
Este especial conta com a participação do lendárioSpongeBob SquarePants, do seu melhor amigoPatrick, do rabugentoSquidward, da enérgicaSandy, do agressivoPlankton, o forretaMr. Krabs, da sabichonaSquidinae, claro, do avozinho e guia de aventuraGrandPat.
E para não perder o ritmo, a seguir é tempo de embarcar numamaratonade, adivinharam, maisSpongeBob SquarePants.
Há lá melhor forma de começar umdomingo? A não perder no dia21 de maioàs09:00, estreia do crossover multidimensãoTriângulo das Bermudas, seguido de umamaratonada esponja amarela mais famosa do mundo.
A Final da 16ª edição do Concurso Nacional de Leitura acontece a 3 de Junho. Torres Vedras acolhe e coorganiza com o PNL este dia de festa e grande entusiasmo para os finalistas que virão partilhar as suas leituras.
O evento decorre entre as 10h00 e as 17h00 no Centro Pastoral em Torres Vedras, contando com as provas de palco dos alunos finalistas de todos os ciclos de ensino, a eleição dos vencedores destas e da prova de vídeo e dois momentos culturais, um de leitura e outro de dança.
Esta é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura 2027, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e a Direção-Geral de Administração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro.
Na edição de 2022-2023 participaram cerca de 7800 alunos de Portugal e do estrangeiro e foram lidas cerca de 1000 obras, sugeridas pelas escolas e bibliotecas municipais.
A festa da Final CNL contará com a apresentação de José Carlos Malato e com o apoio da RTP, da Bertrand e do Pingo Doce, à imagem do que aconteceu em edições anteriores.
No dia 3 de junho celebraremos os leitores e a leitura.
“Um prémio que une TALENTO e CONHECIMENTO em torno da Arquitetura em Madeira.”
ESTÃO ABERTAS AS CANDIDATURAS
Estão abertas as candidaturas para o Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira, o PNAM’23. Até 29 de junho de 2023 é possível apresentar candidatura a este prestigiado prémio de arquitetura nacional que vai na sua 7ª edição.
O PNAM – Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira, com periodicidade bienal, tem como objetivo incentivar e promover a fileira florestal portuguesa através da inovação, valorização, circularidade, promoção e utilização da madeira e seus derivados na arquitetura e construção.
O PNAM destina-se a premiar obras com carácter permanente, realizadas em Portugal, que evidenciem o uso da madeira como material relevante na Arquitetura e que sejam da autoria de Arquitetos inscritos na Ordem dos Arquitectos.
Desde o seu lançamento que o prémio tem vindo a ganhar cada vez maior prestígio nacional e internacional, recebendo um elevado número de candidaturas e dando visibilidade a obras de relevância como os Passadiços do Paiva, em 2017, o Hotel Casa do Rio, do Arquiteto Francisco Vieira de Campos, na edição de 2019 e a “Casa no Castanheiro” do Arquiteto João Mendes Ribeiro, em 2021.
Em cada edição é convidado um Júri composto por personalidades do panorama nacional de reconhecido mérito e prestígio nas áreas da Arquitetura, da Engenharia e da Indústria, tendo sido presidido por inúmeras personalidades de renome no mundo da arquitetura em Portugal, nomeadamente o Arq tº Pedro Bandeira, Gonçalo Byrne, Nuno Sampaio, Francisco Vieira de Campos entre outros. Na edição deste ano, o Júri é presidido pelo Arqtº João Mendes Ribeiro.
A cerimónia de entrega do prémio é realizada em espaços emblemáticos de diversas cidades de Portugal sempre ligadas à Academia no Ensino da Arquitetura. A edição deste ano, será realizada no mês de setembro na cidade de Matosinhos, que desde a primeira hora apoia o PNAM nomeadamente recebendo todo o apoio da Autarquia e da Universidade do Porto através da Faculdade de Arquitetura. O prémio tem âmbito nacional e como tal conta ainda com a participação no Júri do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa, representado pela Arqª Inês Lobo.
A Comissão Organizadora do PNAM é composta por um conjunto de três entidades: AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, Ordem dos Arquitectos e a Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário que, em cada edição, é reforçada por um conjunto de entidades que participam como Patrocinadores, Apoio Institucional e Media Partners, e que permitem a sua realização. Nesta edição, destacamos a participação do Grupo VICAIMA como Patrocinador de Platina, cujo interesse no uso da madeira na arquitetura de excelência é um drive do posicionamento deste importante grupo nacional.
O PNAM é acima de tudo um agregador - “UM PRÉMIO QUE UNE TALENTO E CONHECIMENTO EM TORNO DA ARQUITETURA EM MADEIRA” - e constitui o reconhecimento da enorme qualidade da arquitetura nacional aliada à madeira enquanto material construtivo com qualidades excelentes ao nível estrutural, estético e enquadrado no contexto da Economia Circular, sendo uma matéria-prima natural oriunda das nossas florestas e sua indústria, de que a AIMMP é representante a nível nacional e internacional.
Na edição do PNAM’23 podem candidatar-se obras concluídas entre 1 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2022. As candidaturas podem ser apresentadas até 29 de Junho de 2023. Todas as informações e documentos de candidatura estão disponíveis no sitewww.pnam.pt.
Com entrada gratuita, na próxima Quarta-Feira, 10 de Maio
É já na próxima Quarta-Feira, 10 de Maio, a partir das 22 horas, que o fado estará em destaque com dois intérpretes da nova geração no Lounge D do Casino Estoril. Com diferentes estilos, Valéria Carvalho e Luís Capão serão os protagonistas de um espectáculo intimista que promete conquistar o público. A entrada é gratuita.
Valeria Carvalho
Nascida em 1997, em Alcains, Valéria Carvalho é uma jovem intérprete, fadista, autora e compositora. Distinguida com vários prémios, Valéria Carvalho canta em conceituadas casas de fado, em Lisboa. Actuou já em prestigiados palcos nacionais como é o caso do Casino Lisboa, assim como noutros espaços de referência de norte a sul do país.
Luis Capão
Luís Capão nasceu, em 1995, no Alto Alentejo (Alter do Chão), tendo herdado a veia artística das suas avós. Descobriu aos 13 anos, ao apresentar um programa de fados na rádio Álamo, na sua terra Natal, a sua verdadeira vocação: Ser Fadista. A sua participação no programa televisivo “Uma Canção para Ti” em 2009, conferiu-lhe notoriedade e reconhecimento, levando-o a fazer espectáculos e noites de fado por todo o País e Estrangeiro. Participou, ainda, no Grande Prémio do Fado na RTP1.
Trabalhos artísticos de alunos da ESAD realizados a partir de lixo recolhido nas praias e parques públicos da cidade de Matosinhos
O MAR Shopping Matosinhos lançou o desafio. Os alunos do curso de pós-graduação em Ilustração e Animação Digital da ESAD – Escola Superior de Artes e Design abraçaram-no de imediato e o resultado estará na exposição “Salvar o Planeta é uma Arte”. Em exibição no Atrium do MAR Shopping Matosinhos, entre os dias 2 e 10 de maio, estarão os três trabalhos vencedores de um concurso lançado pelo meeting place, mais três peças que obtiveram menções honrosas, bem como outros trabalhos selecionados pela ESAD entre os 15 que concorreram. São todos trabalhos artísticos realizados a partir de lixo reciclável recolhido nas praias e parques públicos de Matosinhos e pretendem sensibilizar para a necessidade de preservarmos o Planeta.
“Aquí, pero ausente”, de Mava Munoz, foi o trabalho vencedor. É uma escultura de uma cegonha no seu ninho. “As cegonhas são aves migratórias que habitam as zonas mediterrânicas durante a primavera e o verão, migrando para África no inverno em busca de alimento. No entanto, o comportamento das cegonhas, bem como de outras aves migratórias, mudou drasticamente, pois encontram uma fonte de alimento acessível nas lixeiras de Portugal e Espanha. Embora, esta adaptação seja positiva para a preservação da espécie, é preocupante que os instintos naturais dessas aves sejam alterados pelo impacto ambiental produzido pelo homem e aumente o perigo de envenenamento e sufocamento das aves pela ingestão de lixo, especificamente por plásticos. Esta escultura representa os aspetos negativos decorrentes da contaminação humana”, refere a vencedora Mava Munoz.
“Oitavo Oceano”, de Carolina Esteves Vieira, que ganhou o segundo prémio, é uma escultura interativa de um animal marinho, composto por redes de pesca, as quais foram recolhendo ao longo do seu percurso, não peixe, mas lixo. “Estima-se que entre 500 mil e um milhão de toneladas de redes de pesca são perdidas ou descartadas nos oceanos todos os anos. Estas redes descartadas, às quais se dá o nome de equipamento fantasma, vão-se tornando lentamente, mas a passo certo, num ‘Oitavo Oceano’”. O objetivo da autora foi chamar a atenção para “um mar que, em vez de dar vida, se torna no antagonista daqueles que o habitam ou que por lá passam; e se torna no seu maior predador".
“Corais”, de Clarisse Silva, conquistou o terceiro prémio. “Esta escultura representa a vida e a morte dos corais, devido ao aumento da temperatura da água do mar, provocado pelo aquecimento global. Devido à emissão excessiva de CO2 pelo ser humano e absorção do mesmo pelos oceanos, os corais sofrem um processo de branqueamento, acabando por morrer. O objetivo desta escultura é levar a um processo de reflexão sobre a ação do homem no planeta, e demonstrar a importância da vida dos corais, já que protegem as zonas costeiras e abrigam milhões de seres vivos”.
“Nem tudo o que vem à rede é peixe”, de Inês Fernandes, “Uma Cidade Invisível”, de José Teixeira, e “O Voluntário”, de Cláudio Gomes, receberam menções honrosas.
Os autores distinguidos — prémios e menções honrosas – receberam cheques-oferta do MAR Shopping Matosinhos, e verão os seus trabalhos apresentados na exposição “Salvar o Planeta é uma Arte".
“Lançámos este desafio aos alunos da ESAD com alguma curiosidade sobre que interpretações nasceriam desta experiência de se depararem com a enorme quantidade de lixo que o impacto do homem no planeta produz e de o transformarem em algo belo, mas que, ao mesmo tempo alertasse para os perigos que todos corremos com a poluição e as alterações climáticas. Foi agradável perceber que estes alunos estão cada vez mais envolvidos e comprometidos na preservação do ambiente”, sublinha Sandra Monteiro, diretora-geral do MAR Shopping Matosinhos.
“O desafio ‘Proteger o planeta é uma arte’, lançado pelo MAR Shopping Matosinhos, deu oportunidade aos estudantes da pós-graduação em Ilustração e Animação Digital da ESAD Matosinhos de experienciar a realização de uma ilustração/escultura com materiais recolhidos pelos próprios nas praias e parques públicos, como representação evocativa das questões relacionadas com o consumo e o descarte dos materiais na natureza. As distintas abordagens não têm por intenção impor uma visão política, social ou económica do mundo, mas permitir a reflexão introspetiva a partir da sua contemplação. As dinâmicas de aprendizagem externas ao espaço escolar aproximam o ensino académico das questões sociais, demonstrando o potencial da ilustração como vetor de transformação cultural e ambiental”, assinala o designer João Lemos, professor e orientador do projeto.
Organização: Garagem Sul/Centro de Arquitetura, em parceria com DINÂMIA’CET-ISCTE
Abertura:
FILIPA ROSETA,Vereadora da Habitação, Desenvolvimento e Obras Municipais,
Câmara Municipal de Lisboa
Participantes:
MARCO ALLEGRA,Investigador, ICS-ULisboa
GONÇALO ANTUNES,Geógrafo, NOVA FCSH
NUNO VALENTIM,Arquiteto
PAULO TORMENTA PINTO,Arquiteto
Moderação:
MARTA SEQUEIRA,Curadora da exposiçãoHabitar Lisboa
CCB . 10 maio . quarta-feira . 18h00 . Foyer do Grande Auditório . entrada livre
Celebra-se em 2023 o trigésimo aniversário do programa de habitação pública de maior envergadura realizado em Portugal depois do 25 de Abril de 1974: o Programa Especial de Realojamento (PER). Desenhado com o objetivo de erradicar as barracas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e de realojar os seus moradores em habitações municipais, teve um forte impacto na geografia humana dos dois maiores centros metropolitanos do país. Este programa tem vindo a realojar, desde 1993, cerca de 45 000 famílias.
Se por um lado, o programa não está concluído, tendo-se detetado que estão ainda por realojar cerca de 7000 famílias, importa agora debater a situação presente dos bairros edificados ao abrigo do PER mas, sobretudo, o seu futuro.
Desde 2014, o preço das casas em Portugal tem vindo a subir mais de 6% por ano. Lisboa foi o município mais afetado do país, contagiando os concelhos em redor e empurrando os seus habitantes para fora do centro.
A partir do caso concreto de Lisboa, esta exposição de arquitetura—com curadoria de Marta Sequeira, que será apresentada entre Outubro de 2023 e Fevereiro de 2024 na Garagem Sul/ Centro de Arquitetura—constitui-se como um espaço de reflexão, contribuindo para a discussão sobre o modo como poderão ser concretizadas as propostas de arquitetura que poderão vir a colmatar o problema.
Nesta exposição procura-se apresentar o estado da arte da arquitetura produzida através de políticas públicas de habitação em Lisboa ao longo de 50 anos de democracia, bem como tornar visível a situação atual da habitação na cidade e apresentar desígnios para o futuro, conjugando ideias e propostas de profissionais de várias áreas—da Economia, da Sociologia, da Geografia, da Paisagem e, sobretudo, da Arquitetura.
Esta exposição é uma plataforma de pensamento, sendo precedida e acompanhada por um programa de conferências e debates organizado pela Garagem Sul do CCB, em parceria com o DINÂMIA’CET–ISCTE, que alimentará a discussão.
As duas primeiras sessões antecedem a exposição, sendo que a primeira teve lugar no dia 19 de Abril e a segunda irá ter lugar no dia 10 de maio, no CCB.