Daniel Fontoura apresenta "Escolhi Viver", de Joana Cruz, domingo, 18h00, Praça Leya na Feira do Livro de Lisboa
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“Visualidade em 2023” é o tema da segunda sessão do Fórum de Debate Coletivo: Mitologias de Declínio e Renovação, a qual se realizará no próximo dia 5 de junho, pelas 18h00, na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras.
Com esta sessão, que terá como oradoras Ana Bigotte Vieira e Cristina Brito, pretende-se pensar, em particular, o futuro da representação visual, num momento em que as práticas artísticas deixaram de ser o principal agente de construção de uma visualidade. Levantar-se-ão questões como: Que mitologias estamos interessados em criar em resposta (ou apoio) às mitologias que têm vindo a ser construídas ao longo do século XXI? E quem são hoje os agentes intervenientes na construção de visualizações e narrativas históricas?
A sessão “Visualidade em 2023” encerrará o primeiro núcleo do Fórum de Debate Coletivo: Mitologias de Declínio e Renovação, núcleo dedicado às práticas artísticas e ao conceito de visualidade, sendo que o próximo centrar-se-á em tópicos relacionados com a reflexão histórica e a responsabilidade transgeracional.
Recorde-se que é objetivo do Fórum de Debate Coletivo: Mitologias de Declínio e Renovação, que é uma iniciativa da Câmara Municipal de Torres Vedras, coordenada por João Mateus, proporcionar a discussão de problemáticas do nosso tempo. O respeito pelo espaço que o humano ocupa, a utilização que faz dos recursos ou a forma como comunica entre si, são temas que atravessam a existência e que se pretende abordar com o contributo de artistas e investigadores, convidando a comunidade para o diálogo.
De referir que a sessão “Visualidade em 2023” integra-se no programa comemorativo do 20.º aniversário da Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras.
Ana Bigotte Vieira
Ana Bigotte Vieira é professora, curadora e investigadora. Faz parte da equipa do Teatro do Bairro Alto como Programadora de Discurso. Leciona na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Licenciada em História Moderna e Contemporânea (ISCTE), especializou-se em Cultura Contemporânea (FCSH-UNL), e em Estudos de Teatro (UL). Foi Visiting Scholar na NYU de 2009 a 2012. É cofundadora de baldio | Estudos de Performance e dramaturgista. O seu trabalho de investigação foca-se na relação entre experimentalismo nas artes e as transformações culturais e urbanas na segunda metade do século XX. A sua tese de doutoramento sobre o Serviço ACARTE da Fundação Calouste Gulbenkian recebeu uma Menção Honrosa no Prémio Mário Soares 2016. Foi bolseira no projeto ERC TKB / Transmedia Knowledge Base for the Performing Arts. Traduziu vários autores dos quais se destacam Luigi Pirandello, Spiro Scimone, Annibale Ruccello, Giorgio Agamben e Maurizio Lazzarato.
Cristina Brito
Cristina Brito é Professora Associada do departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É também investigadora no CHAM. Doutorada em História (FCSH), Mestre em Etnologia (ISPA) e Licenciada em Biologia Aplicada a Recursos Animais (FCUL). É autora do livro Humans and Aquatic Animals in Early Modern Africa and Americas, que será publicado no final deste ano. A sua investigação foca-se na história ambiental marinha, na perceção local e global do mar, nas histórias oceânicas e atlânticas, nas relações entre humanos e não-humanos, no Antropoceno e nas Blue Humanities. Autora de vários artigos científicos, Brito destaca-se por uma abordagem de investigação interdisciplinar, comparativa e transcultural. É cocoordenadora do projeto “4-OCEANS: Human History of Marine Life” (2021-2027), e principal coordenadora de dois projetos dos EEA Grants Bilateral Funds Initiatives.
Nos dias 3 e 4 de junho, há muitas atividades e diversão para sensibilizar para a importância da leitura em suportes de papel
“Uma floresta no Parque” é o mote que guia a presença da The Navigator Company na 93ª Feira do Livro de Lisboa. A Empresa vai oferecer aos visitantes um conjunto de ações nos dias 3 e 4 de junho, promovidas através dos seus projetos “Dá a Mão à Floresta” e “My Planet”, que materializam o compromisso da Companhia em partilhar com a sociedade o seu saber, experiência e recursos na busca de um futuro melhor.
A presença nesta iniciativa é também um convite à reflexão sobre o contributo e a utilidade que os livros e a leitura em papel podem ter nas nossas vidas. Diversos estudos na área das neurociências - como a meta-análise da Universidade de Valência que abrangeu mais de 170.000 estudantes em 19 países - destacam as vantagens do papel em relação aos ecrãs nos processos de aprendizagem, aquisição de conhecimento, desenvolvimento cognitivo, pensamento crítico e compreensão da leitura, especialmente em crianças e jovens com menos de 20 anos.
Para reforçarem a sua ligação com a leitura, mas também com a natureza, a Navigator convida todos os visitantes a desfrutar de diversos momentos de descanso, mas também de aprendizagem e diversão, desde a hora do conto com tiktoker a pinturas faciais, passando por florestas de letras, mascotes ou balões, num espaço único à entrada do Parque Eduardo VII.
No recinto vai nascer o “Recanto do Descanso”, uma zona com pufes e sombra onde os visitantes podem repor energias durante a visita à feira e no qual, entre as 15h e as 19h, a jovem influencer literária do TikTok, Maria Rita, tem muitas histórias para contar.
No fim de semana, das 11h às 22h, as crianças e jovens podem ainda usufruir de dois dias repletos de atividades, como, por exemplo, desenhar ou pintar no espaço “árvore das diversões”, construir palavras na “Floresta de Letras”, fazer pinturas faciais e divertir-se com a Nádia e o Vasco, as mascotes do “Dá a Mão à Floresta”.
Estas iniciativas serão dinamizadas através do “Dá a Mão à Floresta”, projeto de Responsabilidade Social e Ambiental da The Navigator Company, com carácter lúdico-pedagógico, dedicado a crianças dos 4 aos 10 anos. Lançado pela primeira vez no Ano Internacional da Floresta, que se celebrou em 2011, este projeto tem vindo a crescer de ano para ano, contribuindo para a educação ambiental de cada vez mais crianças e colocando-as em contacto com o maravilhoso mundo da floresta. Promover a necessidade de proteger a floresta, valorizar os produtos de origem florestal – como o papel, os biocompósitos à base de celulose ou, entre outros exemplos, bioplásticos alternativos aos produtos de origem fóssil -, bem como preservar o ambiente são os principais valores que o projeto procura transmitir desde a sua criação.
Estes são valores também partilhados pelo “My Planet”, o veículo de responsabilidade social e ambiental criado em 2018 pela Navigator, que tem como objetivo comunicar com um público adulto urbano. A informação divulgada no seu site, na revista impressa, nas redes sociais ou em iniciativas no terreno pretende motivar as pessoas em prol de um futuro mais sustentável. Para ficarem a conhecer melhor este projeto, mas também aprender mais sobre o nosso planeta e conhecer histórias inspiradoras, a revista “My Planet” está disponível no espaço para quem a quiser subscrever e aumentar a lista de boas leituras.
As iniciativas promovidas na 93.ª Edição da Feira do Livro de Lisboa fazem parte da forma como a Navigator encara a sua relação com a sociedade, assumindo a responsabilidade de contribuir para um paradigma de desenvolvimento mais sustentável, compromisso expresso no seu propósito corporativo: “são as pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta que nos inspiram e nos movem”.
Do papel aos biomateriais: o contributo das florestas plantadas para a bioeconomia circular
Atualmente, a espécie mais utilizada em Portugal para a produção de pasta e de papel é o eucalipto globulus, pelas suas características de adaptabilidade às condições edafoclimáticas (relativas ao solo e ao clima) nacionais, mas também por serreconhecida como a melhor fibra do mundo para fazer diversos tipos de papel.
O processo tradicional de produção de pasta de celulose tem, no entanto, um elevado potencial para originar outros fluxos valiosos e transformá-los em novos produtos de valor acrescentado. Com efeito, onde hoje se converte a madeira e biomassa em fibra celulósica, produtos papeleiros e energia, num futuro próximo será também possível produzir uma nova geração de bioprodutos, alternativos aos derivados do petróleo e que desempenham um papel muito importante no sequestro de dióxido de carbono.
Esta capacidade de inovação está presente na Navigator desde o momento fundador, quando, em 1957, a então Companhia Portuguesa de Celulose, em Cacia, se tornou a primeira em todo o mundo a produzir, à escala industrial, pasta branqueada de eucalipto globulus pelo processo kraft. Este pioneirismo contribuiu para aumentar o valor acrescentado da nossa floresta e transformar a Empresa num dos maiores produtores mundiais de pasta branca de eucalipto globulus e de papéis de impressão e escrita.
GRATUITO
2 - 4 de Junho
21h
Avenidas - Um teatro em Cada Bairro
R. Alberto de Sousa 10A, 1600-201 Lisboa
BILHETES À VENDA NA BOL
20 - 23 de Julho
20h30 (Domingo às 16h30)
Centro Cultural Malaposta
Rua de Angola, Olival Basto
“A Quinta vem ao Centro!” é o mote das celebrações do Dia da Criança no Centro Comercial Continente Valongo. A data assinala-se a 1 de junho, mas será celebrada no domingo dia 4 de junho, para que todos possam estar presentes.
Em parceria com Centro Hípico de Valongo, será criada uma quinta pedagógica, na qual os mais novos terão a oportunidade contactar com cavalos, póneis, burros, coelhos, ovelhas, cabras e até porquinhos-da-índia. Os animais prometem “roubar” as atenções (e os corações) não só dos miúdos, mas também dos graúdos.
Os animais de grande porte estarão na zona exterior do Centro Comercial Continente Valongo, onde serão criadas todas as condições para garantir os bem-estar de todos, e os mais pequenos no interior. Neste dia, as crianças poderão ainda, de forma gratuita, ter a sua primeira experiência de equitação.
Este é um excelente motivo para as famílias assinalarem esta celebração de forma original e muito divertida. O Centro Comercial Continente Valongo continua a apostar em atividades para toda a comunidade e a criar momentos inesquecíveis para as famílias.
Cartaz conta com atuação de Luciana Abreu e de Toy
Nos dias 2, 3 e 4 de junho, o Passeio das Dunas, em Quarteira, recebe mais uma edição dos Petiscos do Pescador, evento de comemoração da comunidade piscatória, que alia a música aos melhores sabores do mar, passando pela tradicional lavada.
São as próprias famílias de pescadores desta cidade os “chefs” da festa, responsáveis uma vez mais pela confeção dos petiscos que aqui poderão ser apreciados, tendo como ingredientes principais sobretudo o peixe e o marisco, com receitas tradicionais que deliciam os visitantes.
A tradição também se cumpre com o momento da lavada ou arte de arrastar para terra, um dos pontos mais importantes deste evento que faz parte das comemorações do Dia do Pescador. É no dia 3, pelas 18h00, na praia em frente ao Passeio das Dunas. Toda a população é convidada a participar no “puxar a rede” para terra onde se pode ver a riqueza que ainda se encontra nas águas que banham Quarteira em termos de pescado. O peixe capturado é depois distribuído pelos presentes.
Na componente musical, o grande destaque vai para os concertos de Luciana Abreu e do músico Toy que prometem trazer a festa para este passeio à beira-mar. A oferta é diversificada e para todos os gostos, ao longo dos três dias de muita animação: Valter Cabrita (19h00), Remember Me 80’s&90’s (21h00), Raya (23h00), no dia 2 de junho; Som Time (19h00), Fado com José Manuel Ferreira e Beatriz Pereira (20h00), Luciana Abreu (21h30) e Sai do Chão – Tributo a Ivete Sangalo (23h00), no dia 3 de junho; Valter Cabrita (19h00), Tributo a Xutos e Pontapés (21h00) e Toy (22h30), no dia 4 de junho.
Esta é uma iniciativa da Quarpesca - Associação de Armadores e Pescadores de Quarteira, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Loulé e da Junta de Freguesia de Quarteira.
A entrada é livre.
Na noite de sábado, naquele que é provavelmente o palco mais bonito do mundo, a estreia absoluta d'O Fabuloso Destino de Amália, uma radionovela, que cruza rádio com teatro e música. Invocando a infância de Amália Rodrigues, escrita pelo jornalista António Pires, conta em palco com Carla Pires, Luanda Cozetti, Raquel Bulha, Carla Pontes, Luís Pucarinho, Jorge Benvinda e Txibra. Músicos de diversos universos musicais juntam-se para dar voz às personagens que ajudam a Amália criança a tornar-se no grande ícone mundial.
Programa |
A Exposição "A História do Mito - 120º Harley-Davidson” narra os 120 anos da vida da marca de motos mais célebre de sempre, fundada em Milwaukee, no estado norte-americano de Wisconsin, por dois amigos de infância, Arthur Davidson e William S. Harley.
A Exposição, patente até 4 de junho, na Maia, no Mira Maia Shopping, conta a história da Harley-Davidson, desde o início da produção em 1903, com a criação da lendária “Silent Grey Fellow” e do primeiro modelo com motor, fazendo uma retrospetiva dos principais marcos históricos da marca que se tornou pioneira no design, na tecnologia e na performance, conquistando uma legião de fãs por todo o mundo.
Programa estará em palco até agosto
O cartaz cultural e de lazer gratuito MAR Shopping Food Experience prossegue em junho no MAR Shopping Matosinhos e, no menu, conta com o espetáculo infantil “Ovelha Choné”, na tarde de 4 de junho, para celebrar o Dia da Criança. Com sessão dupla, às 14h30 e às 16h30, nada melhor que as famílias serem convidadas a juntarem-se à “Ovelha Choné” e a “Timmy” para competir nas olimpíadas rurais, as mais divertidas e saudáveis do mundo. O minishow didático e divertido, com música do início ao fim, traz à “competição” dança, quizzes de nutrição, quem passa mais tempo sem telemóveis e muita partilha.
Ainda a pensar no público mais pequenino, a agenda MAR Shopping Food Experience conta com mais uma tarde de domingo de diversão, com o minishow “Heidi e a Abelha Maia”, no dia 13 de agosto.
Fins de semana animados, num ambiente trendy e a pensar em momentos memoráveis em família e com amigos são no meeting place de sempre. O MAR Shopping Matosinhos serve mais um programa gratuito de “comer e chorar por mais”…
PROGRAMAÇÃO
Espaço de Restauração, Piso 1 – Palco interior
Dia | Hora | Programa |
JUNHO | ||
Domingo, 4 | 14h30 | Espetáculo Infantil “Ovelha Choné” |
16h30 | ||
Sexta, 16 | 21h00 | Concerto de Trio Pagú |
JULHO | ||
Sexta, 14 | 21h00 | Concerto de Pela Estrada com Elis |
Sábado, 29 | 21h00 | Noite Mágica com Nuno Rodrigues |
AGOSTO | ||
Domingo, 13 | 14h30 | Espetáculo Infantil “Heidi e a Abelha Maia” |
16h30 | ||
Sábado, 26 | 21h00 | Concerto de André Sardet |
O projeto Clássicos na Escola é um projeto cultural apoiado pela Direção-Geral das Artes (DGARTES), que podem ficar a conhecer melhor aqui.
Composto por 7 concertos de entrada livre entre Lisboa e Oeiras, que integra 27 artistas, leva a música clássica até às escolas com o grande objetivo de desenvolver o gosto pela cultura musical clássica em crianças e jovens.
As visitas às escolas compreendem um ensaio geral exclusivo para alunos e comunidade escolar, a que se segue uma atuação aberta ao público em que os músicos tocam em duo, trio, quarteto ou quinteto, apresentando os mais variados instrumentos. Das cordas, ao piano, harpa, sopros e percussões, será feita uma viagem pela música clássica do século 18 à atualidade, comentada informalmente pelos próprios.
O próximo concerto está marcado para segunda-feira, dia 05 de junho, às 16:30, no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.
Mais sobre o projeto em https://classicosnaescola.pt/.
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SERRALVES EM FESTA
É JÁ ESTA SEXTA-FEIRA
Entrada gratuita
MÚSICA, DANÇA, PERFORMANCE, CIRCO CONTEMPORÂNEO, CINEMA E TEATRO E TAMBÉM ATIVIDADES PARA CRIANÇAS E FAMÍLIAS
02, 03 E 04 DE JUNHO
50 HORAS NON-STOP
Spots: https://we.tl/t-oTINVxbKVJ
Passados três anos de ausência forçada, o Serralves em Festa volta para celebrar o espírito que anima Serralves, um espaço inclusivo de cultura contemporânea, aberto a todos.
O Serralves em Festa abre as portas às 18 horas de dia 02 de junho, mas no 01 dia as cidades do Porto e Gaia, serão palco para várias propostas artísticas que aguçarão a curiosidade de todos para virem a Serralves nos dias seguintes. Fora de Serralves também há festa! Contamos consigo neste dia na Baixa do Porto e no Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia. No Largo Amor de Perdição, nas Praças de Gomes Teixeira e Carlos Alberto, no Porto, e no Jardim do Morro, em Gaia, o circo contemporâneo do Groupe Acrobatique de Tanger e Maroussia Diaz Verbèke e a peças Approach 18 / Stairs / Olivier / Touch de Yoann Bourgeois e Une partie de Soi de João Paulo Santos animarão estas duas cidades. Por sua vez, a Igreja da Lapa, pelas 21h30, receberá o grupo interdisciplinar gamut inc para um concerto de música eletroacústica.
Em 2023, ao assinalar a sua 17ª edição, a programação do Serralves em Festa volta a oferecer projetos performativos, de música, cinema e de outras artes orientados para públicos mais novos, apresentados em espaços não convencionais e em diálogo com determinados locais da Fundação de Serralves e com um público heterogéneo que aqui se encontrará, durante 50h de atividade ininterrupta, para celebrar a arte e a cultura contemporâneas.
OS DESTAQUES DE 2023
Alguns destaques desta edição na área da música:
Fotos: https://we.tl/t-xL7A6CPvkv
808 State & Michael England
4 de Junho 01:30
Palco Prado 60’
Nascidos em Manchester, em finais dos anos 80, época desde a qual têm vindo a lançar um fluxo constante de música para as pistas de dança e cena rave, os 808 State são hoje considerados pioneiros do acid house. Inicialmente formada por Graham Massey, Martin Price e Gerald Simpson – que mais tarde seguiu carreira enquanto A Guy Called Gerald, tendo sido substituído por Andrew Barker e Darren Partington – , a banda revolucionou todo um género de música, sendo o seu primeiro álbum, “Newbuild” (1988) visto como um marco na eletrónica britânica e referência para nomes como Aphex Twin e Autechre. Ao longo do seu vasto percurso, contam-se colaborações com artistas tão diversos como Quincy Jones, David Bowie, Afrika Bambaataa ou Björk.
Nesta atuação fazem-se acompanhar pelo artista visual Michael England, conhecido pelo seu trabalho com editoras históricas de música eletrónica, como a Skam e a Warp Records, e colaborações ao vivo com artistas como como Autechre, Bola, Gescom, Graham Massey, Leila ou Demdike Stare.
"AAI"
MOUSE ON MARS Feat. DODO NKISHI & LOUIS CHUDE-SOKEI
3 de Junho 00:00
Palco Prado 60’
Mouse on Mars é o nome da dupla formada por Jan St. Werner e Andi Toma. A partir de Berlim, abordam a música eletrónica com uma curiosidade inesgotável e uma ingenuidade sem paralelo. Operando numa órbita única dentro do ecossistema da música de dança, as suas produções são hiper-detalhadas, inventivas e inovadoras. Através do recurso ao uso de tecnologias de ponta, cada lançamento soa surpreendentemente moderno, facto que se torna ainda mais notável se refletido à luz da longevidade do seu percurso musical. No seu mais recente álbum, “AAI” (Anarchic Artificial Intelligence), levam o seu fascínio pela tecnologia e exploração ainda mais longe, colaborando com o escritor e estudioso Louis Chude-Sokei, um coletivo de programadores informáticos e o percussionista/colaborador de longa data Dodo NKishi. Explorando a Inteligência Artificial como quadro narrativo e ferramenta de composição, este é talvez o seu trabalho de ficção científica mais explícito até à data. Desenhando paralelos entre a evolução do humano e da máquina, “AAI” utiliza a tecnologia como lente para examinar questões filosóficas profundas.
Rui Reininho – 20.000 Éguas Submarinas
2 de Junho 22:30
Palco Prado 60’
Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Figura incontornável da música portuguesa, sobretudo enquanto cara e voz dos GNR, uma das mais importantes bandas da pop nacional, depois de lançar, em 2008, “Companhia das Índias”, em 2021, o músico assumiu um percurso mais experimental com a edição de “20.000 Éguas Submarinas”.
Produzido por Paulo Borges, juntos congeminaram uma viagem que durante dois anos os levou pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação já revelado. Para além de Rui Reininho (vozes, gongos, taças e percussões) e Paulo Borges (piano, sintetizadores, programações e guitarras), "20.000 Éguas Submarinas" conta com a luxuosa participação de Alexandre Soares (Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso), Pedro Jóia, Tiago Maia, Eduardo Lála, Ruca Rebordão, Moisés Fernandes, Daniel Salomé e Jacomina Kistemaker, grande referência para o disco.
BCUC
4 de Junho 19:30
Palco Prado 60’
Oriundos de Soweto, uma cidade contígua a Joanesburgo na África do Sul, os B.C.U.C. ou Bantu Continua Uhuru Consciousness têm hipnotizado o público local e mundial com as suas atuações altamente enérgicas. Banda de sete elementos, herdeira artística de Philip "Malombo" Tabane e Batsumi, dão voz contemporânea às tradições ancestrais dos povos indígenas. Os sons do jazz das produções dos anos 70 e 80 foram substituídos por influências do hip-hop e pela energia do punk-rock, transportando-nos numa intrigante viagem épica.
A dois passos da igreja onde Desmond Tutu organizou a fuga dos ativistas anti-Apartheid mais procurados de Soweto, os BCUC ensaiam num contentor de transporte transformado em restaurante comunitário, onde a sua indomável franqueza ecoa de uma forma totalmente nova. Tal como os seus antepassados, a banda vê a sua música como um transe hedonista, mas também como uma arma de libertação política e espiritual.
Partilhando os seus pontos de vista sobre a África moderna, abordam as duras realidades dos que não têm voz, em particular a situação dos trabalhadores sem instrução. Longe de ser pobre, a África retratada pelos BCUC é rica em tradições, rituais e crenças.
Oren Ambarchi & João Pais Filipe
4 de Junho 17:30
Palco Ténis 60’
Multi-instrumentista, com especial foco na guitarra elétrica e bateria, Oren Ambarchi orbita entre universos sonoros múltiplos, abarcando elementos de correntes musicais diversas: os tons puros de Alvin Lucier, as formas longas e suspensas de Morton Feldman, a improvisação do free jazz, a corporalidade e as fundações rítmicas da eletrónica e do rock. Fennesz, Sunn 0)), Keiji Haino, John Zorn, Annea Lockwood, Manuel Gottsching/Ash Ra, Merzbow, Jim O'Rourke, Keith Rowe, ou Evan Parker, são apenas alguns dos nomes da sua vasta lista de colaborações.
João Pais Filipe é baterista, percussionista e escultor sonoro. Toral. A sua música surge da construção de gongos, pratos e outros instrumentos percussivos de metal, onde explora a dimensão escultórica e as suas propriedades acústicas. Enquanto músico, o seu percurso tem sido conduzido pela colisão de uma grande amplitude de estilos e linguagens, tanto a solo, como em bandas como os Sektor 304, HHY & The Macumbas, Unzen Pilot, Paisiel ou CZN ou através da colaboração com nomes como Burnt Friedman, Steve Hubback, Fritz Hauser, Evan Parker, Marcello Magliocchi ou Rafael Toral. Ambarchi e Pais Filipe encontram-se pela primeira vez neste Serralves em Festa.
Sarathy Korwar
3 de Junho 20:00
Palco Prado 60’
Nascido nos Estados Unidos da América, Sarathy Korwar cresceu nas cidades de Ahmedabad e Chennai na Índia, onde começou a tocar tabla aos 10 anos. Atraído pela música americana que ouvia na rádio e na sua loja de música jazz local, Ahmad Jamal e John Coltrane foram as suas primeiras descobertas. Aos 17 anos, mudou-se para Pune para estudar Ciências Ambientais, mas acabaria por se dedicar à tabla, transpondo os seus conhecimentos para a bateria ocidental e tocando como músico de sessão.
Já em Londres, onde estudou na The School of Oriental and African Studies, cena jazzística do Reino Unido, liderando o UPAJ Collective e colaborando com músicos de excelência como Jamal Moss (Hieroglyphic Being), Shabaka Hutchings e Arun Ghosh, ou de grupos como Ill Considered e Penya.
Já na sua carreira a solo, se no seu ousado álbum de estreia, “Day To Day” (2016), faz uma fusão de música folclórica tradicional gravada com a comunidade Sidi na Índia com jazz contemporâneo e eletrónica, no seu segundo registo de estúdio, “More Arriving” (2019) dá um passo em frente, incorporando rappers de Mumbai e Nova Deli e spoken word na sua virtuosa performance em torno da música indiana clássica e jazz.
As artes performativas certamente ficarão marcadas pelas exibições de:
Fotos: https://we.tl/t-gkZzmEIthw
FIQ! (Réveille-toi!)
Groupe Acrobatique de Tanger / Maroussia Diaz Verbèke
01 de junho 10:30 (15 min) Largo Amor de Perdição (Porto)
01 de junho 17:00 (15 min) Praça de Gomes Teixeira (Porto)
03 de junho 22:00 (01h15 min) Parterre Lateral
04 de junho 11:30 (15 min) Espelho de Água
04 de junho 21:00 (01h15 min) Parterre Lateral
Classificação Etária: Maiores de 6 anos
Um grupo de quinze jovens artistas marroquinos vindos de diferentes universos acrobáticos – acrobacia de solo tradicional e contemporânea, dança, breaking, taekwendo e futebol Freestyle –, rodeados pelo universo visual do fotógrafo Hassan Hajjaj e acompanhados por DJ DINO, juntam-se em palco num espetáculo dirigido e “circografado” por Maroussia Diaz Verbèke. FIQ! é um espetáculo feito de alquimias contemporâneas e rodopiantes, entre o DJ set e o rap ardente, entre cores cintilantes e perguntas a preto e branco. Um questionamento luminoso e acrobático, num olhar singular sobre o Marrocos destes jovens.
Criado em 2003 por Sonae El Kamouni, o Groupe Acrobatique de Tanger coloca a cultura popular no centro do seu projeto, trabalhando na conciliação entre tradição e criação contemporânea, e confrontando-nos com os temas extraordinários do mundo atual, em linha com a investigação mais inovadora do circo contemporâneo.
Maroussia Diaz Verbèke é dramaturga e cofundadora do coletivo Ivan Mosjoukine e do Troisième Cirque. Estudou artes circenses no Centro de Artes do Circo Nacional de Châlons-en-Champagne, especializando-se nas técnicas em corda e arame. Nas suas criações, questiona o circo como uma linguagem em si mesma.
Approach 18 / Stairs / Olivier / Touch
Yoann Bourgeois
01 de junho 12:00 (8 min) Jardim do Morro (Gaia)
01 de junho 16:00 (8 min) Jardim do Morro (Gaia)
01 de junho 19:30 (8 min) Jardim do Morro (Gaia)
03 de junho 13:00 (8 min) Parterre Central
03 de junho 17:00 (8 min) Parterre Central
03 de junho 20:00 (8 min) Parterre Central
04 de junho 12:30 (8 min) Parterre Central
04 de junho 15:30 (8 min) Parterre Central
04 de junho 17:00 (8 min) Parterre Central
Classificação etária: Maiores de 3 anos
Inspirada pelo tema “Touch” de Daft Punk, Approach 18 é uma pequena dança espetacular interpretada por Olivier Mathieu ao som da voz fantasmagórica de Paul Williams. Brincando na fronteira entre o vivo e o artificial, Yoann Bourgeois procurou uma corporalidade desarticulada que deu origem a uma criatura híbrida, que flutua entre duas realidades, num questionamento sobre a nossa raça transhumanista.
Artista internacionalmente reconhecido, Yoann Bourgeois tem vindo a desenvolver uma pesquisa singular consubstanciada em dispositivos físicos que expandem fenómenos e lhe permitem investir em espaços extraordinariamente variados e propor variações infinitas, num processo permanente de criação que denomina de “The Unreachable suspension point” [O ponto de suspensão inacessível]. Em 2010, criou a sua própria companhia e, entre 2016 e 2022, foi Diretor do CCN2 - Centre Chorégraphique National de Grenoble, tornando-se o primeiro artista de circo a dirigir uma instituição francesa dedicada à coreografia. Atualmente, trabalha no desenvolvimento de criações, colaborações e workshops em todo o mundo, sempre empenhado numa arte viva, radicalmente multidisciplinar, inovadora e atenta ao que a rodeia.
Une Partie de Soi
João Paulo Santos / Cia.
01 de junho 18:30 (30 min) Praça Carlos Alberto (Porto)
02 de junho 20:00 (30 min) Parterre Central
04 de junho 19:30 (30 min) Parterre Central
Classificação Etária: Maiores de 8 anos
Une Partie de Soi é uma travessia vertical que relata a viagem de uma vida, mostrando o indivíduo para além do acrobata. Num círculo e em proximidade, num espaço requintado reduzido ao performer, ao mastro chinês e ao círculo, João Paulo Santos oferece-nos uma coreografia densa e poderosa, feita de ritornelos e de tempo alongado. Como se se encontrasse num tapete rolante, e sem nunca tocar o chão, o acrobata testa o mastro chinês e mostra um lado pouco visto do aparelho. Sentem-se, deixem-se levar, o corpo conta-vos a história da alma.
“Com os meus olhos fechados, observo-me, como se estivesse fora do meu corpo. De lá de cima, sinto o borbulhar dentro de mim.” Neste estado criativo vibrante que caracteriza o seu trabalho, João Paulo Santos pretende contar a história de uma vida dedicada a uma arte que moldou a carne e o lugar no mundo de quem a praticou. Contar a história a partir de dentro, levando o seu tempo para os detalhes e a sinceridade. O público, convocado em roda, é convidado para uma cerimónia discreta, cujos gestos, tão poderosos como humildes, falam-nos do tempo vivido e do seu rasto presente em nós.
The Goldberg Variations
Platform-K / Michiel Vandevelde & Philippe Thuriot
02 de junho 22:30 (1h10 min) Auditório
03 de junho 21:00 (1h10 min) Auditório
O título The Goldberg Variations evoca não só a obra-prima de Bach, mas também o solo de Steve Paxton – um momento icónico na história da dança ocidental. Trabalhando a partir destas referências, Michiel Vandevelde acompanhado de Audrey Merilus e Oskar Stalpaert (Plataforma-K) mergulham em quarenta anos de história da dança. Uma reflexão sobre o estado da dança atual, mas também sobre o estado da democracia, o passado e o futuro, e sobre diferentes formas de fisicalidade. No acordeão, Philippe Thuriot junta-se à polifonia dos corpos e às suas múltiplas variações. Como resultado desta fascinante polinização cruzada, The Goldberg Variations é um testemunho do tempo e um recetáculo do mesmo.
Michiel Vandevelde é coreógrafo, curador, escritor e editor. No seu trabalho, investiga os elementos que constituem ou obstruem a esfera pública contemporânea, explorando que alternativas sociais, económicas e culturais podemos imaginar para questionar, desafiar e transformar as lógicas e formas de organização dominantes. Tem vindo a desenvolver uma variedade de projetos tanto no espaço público como em instituições de artes performativas.
AQUI, AGORA, NESTE MOMENTO
Vera Mantero, Elizabete Francisca, Mariana Tengner Barros e os convidadosLuís Guerra, João dos Santos Martins, Bruno Senune, Santiago Tricot, João Bento, Pedro Melo Alves e Carlota Lagido
04 de junho 21:00 (01h) Auditório
Vera Mantero, Elizabete Francisca e Mariana Tengner Barros são os nomes por detrás deste projeto em torno da improvisação enquanto prática fundamental na área das artes do espetáculo. Improvisadoras experimentadas, propõem-se a aprofundar essa experiência num quadro de pluridisciplinaridade, não só pela prática da improvisação em espetáculo e respetiva pedagogia, mas também pela sua análise teórica, promovendo o pensamento e o debate.
Para além de proporcionar a fruição desta forma específica de criação instantânea, pretendem dá-la a conhecer às gerações mais novas, que eventualmente não terão tido ainda a oportunidade de experienciar esta forma de criação, como espectadoras e também como protagonistas dessa mesma criação, promovendo o desenvolvimento de uma prática regular da improvisação em espetáculo em Portugal.
Barricada
Marcelo Evelin
Performers: alunos do FAÍCC – Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica da Instável – Centro Coreográfico
02 de junho 21:30 (45 min) Casa de Serralves
03 de junho 13:00 (45 min) Alameda dos Liquidambares
04 de junho 13:00 (45 min) Casa de Serralves
Classificação Etária: Maiores de 6
Criado e desenvolvido pelo coreógrafo brasileiro Marcelo Evelin e a Plataforma Demolition Incorporada, o projeto Barricada apresenta-se em Serralves com um coletivo de performers em resultado da parceria com a Companhia Instável.
Barricada é uma prática coletiva que propõe pensar a proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como uma posição política.
Uma figura coreográfica na qual um conjunto de corpos encadeados se articula e desarticula para marcar um momento no tempo e no espaço, e questionar noções de autonomia e resistência. Uma arquitetura de corpos firme e porosa, que interrompe fluxos, desloca identidades e fricciona fronteiras.
O nome – barricada – refere-se às táticas populares de insurreição que surgiram no século XVI, estruturas únicas e improvisadas que são construídas como um movimento de confronto, mas também funcionam como um espaço de proteção para uma determinada comunidade. As barricadas são estruturas essencialmente coletivas, feitas de aglomeração improvisada de qualquer material, que deixam suas funcionalidades para formar um organismo único e plural.
Fio Condutor
Tales Frey e Julia Zuccon
03 de junho 17:00 (50 min)Pátio da Adelina/Foyer do auditório
04 de junho 16:30 (50 min) Pátio da Adelina/Foyer do auditório
Classificação Etária: Maiores de 12
Fio Condutor é uma performance do artista Tales Frey, que se desenrola ao som de um metrónomo analógico numa série de movimentações fluídas entre dois performers vestidos com um mesmo indumento, o qual propicia construções corpóreas híbridas, integrando os seus corpos no espaço.
Nesta ação, vemos reflexões já evocadas em desenhos processuais do artista, em objetos têxteis e escultóricos, para além de trabalhos performáticos por ele realizados anteriormente, havendo um fio condutor ininterrupto que inclui várias construções visuais que apresentam corpos híbridos numa perspetiva queer, cujas expressões se fundem entre a dança, a escultura e o vestuário.
Fio Condutor traz qualidades díspares resolvidas de modo contíguo: distanciamento e aproximação, tempo efémero e tempo duradouro, liberdade e aprisionamento, movimento e estaticidade.
Tales Frey é artista transdisciplinar representado pela Galeria Verve (São Paulo) e Shame Gallery (Bruxelas). As suas criações foram apresentadas no The Kitchen e Judson Memorial Church (EUA), Musée des Abattoirs (França), Museo d’Arte Contemporanea di Roma (Itália), Centro Municipal de Arte Helio Oiticica (Brasil), Akureyri Art Museum (Islândia), TSB Bank Wallace Arts Centre (Nova Zelândia), MIS São Paulo (Brasil), Galeria Labirynt (Polónia), Defibrillator Gallery (EUA). Criação: Tales Frey / Performance: Tales Frey e Julia Zuccon
As famílias e sobretudo os mais novos não sairão desapontados pelas presenças de:
Fotos: https://we.tl/t-tGYOMhclzo
Gnoma
Pea Green Boat
Teatro de Marionetas
03 de junho 12:15 45´ Bosque das Faias
03 de junho 15:00 45´ Bosque das Faias
04 de junho 12:15 45´ Bosque das Faias
04 de junho 15:00 45´ Bosque das Faias
Gwendolyn, o gnomo, e Matilda, o pássaro, são duas amigas. Decidem construir uma casa para viverem. Mas partilhar uma casa não é fácil. Matilda irrita-se com a sua vizinha intolerante e Gwendolyn não aceita a natureza brincalhona do pássaro. Gnoma é um espetáculo de marionetas sobre o desafio da amizade e da tolerância, e sobre as novas estruturas familiares. O cenário e as marionetas são feitos com materiais orgânicos naturais.
Pea Green Boat é uma companhia de teatro de marionetas nascida em Barcelona em 2009, da união de duas paixões: o teatro de marionetas e os livros ilustrados. Criando e produz espetáculos dirigidos ao público familiar, para que as suas peças não se limitem ao palco, transformam-nas em publicações. Publicado em dois países, Espanha e França, Gnoma recebeu o prémio francês "Prix Petit Angle”, em 2019, e foi apresentado em diferentes festivais.
El Gran Final
Bucraá Circus
CIRCO CONTEMPORÂNEO
03 de junho 11:00 (60min) Bétulas (Palco A)
03 de junho 17:30 (60min) Bétulas (Palco A)
04 de junho 11:00 (60min) Bétulas (Palco A)
04 de junho 17:00 (60min) Bétulas (Palco A)
El Gran Final é uma tragicomédia que baseia a sua essência no reencontro de dois palhaços, separados há muitos anos na sequência da eclosão de uma guerra civil. Esta guerra interrompeu-lhes o último espetáculo, mesmo no grande ato final, obrigando-os a seguir caminhos separados e a não ter contacto um com o outro. Agora, mais de 30 anos depois, infinitos passos, uma luta diária e constante pela sobrevivência e um corpo envelhecido, reencontram-se e decidem terminar o seu grande final. Uma homenagem a um dos ofícios mais bonitos e generosos do mundo: o ofício de ser palhaço. Sentir para criar um diálogo com o espectador desde as emoções, quando falham as palavras. Um imaginário coletivo de palhaços de todos os tempos que nos deixaram na memória. Um espetáculo onde se cria um diálogo com os espectadores a partir das emoções, onde não há palavras, apenas um imaginário coletivo que os palhaços de todos os tempos deixaram nas nossas memórias.
Bucraá Circus é uma companhia de Clown e teatro gestual criada em 2018, ano em que estreou El Gran Final, em coprodução com o Festival Internacional de Clown de Cornellá. A companhia é dirigida pelo ator Fernando Villella (Fer Catastrofer).
Drum Circle
Ritmos
Música
03 de junho 12:00 (60min) Bétulas (Relvado)
03 de junho 19:00 (60min) Bétulas (Relvado)
04 de junho 12:00 (60min) Bétulas (Relvado)
04 de junho 19:30 (60min) Bétulas (Relvado)
O Drum Circle é uma experiência coletiva de ritmo e construção musical. Um evento único onde, através de tambores e outras percussões dispostas em círculo, se cria o ambiente perfeito para que a música surja de forma espontânea. Através de simples desafios, os participantes são conduzidos a descobrir progressivamente o seu ritmo interno e a expressá-lo musicalmente.
O ritmo é uma linguagem universal que ignora títulos, géneros, idades, etnias e qualquer tipo de hierarquia. Dentro de um Drum Circle todos os participantes desempenham um papel essencial na descoberta da identidade musical do grupo. Para participar não é necessário qualquer conhecimento musical. Aliás, a qualidade da música criada não depende da capacidade instrumental de cada um, mas da qualidade da ligação criada entre todos. Talvez seja por isso que cada Drum Circle seja a prova de que a música sabe muito melhor quando é criada e partilhada em grupo. Juntos vamos parar o tempo e sentir a conexão, paixão e alegria de fazer parte de algo maior.
Hugo Wittmann - percussão, facilitação / Dinis Coelho – percussão
Rádio Corpo
Baileia
Oficina
03 de junho 09h00 (10h - 19h00) Parque (recolha de sons)
04 de junho 06h00 (10h - 15h00) Parque (recolha de sons)
04 de junho 15:00 (02h30) Biblioteca da casa (edição)
04 de junho 18:00 (30 min) Janela da biblioteca (apresentação)
A Rádio Corpo - Serralves em Festa nasce com o desejo de incluir adultos e crianças na elaboração e criação de um episódio de rádio que se forma como um puzzle de áudios, conversas, reflexões, músicas, sons que vão sendo coletados durante o evento. O resultado é um documento poético-sonoro, uma criação coletiva que a mão, a voz e sons de todos se fazem sentir. Uma rádio que tem na sua essência um caráter performativo, desde os encontros, às composições, as documentações... Como quem coleta tesouros num passeio e os guarda numa caixinha, que poderá ser revisitada e transformada sempre que desejar.
Baileia é um núcleo de investigação e práticas artísticas dedicado às infâncias e suas singularidades plurais. É composto pelos artistas-educadores Clara Bevilaqua e Gui Calegari, com o objetivo de criar acontecimentos mediados pela arte num acesso horizontal, com convites que se estendem a pessoas de muitas idades, desafiando-as a cocriarem as próprias experiências. Através do cruzamento de linguagens entre a dança, a música, o teatro e as artes manuais, a Baileia tem construído o seu caminho em colaboração com diferentes pessoas, espaços e estruturas artísticas.
O que faz uma festa?
Oficina Fritta
Oficina
03 de junho 09h00 (10h-19h00) Sala de Serviço Educativo
04 de junho 09h00 (10h-19h00) Sala de Serviço Educativo
Neste fim de semana de celebrações, a Oficina Fritta ocupa uma sala do museu com uma oficina especial, onde se experimenta criar visuais com o retroprojetor para animar a pista de dança e fixar o movimento no papel com carimbos. Para que este evento funcione precisamos de quem pule, de quem passe música e de quem queira projetar imagens e cores num exercício de VJing analógico. Nesta oficina também “piruetam” questões: porque será que gostamos tanto de festas? Será por que o tempo para e podemos dançar? Vestir roupa especial? Saltar? Gritar? Talvez encontremos as respostas entre o chão da pista e a bola de espelho!
Oficina Fritta é um projeto de mediação artística e plástica, criado por Emma Andreetti e Monica Di Eugenio, que propõe questionar o sentido comum das coisas. Emma Andreetti é designer, ilustradora, mediadora e inventora de oficinas. Residente em Lisboa, já colaborou com o Museu Calouste Gulbenkian, Qual Albatroz, Espaço Azul e o Conselho Português para os Refugiados. Monica Di Eugenio é arquiteta, carpinteira e mediadora. Estudou Arquitetura e Urbanismo entre Roma, Buenos Aires e Lisboa, onde trabalha e colabora com o Colectivo Warehouse, Qual Albatroz e Espaço Azul.
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COMO CHEGAR AO SERRALVES EM FESTA
Autocarro
Uma vez mais a STCP acompanha o Serralves em Festa do princípio ao fim e assegura ligações contínuas em autocarro, mesmo durante as madrugadas de sábado e domingo.
Oferta regular
Oferta especial
O parque de estacionamento que será servido pela oferta da STCP 24h será o da Casa da Música, devendo ser o escolhido por quem pretende usufruir dos eventos noturnos.
Metro do Porto
Com destino à Casa da Música utilize as linhas: (A) Azul; (B) Vermelha; (C) Verde; (D) Amarela (transbordo na Estação da Trindade); (E) Violeta e (F) Laranja. Das 06:00 à 01:30.
Comboios Urbanos do Porto
Linhas de Braga, Guimarães, Aveiro e Caíde, com destino à Estação de Campanhã e posterior utilização das linhas de Metro (indicações acima).
Comboios Longo-curso e Regional
Alfa Pendular e Intercidades (Linha do Norte), Inter-Regionais e Regionais (Linhas do Minho e do Douro com destino à Estação de Campanhã e posterior utilização das linhas de Metro (indicações acima).
Condições especiais para grupos.
Contacto para reservas – CP Longo Curso e Regional
A compra do bilhete deve ser feita antecipadamente de forma a usufruir de descontos nos serviços Alfa pendular e Intercidades com destino às estações de Porto Campanhã ou Vila Nova de Gaia, mediante a apresentação do comprovativo de Serralves:
— 25% Desconto na Classe Conforto/1ª Classe
— 20% Desconto na Classe Turística/2ª Classe
Desconto aplicável para o período compreendido entre os 5 dias anteriores e os 5 dias posteriores.
Caso o passageiro não possua o seu bilhete de Serralves no ato de aquisição do título de transporte, poderá igualmente usufruir destas condições. Para o efeito deverá comunicar que pretende viajar ao abrigo de acordo de cooperação entre a Fundação de Serralves e a CP e apresentar o bilhete de Serralves na viagem de regresso. Se não o apresentar no seu regresso, será considerado cliente sem título de transporte válido. Deverá levantar o seu comprovativo na receção de Serralves para este efeito.
Estacionamento:
Os Parques de Estacionamento SABA do Castelo do Queijo e da Casa da Música serão gratuitos para o público do Serralves em Festa nos dias 2, 3 e 4 de junho. Deverá levantar o seu comprovativo na receção de Serralves para apresentação à saída.
O Parque de Estacionamento do Castelo do Queijo faz ligação com os Autocarros: – Linha 203 Marquês – Castelo do Queijo e Linha 502 Bolhão – Matosinhos Mercado
O Parque de Estacionamento da Casa da Música faz ligação com os Autocarros: – Linha 201 Aliados – Viso, Linha 203 Marquês – Castelo do Queijo e Linha 502 Bolhão – Matosinhos Mercado e Linha 504 Boavista – Norteshopping.
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SOBRE O PATROCINADOR: SUPER BOCK
O Super Bock Group é a maior empresa portuguesa de bebidas refrescantes, com uma estratégia multimarca e multimercado, cuja atividade core assenta nos negócios das Cervejas e das Águas engarrafadas. Estamos, igualmente, presentes nos segmentos dos refrigerantes, dos vinhos, na produção e comercialização de malte e no negócio do turismo, detendo dois ativos de referência na região de Trás-os-Montes: os Parques Lúdico-Termais de Vidago e Pedras Salgadas.
SERRALVES EM FESTA
AMANHÃ É O PRIMEIRO DIA
Entrada gratuita
- a partir das 18h00 -
MÚSICA, DANÇA, PERFORMANCE, CIRCO CONTEMPORÂNEO, CINEMA E TEATRO E TAMBÉM ATIVIDADES PARA CRIANÇAS E FAMÍLIAS
02, 03 E 04 DE JUNHO
50 HORAS NON-STOP
Spots: https://we.tl/t-oTINVxbKVJ
O Serralves em Festa volta para celebrar o espírito que anima Serralves, um espaço inclusivo de cultura contemporânea, aberto a todos.
O Serralves em Festa abre as portas às 18 horas de dia 02 de junho que só fecharão dia 04, domingo, pelas 22h00. OSerralves em Festa volta a oferecer projetos performativos, de música, cinema e de outras artes orientados para públicos mais novos, apresentados em espaços não convencionais e em diálogo com determinados locais da Fundação de Serralves e com um público heterogéneo que aqui se encontrará, durante 50h de atividade ininterrupta, para celebrar a arte e a cultura contemporâneas.
OS DESTAQUES DE DIA 02 E DA MADRUGADA DE DIA 03:
Alguns destaques desta edição na área da música:
Rui Reininho – 20.000 Éguas Submarinas
2 de Junho 22:30
Palco Prado
Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Figura incontornável da música portuguesa, sobretudo enquanto cara e voz dos GNR, uma das mais importantes bandas da pop nacional, depois de lançar, em 2008, “Companhia das Índias”, em 2021, o músico assumiu um percurso mais experimental com a edição de “20.000 Éguas Submarinas”.
Produzido por Paulo Borges, juntos congeminaram uma viagem que durante dois anos os levou pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação já revelado. Para além de Rui Reininho (vozes, gongos, taças e percussões) e Paulo Borges (piano, sintetizadores, programações e guitarras), "20.000 Éguas Submarinas" conta com a luxuosa participação de Alexandre Soares (Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso), Pedro Jóia, Tiago Maia, Eduardo Lála, Ruca Rebordão, Moisés Fernandes, Daniel Salomé e Jacomina Kistemaker, grande referência para o disco.
"AAI"
MOUSE ON MARS Feat. DODO NKISHI & LOUIS CHUDE-SOKEI
3 de Junho 00:00
Palco Prado
Mouse on Mars é o nome da dupla formada por Jan St. Werner e Andi Toma. A partir de Berlim, abordam a música eletrónica com uma curiosidade inesgotável e uma ingenuidade sem paralelo. Operando numa órbita única dentro do ecossistema da música de dança, as suas produções são hiper-detalhadas, inventivas e inovadoras. Através do recurso ao uso de tecnologias de ponta, cada lançamento soa surpreendentemente moderno, facto que se torna ainda mais notável se refletido à luz da longevidade do seu percurso musical. No seu mais recente álbum, “AAI” (Anarchic Artificial Intelligence), levam o seu fascínio pela tecnologia e exploração ainda mais longe, colaborando com o escritor e estudioso Louis Chude-Sokei, um coletivo de programadores informáticos e o percussionista/colaborador de longa data Dodo NKishi. Explorando a Inteligência Artificial como quadro narrativo e ferramenta de composição, este é talvez o seu trabalho de ficção científica mais explícito até à data. Desenhando paralelos entre a evolução do humano e da máquina, “AAI” utiliza a tecnologia como lente para examinar questões filosóficas profundas.
As artes performativas certamente ficarão marcadas pelas exibições de:
Une Partie de Soi
João Paulo Santos / Cia.
02 de junho 20:00
Parterre Central
Classificação Etária: Maiores de 8 anos
Une Partie de Soi é uma travessia vertical que relata a viagem de uma vida, mostrando o indivíduo para além do acrobata. Num círculo e em proximidade, num espaço requintado reduzido ao performer, ao mastro chinês e ao círculo, João Paulo Santos oferece-nos uma coreografia densa e poderosa, feita de ritornelos e de tempo alongado. Como se se encontrasse num tapete rolante, e sem nunca tocar o chão, o acrobata testa o mastro chinês e mostra um lado pouco visto do aparelho. Sentem-se, deixem-se levar, o corpo conta-vos a história da alma.
“Com os meus olhos fechados, observo-me, como se estivesse fora do meu corpo. De lá de cima, sinto o borbulhar dentro de mim.” Neste estado criativo vibrante que caracteriza o seu trabalho, João Paulo Santos pretende contar a história de uma vida dedicada a uma arte que moldou a carne e o lugar no mundo de quem a praticou. Contar a história a partir de dentro, levando o seu tempo para os detalhes e a sinceridade. O público, convocado em roda, é convidado para uma cerimónia discreta, cujos gestos, tão poderosos como humildes, falam-nos do tempo vivido e do seu rasto presente em nós.
The Goldberg Variations
Platform-K / Michiel Vandevelde & Philippe Thuriot
02 de junho 22:30
Auditório
O título The Goldberg Variations evoca não só a obra-prima de Bach, mas também o solo de Steve Paxton – um momento icónico na história da dança ocidental. Trabalhando a partir destas referências, Michiel Vandevelde acompanhado de Audrey Merilus e Oskar Stalpaert (Plataforma-K) mergulham em quarenta anos de história da dança. Uma reflexão sobre o estado da dança atual, mas também sobre o estado da democracia, o passado e o futuro, e sobre diferentes formas de fisicalidade. No acordeão, Philippe Thuriot junta-se à polifonia dos corpos e às suas múltiplas variações. Como resultado desta fascinante polinização cruzada, The Goldberg Variations é um testemunho do tempo e um recetáculo do mesmo.
Michiel Vandevelde é coreógrafo, curador, escritor e editor. No seu trabalho, investiga os elementos que constituem ou obstruem a esfera pública contemporânea, explorando que alternativas sociais, económicas e culturais podemos imaginar para questionar, desafiar e transformar as lógicas e formas de organização dominantes. Tem vindo a desenvolver uma variedade de projetos tanto no espaço público como em instituições de artes performativas.
Barricada
Marcelo Evelin
02 de junho 21:30
Casa de Serralves
Classificação Etária: Maiores de 6
Criado e desenvolvido pelo coreógrafo brasileiro Marcelo Evelin e a Plataforma Demolition Incorporada, o projeto Barricada apresenta-se em Serralves com um coletivo de performers em resultado da parceria com a Companhia Instável.
Barricada é uma prática coletiva que propõe pensar a proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como uma posição política.
Uma figura coreográfica na qual um conjunto de corpos encadeados se articula e desarticula para marcar um momento no tempo e no espaço, e questionar noções de autonomia e resistência. Uma arquitetura de corpos firme e porosa, que interrompe fluxos, desloca identidades e fricciona fronteiras.
O nome – barricada – refere-se às táticas populares de insurreição que surgiram no século XVI, estruturas únicas e improvisadas que são construídas como um movimento de confronto, mas também funcionam como um espaço de proteção para uma determinada comunidade. As barricadas são estruturas essencialmente coletivas, feitas de aglomeração improvisada de qualquer material, que deixam suas funcionalidades para formar um organismo único e plural.
OS DESTAQUES DE DIA 03:
Na música:
Sarathy Korwar
3 de Junho 20:00
Palco Prado
Nascido nos Estados Unidos da América, Sarathy Korwar cresceu nas cidades de Ahmedabad e Chennai na Índia, onde começou a tocar tabla aos 10 anos. Atraído pela música americana que ouvia na rádio e na sua loja de música jazz local, Ahmad Jamal e John Coltrane foram as suas primeiras descobertas. Aos 17 anos, mudou-se para Pune para estudar Ciências Ambientais, mas acabaria por se dedicar à tabla, transpondo os seus conhecimentos para a bateria ocidental e tocando como músico de sessão.
Já em Londres, onde estudou na The School of Oriental and African Studies, cena jazzística do Reino Unido, liderando o UPAJ Collective e colaborando com músicos de excelência como Jamal Moss (Hieroglyphic Being), Shabaka Hutchings e Arun Ghosh, ou de grupos como Ill Considered e Penya.
Já na sua carreira a solo, se no seu ousado álbum de estreia, “Day To Day” (2016), faz uma fusão de música folclórica tradicional gravada com a comunidade Sidi na Índia com jazz contemporâneo e eletrónica, no seu segundo registo de estúdio, “More Arriving” (2019) dá um passo em frente, incorporando rappers de Mumbai e Nova Deli e spoken word na sua virtuosa performance em torno da música indiana clássica e jazz.
Nas artes performativas desacar-se-ão:
FIQ! (Réveille-toi!)
Groupe Acrobatique de Tanger / Maroussia Diaz Verbèke
03 de junho 22:00 (01h15 min)
Parterre Lateral
Classificação Etária: Maiores de 6 anos
Um grupo de quinze jovens artistas marroquinos vindos de diferentes universos acrobáticos – acrobacia de solo tradicional e contemporânea, dança, breaking, taekwendo e futebol Freestyle –, rodeados pelo universo visual do fotógrafo Hassan Hajjaj e acompanhados por DJ DINO, juntam-se em palco num espetáculo dirigido e “circografado” por Maroussia Diaz Verbèke. FIQ! é um espetáculo feito de alquimias contemporâneas e rodopiantes, entre o DJ set e o rap ardente, entre cores cintilantes e perguntas a preto e branco. Um questionamento luminoso e acrobático, num olhar singular sobre o Marrocos destes jovens.
Criado em 2003 por Sonae El Kamouni, o Groupe Acrobatique de Tanger coloca a cultura popular no centro do seu projeto, trabalhando na conciliação entre tradição e criação contemporânea, e confrontando-nos com os temas extraordinários do mundo atual, em linha com a investigação mais inovadora do circo contemporâneo.
Maroussia Diaz Verbèke é dramaturga e cofundadora do coletivo Ivan Mosjoukine e do Troisième Cirque. Estudou artes circenses no Centro de Artes do Circo Nacional de Châlons-en-Champagne, especializando-se nas técnicas em corda e arame. Nas suas criações, questiona o circo como uma linguagem em si mesma.
Approach 18 / Stairs / Olivier / Touch
Yoann Bourgeois
03 de junho 13:00
03 de junho 17:00
03 de junho 20:00
Parterre Central
Classificação etária: Maiores de 3 anos
Inspirada pelo tema “Touch” de Daft Punk, Approach 18 é uma pequena dança espetacular interpretada por Olivier Mathieu ao som da voz fantasmagórica de Paul Williams. Brincando na fronteira entre o vivo e o artificial, Yoann Bourgeois procurou uma corporalidade desarticulada que deu origem a uma criatura híbrida, que flutua entre duas realidades, num questionamento sobre a nossa raça transhumanista.
Artista internacionalmente reconhecido, Yoann Bourgeois tem vindo a desenvolver uma pesquisa singular consubstanciada em dispositivos físicos que expandem fenómenos e lhe permitem investir em espaços extraordinariamente variados e propor variações infinitas, num processo permanente de criação que denomina de “The Unreachable suspension point” [O ponto de suspensão inacessível]. Em 2010, criou a sua própria companhia e, entre 2016 e 2022, foi Diretor do CCN2 - Centre Chorégraphique National de Grenoble, tornando-se o primeiro artista de circo a dirigir uma instituição francesa dedicada à coreografia. Atualmente, trabalha no desenvolvimento de criações, colaborações e workshops em todo o mundo, sempre empenhado numa arte viva, radicalmente multidisciplinar, inovadora e atenta ao que a rodeia.
The Goldberg Variations
Platform-K / Michiel Vandevelde & Philippe Thuriot
03 de junho 21:00
Auditório
O título The Goldberg Variations evoca não só a obra-prima de Bach, mas também o solo de Steve Paxton – um momento icónico na história da dança ocidental. Trabalhando a partir destas referências, Michiel Vandevelde acompanhado de Audrey Merilus e Oskar Stalpaert (Plataforma-K) mergulham em quarenta anos de história da dança. Uma reflexão sobre o estado da dança atual, mas também sobre o estado da democracia, o passado e o futuro, e sobre diferentes formas de fisicalidade. No acordeão, Philippe Thuriot junta-se à polifonia dos corpos e às suas múltiplas variações. Como resultado desta fascinante polinização cruzada, The Goldberg Variations é um testemunho do tempo e um recetáculo do mesmo.
Michiel Vandevelde é coreógrafo, curador, escritor e editor. No seu trabalho, investiga os elementos que constituem ou obstruem a esfera pública contemporânea, explorando que alternativas sociais, económicas e culturais podemos imaginar para questionar, desafiar e transformar as lógicas e formas de organização dominantes. Tem vindo a desenvolver uma variedade de projetos tanto no espaço público como em instituições de artes performativas.
Fio Condutor
Tales Frey e Julia Zuccon
03 de junho 17:00
Pátio da Adelina/Foyer do auditório
Classificação Etária: Maiores de 12
Fio Condutor é uma performance do artista Tales Frey, que se desenrola ao som de um metrónomo analógico numa série de movimentações fluídas entre dois performers vestidos com um mesmo indumento, o qual propicia construções corpóreas híbridas, integrando os seus corpos no espaço.
Nesta ação, vemos reflexões já evocadas em desenhos processuais do artista, em objetos têxteis e escultóricos, para além de trabalhos performáticos por ele realizados anteriormente, havendo um fio condutor ininterrupto que inclui várias construções visuais que apresentam corpos híbridos numa perspetiva queer, cujas expressões se fundem entre a dança, a escultura e o vestuário.
Fio Condutor traz qualidades díspares resolvidas de modo contíguo: distanciamento e aproximação, tempo efémero e tempo duradouro, liberdade e aprisionamento, movimento e estaticidade.
Tales Frey é artista transdisciplinar representado pela Galeria Verve (São Paulo) e Shame Gallery (Bruxelas). As suas criações foram apresentadas no The Kitchen e Judson Memorial Church (EUA), Musée des Abattoirs (França), Museo d’Arte Contemporanea di Roma (Itália), Centro Municipal de Arte Helio Oiticica (Brasil), Akureyri Art Museum (Islândia), TSB Bank Wallace Arts Centre (Nova Zelândia), MIS São Paulo (Brasil), Galeria Labirynt (Polónia), Defibrillator Gallery (EUA). Criação: Tales Frey / Performance: Tales Frey e Julia Zuccon
As famílias e sobretudo os mais novos não sairão desapontados pelas presenças de:
Gnoma
Pea Green Boat
Teatro de Marionetas
03 de junho 12:15
03 de junho 15:00
Bosque das Faias
Gwendolyn, o gnomo, e Matilda, o pássaro, são duas amigas. Decidem construir uma casa para viverem. Mas partilhar uma casa não é fácil. Matilda irrita-se com a sua vizinha intolerante e Gwendolyn não aceita a natureza brincalhona do pássaro. Gnoma é um espetáculo de marionetas sobre o desafio da amizade e da tolerância, e sobre as novas estruturas familiares. O cenário e as marionetas são feitos com materiais orgânicos naturais.
Pea Green Boat é uma companhia de teatro de marionetas nascida em Barcelona em 2009, da união de duas paixões: o teatro de marionetas e os livros ilustrados. Criando e produz espetáculos dirigidos ao público familiar, para que as suas peças não se limitem ao palco, transformam-nas em publicações. Publicado em dois países, Espanha e França, Gnoma recebeu o prémio francês "Prix Petit Angle”, em 2019, e foi apresentado em diferentes festivais.
El Gran Final
Bucraá Circus
CIRCO CONTEMPORÂNEO
03 de junho 11:00
03 de junho 17:30
Bétulas
El Gran Final é uma tragicomédia que baseia a sua essência no reencontro de dois palhaços, separados há muitos anos na sequência da eclosão de uma guerra civil. Esta guerra interrompeu-lhes o último espetáculo, mesmo no grande ato final, obrigando-os a seguir caminhos separados e a não ter contacto um com o outro. Agora, mais de 30 anos depois, infinitos passos, uma luta diária e constante pela sobrevivência e um corpo envelhecido, reencontram-se e decidem terminar o seu grande final. Uma homenagem a um dos ofícios mais bonitos e generosos do mundo: o ofício de ser palhaço. Sentir para criar um diálogo com o espectador desde as emoções, quando falham as palavras. Um imaginário coletivo de palhaços de todos os tempos que nos deixaram na memória. Um espetáculo onde se cria um diálogo com os espectadores a partir das emoções, onde não há palavras, apenas um imaginário coletivo que os palhaços de todos os tempos deixaram nas nossas memórias.
Bucraá Circus é uma companhia de Clown e teatro gestual criada em 2018, ano em que estreou El Gran Final, em coprodução com o Festival Internacional de Clown de Cornellá. A companhia é dirigida pelo ator Fernando Villella (Fer Catastrofer).
Drum Circle
Ritmos
Música
03 de junho 12:00
03 de junho 19:00
Bétulas (Relvado)
O Drum Circle é uma experiência coletiva de ritmo e construção musical. Um evento único onde, através de tambores e outras percussões dispostas em círculo, se cria o ambiente perfeito para que a música surja de forma espontânea. Através de simples desafios, os participantes são conduzidos a descobrir progressivamente o seu ritmo interno e a expressá-lo musicalmente.
O ritmo é uma linguagem universal que ignora títulos, géneros, idades, etnias e qualquer tipo de hierarquia. Dentro de um Drum Circle todos os participantes desempenham um papel essencial na descoberta da identidade musical do grupo. Para participar não é necessário qualquer conhecimento musical. Aliás, a qualidade da música criada não depende da capacidade instrumental de cada um, mas da qualidade da ligação criada entre todos. Talvez seja por isso que cada Drum Circle seja a prova de que a música sabe muito melhor quando é criada e partilhada em grupo. Juntos vamos parar o tempo e sentir a conexão, paixão e alegria de fazer parte de algo maior.
Hugo Wittmann - percussão, facilitação / Dinis Coelho – percussão
Rádio Corpo
Baileia
Oficina
03 de junho 09h00 (10h - 19h00)
Parque (recolha de sons)
A Rádio Corpo - Serralves em Festa nasce com o desejo de incluir adultos e crianças na elaboração e criação de um episódio de rádio que se forma como um puzzle de áudios, conversas, reflexões, músicas, sons que vão sendo coletados durante o evento. O resultado é um documento poético-sonoro, uma criação coletiva que a mão, a voz e sons de todos se fazem sentir. Uma rádio que tem na sua essência um caráter performativo, desde os encontros, às composições, as documentações... Como quem coleta tesouros num passeio e os guarda numa caixinha, que poderá ser revisitada e transformada sempre que desejar.
Baileia é um núcleo de investigação e práticas artísticas dedicado às infâncias e suas singularidades plurais. É composto pelos artistas-educadores Clara Bevilaqua e Gui Calegari, com o objetivo de criar acontecimentos mediados pela arte num acesso horizontal, com convites que se estendem a pessoas de muitas idades, desafiando-as a cocriarem as próprias experiências. Através do cruzamento de linguagens entre a dança, a música, o teatro e as artes manuais, a Baileia tem construído o seu caminho em colaboração com diferentes pessoas, espaços e estruturas artísticas.
O que faz uma festa?
Oficina Fritta
Oficina
03 de junho 09h00 (10h-19h00)
Sala de Serviço Educativo
Neste fim de semana de celebrações, a Oficina Fritta ocupa uma sala do museu com uma oficina especial, onde se experimenta criar visuais com o retroprojetor para animar a pista de dança e fixar o movimento no papel com carimbos. Para que este evento funcione precisamos de quem pule, de quem passe música e de quem queira projetar imagens e cores num exercício de VJing analógico. Nesta oficina também “piruetam” questões: porque será que gostamos tanto de festas? Será por que o tempo para e podemos dançar? Vestir roupa especial? Saltar? Gritar? Talvez encontremos as respostas entre o chão da pista e a bola de espelho!
Oficina Fritta é um projeto de mediação artística e plástica, criado por Emma Andreetti e Monica Di Eugenio, que propõe questionar o sentido comum das coisas. Emma Andreetti é designer, ilustradora, mediadora e inventora de oficinas. Residente em Lisboa, já colaborou com o Museu Calouste Gulbenkian, Qual Albatroz, Espaço Azul e o Conselho Português para os Refugiados. Monica Di Eugenio é arquiteta, carpinteira e mediadora. Estudou Arquitetura e Urbanismo entre Roma, Buenos Aires e Lisboa, onde trabalha e colabora com o Colectivo Warehouse, Qual Albatroz e Espaço Azul.
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COMO CHEGAR AO SERRALVES EM FESTA
Autocarro
Uma vez mais a STCP acompanha o Serralves em Festa do princípio ao fim e assegura ligações contínuas em autocarro, mesmo durante as madrugadas de sábado e domingo.
Oferta regular
Oferta especial
O parque de estacionamento que será servido pela oferta da STCP 24h será o da Casa da Música, devendo ser o escolhido por quem pretende usufruir dos eventos noturnos.
Metro do Porto
Com destino à Casa da Música utilize as linhas: (A) Azul; (B) Vermelha; (C) Verde; (D) Amarela (transbordo na Estação da Trindade); (E) Violeta e (F) Laranja. Das 06:00 à 01:30.
Comboios Urbanos do Porto
Linhas de Braga, Guimarães, Aveiro e Caíde, com destino à Estação de Campanhã e posterior utilização das linhas de Metro (indicações acima).
Comboios Longo-curso e Regional
Alfa Pendular e Intercidades (Linha do Norte), Inter-Regionais e Regionais (Linhas do Minho e do Douro com destino à Estação de Campanhã e posterior utilização das linhas de Metro (indicações acima).
Condições especiais para grupos.
Contacto para reservas – CP Longo Curso e Regional
A compra do bilhete deve ser feita antecipadamente de forma a usufruir de descontos nos serviços Alfa pendular e Intercidades com destino às estações de Porto Campanhã ou Vila Nova de Gaia, mediante a apresentação do comprovativo de Serralves:
— 25% Desconto na Classe Conforto/1ª Classe
— 20% Desconto na Classe Turística/2ª Classe
Desconto aplicável para o período compreendido entre os 5 dias anteriores e os 5 dias posteriores.
Caso o passageiro não possua o seu bilhete de Serralves no ato de aquisição do título de transporte, poderá igualmente usufruir destas condições. Para o efeito deverá comunicar que pretende viajar ao abrigo de acordo de cooperação entre a Fundação de Serralves e a CP e apresentar o bilhete de Serralves na viagem de regresso. Se não o apresentar no seu regresso, será considerado cliente sem título de transporte válido. Deverá levantar o seu comprovativo na receção de Serralves para este efeito.
Estacionamento:
Os Parques de Estacionamento SABA do Castelo do Queijo e da Casa da Música serão gratuitos para o público do Serralves em Festa nos dias 2, 3 e 4 de junho. Deverá levantar o seu comprovativo na receção de Serralves para apresentação à saída.
O Parque de Estacionamento do Castelo do Queijo faz ligação com os Autocarros: – Linha 203 Marquês – Castelo do Queijo e Linha 502 Bolhão – Matosinhos Mercado
O Parque de Estacionamento da Casa da Música faz ligação com os Autocarros: – Linha 201 Aliados – Viso, Linha 203 Marquês – Castelo do Queijo e Linha 502 Bolhão – Matosinhos Mercado e Linha 504 Boavista – Norteshopping.
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SOBRE O PATROCINADOR: SUPER BOCK
O Super Bock Group é a maior empresa portuguesa de bebidas refrescantes, com uma estratégia multimarca e multimercado, cuja atividade core assenta nos negócios das Cervejas e das Águas engarrafadas. Estamos, igualmente, presentes nos segmentos dos refrigerantes, dos vinhos, na produção e comercialização de malte e no negócio do turismo, detendo dois ativos de referência na região de Trás-os-Montes: os Parques Lúdico-Termais de Vidago e Pedras Salgadas.