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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

AMC BREAK ASSINALA O DIA MAIS FELIZ DO ANO

“Yellow Week” reúne os programas mais vistos  do canal de 19 a 25 de junho

 

O AMC BREAK, o canal amarelo, assinala o Yellow Day, o dia mais feliz do ano, com uma Yellow Week composta pela programação de maior sucesso do canal para desfrutar de 19 a 25 de junho.

“Quem dá mais?”, “Caçadores de Leilões”, “Penhorados”, “Lance Certo”, “Quem dá mais? Canadá”, “Penhorados em Beverly Hills”, “Penhorados no Luisiana” e “Negócio Fechado” são alguns dos conteúdos que irão compor uma semana repleta de programas verdadeiramente emocionantes onde serão consumados os negócios mais estranhos e as penhoras mais extraordinárias, sempre com um objectivo, vender incríveis achados por um bom lucro.

Beltrão Coelho recebe exposição “A Nossa Identidade”, de Braima Queta


Exposição está integrada no âmbito do mês de África

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No âmbito do mês de maio ser considerado o mês de África, a Galeria Beltrão Coelho vai receber a exposição “A Nossa Identidade”, do artista plástico guineense Braima Queta. A exposição inicia a 18 de maio e estará patente de segunda a sexta-feira, até dia 16 de junho de 2023.

O mês de maio é considerado o mês de África, sendo que, neste período, também se comemora o aniversário da criação da Organização de Unidade Africana, que ocorreu no ano de 1963, com a finalidade de emancipar e defender os interesses desse continente. No sentido de participar nas comemorações, a Galeria Beltrão Coelho inaugura a exposição de pintura “A Nossa Identidade”, de Braima Queta, e, para tornar a exposição mais holística, foram convidadas Isabel Lafayette (bijuteria de cariz etnográfico e escrita) e Manuela Leitão (artesanato e performances de cariz etnográfico). A apresentação da exposição ficará a cargo da escritora Naná Rebelo, psicóloga e amante de artes. 

“Arte e a cultura é um fator primordial para o desenvolvimento de qualquer sociedade! Quando perdemos a nossa identidade, estamos como um barco a navegar no alto mar sem bússola. É fundamental saber de onde viemos e para onde vamos”, declara Braima Queta, artista plástico.

“África está espalhada pelo mundo inteiro e disso nos apercebemos pela influência da sua arte, quer gráfica, estética ou musical, em muitos outros países, principalmente os do continente americano e em muitos países europeus, como é o caso de Portugal. Nesta exposição isto está muito presente, como temos o privilégio de admirar”, afirma Naná Rebelo, responsável pela apresentação da exposição.

“Na Galeria Beltrão Coelho abrimos as portas a todos os artistas. Acreditamos que é importante cada um deixar a sua pegada e, especialmente neste caso, valorizar a multiplicidade cultural que o mundo nos oferece. Estamos muito satisfeitos com esta exposição tão pessoal e com o cariz cultural que a mesma possui”, sublinha Ana Cantinho, diretora-geral da Beltrão Coelho.

A exposição irá evidenciar não só o talento do artista em questão, mas também demonstrar neste mês de celebração de África, a diversidade de arte que o continente tem para oferecer a Portugal e ao mundo.
 

 

Fábrica do Braço de Prata promove 16o Aniversário com mobilização de todo o setor cultural

O "museu popular de arte viva" comemora 16 anos de história em dois dias de festa, com mais de 30 apresentações e lançamento da campanha de financiamento participativo para as obras de restauro do edifício

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A Fábrica do Braço de Prata, como lugar alternativo de concertos, exposições, livros, bailes, conferências,  foi inaugurada em 14 de Junho de 2007. De lá para cá, transformou-se no lugar por excelência da música ao vivo, das exposições de arte, das linguagens teatrais, das tertúlias/saraus. "O sucesso foi tal que, em Junho de 2008, o Jornal New York Times dedicou uma página inteira do seu dossier sobre Lisboa ao caso desta antiga fábrica de armas, transformada em templo de livros, exposições de artes plásticas e concertos" conta-nos Nuno Nabais, diretor e Fundador do Centro Cultural da FBP.

 

Hoje, os 16 anos da FBP chegaram e a casa fará uma comemoração com dois dias de concentração multicultural, a 16 e 17 de Junho, com cerca de 40 apresentações de coro, jazz, samba, ópera, pop rock, clássico, fado, folk, poesia, world music e outros seis palcos abertos para que todos se possam expressar. A entrada é livre e quem se arriscar a contribuir no palco aberto ganha uma senha para bebida. A festa também terá bancas de comidas com moqueca de camarão, bacalhau à brás, tábuas, espetadas de carne grelhada e hambúrgueres. Para veganos, o Lisbon Vegan Market estará presente com Vegan Roll Sushi e Bitoque Kinda Guy.

 

Diante da necessidade de fazer o restauro do palacete que abriga o centro cultural, e que já abrigou a antiga fábrica de armas, esta festa será também o evento de lançamento da Campanha de Financiamento Participativo para custear as obras de reabilitação do quadro elétrico da Fábrica. "Estar presente na festa de aniversário e apoiar na Campanha, inscrevem-se na extensa lista de ações que qualquer um pode fazer para manifestar-se em favor da preservação do património cultural comum que abriga a Fábrica, há 16 anos, e que agora devemos manter" explica Luha Vieira, gestora da FBP. Em nome de todos os que cultivaram e cultivam a arte, a carreira artística, a criatividade, a inspiração, os encontros… os 16 anos chegaram com a mensagem: a Fábrica existe e precisa ser defendida, apoiada e conhecida.

 

Em resposta às recentes exposições na mídia sobre a Fábrica Braço de Prata, Nuno Nabais explica detalhadamente, no texto que acompanha a celebração dos 16 anos, toda a trajetória das negociações do centro cultural desde a sua fundação. Em 2008, por exemplo, "o então Presidente da CML, Dr. António Costa, enviou-nos no final de Julho uma carta propondo-nos que permanecessemos neste edifício tendo em consideração aquilo que ele designava como 'o enorme contributo que a Fábrica do Braço de Prata tinha já dado à cultura da cidade de Lisboa'", conta Nabais. Contudo, "sempre sem contrato com a CML e sempre cercados por multas, chegámos ao 16º aniversário da Fábrica do Braço de Prata. Vamos festejar este triunfo com concertos, bailes, exposições e uma grande palestra sobre o futuro deste lugar de (r)existência único." complementa.

 

Ainda, no fim da noite de cada dia, os visitantes poderão encontrar uma banca da Associação Fábrica Braço de Prata para receber donativos e obras para leilão, mas sobretudo para dispensar mais informações a quem queira ajudar ou fazer parte do movimento.

 

“REMINISCÊNCIAS OU NOSTALGIA?”: ANA LIMA-NETTO

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Inaugura esta sexta-feira, 12 de maio, na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, a Exposição “Reminiscências ou Nostalgia?”, da autoria de Ana Lima-Netto, e que tem curadoria de João Moniz.

Explica o autor em relação à sua arte e a esta mostra em concreto: “O meu trabalho questiona e reflete sobre o sentido da vida e a sua transcendência. É a expressão da minha pesquisa, das minhas dúvidas e da minha intuição, face à multiplicidade de eventos que experimento neste espaço temporal dominado por ciclos, polaridades, ritmos e género.

Na construção deste processo em constante transformação, interessa-me ter como âncora a leitura de textos filosóficos, que abordem as relações e tensões próprias da natureza humana; da matéria e da essência, do corpóreo ao incorpóreo, que se encontram depositadas no inconsciente de cada um de nós, bem como na fundação de

todas as culturas, de ocidente a oriente.

Visualmente o meu trabalho é uma construção de desenhos que se desenvolvem no espaço bi e tridimensional através de diferentes suportes, meios e disciplinas (desenho, escultura e instalação) onde a linha, é o elemento comum, definidor de todas as redes de conexão e interligação do espaço, nas suas múltiplas dimensões.

Para enfatização do tema, privilégio na materialização das minhas peças, materiais transparentes brilhantes, geralmente provenientes de estaleiro ou das realidades do quotidiano, os quais me aproprio e desconstruo, descontextualizando e subvertendo a sua original utilização, criando desta forma novas gramáticas visuais que apelam aos arquétipos do inconsciente humano.

A exposição pode ser visitada até 17 junho, no seguinte horário: de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00. A inauguração está marcada para esta sexta-feira, às 18h00.

 

 

Festival Terras sem Sombra em Mourão com a mestria ao piano de Raul Sunico

Destaques do programa em Mourão:

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  • Festival Terras sem Sombra apresenta em Mourão concerto ao piano de Raul Sunico sob o tema “Anatomia da Beleza: Uma ‘Antologia Pessoal’”
  • Dimensão Património é momento para uma viagem ao antes e depois da Aldeia da Luz, numa visita subordinada ao título “Pretérito Passado: O Museu da Luz e a Memória”
  • Biodiversidade faz mostra de uma cultura agrícola exigente, a das ervas aromáticas, que encontra no concelho de Mourão as condições ideais

exposição "A Nossa Identidade" de pintura, artesanato e bijuteria de cariz etnográfico

Cartaz da exposição de BRAIMA QUETA,, ISABEL LAF

 

O mês de maio é considerado o de África, em virtude de ser comemorar a 25 desse mês o aniversário da criação da Organização de Unidade Africana (QUA), em 1963, com a finalidade de emancipar e defender os seus interesses. Nesse sentido inauguramos no dia 18 de maio a exposição de pintura “A NOSSA IDENTIDADE” do Guineense Braima Queta. Para que a comemoração seja mais abrangente convidou-se a Isabel Lafayette e Manuela Leitão (artesanato, performances, bijuteria de cariz etnográfico) para fazer parte do projeto devido às suas ligações aos países da Lusofonia. A apresentação da exposição ficará a cargo da escritora Naná Rebelo.

 

A exposição estará patente de segunda a sexta-feira, até dia 16 de junho 2023.

 

 

Sobre o tema: “A Nossa Identidade”

 

“Arte e a cultura é fator primordial para o desenvolvimento de qualquer sociedade! Quando perdemos a nossa identidade, estamos como um barco a navegar no alto mar sem bússola. É fundamental saber de onde viemos e para onde vamos.”

Braima Queta

 

Artistas em exposição:

 

Braima Queta (pintura):

Nasceu a 27/03/1985 em Cumura - Sector de Prábis, na Guiné-Bissau, onde fez o seu estudo primário, nos anos de 2003 a 2005. Em 2003 iniciou a sua aprendizagem em artes Plasticas pela mão do seu amigo e mentor Carlos Barros. Desde então, criou várias obras artísticas e participou em diversas exposições. Em 2009 viajou para Lomé—Togo com o objetivo de continuar os seus estudos. A arte faz parte integrante da sua vida, creio que sempre o acompanhou e fez parte do seu quotidiano.

 

 

Isabel Lafayette (Bijuteria de cariz etnográfico):

A sua nacionalidade é luso-angolana, filha de pais angolanos, nasceu em Lisboa há sessenta e um anos e cresceu no Sul de Angola. Com o despertar da guerra, chega a Portugal com 15 anos, deixando todos os pertences para trás. Depois de ter estado a viver alguns anos na Suíça regressou a Lisboa em 1994.

A sua profissão é a de Assistente de educação/animadora cultural. É autora das obras infantojuvenis “As orelhas de Mutaba” e “O castigo da vaidade”, tendo, no ano de 2010, ganho o prémio literário “Chá de Caxinde”. É defensora de causas ambientais e promotora da cultura angolana, tendo um carinho muito especial pelas tribos de Angola.

 

Manuela Leitão (artesanato de autor e de cariz etnográfico):

Nasceu em Lisboa em 1962. Contraiu matrimónio com um angolano e viveu em Angola durante 7 anos, o que proporcionou um estreito contacto com a cultura angolana.

Licenciou-se em Ciências da Educação, C.E.S.E. em saúde mental no ISPA, Educação Artística para a Infância na Gulbenkian e Formação de Contadores de Histórias na biblioteca de Oeiras. Foi através do seu papel como educadora que descobriu o poder das histórias no processo de aprendizagem nas crianças. Através destas, o seu foco foi ajudá-las a criar um imaginário e a construir pontes entre este e o entendimento da realidade. Assim, as histórias começaram a fazer parte da sua forma de estar e depressa saíram do contexto de sala de aula para as bibliotecas, escolas e jardins, onde pudesse contá-las.

Das histórias contadas, passou aos contos com objetos; uma pedra, um búzio, uma maçã, um ovo, um novelo…

Os panos africanos surgiram de forma natural e, com eles, o projeto “No Caminho da Memória”.

Expresso Transatlântico | 16 de junho // sex. // 21h30 - MONTIJO

Expresso Transatlântico 16 de junho // sex. // 21h30 Música // M/06 // Gratuito Duração: 60 min.

 

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2021 viu nascer um dos projetos mais interessantes do atual panorama musical: o EXPRESSO TRANSATLÂNTICO. A banda lisboeta que junta Gaspar Varela na guitarra portuguesa, Sebastião Varela na guitarra elétrica e Rafael Matos na bateria lançou o seu EP de estreia homónimo no final do ano passado que tem recebido os maiores elogios do público nacional e internacional. Foi entre Lisboa e os Estados Unidos da América que começaram a nascer as primeiras ideias do grupo. Gaspar Varela estava em tour com a Madonna, enquanto os seus dois companheiros lhe enviavam as primeiras «malhas» nessa viagem transatlântica. Com uma sonoridade influenciada por ritmos da música popular portuguesa, brasileira e africana, o trabalho de estreia destes jovens músicos revela-nos, ao longo de seis canções, a banda sonora de uma Lisboa com vista para o mundo. A internacionalização do trio começa na Opening Ceremony da WOMEX 2022 e 2023 verá nascer o álbum de estreia do Expresso Transatlântico.

Primeira exposição individual do artista Arturo Comas em Portugal.

 

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NA SEXTA-FEIRA DIA 5 DE MAIO A PARTIR DAS 18 HORAS, A GALERIA NAVE TEM O PRAZER DE INAUGURAR A PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL EM PORTUGAL, DO ARTISTA ESPANHOL ARTURO COMAS.


"A CADEIRA (The Chair)" EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE ARTURO COMAS.

Texto da exposição: Ricardo Escarduça

5.05 __ 16.06.2023
GALERIA NAVE
Travessa do Noronha, 11B
1250-168 Lisboa

 

A CADEIRA (The Chair) é um projeto que surge de um encontro casual entre Arturo Comas e a representativa cadeira Gonçalo, como elemento fenomenológico da paisagem urbana em Portugal. O desenho tubular e ondulante, e a optimização da utilidade - dois dos vários temas de trabalho e pesquisa do artista nos últimos projectos, desencadearam um estudo aprofundado das formas e das acidentalidades visuais da sua construção através de delicadas e elegantes modificações do desenho original.
 
Este projecto poderia ter sido desenvolvido de uma forma livre reproduzindo as formas originais, mas foi equilibrado com um compromisso de veracidade do processo de fabrico, estimulando o contacto directo com a ARCALO, situada no Cartaxo (fábrica detentora da patente da cadeira). Depois de um ano de repetidas visitas para um melhor conhecimento do processo de produção - naquela que se tornou quase uma residência artística à medida, Comas projecta uma série de peças que o próprio Manuel Caldas (gerente da ARCALO), aceitou executar na sua fábrica. 
 
O objecto/cadeira, é modificado em diversos prismas derivando em peças escultóricas de linhas impossíveis e de absoluta inutilidade, pese embora, sem nunca repudiar o processo e acabamentos que possibilitam conservar algumas das suas formas originais, estranhamente prováveis e absurdas.
 
Comas, aproveita o paralelismo de volumetria e proporção da espacialidade da galeria NAVE e do armazém industrial onde se encontra a fábrica da ARCALO, reproduzindo a sua interpretação artística da linha de produção do objecto. A exposição simboliza um espaço de laboratório e construção permanente, entre a combinação de escultura, instalação e fotografia que se apropriam do processo real através do olhar disciplinado do artista, sensível ao à verosimilitude da contemporaneidade dos objectos de cotidianos.


Galeria NAVE
Abril, 2023