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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

CANAL HISTÓRIA REVELA O “TOP 10 INVENÇÕES HISTÓRICAS”

O que significa ser o melhor de sempre, e como é decidida essa honra?

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De Henry Ford a Jeff Bezos, de Oprah a Evel Knievel, de Harry Houdini a Johnny Knoxville, “Top 10 Invenções Históricas”, série documental que o Canal HISTÓRIAestreia dia 3 de julho, às 22h15, compara os dez melhores de todos os tempos com base nas classificações de 100 especialistas das mais variadas áreas.

 

Do dia 3 ao 24 de Julho, às segundas-feiras, sempre às 22h15 e ao longo de oito episódios de sessenta minutos, o ex-jogador de futebol americano, Peyton Manning, pede a especialistas de várias áreas que classifiquem os candidatos com base em critérios como estatísticas, inovação e legado.

PANDA+ ESTREIA T2 DE PRODUÇÃO ORIGINAL “PANDA E OS SUPER VETS”

filmada no Feijão Verde Natura Fun Park Sintra e no Zoomarine Algarve

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No dia 1 de julho, o Panda+ garante a estreia exclusiva da segunda temporada de “Panda e os Super Vets”, com a disponibilização dos dois primeiros episódios desta série live action inteiramente filmada no Feijão-verde Natura Fun Park Sintra e no Zoomarine Algarve, e dedicada a todas as crianças que gostam de animais.

CANAL HOLLYWOOD GARANTE UM “VERÃO DE AÇÃO”

Treze estreias do género ação para ver a partir de 1 de julho

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O Canal Hollywood garante em julho um “Verão de Ação” com a exibição de treze filmes deste género cinematográfico para ver já a partir de sábado, dia 1 de julho, com John Travolta e Robert De Niro a fazerem “as honras da casa” na estreia de “Killing Season – Temporada de Caça”, pelas 22h25.

 

O primeiro filme deste especial, “Killing Season – Temporada de Caça”, remete os espetadores para as montanhas Apalaches onde vive Benjamin Ford (Robert De Niro), um solitário veterano militar americano que conhece, no que se presume ser um encontro casual, Emil Kovac, um turista europeu perdido na montanha depois de uma caçada. Mas quando as verdadeiras intenções do turista se revelam, segue-se uma perseguição impiedosa entre dois homens altamente treinados.

Zigurfest 2023 como laboratório de criação, pensamento, debate e práticas artísticas

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Zigurfest decorrerá entre os dias 27 e 29 de Julho, em Lamego. 
O festival irá circular pelos locais: Teatro Ribeiro Conceição, Rua da Olaria, Museu de Lamego, Parque Biológico e Casa do Artista (no Bairro do Castelo). 

Na sua 12ª edição, o Zigurfest quer voltar repensar a forma de colocar-se ao serviço de quem o fez sobreviver ao longo destes anos: o público e os artistas; dessa forma, antecipa-se no calendário e reconfigura-se como um pequeno laboratório de criação, pensamento, debate e práticas artísticas. 

Durante 3 dias, o Zigurfest quer explorar aquilo que conhecem melhor: os territórios, as pessoas e as tradições que o rodeiam.
É vontade da organização do Festival, estar em diálogo constante com as mais pertinentes criações artísticas feitas em Portugal, colocando o ZigurFest ao serviço da comunidade, aproximando ainda mais artistas e público e esbatendo a fronteira entre criador e criação, novidade e tradição.

António Matos Silva, director musical do Zigurfest, refere que "esta mudança - a primeira deste tipo em 12 anos de actividade ininterrupta - acontece perante uma situação particularmente desafiante para o panorama artístico nacional, em que muitas estruturas, como a nossa, estão a enfrentar cortes significativos na sua dotação financeira. Mas porque estamos aí há mais de uma década e queremos ficar pelo menos mais uma, reforçámos as parcerias de sempre e preparámos uma edição que assinala uma nova fase do festival."

Como vem acontecendo desde a primeira edição, o ZigurFest tem o apoio do Município de Lamego e do Museu de Lamego e a entrada é gratuita, em todas as actividades. 

Zigurfest 2023 fecha cartaz e anuncia campismo grátis

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A um mês do início do festival de Lamego, o cartaz é fechado com a inclusão de BEN YOSEI e anuncia o campismo grátis.

Zigurfest decorrerá entre os dias 27 e 29 de Julho e irá circular pelos locais: Teatro Ribeiro Conceição, Rua da Olaria, Museu de Lamego, Parque Biológico e Casa do Artista (no Bairro do Castelo). 

O artista agora anunciado irá actuar no dia 29 às 18h30 na Casa do Artista e trata-se de um concerto-palestra. Neste dia, irão actuar Rita Silva, Gesso e Silvestre. Haverá também a possibilidade de assistir ao workshop sonoro com o beatmaker Cálculo. 

Na sua 12ª edição, o Zigurfest quer voltar repensar a forma de colocar-se ao serviço de quem o fez sobreviver ao longo destes anos: o público e os artistas; dessa forma, antecipa-se no calendário e reconfigura-se como um pequeno laboratório de criação, pensamento, debate e práticas artísticas. 

Durante 3 dias, o Zigurfest quer explorar aquilo que conhecem melhor: os territórios, as pessoas e as tradições que o rodeiam.

É vontade da organização do Festival, estar em diálogo constante com as mais pertinentes criações artísticas feitas em Portugal, colocando o ZigurFest ao serviço da comunidade, aproximando ainda mais artistas e público e esbatendo a fronteira entre criador e criação, novidade e tradição.

António Matos Silva, director musical do Zigurfest, refere que "esta mudança - a primeira deste tipo em 12 anos de actividade ininterrupta - acontece perante uma situação particularmente desafiante para o panorama artístico nacional, em que muitas estruturas, como a nossa, estão a enfrentar cortes significativos na sua dotação financeira. Mas porque estamos aí há mais de uma década e queremos ficar pelo menos mais uma, reforçámos as parcerias de sempre e preparámos uma edição que assinala uma nova fase do festival."

Como vem acontecendo desde a primeira edição, o ZigurFest tem o apoio do Município de Lamego e do Museu de Lamego e a entrada é gratuita, em todas as actividades. O campismo do festival é, também, grátis, mediante a inscrição obrigatória no site do Zigurfest. Está localizado no Complexo Desportivo de Lamego - Monte Santo Estevão. 

 

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:::: DESTAQUES
O ecletismo musical de sempre aliado à multidisciplinaridade

Puçanga e Ana Silva são as artistas residentes deste ano e vão trabalhar com a população local para esbater e reorganizar fronteiras entre tradição e modernidade.
Amuleto Apotropaico, Máquina, Hetta e Gesso trazem electricidade pronta para ser descarregada em diferentes voltagens e velocidades. 
Os modulares de Rita Silva preveem o abrir de todo um novo cosmos no centro da cidade, enquanto que a precisão lírica de Azia promete deixar-nos com a cabeça a andar à roda; já de Silvestre dizemos apenas que esperamos uma festa à medida da música que tem editado: colorida e memorável.

Para além da Música 

As tardes do ZigurFest foram cuidadosamente desenhadas para que artistas e público existam em simbiose.

Bruno Senra, cozinheiro convidado do ZigurFest, irá dar um workshop de culinária regional tendo a sustentabilidade e o combate ao desperdício como mote. 

Inês Castanheira vai trazer os seus objectos sonoros e synths DYI para uma tarde de exploração sonora com todos os participantes.

Num novo e entusiasmante capítulo rumo à inclusão, Bernardo Álvares irá estar a trabalhar com os utentes da associação de apoio às pessoas com deficiência Portas P’ra Vida. 

João Taveira
 vai deixar a claro as ligações entre arquitectura e ruído numa palestra aberta ao público. 

Numa ramificação ambiental e ecológica do festival, vamos fazer um passeio no Parque Biológico de Lamego guiados pelo beatmaker Cálculo, que juntamente com o público irá depois produzir um tema numa sessão única.

 

 

 

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Puçanga | Fotografia por Mark Angelo

Puçanga | 27 de Julho 22h00 | Penude

Fundadora do “Vozes Itinerantes” e criadora admirável que nos últimos quatro anos tem arrebatado corações com as suas intervenções musicais. “Fazer da trip coração” e “Impish” - os dois discos até agora editados - encontram-se nas intersecções da electrónica mais arisca com o veludo do trip-hop, mas arriscamos dizer que é a voz tantalizante que nos faz regressar uma e outra vez às suas criações. E é, de resto, o poder da voz que a traz a Lamego para uma residência de portas abertas para a comunidade, onde irá trabalhar na recolha de elementos musicais e etnográficos regionais para criar música nova e pensada para o festival.  

 

 

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Amuleto Apotropaico

Amuleto Apotropaico | 27 de Julho 23h00 | Penude 

Encontro feliz entre dois membros do colectivo Bergado, Francisco Oliveira e António Feiteira. Com percurso comum trilhado nos admiráveis Terebentina, estrearam em 2022 este Amuleto Apotropaico, ser bicéfalo e feroz que faz do volume verdadeiro combustível para as suas actuações ao vivo. Encontram-se a preparar o seu primeiro álbum de estreia, mas se andarem à procura de referências para vos balizar, pensem no duo de Bill Orcutt e Chris Corsan ou nos encontros de Oren Ambarch com Keiji Haino. Fogo, liberdade e comunhão.

 

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Azia | 28 de Julho 23h00 | Rua da Olaria

Uma das maiores pedradas no charco que chegou até nós nos últimos dois anos, Azia é cada vez mais uma certeza no panorama nacional (que até lhe têm valido comparações - justas - com Allen Halloween). Chega a Lamego com “Causa Torpe” ainda a vibrar na nossa imaginação colectiva, um ensaio sobre a mentira e a manipulação feito em regime auto-suficiente e onde Azia comanda com propriedade e nervo a lírica e a batida. Com formação em bateria jazz e passado em diversos géneros, carrega essas experiências passadas para a MPC, num caleidoscópio instrumental feito de ritmos cerrados, samples claustrofóbicos e paisagens narcóticas.

 

 

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Hetta | Fotografia por Débora Gomes

Hetta | 28 de Julho 00h00 | Rua da Olaria 

Autêntica locomotiva com ponto de partida do Montijo, os Hetta são uma das maiores revelações a surgir das franjas do hardcore português nos últimos anos. São formados por gente com experiência em várias frentes (dos saudosos Violent Pup, aos Nagasaki Skateboarding ou Má Estrela) e talvez seja isso mesmo que faz dos Hetta uma máquina tão implacável quanto aliciante. Tocam tão alto como uma demolição e são tão cativantes como um acidente de carro no meio da estrada - não há mesmo forma de tirar os olhos deles. Preparem-se, a Olaria nunca mais vai ser a mesma.

 

 

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Máquina | Fotografia por Francisco Cabrita

Máquina | 28 de Julho 01h00 | Rua da Olaria

Autêntica locomotiva com ponto de partida do Montijo, os Hetta são uma das maiores revelações a surgir das franjas do hardcore português nos últimos anos. São formados por gente com experiência em várias frentes (dos saudosos Violent Pup, aos Nagasaki Skateboarding ou Má Estrela) e talvez seja isso mesmo que faz dos Hetta uma máquina tão implacável quanto aliciante. Tocam tão alto como uma demolição e são tão cativantes como um acidente de carro no meio da estrada - não há mesmo forma de tirar os olhos deles. Preparem-se, a Olaria nunca mais vai ser a mesma.

 

 

 

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Ben Yosei

Ben Yosei | 29 de Julho 18h30 | Casa de Artista

Ben Yosei é um cantor, produtor e compositor português cujas canções muitas vezes se assemelham mais canções de embalar, orações, missais ou meditações mais do que composições tradicionais, pontuadas por letras que geralmente abordam a devoção, o amor, a perda, a fé, a espiritualidade/misticismo e o existencialismo. Yosei descreve o seu trabalho como "música devocional". “Lagrimento”, mistério maior de 2023 e a colecção de canções mais belas e honestas que nos lembramos de ouvir, é a matéria que vem expôr neste final de tarde em Lamego num concerto-palestra intitulado “Música devocional: a transcendência e a religião nas novas formas musicais“. Música intemporal, de coração e olhos postos no passado, presente e futuro, feito com loops beatíficos, gravações de campo e uma voz tão despojada quanto transcendental.

 

 

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Rita Silva | 29 de Julho 23h00 | Museu de Lamego 

Compositora e instrumentista portuguesa, com escola feita no Instituto de Sonologia na Holanda, e que faz da síntese modular alimento para as suas criações sonoras. Recorrendo à improvisação e técnicas generativas de programação, Silva indiciou no primeiro trabalho (Studies Vol. I) uma abordagem devedora de pioneiras como Suzanne Ciani, Laurie Spigel ou Delia Derbyshire, que ao segundo disco desponta plena de propósito e coração. ‘The Inflationary Epoch’ - o ponto de partida para este concerto no Museu de Lamego - assume um pendor mais grandioso e elevado, através de cascatas de arpégios num fluxo fractal que se vai mutando de forma hipnótica e algo alucinatória, num cosmos psicoacústico onde também pairam artistas como Caterina Barbieri ou Jessica Ekomane. 

 

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Gesso | 29 de Julho 00h00 | Museu de Lamego

Já passaram por Lamego duas vezes - em 2012 num suadouro épico com os Kilimanjaro, e em 2013 para um concerto surpresa na rua da Olaria -, mas curiosamente nunca tocaram no festival. Mas o amor às vezes dura para sempre e, dez anos (e um ano) depois, sem grandes sinais que o fizesse prever, os Gesso regressam e tinham mesmo que voltar a Lamego. Agora numa altura sem resquícios de todo aquele hype em torno da música psicadélica, fazem-no seguros da sua identidade e com mística renovada. O coração stoner continua a pulsar e a bradar, mas fá-lo agora a outras velocidades e aberto a novas possibilidades, como o cantar em português e o uso mais proeminente de sintetizadores. Em Julho, escrevem mais um bonito capítulo nesta amizade que já vai longa. 

 

 

 

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Silvestre | 29 de Julho 01h00 | Museu de Lamego 

Palavras para quê? Há muito que se pode dizer sobre Silvestre - produtor, DJ, patrão da Padre Himalaya e um dos cabecilhas da Festa Piloto - mas os títulos dão-nos quase todas as pistas que precisamos. De “Silvestre is Boss” a “Fuego”, passando pelos mais recentes “Party” ou “Litrosa”, não restam muitas dúvidas de que estamos perante alguém que sabe bem o que quer: chegar fogo à pista de dança, sem limites, sem pudores, e carregado de um sentido de humor muito próprio. Depois de o levarmos até às Damas num longínquo 2019, estreia-se em Lamego num live raro e muito antecipado para nos mostrar como se constrói uma ponte perfeita entre os sons da urbe lisboeta e o balanço do UK onde residiu alguns anos.

Actividades comunitárias

Bruno Senra | 27 de Julho, 14h30 | Penude

Inês Castanheira | 28 de Julho | Casa do Artista
Inês Castanheira é uma artista transdisciplinar e investigadora. O seu trabalho é um diálogo contínuo entre arte e tecnologia, explorando e combinando imagem, som, electrónica, programação e interactividade. Desenvolve projetos em múltiplos domínios e ambientes colaborativos, na forma de vídeo, instalações, objectos electrónicos, performances audiovisuais, concertos e workshops. Nos últimos anos tem investigado e experimentado estratégias DIY, hardware hacking e a reciclagem criativa de aparatos electrónicos obsoletos ou descartados e é precisamente essa prática que traz para uma oficina criativa no ZigurFest.

Bernardo Álvares e Portas P’rá Vida | 28 de Julho | TRC
No caminho rumo a uma maior inclusividade no festival e na cidade, damos os primeiros passos numa parceria que queremos duradoura e perene. Ao longo de uma semana, o músico Bernardo Álvares (que já passou pelo ZigurFest enquanto membro de Zarabatana e da banda de Luís Severo) vai estar a trabalhar com os utentes da associação Portas P’rá Vida expandindo o método desenvolvido por Alan Courtis, com quem trabalha desde 2016 numa parceria entre as associações barreirenses Out.Ra e Nós – Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente. Este método consiste na experimentação sonora, utilizando técnicas de improvisação livre para a expressão artística através de instrumentos musicais, processamento e amplificação sonora. A apresentação desta residência está marcada para o dia 28 de Julho, no TRC. Intrigante e aliciante, a esperar o inesperado.

João Taveira | 28 de Julho, 18h30 | Casa do Artista
Nascido em Lamego e tornado arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, com uma passagem pela Universidade Nacional Autónoma do México, Cidade do México. A sua formação profissional serve de ponto de partida para uma palestra-performance em torno da relação entre arquitectura e ruído - é que além da sua prática arquitectónica, desenvolve uma prática musical a solo e em colaboração próxima com diversos músicos e artistas, tendo actuado em vários espaços do Porto e de Lisboa. As suas composições sonoras transmitem sinergias densas, procurando uma experiência física e matérica do som e do espaço. São compostas por massas, texturas e drones cristalinos que, através da repetição, sobreposição, atração e fricção, criam formas próprias.

Cálculo | 29 de Julho, 14h30 | Parque Biológico e Casa do Artista
Hugo Martins é Cálculo, rapper e produtor natural de Barcelos que apesar de tratar o rap e o hip-hop por tu, tem aberto horizontes à dance music, funk, soul, entre outras. Este caldeirão de estilos e influências - a cozinhar em lume brando desde o início da década passada - levou-o a palcos tão distintos como o do MEO Sudoeste, Rock in Rio Lisboa, Sumol Summer Fest ou Milhões de Festa. Para além dos trabalhos em nome próprio, Cálculo é um produtor profícuo e é precisamente esta faceta que o traz ao festival. Ao longo de uma tarde, irá guiar o público numa visita guiada ao Parque Biológico de Lamego com vista à recolha sonora de vários elementos. Depois, já no resguardo da Casa do Artista, irá montar uma malha com a ajuda de todos os participantes.

 

 

Eduardo Sá, Rui Zink e Sónia Tavares debatem o medo no Coliseu Porto Ageas

Eduardo Sá, Rui Zink e Sónia Tavares debatem o medo no Coliseu Porto Ageas

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Esta quinta-feira, 29 de junho, o Coliseu Porto Ageas organiza o debate "Que medo é este? De onde vem e para onde vai”. Partindo dos diferentes medos - da leve ansiedade à fobia -, das formas como o medo opera e de como nos podemos servir dele, nesta conversa será feito o raio-x a esta emoção primária que desempenha um papel crucial na sobrevivência de todos os animais. E que, no ser humano, tem o poder de influenciar decisões, crenças e até de definir o presente e o futuro da sociedade.

 

O debate insere-se no novo projeto “Mantras Coliseu”, que em cada mês aborda uma temática diferente. O mês de junho tem como tema o binómio Medo>Chão. 

 

O dicionário define medo como “estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários”. Se as origens evolutivas do medo têm implicações na sociedade de cada época, a forma como cada cultura lida com o medo é muito particular. Numa altura em que há mais abertura para discutir a saúde mental, convidamos todas as pessoas a virem pensar ao Coliseu sobre como é que o medo se processa, como é que nos servimos dele de forma racional e onde é que podemos ir buscar o nosso chão, seja às relações mais próximas, às terapias, até às artes.

 

O painel será constituído por Eduardo Sá, reconhecido psicólogo clínico e psicanalista, Rui Zink, escritor e professor universitário, e por Sónia Tavares, coautora e vocalista da banda The Gift e uma das vozes do projeto musical Amália Hoje. Moderação de Inês Cardoso, diretora do Jornal de Notícias.

 

Na conversa, que terá um momento aberto para perguntas do público, os três convidados mergulham na natureza complexa do medo, explorando as suas múltiplas dimensões, o seu impacto e algumas estratégias para superar os seus efeitos.

 

Tenho a pretensão de imaginar que compuseram a canção ‘Medo’, da Amália Rodrigues, para mim”, explica Sónia Tavares. “Pedi ao meu colega de banda Nuno Gonçalves que fizesse um arranjo só de cordas para eu poder cantar, só não sabia que essa canção seria o ‘Medo’ e que seria a Dona Amália gentilmente a emprestar-ma” nos Amália Hoje, conta. O projeto musical presta homenagem a Amália Rodrigues, que, curiosamente, admitiu que sempre teve medo de pisar o palco.

 

Com a sua vasta experiência científica nas áreas da Psicologia, da Psicanálise e da Psicossomática, Eduardo Sá aborda habitualmente o tema do medo aplicado à educação parental. Alguns dos seus programas na imprensa têm como título "O que fazer quando as crianças têm medo?" ou "Estamos a deixar os mais novos com medo do futuro"

 

 Rui Zink imaginou, em 2012, um mundo onde um instalador nos entra em casa para instalar o medo, como se instala uma box de TV, mas sem que tenhamos feito a subscrição do serviço. “Ao infantilizar-nos, minha senhora, o medo não nos diminui, antes nos eleva. O medo devolve-nos a infância do mundo”, escreveu o escritor e professor universitário.

 

Que medo é este? De onde vem e para onde vai” acontece quinta-feira, 29 de junho, às 18h30, no Salão Jardim do Coliseu. A entrada é livre, mediante levantamento prévio de bilhete (máximo dois por pessoa). Os bilhetes podem ser levantados a partir de dia 28 de junho, às 13h00, na bilheteira do Coliseu, até à hora do debate. Lotação sujeita à limitação do espaço.