Estreias, especiais e sessões duplas do género cinematográfico mais apreciado pelos espectadores Em pleno período estival, oCanal Hollywoodpropõe fazer das férias um verdadeiro“Verão de Ação”. Sãodezenas de estreias, especiais e sessões duplasque convidam os espectadores a vestirem a pele de heróis da sétima arte,de 14 de julho a 29 de agosto, sempre às 21h30, com a“Tripla Batman”a dar o pontapé de saída.
Espetáculo decorre no dia 22 de julho na arena do castelo da vila medieval
O Cante Alentejano, classificado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, vai ser celebrado em Monsaraz no dia 22 de julho na Festa do Cante nas Terras do Grande Lago. O espetáculo inicia-se às 22h e decorre na arena do castelo da vila medieval.
No palco vai estar Luís Trigacheiro, cantor natural de Beja que foi o vencedor do programa The Voice Portugal 2020 e que editou o seu primeiro disco no ano passado, “Fado do Meu Cante”, com trabalhos assinados por António Zambujo, Diogo Piçarra, Carminho, Paulo Abreu Lima, entre outros. No início deste ano lançou a música “Mulher Contigo é para Casar”, uma canção de António Zambujo e Marisa Liz que integrou a reedição do primeiro álbum, estando Luís Trigacheiro já a preparar o segundo disco, que prevê editar em 2024.
O espetáculo vai ter também as atuações do Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias, que tem participado nos concertos de Pedro Abrunhosa, do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e do poeta Manuel Sérgio, que vai declamar poemas acompanhado à guitarra por José Farinha. A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago é organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz, pelo Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz e pela Junta de Freguesia de Monsaraz.
Com um ambiente festivo, o programa de animação musical continua em destaque no Lounge D do Casino Estoril. Os Missanga apresentam-se, no próximo Sábado, 22 de Julho, pelas 23 horas, para prestar uma homenagem à música portuguesa. A entrada é gratuita.
Em noite de tributo a alguns dos melhores artistas nacionais, estarão em destaque numerosos clássicos como, por exemplo, êxitos de Fausto, Trovante, Rui Veloso, José Afonso e Sérgio Godinho.
Os Missanga propõem um regresso ao passado, revisitando composições que marcaram diferentes gerações. O vocalista Nuno Ramos será acompanhado por Daniel Pereira na percussão e João Serra Fernandes na guitarra.
Festival coproduz aindaÁria, espetáculo da dupla brasileira Nordestinys, que se irá apresentar nas cidades do Quadrilátero Cultural
A um ano de completar a sua décima edição, o Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous está de regresso. Entre 18 e 22 de julho, as cidades que compõem o Quadrilátero Cultural – Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão – recebem mais uma edição da iniciativa, promovida pelo Teatro da Didascália. A cooperativa cultural sediada em Vila Nova Famalicão apresenta, em 2023, uma programação introspetiva, que revisita e reescreve produções que já passaram por edições anteriores. Dos 11 espetáculos programados, destacam-se duas coproduções com o Vaudeville Rendez-Vous:Solos a 180ºeÁria.
Reutilizar cenografias num ciclo sucessivo de experimentações
EmSolos a 180º– uma estreia absoluta com coprodução do Festival –, a companhia portuguesa Radar 360º reutiliza a estrutura cenográfica de um espetáculo anterior para criar um campo de experiências, onde a imaginação não tem limites. Esta coprodução nacional, com direção artística de António Oliveira e Julieta Rodrigues, será apresentada, pela primeira vez, no dia 20 de julho, às 19h00, na Praça de Pontevedra, em Barcelos. Dois dias depois, às 11h00, o espetáculoSolos a 180ºvai “aterrar” em Braga, com uma apresentação no Jardim do Museu dos Biscainhos.
Suspensos, a desafiar a gravidade do Quadrilátero Cultural
Já a dupla brasileira Nordestinys levará ao Quadrilátero Cultural o espetáculoÁria, que conta, também, com a coprodução Vaudeville Rendez-Vous. Alan Sencades e Jessica Lane, artistas oriundos do nordeste do Brasil, celebram a beleza e a leveza do corpo em movimento através da suspensão capilar, numaperformanceque desafia os limites da gravidade. No dia 20 de julho, às 19h00, no Jardim do Museu dos Biscainhos, a cidade de Braga será a primeira a receber esta coprodução luso-brasileira, que vai passar, ainda, pelo Jardim do Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, a 21 de julho, às 19h00. A 22 de julho, haverá apresentação dupla: às 11h00, no Parque da Juventude, em Vila Nova de Famalicão, e às 19h00, no Jardim da Casa do Rio, em Barcelos.
Estreias nacionais e oficinas completam a programação
A programação de 2023 contará com um total de 20 apresentações de 11 espetáculos de circo contemporâneo, de entre os quais se destacam, para além das duas coproduções – incluindo a estreia absoluta deSolos a 180º–, quatro estreias nacionais. Criações francesas, espanholas e belgas serão apresentadas, pela primeira vez, em Portugal, durante a nona edição do Festival Vaudeville Rendez-Vous. Ao longo de três dias, as ruas de Barcelos, Braga, Guimarães e Famalicão serão palco das acrobacias dos franceses Le Doux Supplice, no espetáculoEn Attendant Le Grand Soir, do retrato de um mundo em ruínas espelhado pela companhia espanhola Cia 104, de Amer Kabbani, que apresentaRuna, e do engenho dos espanhóis da Manolo Alcántara, com a estreia nacional deMaña. Da Bélgica chegaGrasshoppers(gafanhotos), uma homenagem à natureza pela companhia Circus Katoen.
Os espetáculos não são, contudo, o único destaque da programação de 2023. Para dar o pontapé de saída na edição deste ano do festival de circo contemporâneo, estão agendadas, para os dias 18 e 19 de julho, oficinas de formação. Existe, ainda, a possibilidade de assistir a uma mesa-redonda sobre dramaturgia circense, a umamasterclassdinamizada pelos franceses Le Doux Supplice, ou a uma sessão depitchingpara agentes artísticos. O calendário das apresentações, que têm entrada livre, e das oficinas, gratuitas mediante inscrição, está disponível para consulta emwww.teatrodadidascalia.com.
O conceituado artista português, considerado pioneiro na aplicação da Robótica e da Inteligência Artificial na arte, Leonel Moura, vai inaugurar no dia 30 de Junho, às 15h, na Cooperativa Árvore, a Exposição “O fim da Arte, tal como a conhecemos?”. Às 17h será feita uma visita à Exposição e apresentação do Robot ARS criado em parceria com o INESC-TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência da Faculdade de Engenharia do Porto). Esta exposição compreende duas séries de obras, a primeira realizada em 2004 e a outra neste ano de 2023.
Segundo Leonel Moura, “na parede encontram-se três das primeiras pinturas feitas com robots autónomos, a que dei o nome de ArtSbot, que significa Art Swarm Robot. Trata-se de um conjunto de pequenas máquinas que trabalhando em coletivo conseguem produzir pinturas únicas sem intervenção humana direta. Na arena, colocada no centro da sala, são apresentados dois robots da série ARS, de Art Robot Swarm, realizados em colaboração com o INESC-TEC. São na verdade uma versão mais sofisticada do ArtSbot, com a particularidade de, através de uma câmara vídeo, poderem transmitir a evolução da pintura através da Internet.
Estas obras anunciam uma mudança radical na forma como pensamos a arte. Hoje, máquinas inteligentes e criativas conseguem realizar textos e pinturas em tudo similares, e por vezes com mais imaginação, do que os artistas humanos. As obras de 2004 são pioneiras neste processo. Com a vantagem de serem realizadas no espaço físico e não no virtual. Significa isto que estamos perante o desaparecimento da arte feita por humanos? Sim e não. Não, porque face ao desenvolvimento da Inteligência Artificial, que leva à extinção de muitas profissões, a arte pode vir a tornar-se numa das principais atividades lúdicas de uma humanidade tornada desnecessária para o trabalho. Mas sim, porque a arte, tal como a conhecemos, será cada vez mais um produto da Inteligência Artificial. Ou seja, a arte da imaginação, a que abre novas perspetivas e novos modos de ver e refletir. Enfim, a arte que transforma o real.”
A Exposição estará patente até 22 de Julho.
Horário: Sábados – 14h00 – 19h00 Terça a sexta: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h30 Segunda: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00 Rua de Azevedo De Albuquerque 1, 4050-091 Porto Entrada livre