Inserida na comemoração dos 300 anos da morte de Soror Mariana Alcoforado e inscrita na tradição do monumental legado alcoforadiano, os escaparates nacionais acolhem umanova edição da obraCartas Portuguesasde Mariana Alcoforado,com a chancela da editora portuguesa E-Primatur. O clássico da literaturaatribuído a Mariana Alcoforado (1640-1723), freira no convento da Conceição de Beja,inclui nesta nova edição um detalhado Estudo Histórico e umanova tradução comentada,da autoria do historiador de ArteJosé António Falcão,museólogo e docente universitário.
Cartas Portuguesasde Mariana Alcoforado éapresentada a 5 de Outubro próximo (16h00), em Beja (Auditório Manuel Castro e Brito, Parque de Feiras e Exposições), com a presença do historiadorAntónio Araújo.
Para ver, de 3 de julho a 4 de outubro, na Escola das Artes da Católica no Porto,
“Se os americanos têm a original Califórnia, também ela uma zona fronteiriça, Renato Cruz Santos oferece-nos nesta exposição concebida de raiz para a Escola das Artes a sua visão daquilo que podemos apelidar da ‘nossa Caxifornia’, tão única e especial, tão real, mas ao mesmo tempo irreal.” É desta forma que o curador e fotógrafo Carlos Lobo apresenta a nova exposição de Renato Cruz Santos, artista português multidisciplinar que explora as temáticas da memória, do imaginário ficcionado e da desconstrução do real. “CAXIFORNIA” vai estar patente, no Porto, na sala de exposições da Escola das Artes, de 3 de julho a 4 de outubro. A inauguração está agendada para 3 de julho, às 18h30, e a entrada é livre.
“CAXIFORNIA” é a primeira exposição individual de Renato Cruz Santos, um olhar de alguém que nasceu e cresceu a ver o seu território a entrar em mutação, através de movimentos sedimentares ou das sombras do betão. Uma exposição cheia de cores garridas de lápis aguçado, deste sítio fronteiriço, uma antítese ao ferrete que as Caxinas carregam.
Renato Cruz Santos é natural das Caxinas, no norte de Portugal, e grande parte do seu trabalho é produzido na sua terra natal, onde tem vários projetos. Trabalha ativamente em várias vertentes de fotografia como jornalismo, música, teatro, dança, cinema - dividindo-se maioritariamente entre o Porto e Lisboa. Faz parte da Bind’O Peixe, associaçãopara a preservação da memória, património e cultura nas Caxinas, onde recentemente foi responsável pela curadoria e produção do projeto e da exposição “Ruas da Praia”, resultado de um trabalho de pesquisa e de recolha de imagens oriundas de arquivos familiares junto da comunidade local.Como fotógrafo, tem realizado algumas exposições – a última com o artista sonoro Duarte Ferreira, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande (Ilha de São Miguel); colabora regularmente com a Câmara Municipal do Porto, Galeria Municipal do Porto, com a editora discográfica/promotora Lovers & Lollypops, com a Porto Design Biennale, com a Culturgest, entre outros. Tem realizado também fotografias para capas de discos e para vários livros.
Carlos Lobo, curador da exposição e docente da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, salienta “a Escola das Artes é também um Art Center e esta exposição de fotografia vai surpreender porque as imagens que Renato Cruz Santos nos apresenta do território das Caxinas têm em si algo de bastante real, mas ao mesmo tempo surreal pois trata-se de uma visão ou construção visual de um território bastante peculiar”.
De 14 de setembro a 15 de outubro, no Braga Parque
“Toy Stories”, a colorida e original exposição do artista plástico inglês Robert Bradford, estreia-se no norte de Portugal, no Braga Parque
Através da utilização de brinquedos, paus de gelado e até fichas de póquer – ou outros materiais inusitados – Robert Bradford cria esculturas originais que não deixam ninguém indiferente
O artista criou uma peça em exclusivo para Portugal com cerca de 2 metros, inspirada no conhecido símbolo nacional “Galo de Barcelos”
Entre 14 de setembro e 15 de outubro, a escadaria central do Braga Parque será cenário de uma viagem única pelo mundo dos brinquedos através da exposição “Toy Stories” de Robert Bradford. Pela primeira vez no norte de Portugal, estas esculturas irreverentes e cheias de cor, com uma forte componente ambiental, prometem surpreender miúdos e graúdos.
Serão apresentadas 14 obras de arte, das quais 11 são esculturas criadas a partir de objetos de plástico descartados e reciclados, nomeadamente brinquedos. Dos animais, aos anjos e soldados, todas contêm um cunho muito próprio, transmitindo energia positiva, assim como uma forte mensagem ambiental.
A mais recente e especial escultura tem cerca de 2 metros e foi inspirada no conhecido símbolo nacional “Galo de Barcelos”. Segundo o criador, esta peça inédita, construída exclusivamente para Portugal, “é uma representação criativa e original da cultura portuguesa, incorporando elementos tradicionais numa abordagem atual e sustentável, ao mesmo tempo que demonstra a minha visão sobre a importância da preservação cultural e do uso criativo de materiais reciclados na arte contemporânea.”
O artista inglês desenvolveu o seu próprio método de construção, onde utiliza uma variedade de brinquedos de plástico, como bonecas, carrinhos, peças de puzzle, entre outros, para criar esculturas únicas. Surpreendentemente, algumas das suas obras contêm 3.000 peças de brinquedos e valem cerca de 20.000€, sendo que o “Galo de Barcelos” contém entre 1.500 a 2.000 peças de madeira e plástico.
Os visitantes do shopping serão, ainda, impactados por três pinturas do artista que fazem parte da série “Trash Art”, que integra a bidimensionalidade através de materiais reciclados, desenhos recortados ou postais retro.
Através desta iniciativa, com a curadoria daState of the Art(SOTA), o Braga Parque pretende ser, mais do que um espaço comercial, um espaço onde a cultura tem lugar. Com uma importante mensagem ambiental, esta exposição artística honra, mais uma vez, o compromisso do shopping para com a sustentabilidade e a comunidade, continuando a apostar em ações que inspirem todas as gerações a construir um futuro melhor.