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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Exposição de Fernando Neto - 12 de outubro

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O Fernando Neto é um contador de histórias admirável. As suas exposições são sempre resultado de uma pesquisa exaustiva da história de algo, de alguma coisa, de alguém que fez a diferença.   As obras estão sempre interligadas entre si e funcionam como um todo, formando narrativas e contando contos.   O seu gosto pela literatura permite sustentar as suas obras com legendas ou memórias descritivas, ajudando sempre o espectador na interpretação das imagens, tal como acontece no catálogo em anexo. No dia 12 de outubro inaugura a exposição sobre os pecados, uma coleção que criou para nos fazer refletir sobre nós e o universo em tempos conturbados. O amor que sente pela arte fez dele um curador de um projeto sem fins lucrativos e cujo objetivo era o de ajudar os artistas plásticos. Assim surgiu o Espaço Manchas de Tinta (Livraria Ler Devagar) que criou e colocou ao serviço dos seus pares.  O projeto tinha um espírito de mecenato, o mesmo que assiste ao nosso de responsabilidade social.

Sobre a exposição:

“Os sete pecados capitais representam características humanas universais que nem sempre controlamos ou reprimimos. Independentemente da fé propriamente dita ou da opção religiosa de cada individuo, a noção de “pecado” não é alheia ao nosso comportamento quotidiano nem nos relacionamentos familiares, pessoais, sociais ou profissionais.

Os sete pecados capitais são definidos numa relação de comportamentos considerados como prejudiciais  e desacertados em termos pessoais e sociais e, óbviamente, como pecaminosos na tradição cristã.

Desde o século IV que a lista compreende o mesmo princípio, sofrendo algumas adaptações no que concerne à abrangência das designações originais em latim.(…)”

Fernando Neto

 

EMARP - EXPOSIÇÕES A VISITAR _ SETEMBRO - OUTUBRO 2023

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A EMARP acolhe, a partir de hoje, a exposição “Alimente esta Ideia” do Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve.

A mostra, que destaca a solidariedade e o apoio comunitário como o coração da missão deste projeto, tem o objetivo de dar a conhecer ao público o trabalho do Banco Alimentar na região. O dia a dia no armazém, as campanhas de recolha de alimentos, o trabalho dos voluntários e como ajudar este projeto são algumas das informações que os visitantes podem encontrar na mostra.

A instituição é, atualmente, a quarta maior do país, distribuindo cerca de 3.500 toneladas de alimentos por ano. Para além de apoiar 22.578 pessoas através de 136 instituições parceiras, o Banco Alimentar do Algarve mantém-se ativo com outros projetos como a “Horta Solidária”, “Toneladas de Ajuda”, “Oportunidades”, “Alimento Seguro” e “Resgate Alimentar”. A alimentação saudável, a reciclagem, a inclusão, o desperdício alimentar e a higiene e segurança alimentar são temas de grande importância na instituição algarvia.

A exposição pode ser visitada até ao dia 13 de outubro, entre as 8h30 e as 17h00, na área de atendimento ao público.

 

III Congresso Santa Casa da Misericórdia de Braga // "Memória & Património" // 10 e 11 de outubro 23 // Palácio do Raio

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Reserve já o seu lugar! 

 Participação livre, sujeita a inscrição:

cimmb.praio@scmbraga.pt | 253 206 520

 

SINOPSE:

No ano em que assinala 510 anos de existência, a Misericórdia de Braga organiza o seu terceiro congresso, subordinado ao tema Memória e Património, um encontro que pretende reunir especialistas e investigadores de renome nesta área do conhecimento, para discutir, partilhar e refletir sobre a construção e preservação da memória das Misericórdias desde que foram fundadas, bem como sobre o seu património. Um património que se assume em múltiplas dimensões e que nos ajuda a moldar, em grande parte, a memória destas instituições.

Fundadas em finais de Quatrocentos, ao longo do século XVI o seu número multiplicou-se, crescendo em poder e complexidade, processo que foi acompanhado pelo incremento do seu património, quer em quantidade, quer em qualidade. Neste processo gradual, as Santas Casas foram acumulando legados e capelas, heranças, padrões de juros e outras esmolas de diversas proveniências, que constituíram a base de fortalecimento do seu património, enriquecido pela anexação de unidades assistenciais.

É desta memória que atravessou séculos, transmitida às sucessivas gerações, alicerçada num património que cresceu ao longo da Idade Moderna e que hoje se materializa de diversas formas e em diferentes suportes, que também falaremos neste congresso, no sentido de compreendermos a importância do desafio de corresponder à confiança depositada por tantos quantos ao longo do tempo beneficiaram estas instituições, preservando o património legado que, na sua essência, constitui a base da sua identidade e das comunidades onde se desenvolveram.