Espetáculo protagonizado por Cláudia Motrena, Renato Sousa, Nuno Carpinteiro e Sandro Maduro
O Politécnico de Setúbal (IPS) promove, já na próxima quinta-feira, dia 14, no seu Auditório Nobre, pelas 21h00, um concerto solidário para assinalar a quadra natalícia, cuja entrada é garantida através da doação de um brinquedo, livro ou jogo, para posterior entrega a cerca de 140 crianças, com idades entre os 03 e os 12 anos, identificadas pela YMCA Setúbal e pelo programa municipal Nosso Bairro Nossa Cidade.
Em palco vão estar Cláudia Motrena, Renato Sousa, Nuno Carpinteiro e Sandro Maduro, quatro músicos setubalenses, de nascimento e de adoção, três deles diplomados pelo IPS, que se dispuseram a partilhar a sua arte e assim contribuir para que várias crianças possam usufruir de um presente neste Natal.
A campanha de angariação de brinquedos, livros e jogos, dirigida a toda a comunidade académica e a todos os interessados do público externo, prossegue também até sexta-feira, dia 15, através de uma ação de recolha nos átrios das cinco escolas dos campi de Setúbal e do Barreiro.
Para garantir o bom estado dos bens doados, o IPS tem ao dispor uma Oficina de Reparação de Brinquedos, dinamizada por estudantes da sua Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), em particular da licenciatura em Engenharia Mecânica, que colaboram no conserto e substituição de peças danificadas, nomeadamente com recurso a impressoras 3D.
Jazz, Samba e literatura fecham o ano de 2023 no Samambaia
As apresentações começam às 20h. Para os espetáculos musicais no bar mais brasileiro da Graça, os bilhetes custam 10€ - a entrada nas Terças Literárias é gratuita
Ao longo de 2023, as noites de terça-feira, sob a curadoria da sócia Andréa Zamorano, foram denominadas Terças Literárias, e nelas foram promovidos espetáculos sempre seguidos da leitura de textos da audiência, além de lançamentos editoriais. O público do Samambaia é convidado a subir ao palco da casa para ler os seus contos, poemas, fragmentos ou aquilo que gostavam de tirar da gaveta. Os fins de semana privilegiaram o que há de melhor na música em língua portuguesa, com destaque para os ritmos mais tradicionais do Brasil, como Samba, Bossa Nova, Jazz e MPB. A programação de dezembro resume bem como foi o ano e já prepara o gostinho do que virá por aí em 2024.
Camila Masiso
A atração do dia15 de dezembro(sexta) é a cantora e compositora brasileiraCamila Masiso. Baseada em Lisboa há cerca de seis anos, onde cursa mestrado em Jazz (voz e performance), Camila troca experiências musicais com artistas de diferentes vertentes e culturas. Com dois álbuns de originais editados, ela foi a vencedora do concurso Jazz Contest da rádio portuguesa SmoothFM. No início de 2020, a cantora apresentou o seu concerto no grande auditório do Centro Cultural de Belém, e em dezembro do mesmo ano lançou o single "De Vez", que marcou sua estréia como compositora."Rara” é a sua mais nova composição, disponível em todas as plataformas digitais.
Karla da Silva
A última artista a subir ao palco do Samambaia este ano éKarla da Silva, no dia16 de dezembro(sábado),para cantar clássicos de compositores tradicionais como D. Ivone Lara, Cartola, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola e Jorge Aragão, entre outros. A trajetória desta cantora carioca, nascida em Madureira, iniciou-se há 16 anos, quando começou a cantar sambas de raiz nos bares da Lapa, no Rio de Janeiro. Em 2011, gravou o primeiro álbum, Quintal, e, no ano seguinte, chegou às semifinais da primeira edição do The Voice Brasil, o que lhe rendeu reconhecimento nacional e internacional. Em 2015, apresentou o disco na Europa e foi convidada para o Festival Natura Musical, atuando ao lado de grandes nomes da música, como Gal Costa, Milton Nascimento e Emicida. Já a viver em Portugal, Karla da Silva lançou o projeto Samba Cura, faz parte da Orquestra Bamba Social e integrou, a convite do músico Pierre Aderne, a série televisiva “Rua das Pretas Coliseu”, que teve a sua segunda temporada transmitida pela RTP em fevereiro deste ano. Recentemente lançou "Petit Pays" e "Pra Machucar Meu Coração". Agora, a cantora prepara-se para lançar Sotak, o seu mais recente trabalho. Formado inteiramente pelos seus temas originais, o álbum propõe uma mistura singular de influências culturais e musicais, unindo os diversos sotaques da língua portuguesa, do Brasil a Portugal, passando por Cabo-Verde e Angola.
Terças Literárias:Doidos Diversos
E osDoidos Diversosencerram a programação das Terças Literárias de 2023 no Samambaia no dia19 de dezembro. O ecopoeta Maurício Vieira e a poeta Mariana Portela regressam com novos “doidos”: os eleitos desta edição são William Shakespeare, Edgar Allan Poe e Robert Walser. A entrada é gratuita.
SOBRE O SAMAMBAIA:
O simpáticoSAMAMBAIA BAR, inaugurado há três anos, firmou-se na cena lisboeta como uma embaixada informal da cultura brasileira. Mas não só: ao frequentar a casa, descobre-se que, no seu conceito, as fronteiras não existem. Os limites esbatem-se e somos convidados a fazer parte deste movimento que revela um local de diversidade, com as portas abertas para os novos talentos tal como para artistas consagrados, tanto do panorama brasileiro como nacional e internacional É a mistura é que faz a magia do local acontecer. Localizada na boémia Graça, bem em frente à paragem do icónico eléctrico 28, a casa funciona de segunda a segunda, e conta com 140 lugares no total, divididos entre o salão principal e as suas esplanadas. A programação artística tem início a partir de terça-feira e estende-se até sábado - ou domingo, a depender da época do ano. “O Samambaia nasceu em 2020, em plena pandemia, com o intuito de ser uma casa de boa música brasileira em Lisboa e um espaço de encontro de artistas. Um local em que os músicos que estavam aqui, a viver ou em lockdown, pudessem ter um palco. Desde então, temos muito orgulho por termos realizado mais de 250 concertos. Fomos o palco de estreia na Europa de nomes como Bala Desejo, Dora Morelenbaum, Bem Gil, Chico Brown, Júlia Vargas, Pedro Sá e Victoria dos Santos, além de termos recebidos renomados artistas como Danilo Caymmi, Domenico Lancellotti, Bernardo Lobo, Fred Martins, Antonio Villeroy e Marcos Sacramento”, informa Amanda Menezes, sócia da casa. Além das rodas de samba, a casa é o berço da “Roda de Santo”, projeto criado por Álvaro Lancellotti, que é uma celebração dos pontos de Umbanda (religião afro-brasileira de matriz africana). Foi também no Samambaia que surgiu a GIRA, a primeira roda de samba formada apenas por mulheres. “O público local elegeu o nosso Samambaia como melhor bar do ano no concurso “Love Local Awards”, promovido pela revista Time Out Lisboa, e também fomos contemplados com o prémio “Ibermúsicas", comemora Andrea Zamorano, sócia da casa, sem esconder o orgulho que sente. “O apoio do prémio Ibermúsicas permitiu ampliar muito o alcance do projeto do Samambaia, que pode investir em uma equipe de marketing e de criação de conteúdos e promover ainda mais a internacionalização de artistas em ascensão, em especial os que promovam as temáticas étnico-raciais e de género”. Para além da música, o Samambaia traz na sua programação outras manifestações artísticas: a partir do dia 04 de outubro, o teatro vai ocupar o palco da casa às quartas e quintas-feiras; já as terças-feiras ficam reservadas para a criação e apresentação de performances literárias de autores das mais diversas áreas. Como em toda boa casa brasileira, não pode faltar boa comida e bebida. Todos os dias até às 16h funciona um brunch repleto de comidinhas boas do Brasil. Os destaques do cardápio dos espetáculos da noite vão para os deliciosos dadinhos de tapioca (6€), o escondidinho de bacalhau (14€), o Caldinho de Feijão (3,5€) e os famosos hambúrgueres Ressaca (queijo cheddar, cebola caramelizada, maionese de alho, bacon, tomate, alface e chips de batata doce) e Veggie (de quinoa e grãos, com húmus de beterraba, espinafres, tomate, cebola caramelizada e chips de batata doce), ambos a 13€. Para acompanhar, drinks como o Samambaia Daiquiri (maracujá, manjericão, cachaça e agave, 9€), Portobucha (kombucha artesanal e vinho do Porto branco, 6€) e a nova sangria de maracujá (16€ a jarra de 1L). O cardápio completo está disponível emsamambaia.pt/menus/pt. O espaço é composto por amplas janelas, com muita luz natural, plantas e cartazes dos vários espectáculos que já passaram pelo palco da casa e uma decoração que transporta para o Rio de Janeiro, cidade de nascimento das proprietárias. O bar tem sempre playlists que mesclam o contemporâneo com os clássicos das músicas brasileiras, muitas vezes relidos em novas versões, de jovens artistas, o que traz para o ambiente uma atmosfera moderna e refinada. Além, claro, da simpatia e da alegria dos seus colaboradores sempre solícitos. Aqui respira-se Brasil. A casa prioriza, ainda, a economia circular e o zelo pelo ambiente ao comprar insumos de pequenos produtores e fornecedores locais, além da não utilização de plásticos e da recolha dos óleos usados. O público também conta com as ações de democratização do acesso à cultura, ao pagar valores abaixo da média para os espetáculos de excelente qualidade: os bilhetes custam apenas 10€ por pessoa, e o valor é 100% destinado ao artista.
“SANTA-BÁRBARA, CAPISTA DE ZECA” Um livro que é uma exposição!
FNAC - SESSÕES DE APRESENTAÇÃO DO NOVO LIVRO DE ABEL SOARES DA ROSA, COM A PRESENÇA DO DESIGNER E ARTISTA PLÁSTICO JOSÉ SANTA-BÁRBARA:
1 DE DEZEMBRO 16h30, FNAC NORTESHOPPING, MATOSINHOS 13 DE DEZEMBRO, 18h30, FNAC CHIADO, LISBOA
O livro “Santa-Bárbara, Capista de Zeca”, da autoria de Abel Soares da Rosa, recentemente editado com a chancela da editora Lusitanian,, irá ser apresentado ao público em duas sessões que terão lugar, respetivamente, a 1 de dezembro pelas 16h30, na Fnac NorteShopping, no Porto, e a 13 de dezembro pelas 18h30, na Fnac Chiado, em Lisboa.
As apresentações serão levadas a cabo pelo autor e contarão com a presença do designer e artista plástico José Santa-Bárbara, que concebeu nove capas para discos de José Afonso, tendo, por esse motivo, sido apelidado em 1972 de “capista” de Zeca, pelo jornalista, poeta, autor e criativo Fernando Assis Pacheco.
Estas icónicas nove capas, que povoaram parte da obra discográfica de José Afonso e da sua utopia, fazem parte da exposição que acompanha o lançamento do livro nas sessões na Fnac NorteShopping, em Matosinhos, e na Fnac Chiado, em Lisboa, de forma que o público possa testemunhar, in loco, a originalidade e o trabalho imaginativo e irreverente do designer José Santa-Bárbara.
Abel Soares da Rosa nasceu e vive em Lisboa. Frequentou o Liceu Pedro Nunes (Lisboa) e a Faculdade de Direito de Lisboa. Durante 36 anos foi Marketing Manager na IBM Portugal, toca guitarra (não é virtuoso...) e tem uma enorme paixão pelos Beatles, José Afonso, Van Der Graaf Generator, Wagner, Miles Davis, Rock’n’Roll, cinema, livros, jornais, por toda a música popular e a contracultura. Publicou uma série de livros sobre o fenómeno dos Beatles e Rolling Stones em Portugal.