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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Ana Isabel Castro é a vencedora do Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas - Dança

 

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A bailarina e coreógrafa Ana Isabel Castro é a vencedora da segunda edição do Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas - Dança. A cerimónia de revelação e entrega do prémio teve lugar esta sexta-feira, 15 de dezembro, às 18h00, no Coliseu Porto Ageas.

 

Natural da Póvoa de Varzim, Ana Isabel Castro (n. 1994) é licenciada pela Escola Superior de Dança em Lisboa e frequentou o FAICC – Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica da Companhia Instável. Como bolseira ERASMUS no MUK, em Viena, trabalhou com Esther Balfe, Saju Hari e Georg Blaschke.

 

Colaborou como intérprete com Compagnie 7273, Circolando, Companhia instável, Kale Companhia de Dança, Jonathan Uliel Saldanha, Joclécio Azevedo e Diogo Oliveira. No DDD 2019, apresentou a sua primeira criação, Marengo e, em 2021, ICEBERG. Foi um dos JAA! — Jovens Artistas Associados do Teatro Municipal do Porto nas temporadas de 2019/2020 e 2020/2021. Pechisbeque é a sua mais recente criação.

 

Destinado a jovens talentos das artes circenses ou da dança, o Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas foi lançado em 2021, a propósito das comemorações dos 80 anos deste histórico teatro, em parceria com o Grupo Ageas Portugal. De periodicidade anual, e com o valor de 5.000€, tem como missão promover talentos em duas áreas artísticas com forte impacto no panorama nacional - circo e dança - mas que nem sempre têm o reconhecimento público que merecem. Abrange intérpretes, coreógrafos, cenógrafos, produtores, programadores, entre outros profissionais ligados a esta área, até 30 anos de idade. 

 

O júri da categoria Dança foi constituído por seis nomes relevantes nesta área artística: Ana Borralho, João Galante, Max Oliveira, Miguel Ramalho, Olga Roriz e Susana Otero.

 

É com muita felicidade que recebo este primeiro prémio, que acredito ser um incentivo e reconhecimento aos jovens criadores portugueses”, afirma Ana Isabel Castro. Penso que fará com que o meu trabalho chegue a mais pessoas e acima de tudo reforça a vontade de continuar. 

 

Para Miguel Guedes, Presidente do Coliseu, “Elencar jovens artistas, premiando-os, surge como um desígnio do Coliseu. Nunca é demais reconhecer mérito”, sublinha, lembrando que o Prémio, apesar de ser uma face mais visível do trabalho feito, é também “um corolário de tudo o que desenvolvemos ao longo do ano com tantos e tantos jovens das mais variadas artes e disciplinas que por aqui passam”. Estes prémios “são fundamentais como epicentros de visibilidade de gente que faz, muitas vezes de uma forma quase invisível, um trabalho extraordinário que só precisa de ser mencionado, valorizado, comunicado e incentivado. É isso que fazemos mais uma vez este ano, premiando um novo valor, desta vez na área da Dança.”

Teresa Thöbe, Responsável de Marca, Patrocínios e Parcerias do Grupo Ageas Portugal afirma que “os Prémios Jovens Artistas representam a dedicação do Grupo Ageas Portugal na promoção de talento emergente e da importância da Cultura na vida das pessoas. Ao longo dos últimos tempos, o Grupo tem vindo a comprovar o seu empenho e compromisso nesta área e este Prémio é exemplo disso. A excelência artística na dança une-se agora com a magia do circo num evento que apresenta a sessão de Circo de Natal, uma estreia exclusiva aos Convidados do Grupo Ageas - Clientes, Parceiros, Mediadores e Colaboradores – e que conta com mais de 2.000 convidados que se juntam ao Grupo Ageas Portugal na divulgação e promoção da Cultura em Portugal.”

 

Depois de em 2022 o Prémio Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas ter sido dedicado às artes circenses, e de, em 2023, ter sido atribuído a uma artista da área da Dança, em 2024 será novamente a vez de distinguir um jovem talento circense.

Concertos de Natal animam concelho do Seixal, de 1 a 17 de dezembro

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Seixal, entre os dias 1 e 17 de dezembro, a câmara municipal organiza um conjunto de concertos alusivos à quadra natalícia, dando assim continuidade a uma tradição deste concelho. Trata-se da 34.ª edição dos Concertos de Natal em Igrejas e outros Espaços, assim como o Concerto de Natal com Gospel Collective, marcado para o dia 17 de dezembro, no Auditório Municipal do Fórum Cultural.

 

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que «este é um concelho com muita vida, nesta época do ano, e estes concertos são uma clara mais-valia ao nível de sugestões culturais que temos para oferecer, quer aos habitantes quer aos milhares de visitantes que recebemos durante a quadra natalícia. Com tanta música e para todos os gostos, o difícil será mesmo ficar em casa, mas sem precisar de sair do concelho».

 

Programa:

 

34.ª edição dos Concertos de Natal

De 1 a 17 de dezembro

 

Dia 1 de dezembro, sexta-feira, 19 horas

Coro da Associação Espaço Socio Cultural Adorar Artes

Local: Igreja de Corroios

 

Dia 3 de dezembro, domingo, 11 horas

Escola de Artes do Independente Futebol Clube Torrense – Professores convidam alunos

Local: Auditório Municipal de Miratejo

 

Dia 9 de dezembro, sábado, 16 horas

Trio com Affeto

Local: Igreja Beato Scalabrini

 

Dia 9 de dezembro, sábado, 17 horas

Coral Polifónico de Fernão Ferro

Local: Igreja de Fernão Ferro

 

Dia 10 de dezembro, domingo, 16 horas

Nuno Silva

Local: Igreja de Arrentela

 

Dia 16 de dezembro, sábado, 16 horas

Coral Cantata Viva

Local: Igreja do Seixal

 

Dia 17 de dezembro, domingo, 17 horas

Gospel Collective

Local: Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal

(entrada livre, sujeita a reservas em cm-seixal.pt)

 

Observação: Entrada livre em todos os espetáculos.

MERCADO CRAFTS & DESIGN DE NATAL EM DOSE DUPLA

Mercado Crafts & Design no Jardim da Estrela  propõe uma edição especial de Natal com 2 fins-de-semana: 2 e 316 e 17 de Dezembro, das 10h00 às 18h00, sob o tema "XMAS TIME".

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Sem filas, sem a azáfama da época, ao ar livre e longe da multidão. Este é o local perfeito para as habituais compras natalícias.

 

“Este ano, e como já vem sendo hábito, voltamos a realizar uma edição extra do Mercado Crafts & Design no Jardim da Estrela: para além do primeiro fim-de-semana do mês, também haverá mercado no terceiro fim-de-semana. O objectivo é que os nossos visitantes tenham mais uma oportunidade para fazer as suas compras num ambiente agradável, ao ar livre e com as melhores propostas de presentes. Projectos exclusivos, diferenciadores, personalizados e que serão certamente a prenda ideal para quem procura fazer a diferença nesta época”, refere fonte da organização.

 

Moda, lifestyle, ilustração, joalharia, decoração, entre muitas outras propostas. Projectos criados ao detalhe e seleccionados com uma curadoria criteriosa onde a qualidade e a criatividade são denominadores comuns.

 

O Mercado Crafts & Design no Jardim da Estrela defende o conceito de mercado de autor, bem como, a identidade de cada um dos projectos participantes. Uma forma de se distinguir e de manter a qualidade do mercado, tão elogiada pelos visitantes e participantes.

 

Junte-se a nós nos dias  2 e 316 e 17 de Dezembro, a entrada é gratuita.

 

Sobre o Mercado Crafts & Design:
A decorrer desde Setembro de 2006, o Mercado Crafts & Design no Jardim da Estrela mantém o compromisso de se assumir como rampa de lançamento para criadores nacionais e internacionais nas áreas do design e do artesanato contemporâneo. Define-se como um mercado criativo para pessoas criativas e decorre no primeiro fim-de-semana do mês (excepto em Janeiro) com entrada gratuita. A organização está a cargo de Arquitexturas® - Organização de Eventos com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e Freguesia da Estrela.

 

Nota: créditos fotográficos | ©Flor Salgueiro 

LEROY MERLIN lança workshops DIY com dicas sustentáveis para este natal 

 

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  • Os workshops Mãos à Obra da LEROY MERLIN estão de volta com ideias para inspirar os portugueses a fazerem as suas próprias decorações de Natal
  • De 25 de novembro a 16 de dezembro, as lojas LEROY MERLIN recebem workshops com sete temas alusivos à época natalícia
  • Loja Projetos de Telheiras, em Lisboa, receberá no seu amplo showroom workshops especiais dados por influenciadoras apaixonadas por bricolage e DIY

 

 Falta pouco mais de um mês para o Natal, o que significa que está na hora de pôr mãos à obra! Decorar a casa e comprar presentes são algumas das tarefas que requerem tempo e, sobretudo, inspiração, mas a LEROY MERLIN tem a solução. A partir do dia 25 de novembro, as lojas LEROY MERLIN apresentam uma agenda especial de workshops para ajudar a preparar o Natal ao gosto pessoal de cada cliente.

Depois de em outubro ter mostrado como organizar e decorar a casa, a LEROY MERLIN apresenta o último Mãos à Obra do ano. A iniciativa, que reúne uma série de workshops dedicados aos apaixonados por bricolage e DIY, chega agora para inspirar e ajudar as famílias portuguesas a viver a época de forma criativa e personalizada nas suas casas.

Exposição Quem és tu? em Sines e Faro até ao final do ano

Exposição Quem és tu? – um teatro nacional a olhar para o país em Sines e Faro até ao final do ano

 

Exposição Quem és tu, Sines_©JoãoVersosRoldã

Até ao final do ano, a Exposição Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país estará patente em Sines, no Centro de Artes, até ao próximo dia 18 de novembro, e em Faro, no Teatro das Figuras, entre 24 de novembro e 16 de dezembro.

 

Quem és tu? recupera a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, à qual, no final de 1929, foi concessionado o Teatro Nacional D. Maria II, com o país. Resultado de uma parceria entre o D. Maria II, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, a exposição tem curadoria do programador cultural Tiago Bartolomeu Costa.

 

“Tem sido um privilégio trabalhar em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e com o Museu Nacional do Teatro e da Dança para conceber e difundir a Exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país», um rigoroso trabalho do curador Tiago Bartolomeu Costa, que constitui um contributo original e significativo para a historiografia do teatro em Portugal”, afirma Rui Catarino, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II.

 

“Um retrato de quase 100 anos da complexa história do Teatro Nacional D. Maria II, e do teatro em Portugal, em permanente ligação com os seus contextos políticos e sociais, esta exposição leva a todo o país uma oportunidade única de compreender melhor a relevância do teatro português e a forma como espelhou e foi catalisador de mudanças do nosso país. Só com o esforço conjunto da equipa do D. Maria II e de todos os parceiros envolvidos, é possível empreender uma operação com esta escala”, conclui.  

 

Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva, afirma: “Queremos tirar partido das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril para promover um maior conhecimento do passado, indispensável à reflexão sobre o futuro. Pretendemos que os 50 anos de liberdade e democracia deem o mote para construirmos uma sociedade mais participativa, plural e democrática, e a Cultura, materializada em iniciativas como esta, é imprescindível neste caminho”.

 

A exposição em Sines e Faro: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias

O Centro de Artes de Sines recebe a exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país» até ao dia 18 de novembro.

 

Sines é o sétimo concelho do país onde esta exposição está patente e o único onde serão expostos um Telão da autoria de Graça Morais – construído em 1995, para a peça Ricardo II, de William Shakespeare, com encenação de Carlos Avilez, e apresentado pela primeira vez em contexto expositivo – e o Cenário-tapeçaria que Abílio de Mattos e Silva criou e desenhou para o espetáculo de reabertura do Teatro Nacional D. Maria II, em maio de 1978, após o incêndio que destruiu o edifício em 1964. O espetáculo de reabertura era composto por Auto da Geração Humana, atribuído a Gil Vicente, e o Alfageme de Santarém, de Almeida Garrett. Nesta exposição, recria-se, de uma forma simbólica, o espaço cénico da peça Auto da Geração Humana, através das tapeçarias/telões de Abílio de Mattos e Silva, bem como do figurino usado em cena por Eunice Muñoz, desenhado pelo mesmo artista.

 

Estas duas peças revestem-se de elevado valor patrimonial e histórico, tanto para a história do Teatro Nacional D. Maria II como do teatro português.

 

Neste concelho, está ainda agendada uma visita guiada à exposição com o curador, no dia 17 de novembro, sexta-feira, às 14h30. Na mesma data, pelas 16h30, tem lugar o debate «Mitos, mitologias, ficção e identidade», com moderação de Tiago Bartolomeu Costa.

 

No dia 18 de novembro, domingo, às 15h, acontece uma Oficina para Famílias (crianças a partir dos 10 anos), dinamizada por Vera Santos. Estas sessões duram 1h30.

 

A partir de dia 24 de novembro, a exposição estará patente em Faro, no Teatro das Figuras. A inauguração acontece no dia 24, pelas 18h30, seguida de uma visita guiada pelo curador. A 16 de dezembro, sábado, pelas 15h, decorre nova visita guiada, também com orientação de Tiago Bartolomeu Costa.

 

No dia 25 de novembro, sábado, às 10h30, tem lugar uma Oficina para Famílias.

 

A 16 de dezembro, sábado, pelas 17h, o espaço acolhe um debate em torno do país social e cultural das primeiras décadas do século XX, e do D. Maria II como lugar de revelação e validação.

 

O teatro português e a sua relação com o Regime

A concessão do Teatro Nacional D. Maria II à Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro acompanhou 45 dos 48 anos da ditadura do Estado Novo, tendo-se iniciado em 1929 — três anos depois da instauração da ditadura militar —, e sido continuamente renovada, incluindo em 1964, após o incêndio que encerrou o edifício. Só a Revolução levaria ao fim do contrato, em 1974.

 

Nesse período, o teatro português desenvolveu-se, afirmou-se, reagiu e definiu-se na relação com o Regime. As consequências dessa relação criaram uma prática e história para o teatro e, em particular, para uma ideia de teatro nacional.

 

Recuperando a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional, a Exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país estabelece ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social, sublinhando relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão.

 

Através de linhas temáticas comuns, são estabelecidas relações entre espetáculos distintos, propondo leituras que aprofundem a prática artística e a implementação de políticas, num trabalho que identifica princípios de resistência, mas também de participação nas atividades e ações do regime.

 

Uma viagem pelo país

Integrada na Odisseia Nacional, um projeto de coesão territorial desenvolvido pelo Teatro Nacional D. Maria II desde o início de 2023, a Exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país passou já por seis concelhos de Portugal Continental e Ilhas desde março deste ano: Águeda, Caldas da Rainha, Évora, Funchal, Ribeira Grande e Viseu.

 

Ao longo destes meses, cerca de 2 mil pessoas visitaram a Exposição nas várias regiões do país e participaram nas suas atividades paralelas: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias.

 

 

Exposição Quem és tu? em Sines e Faro até ao final do ano

Exposição Quem és tu? – um teatro nacional a olhar para o país em Sines e Faro até ao final do ano

 

Exposição Quem és tu, Sines_©JoãoVersosRoldã

Até ao final do ano, a Exposição Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país estará patente em Sines, no Centro de Artes, até ao próximo dia 18 de novembro, e em Faro, no Teatro das Figuras, entre 24 de novembro e 16 de dezembro.

 

Quem és tu? recupera a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, à qual, no final de 1929, foi concessionado o Teatro Nacional D. Maria II, com o país. Resultado de uma parceria entre o D. Maria II, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, a exposição tem curadoria do programador cultural Tiago Bartolomeu Costa.

 

“Tem sido um privilégio trabalhar em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e com o Museu Nacional do Teatro e da Dança para conceber e difundir a Exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país», um rigoroso trabalho do curador Tiago Bartolomeu Costa, que constitui um contributo original e significativo para a historiografia do teatro em Portugal”, afirma Rui Catarino, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II.

 

“Um retrato de quase 100 anos da complexa história do Teatro Nacional D. Maria II, e do teatro em Portugal, em permanente ligação com os seus contextos políticos e sociais, esta exposição leva a todo o país uma oportunidade única de compreender melhor a relevância do teatro português e a forma como espelhou e foi catalisador de mudanças do nosso país. Só com o esforço conjunto da equipa do D. Maria II e de todos os parceiros envolvidos, é possível empreender uma operação com esta escala”, conclui.  

 

Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva, afirma: “Queremos tirar partido das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril para promover um maior conhecimento do passado, indispensável à reflexão sobre o futuro. Pretendemos que os 50 anos de liberdade e democracia deem o mote para construirmos uma sociedade mais participativa, plural e democrática, e a Cultura, materializada em iniciativas como esta, é imprescindível neste caminho”.

 

A exposição em Sines e Faro: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias

O Centro de Artes de Sines recebe a exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país» até ao dia 18 de novembro.

 

Sines é o sétimo concelho do país onde esta exposição está patente e o único onde serão expostos um Telão da autoria de Graça Morais – construído em 1995, para a peça Ricardo II, de William Shakespeare, com encenação de Carlos Avilez, e apresentado pela primeira vez em contexto expositivo – e o Cenário-tapeçaria que Abílio de Mattos e Silva criou e desenhou para o espetáculo de reabertura do Teatro Nacional D. Maria II, em maio de 1978, após o incêndio que destruiu o edifício em 1964. O espetáculo de reabertura era composto por Auto da Geração Humana, atribuído a Gil Vicente, e o Alfageme de Santarém, de Almeida Garrett. Nesta exposição, recria-se, de uma forma simbólica, o espaço cénico da peça Auto da Geração Humana, através das tapeçarias/telões de Abílio de Mattos e Silva, bem como do figurino usado em cena por Eunice Muñoz, desenhado pelo mesmo artista.

 

Estas duas peças revestem-se de elevado valor patrimonial e histórico, tanto para a história do Teatro Nacional D. Maria II como do teatro português.

 

Neste concelho, está ainda agendada uma visita guiada à exposição com o curador, no dia 17 de novembro, sexta-feira, às 14h30. Na mesma data, pelas 16h30, tem lugar o debate «Mitos, mitologias, ficção e identidade», com moderação de Tiago Bartolomeu Costa.

 

No dia 18 de novembro, domingo, às 15h, acontece uma Oficina para Famílias (crianças a partir dos 10 anos), dinamizada por Vera Santos. Estas sessões duram 1h30.

 

A partir de dia 24 de novembro, a exposição estará patente em Faro, no Teatro das Figuras. A inauguração acontece no dia 24, pelas 18h30, seguida de uma visita guiada pelo curador. A 16 de dezembro, sábado, pelas 15h, decorre nova visita guiada, também com orientação de Tiago Bartolomeu Costa.

 

No dia 25 de novembro, sábado, às 10h30, tem lugar uma Oficina para Famílias.

 

A 16 de dezembro, sábado, pelas 17h, o espaço acolhe um debate em torno do país social e cultural das primeiras décadas do século XX, e do D. Maria II como lugar de revelação e validação.

 

O teatro português e a sua relação com o Regime

A concessão do Teatro Nacional D. Maria II à Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro acompanhou 45 dos 48 anos da ditadura do Estado Novo, tendo-se iniciado em 1929 — três anos depois da instauração da ditadura militar —, e sido continuamente renovada, incluindo em 1964, após o incêndio que encerrou o edifício. Só a Revolução levaria ao fim do contrato, em 1974.

 

Nesse período, o teatro português desenvolveu-se, afirmou-se, reagiu e definiu-se na relação com o Regime. As consequências dessa relação criaram uma prática e história para o teatro e, em particular, para uma ideia de teatro nacional.

 

Recuperando a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional, a Exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país estabelece ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social, sublinhando relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão.

 

Através de linhas temáticas comuns, são estabelecidas relações entre espetáculos distintos, propondo leituras que aprofundem a prática artística e a implementação de políticas, num trabalho que identifica princípios de resistência, mas também de participação nas atividades e ações do regime.

 

Uma viagem pelo país

Integrada na Odisseia Nacional, um projeto de coesão territorial desenvolvido pelo Teatro Nacional D. Maria II desde o início de 2023, a Exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país passou já por seis concelhos de Portugal Continental e Ilhas desde março deste ano: Águeda, Caldas da Rainha, Évora, Funchal, Ribeira Grande e Viseu.

 

Ao longo destes meses, cerca de 2 mil pessoas visitaram a Exposição nas várias regiões do país e participaram nas suas atividades paralelas: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias.

 

 

SERRALVES // 16 DEZ 17H00 // PARQUE DE SERRALVES_100 ANOS DE HISTÓRIA // LANÇAMENTO DO LIVRO E CONVERSA COM AS AUTORAS FERNANDA ROLLO E INÊS JOSÉ

LANÇAMENTO DO LIVRO E CONVERSA:

 

PARQUE DE SERRALVES

100 ANOS DE HISTÓRIA

com as autoras:

Maria Fernanda Rollo e Inês José

 

16 DEZ 2023 | 17:00

Biblioteca

Acesso gratuito, sujeito a inscrição em www.serralves.pt

 

A Fundação de Serralves apresenta no dia 16 de dezembro, às 17h, o lançamento e conversa em torno do livro “Parque de Serralves. 100 Anos de História”, de Maria Fernanda Rollo e Inês José.

 

O lançamento desta publicação encerra o ciclo de programação referente à celebração dos 100 Anos do Parque, que contou com vários Encontros de Memórias, os Dias da Memória, duas exposições físicas complementares e uma exposição digital. 

 

Parque de Serralves. 100 Anos de História

 

 

 

A história do Parque de Serralves começou em 1923, quando Carlos Alberto Cabral, 2º Conde de Vizela, herdou a Quinta do Lordelo situada na Rua de Serralves. A propriedade, preservando os jardins originais inspirados nos modelos vitorianos do final do século XIX, foi sendo renovada e ampliada pela compra de terrenos adjacentes atingindo, na década de 40, os atuais 18 hectares. Na década de 50 a Quinta de Serralves foi vendida ao industrial têxtil Delfim Ferreira. A Quinta de Serralves, ou Casal de Santa Maria como então era chamada, manteve-se como propriedade privada até 1986, quando foi comprada pelo Estado para acolher a instalação do Museu Nacional de Arte Moderna. O Parque de Serralves abriu ao público em 1988.


O Parque de Serralves é uma referência pela sua história centenária, pela valorização e integridade do seu património cultural e natural, na relação que mantém com a cidade e as pessoas, afirmando-se de forma singular como parque urbano em harmonia com o contexto rural em que originalmente se inscreve. Contém a essência da sustentabilidade, do bem-estar, da educação ecológica e dos laços comunitários. É um símbolo intemporal do compromisso de uma cidade em combinar a vida urbana com a natureza, inspirando as gerações futuras a construir cidades mais interconectadas, sustentáveis e ecologicamente conscientes.


Parque de Serralves. 100 Anos de História conta-nos a história centenária do Parque, caracterizando as diversas dimensões da sua atuação, nos planos da conservação, da educação ambiental, da intermediação para uma cultura integrada em que participam outras artes e muito especialmente a arquitetura e a escultura, as artes plásticas, mas também o cinema e as artes performativas em geral. O Parque constitui um autêntico ecossistema biocultural e um modelo de compromisso cultural, social e ecológico.


O Parque de Serralves combina tempos e espaços de forma singular, preservando-os, renovando-os e transcendendo-se nesse encontro. Tempos, Espaços, Interconectados são a forma como contamos 100 anos do Parque de Serralves.

 

Maria Fernanda Rollo

Inês José

 

Mecenas do Parque: ASCENDI

NOS SHOPPINGS DA MUNDICENTER, “NATAL É DOAR E RECEBER”

Ajudar a Associação Acreditar

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Com o mote "Natal é Doar e Receber", este Natal, a Mundicenter proporcionará aos seus visitantes a oportunidade de ganhar prémios e apoiar a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Cancro, através da realização de uma ativação que decorrerá de 7 a 16 de dezembro em seis dos seus shoppings: Amoreiras Shopping Center, Arena Shopping, Braga Parque, Forum Aveiro, Oeiras Parque e Spacio Shopping.

 

Ao longo de dez dias, estes shoppings da Mundicenter estarão a oferecer 165.000€ em Mundicenter Gift Cards e darão a possibilidade dos seus visitantes ajudarem na missão solidária de apoiar a Associação Acreditar.

 

Os participantes, para além de poderem vir a ser premiados, estarão sempre a ajudar, contribuindo para o objetivo coletivo de doação de 30.000€ à Associação Acreditar, que se dedica a acompanhar crianças e jovens com cancro e as suas famílias, proporcionando condições de vida dignas e contribuindo para uma maior qualidade de vida durante o longo e exigente processo de tratamento.

 

Podem participar nesta iniciativa todos os visitantes que efetuarem compras iguais ou superiores a 100€, mediante a apresentação de faturas únicas ou cumulativas no valor mínimo de 10€.

 

Com esta campanha, a Mundicenter espera não só proporcionar momentos de alegria e surpresa aos seus clientes, mas também ajudar a espalhar a magia do Natal através da solidariedade.

 

Regulamentos da campanha:

Amoreiras Shopping Center

Arena Shopping

Braga Parque

Forum Aveiro

Oeiras Parque

Spacio Shopping

 

 exposição “Laços - parte de mim, de nós pela arte” de Ildebranda Martins e da sua convidada Mar - Maria Amélia Ramos. - 14-12

 

cartaz promocional da exposição de S. Domingos d

No dia 14 de dezembro, a partir das 18:00h, inaugura na Casa da Cidadania em S. Domingos de Benfica a exposição “Laços - parte de mim, de nós pela arte” de Ildebranda Martins e da sua convidada Mar - Maria Amélia Ramos. Esta exposição começou por ser individual, mas quem  conhece a Ildebranda Martins sabe que, quando surge uma oportunidade para expor, tende  a incluir mais artistas nos seus projetos e a transformar as individuais em coletivas. A Mar - Maria Amélia Ramos, que a convidou para integrar este projeto, é uma artista que aprecia, com a qual gostou de trabalhar em outros projetos e por quem nutre amizade.

 

A proposta  da exposição de ambas é simples e visa a partilha com o público, através das suas obras, das suas preocupações ecológicas, políticas, sociais, das suas  reflexões, ora mais elaboradas, ora mais intuitivas e instintivos sobre o que as rodeia.. Estas páginas dos seus diários esculpidos e pintados revelam o seu dia a dia, tão comum como os demais, com os quais se cruzam diariamente. A pandemia e as sequelas, as alterações climáticas e as suas consequências, a guerra, a morte e a violação dos direitos humanos, a subsequentes crises financeiras, económicas e depois também a de valores morais, a gestão coletiva da imaturidade emocional mediante casos reais são temas desta exposição. É uma mescla de reflexões.

 

A exposição estará patente das 9:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h, de segunda a sexta, até dia 12 de janeiro 2024.

 Casa da Cidadania

Estrada de Benfica, 417, 1500-078 Lisboa 

 

Biografias:

ILDEBRANDA MARTINS

 É Portuguesa nascida em Angola em 1965, artista plástica e curadora de arte.  Os seus trabalhos artísticos atuais  são basicamente instalações, muitas delas assentes em manequins e a sua utilização como matéria-prima artística nos últimos anos (2008-2023), decerto, está relacionado com a sua necessidade crescente de criar ambientes cinéfilos e teatrais, em que a fantasia e a realidade se fundem e em que o sonho se torna realidade e vice versa. 

Embora se considere uma autodidata, desde há muito que se estreou na Pintura e na Arte Plástica. A sua arte é pretensiosa e visa despertar consciências, não assenta na noção de que deve ter uma mera utilidade decorativa, mas sim na ideia de que deve, sempre que possível, causar sensações, originar exclamações, gerar pensamentos nos outros. Atualmente, além de artista,  também é curadora na GALERIA BELTRÃO COELHO, um projeto de responsabilidade social, Em 2018 criou   dois projetos coletivos, um relacionado com o universo feminino (“MULHERES COM ARTE”), que junta seis mulheres que amam muito e de forma igual a arte, mas que se manifestam artisticamente de forma muito diferenciada (escultura, pintura, cerâmica, ourivesaria, instalações),   e outro,  com o africano (“UNIVERSO AFRICANO”), que junta vários artistas de origem africana para narrar, através da sua criatividade, a história de uma mulher, “ISABEL BATATA DOCE”, cuja vida,  em parte,  simboliza a presença Portuguesa em África. Recentemente integra também como membro permanente e fundador o coletivo “UP CREATORS”, cujo objetivo inicial era a de juntar artistas de origem Ucraniana e Portuguesa, mas que, aquando da sua primeira exposição em 2023, alterou a sua matriz e alargou os seus horizontes, tornando-o mais plural, universal, global.

 

MAR | Maria Amélia Ramos (conhecida por MAR, o acrónimo do seu nome, o qual registou como nome artístico) é natural de Lisboa, onde vive e trabalha, a cidade que a inspira. Sente desde cedo a necessidade de desenhar e focaliza a sua atenção na pintura durante todo o ensino secundário, frequentando aulas de desenho e pintura.

Economista de profissão tem vindo a desenvolver trabalho artístico em paralelo com a sua atividade profissional, dedicando-se a explorar técnicas e materiais diversos, aprofundando o seu interesse no âmbito da cerâmica escultórica, a qual é atualmente a linguagem artística que privilegia e objeto do seu campo de atividade dado o fascínio de uma arte que conjuga os quatro elementos: terra, ar, água e fogo.

Sobre os seus trabalhos diz serem frequentemente reflexo do seu imaginário, tentando fazer a sua transposição para a cerâmica através da cor e da forma, sendo que, por vezes o sonhado, o inesperado surge. É permanente a sua busca de novas fontes de inspiração e desafios criativos. Durante o seu percurso tem vindo a realizar variadíssimas exposições individuais e coletivas tendo também obtido alguns prémios e menções honrosas em eventos onde tem participado, o último dos quais em Novembro de 2022: menção honrosa no Prémio ARTES 2022-Escultura.