Instituído pela Estoril Sol, o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuído, em 9ª edição, a José Pacheco Pereira. O júri considerou que “o seu percurso de vida”, constitui um inequívoco exemplo de cidadania cultural.
O Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, deliberou atribuir o prestigiado prémio a José Pacheco Pereira, “atendendo ao seu percurso de vida no tocante ao empenhamento em prol da defesa do interesse público, em especial quanto ao conhecimento histórico e à preservação do património cultural, graças à criação da Biblioteca e Arquivo Ephemera, que tem permitido a reunião de documentos e objetos únicos, indispensáveis para a melhor compreensão dos acontecimentos da história política portuguesa”.
José Álvaro Machado Pacheco Pereira, nasceu a 6 de Janeiro de 1949, no Porto. É historiador, professor universitário e comentador político português. Licenciou-se em filosofia, em 1978, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tem, ainda, o curso complementar de Ciências Pedagógicas.
Foi, desde muito novo, participante activo em movimentos políticos de oposição ao anterior regime. Foi professor de vários graus de ensino. Foi Deputado do Partido Social Democrata durante três legislaturas, tendo sido líder parlamentar deste partido. Foi membro da Delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO e Presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte. Foi, também, Vice-Presidente do Instituto Luso-Árabe de Cooperação.
Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa. Publicou mais de uma dezena de livros sobre História e Política. Colabora regularmente na imprensa escrita, na rádio e na televisão. É autor do programa da SIC Notícias Ponto Contraponto e fez parte do painel do mais antigo debate político português: a “Quadratura do Círculo”, hoje “O principio da incerteza” no mesmo formato..
É autor dos blogues Abrupto, Estudos sobre o Comunismo e Ephemera. Dedica-se desde há muito à preservação de livros, periódicos, documentos e objetos ligados à memória da história contemporânea portuguesa. Criou e mantém o Arquivo / Biblioteca Ephemera, o maior arquivo privado português.
Instituído pela Estoril Sol, o Prémio, com periodicidade anual e com o valor pecuniário de 20 mil euros, foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura. Recorde-se que nas edições anteriores foram distinguidos, Eduardo Lourenço, José Carlos Vasconcelos, Vitor Aguiar e Silva, Maria do Céu Guerra, Carlos do Carmo, Emílio Rui Vilar, Zeferino Coelho e Graça Morais.
O Júri que atribuiu o Prémio, presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, foi integrado por Maria Carlos Gil Loureiro, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Liberto Cruz, José Carlos de Vasconcelos, Ana Paula Laborinho, e, ainda, por Dinis de Abreu, a convite da Estoril Sol.
É de referir, ainda, que nos termos do Regulamento, o Prémio Vasco Graça Moura “visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que ao longo da carreira - ou através de uma intervenção inovadora e de excepcional importância -, haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença”.
A cerimónia da entrega do Prémio será anunciada oportunamente.
O Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica, a Associação Eborae Mvsica e a Câmara Municipal de Évora promovem o tradicional Concerto de Ano Novo, pelas Orquestra de Cordas e Orquestra de Sopros doConservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica, sob as direções de Luís Rufo e Artur Barroso, no dia 7 de Janeiro, domingo, às 18h30, no Teatro Garcia de Resende. Haverá também uma pequena participação de bailarinas, da Escola de Dança Amélia Mendoza, durante a peça “The Second Waltz” interpretada pela Orquestra de Sopros.
A Orquestra de Cordas do Conservatório Regional de Évora - Eborae Mvsica foi criada durante o ano letivo de 2005/2006, tendo feito a sua primeira apresentação na Audição da Páscoa, no dia 1 de Abril de 2006. Constituída por iniciativa dos alunos e professores de Violino, Luís Rufo e Susana Nogueira, com o objetivo de promover a prática de Conjunto, estabelecer e reforçar as relações de partilha e cooperação a nível musical.
Programa: Orquestra de Cordas - Concerto "Alla rustica" Rv.151 de A. Vivaldi (Allegro, Andante, Presto); Concerto grosso op.6 nº4 de A. Corelli (Adagio – Allegro, Adagio, Vivace – Allegro) com os solistas: Violino l - Joana Canhoto; Violino ll - Carla Lourenço; Violoncelo - Duarte Semeão; Adagio da Sinfonia nº2 de S. Rachmaninov; "Holberg suite", de E. Grieg; Prealudium.
Luís Rufo iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música Eborense, e em Violino na Escola Profissional de Música de Évora. É Licenciado em Violino pela Escola Superior de Música de Lisboa. Estudou no Mestrado em Violino na Universidade de Évora e é profissionalizado para o Ensino de Violino, Viola de Arco e Classe de Conjunto. Tem colaborado com várias orquestras portuguesas, tais como a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Filarmonia das Beiras, OCCO, Orquestra Clássica do Algarve, Orquestra Ibérica, entre outras. Foi Concertino da Orquestra da EPMEV, em Portugal, Espanha, Moçambique, Pirinéus e Alemanha. Participou na gravação do CD de obras de Christhoper Bochmann. Tem-se apresentado em recitais na formação de Violino e Piano, Violino e Guitarra, e em agrupamentos de câmara, em Portugal, Itália e Bulgária. É membro fundador da Orquestra do Alentejo. É professor no CREV – Eboræ Mvsica, onde fundou e dirige, desde 2006, a Orquestra de Cordas, e no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, tendo sido Júri do Prémio “José Augusto Alegria”.
A Orquestra de Soprosdo Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica foi criada durante o ano letivo de 2009/2010, sob a direção do professor António Rosado. Constituída por iniciativa dos alunos e professores de instrumentos de sopro e percussão, com o objetivo de promover a prática de Conjunto, estabelecer e reforçar as relações de partilha e cooperação a nível musical com reflexos na qualidade de interpretação instrumental. A partir de 2013/2014 passou a ser da responsabilidade do professor Artur Barroso. Fez várias apresentações públicas e promoveu a organização de estágios para orquestra de sopros.
Programa: Orquestra de Sopros - Highland Cathedral, de Michael Korb, (Arr: Siegfried Rundel), com o solista Filipe Marques; Tuba Concerto Español, de Kurt Gäble (solista Luís Ferreira); 1ª Suite Alentejana (Fandango), de Luís de Freitas Branco e transcrição de Carlos Marques; Pasodole Ganadaria Murteira Grave, de Fernando Ramos; The Second Waltz, de Dimitri Shostakovitch (Arr. André Waignein); Radetzky March, de Johann Strauss.
Artur Barroso começou a estudar trompete em 1991 na Escola Profissional de Música de Évora. Tem o Curso Superior e a profissionalização para o Ensino Especializado da Música da Academia Nacional Superior de Orquestra – Orquestra Metropolitana de Lisboa. Tocou várias vezes a solo com os Organistas Sibertin Blanc e António Mota. Foi convidado para tocar com várias orquestras e grupos nacionais e internacionais. Em 2004, com o Ensemble Português de Trompetes (Ensemble fundado na Academia Nacional Superior de Orquestra, Orquestra Metropolitana de Lisboa), participa num dos maiores encontros mundiais de trompetistas: ITG (International Trumpet Guild ) em Denver (Estados Unidos). Fez vários concertos com este grupo em Inglaterra, Portugal , Espanha, Alemanha e França. Frequentou o curso de aperfeiçoamento de Direção de Banda, organizado pela Sociedade Filarmónica Artística Estremocense. Estudou Direção de Orquestra e Direção de Banda de Sopros.
Para este concerto não haverá reservas, exceto a pessoas de fora de Évora ou de mobilidade reduzida. Para mais informações deverá contactar o Teatro Garcia de Resende pelo telefone 266 703 112. As bilheteiras vão estar abertas no Teatro Garcia de Resende nos dias 3, 4 e 5 de Janeiro das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30 e no dia 7 abre às 16h30, duas horas antes do espetáculo começar.
Este concerto é organizado pela Associação Eborae Mvsica, estrutura financiada pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Cultura - DGArtes, e coprodução Câmara Municipal de Évora. Apoios: Cendrev, Antena 2, Diário do Sul, Rádio Diana e A Defesa.