Francisca Sandmann é provocadora pelas cores. Os seus quadros evoluem a uma enorme velocidade. O que vai ser exposto são os últimos meses de 2023 porque, ao virar do ano, já está a pintar com outra fúria. Sempre ao som da sua tempestade fauvista cheia de cores... a exposição é internacional, por isso, podia chamar-se "clashing colours" mas, faltava-lhe o som! "Sound and Fury" é mais apropriado ao sentido de tudo isto.
Carolina Deslandes abre Festas de São Gonçalinho em Aveiro
Dias:10 a 15 de janeiro (de quarta a segunda-feira) Local:Bairro da Beira-Mar (Aveiro)
O concerto de Carolina Deslandes marca o início das Festas de São Gonçalinho, em Aveiro, que decorrem entre 10 e 15 de janeiro. A atuação da cantora de êxitos como “A Vida Toda”, “Não me Importo” e “Adeus Amor Adeus” terá lugar dia10 de janeiro (quarta-feira) às 22h, no Rossio.
As Festas de São Gonçalinho contam ainda comconcertos de Pedro Abrunhosa, Toy, Kind of Magic (Tribute to Queen), entre outrasperformances. Serão cinco dias de celebrações em honra de São Gonçalinho, que irão encher as ruas do bairro da Beira-Mar, no centro de Aveiro, de luz, cor, música e tradição, numa festa com séculos de existência.
Esteconcerto foi proporcionado pela Câmara Municipal de Aveiro às Festas de São Gonçalinho, no âmbito de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, no trimestre em que se aborda o tema Cultura e Identidade.
Consulte abaixo a programação completa deste evento.
Para mais informações, contacte: Rita Porto –rita.porto@f5c.pt– 963 224 587
FESTAS SÃO GONÇALINHO 2024 – CARTAZ
Dia 10 (quarta-feira)
18h00:Salva 21 tiros
18h30:Eucaristia
22h00: Carolina Deslandes Local: Palco tenda, no Rossio
24h00:Grupo Coral da Vera Cruz Local: Capela de S. Gonçalinho
Dia 11 (quinta-feira)
9h00:Salva 21 tiros
9h30:Arruada
21h30:Tuna Feminina da AAUAv - Associação Académica da Universidade de Aveiro Local: Palco tenda, no Rossio
23h00: Tuna Universitária de Aveiro Local: Palco tenda, no Rossio
24h00:DJ Martinez Local: Palco tenda, no Rossio
Dia 12 (sexta-feira)
9h00:Salva 21 tiros
14h00:Pedro Russo – animação sénior Local: Palco tenda, no Rossio
21h30:Freddy Strings and The GrooveFellas Local: Palco tenda, no Rossio
23h00: Moonshiners Local: Palco tenda, no Rossio
24h00:Remikç Brothers Local: Palco tenda, no Rossio
Dia 13 (sábado)
9h00:Salva 21 tiros
9h30:Arruada
17h00:Eucaristia
18h00:Faina Local: Palco tenda, no Rossio
22h00: Pedro Abrunhosa & Comité Caviar Local: Palco tenda, no Rossio
24h00:Espetáculo Pirotécnico
24h00:Disco 80’s & 90’s – DJ Zé Gabriel e DJ André Neto Local: Palco tenda, no Rossio
Dia 14 (domingo)
9h00:Salva 21 tiros
11h00:Procissão, com a presença da Banda Amizade
12h00:Eucaristia, com a presença do Grupo Coral da Vera Cruz
15h30:Roda de Samba – Nuno Bastos & Samba dos Amigos Local: Palco tenda, no Rossio
22h00: Kind of Magic (Tribute to Queen) Local: Palco tenda, no Rossio
24h00:Espetáculo Pirotécnico
Dia 15 (segunda-feira)
9h00:Salva 21 tiros
09h30:Eucaristia
10h30:Papa Cavacas – Animação Infantil Local: Palco tenda, no Rossio
18h00:Arruada de São Gonçalinho
22h00: Toy e a sua Banda Local: Palco tenda, no Rossio
Nova temporada inicia-se já em Janeiro Candidaturas para MIC | Música Independente de Coimbra abrem a 15 de Janeiro
Foi ontem anunciado o novo ciclo de showcases semanais, que acontecem no Café Concerto Coimbra, com curadoria da Blue House e coprodução do Convento São Francisco, sendo financiado pela Câmara Municipal de Coimbra.
O primeiro nome que foi apresentado é o de Martim Seabra. O Café Curto acontece às 19h30 e têm, como habitualmente, a duração de 30 minutos.
Este ciclo surgiu em outubro de 2020, em contexto pandémico e foi-se adaptando, desenvolvendo e incorporando novas valências, ainda que mantendo a aposta em jovens artistas e projetos emergentes.
Pelo palco do Café Concerto, já passaram 127 sessões do Café Curto. Para este primeiro trimestre, alguns dos nomes escolhidos, para além de Martim Seabra, serão: Miguel Gouveia & Paulo Soares (16 de Janeiro), Combo de Jazz EACMC (dia 23 de Janeiro), Francisco Fontes (6 de Fevereiro), Capital da Bulgária (5 de Março) e Malva (19 de Março).
“O Café Curto e a sua continuidade são um bom exemplo do trabalho dialogante que a Câmara Municipal, através do Convento São Francisco, mantém com os agentes locais e demonstra a enorme recetividade e inclusão dos bons projetos artísticos neste grande equipamento municipal”, sublinha o presidente da CM de Coimbra. “É neste permanente diálogo com os agentes do concelho e de constantes desafios artísticos para o Convento São Francisco que queremos prosseguir”, conclui José Manuel Silva.
Para Ricardo Jerónimo, programador da Blue House, " aposta da programação do Café Curto, em 2024, continua a ser a diversidade. Seja no género ou nas influências musicais, no tipo de formação ou na origem geográfica, quem todas as terças-feiras aceita o convite para um Café Curto tem a oportunidade de assistir a um 'showcase' que pode apresentar estéticas de música pop, folk, world, electrónica ou jazz, entre outras. Ao longo da agenda semanal, procura-se também uma mescla equilibrada entre artistas emergentes e projectos já estabelecidos no panorama nacional e até internacional. A nossa visão de curadoria tem-se baseado na qualidade das propostas, às quais o público vem respondendo com uma consistente adesão. A informalidade inerente a um espaço de café-concerto tem sido igualmente considerada aquando da definição das actuações a programar, com um resultado coerente entre proximidade e valorização da apresentação artística."
João Silva, coordenador da Blue House, diz-nos "o Café Curto, em 2024, vai para o quinto ano, começou em outubro de 2020 em plena pandemia, e de ano para ano tentámos sempre criar e acrescentar novas dinâmicas ao ciclo de programação, principalmente com elementos ligados à criação e ao apoio dos artistas emergentes. Em 2024, teremos novos parceiros, alguns deles fora da Região de Coimbra, para que o ciclo e os seus artistas possam circular e mostrar o seu trabalho a outros públicos e continuarem o seu trabalho enquanto músicos e criadores. Manteremos o MIC (Música Independente de Coimbra), criado em 2022 e que é uma convocatória aberta a novos artistas da região de Coimbra. Nos dois anos do MIC, selecionamos 12 artistas, com os quais trabalhámos em estúdio, gravámos um tema, preparámos a sua estreia em palco no Café Curto e juntamente com o Tiago Cerveira, filmámos um vídeo para cada um deles. Em 2024, o MIC irá voltar, sendo que desta vez o território será toda a zona centro, com o intuito de alargar o espectro de artistas que se podem candidatar, e fazendo parcerias com entidades que trabalham o apoio à criação nesses mesmos territórios, como é o caso da Associação APURA. Em 2024 serão selecionados mais 8 projectos, que terão mentores convidados para os ajudar a potenciar-se artística e profissionalmente. Em 2023 criámos o Café Duplo, uma residência artística expresso, que proporciona o encontro de dois artistas que não se conhecem, e que lhe coloca o desafio de preparar um espectáculo em 24 horas. Foi uma bela surpresa, pois fomos constantemente surpreendidos pela generosidade, profissionalismo e criatividade de todos os artistas a quem lançamos o desafio, e foram 20, em 10 residências. Em 2024 vamos continuar o Café Duplo, sendo que vamos manter com a extensão do ciclo ao Teatro Municipal de Bragança, que começou em setembro de 2023, e convidar também artistas visuais para criarem uma imagem que ilustre o tema que sairá de cada uma das residências artísticas. Lisa Teles, Claudia Guerreira e Bruno Lucas serão os três primeiros artistas convidados, para ilustrar as três primeiras residências."
16 JAN | MIGUEL GOUVEIA E PAULO SOARES
Dia 16 de janeiro, o guitarrista Paulo Soares e o leitor Miguel Gouveia apresentam-se no Café Curto com um programa baseado nos Diários de Miguel Torga. Publicados em Coimbra entre 1941 e 1993, o conjunto de 16 volumes, um dos mais ambiciosos da literatura diarística do século XX, oferecem-nos uma singular visão de Portugal e do mundo. Como escreveu em Coimbra, a 3 de Agosto de 1970: “Este diário (…) não é uma crónica dos meus dias, mas a parábola deles.”
23 JAN, 12 MAR| COMBO DE JAZZ EACMC
Os showcases ‘Combo de Jazz’ resultam de uma parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC). Os jovens músicos em fase de formação sobem ao palco do Café Concerto do Convento São Francisco para uma mostra do seu talento em construção, através de um concerto pautado por composições originais e clássicos standards de jazz.
06 FEV | FRANCISCO FONTES
Francisco Fontes entra no panorama da música como baterista autodidata, até assumir a sua carreira a solo no início de 2021 com o lançamento do EP “Gravidade”. As suas canções transcendem a voz e a guitarra, criando uma atmosfera aparentemente vulgar, onde a simplicidade permite, ao mesmo tempo, que cada poema se difunda de forma percetiva e singular. “Cosmopolita”, o seu novo disco, um acervo de canções que retratam sentimentos e histórias que acontecem no espaço urbano, foi lançado em outubro de 2023 pela Lay Down Recordings e apresentado no Musicbox Lisboa.
13 FEV | JANINE MATHIS
Janine Mathias é conhecida pela sua cadência musical. Radicada em Curitiba desde 2009, foi lá que nasceu profissionalmente para a música. Canta a autoestima da mulher Negra e celebra, em cada canção, a sua ancestralidade. Ela é samba, é RAP, é soul, é diversidade musical e cultural. Cantora, compositora, atriz e empreendedora cultural, já dividiu palco com grandes nomes como Criolo, Sandra de Sá, Fabiana Cozza e Nei Lopes. O seu segundo álbum a solo, “o RAP do meu Samba”, foi lançado em 2022 e conta com direção musical de Rodrigo Campos. Realiza a sua primeira tour internacional a convite de fãs que se tornaram amigos, criando novos caminhos e sensações para quem canta e para quem escuta.
20 FEV | HIDDEN HORSE
Hidden Horse é a nova dupla dos fundadores de Beautify Junkyards. João Kyron é o alquimista responsável pelos sintetizadores e samplers, enquanto Tony Watts assume a percussão com peças que o próprio vai encontrando em velharias microfonadas e processadas por efeitos aliadas à bateria eletrónica. No segundo álbum de originais, “Incorporeal”, editado em vinil pela Holuzam em setembro de 2023, os Hidden Horse reforçam uma sonoridade personalizada de cariz eletrónico, entre o pós-industrial e correntes ambient contemporâneas, entre exercícios de desconstrução rítmica e experiências laboratoriais de texturas analógicas.
05 MAR | CAPITAL DA BULGÁRIA
Capital da Bulgária é o nome artístico de Sofia Reis, cantora, compositora e produtora de Sintra. A artista, assinada pela Sony Music, já conta com quatro singles editados, todos eles integrantes do álbum de estreia que será editado no primeiro trimestre de 2024. Com uma capacidade única de abordar o que lhe vai na alma em potentes canções, ao mesmo tempo que comunica com o exterior num efeito espiral de humor e sentidos bem apurados, Capital da Bulgária já deu provas de todo o seu potencial na escrita, voz e até mesmo na produção. Dona de uma aptidão multifacetada, Capital da Bulgária tem deixado o seu cunho artístico em todos os processos de criação, desde a canção, ao design, à direção de fotografia e vídeo. Recusa os rótulos à música que faz e não sabe dizer se tem inspirações diretas, no entanto, sabe sim que tudo o que consome a alimenta. Nomes como Yebba, Labrinth, Bill Withers, Bo Burnham, Finneas, H.e.r., Rex Orange County, Victoria Monét, Yuri N5, T-Rex e Salvador Sobral fazem parte do seu dia a dia.
19 MAR | MALVA
Carolina Viana deu-se a conhecer em redoma, dupla portuense de sonoridade rap e ritmo desconstruído e poético, que formou com a produtora Joana Rodrigues. Em 2023, dá um passo a solo para fora da redoma, em busca de uma linguagem individual. Assume a personalidade artística de Malva, nome dado às flores que aceleram a cicatrização de feridas, e edita o primeiro single ‘extremidades’. A estreia, em nome próprio, retrata os limites do corpo e da alma e os excessos conscientes e inconscientes dessas limitações, através de uma sonoridade crua e visceral. Após ‘extremidades’, colabora com INÊS APENAS na faixa ‘Tensa’, escrita por ambas e produzida por Joana Rodrigues, com entrada direta na EQUAL Global, playlist editorial do Spotify. Malva lança, agora, o primeiro álbum, ‘vens ou ficas’, que inclui os singles ‘extremidades’, ‘como se início’ e ‘manhã’.
Esta produção da Blue House é dividida ainda em mais dois segmentos: Café Duplo e MIC | Música Independente de Coimbra.
Café Duplo
Na última sessão de cada mês, o ‘Café Curto’ proporciona um espetáculo de 60 minutos, fruto de um processo de sinergias e cocriação em ambiente de residência artística, em que dois artistas — sendo um originário da região de Coimbra/Centro — apresentam os seus temas e se juntam em palco para momentos musicais conjuntos e inéditos, desenvolvidos em residência prévia, no estúdio da Blue House.
Destes encontros, têm surgindo criações de Luís Figueiredo & Maree Lawn, Helder Bruno & Rui Maia, Diogo Alexandre & Ana Deus, João Mortágua HOLI & St James Park, Filipe Furtado Trio & Cabrita, Pedro Branco & José Valente, Mara Simpson & Diogo Mendes, Luca Argel & Vânia Couto e April Marmara & help!. Tendo estes últimos quatro encontros chegado ao Teatro Municipal de Bragança, na primeira extensão que este ciclo teve.
Para o ano 2024 e já em janeiro, teremos uma parceria entre Tiago Saga & Surma. Em fevereiro e março, teremos Miguel Cordeiro & Nacho Casado e Paulo Vicente & Bia Maria, respetivamente.
É apresentado no dia 16 de janeiro, pelas 21h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé, o livro “50 Anos de Políticas Ambientais em Portugal. Da conferência de Estocolmo à atualidade”, da autoria de Luísa Schmidt e apresentação do jornalista Miguel Sousa Tavares.
Em Portugal o arranque das políticas ambientais está ligado à criação da Comissão Nacional do Ambiente quando o país, até então arredado das organizações internacionais, foi convidado pela ONUPARA para participar na Conferência de Estocolmo, em 1972. Vivia-se uma época de cautelosa abertura política que ficou conhecida como Primavera Marcelista e nas vésperas da mudança histórica do 25 de Abril de 1974.
Para além de uma introdução que situa as raízes da problemática ambiental em Portugal, este livro abre com um conjunto de testemunhos de personalidades que, direta ou indiretamente, se destacaram nesse arranque pré-abril de 1974 - uma fase de modernização do país e da sua questão ambiental e ecológica. Um segundo conjunto de textos integra reflexões de protagonistas que assumiram funções importantes já em plena democracia e sobretudo pós-adesão à Comunidade Europeia na área do ambiente, fosse nos movimentos cívicos, na educação ambiental, na ciência, na cultura, no ordenamento do território ou na economia. A terceira parte do livro dedica-se às principais dimensões que constituem hoje as políticas ambientais em Portugal - sua evolução, marcos fundamentais, estado atual e desafios futuros e inclui úteis cronogramas destacando os momentos-chave do lançamento e implementação destas políticas.
Luísa Schmidt, socióloga, é investigadora principal do Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, coordenadora do Observa e membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS).