AMANHÃ | Inauguração de Francisco Correia — Midlife Crisis | 22 Fevereiro, 18h - 21h na Galeria NAVE
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Há quem tenha na intuição a sua força invisível do processo de decisão, e até de criação artística. Mas como é que a intuição opera? E até que ponto podemos confiar nela? No dia 22 de fevereiro, Dia Mundial do Pensamento, o Coliseu Porto Ageas organiza a conversa “O Sexto Sentido - Podemos Confiar na Intuição?”. O painel será constituído pela escritora Hélia Correia, pelo neuropsicólogo Miguel Moura e por José Neto, professor e investigador em Desporto de Alta Competição.
Desde o início dos tempos que a intuição desperta mitos e curiosidades. Há quem a descreva como “o sexto sentido”, e é possível defini-la como a sensação de sermos capazes de saber, sem razão aparente, o que fazer ou como decidir em determinado momento: na concretização de um negócio importante, na mudança de emprego, na confiança numa certa pessoa ou até na escolha do melhor lado da baliza para marcar um penálti. Mas estará a intuição mais próxima da noção de pressentimento ou de conhecimento efetivo?
Nesta conversa de entrada livre, a escritora Hélia Correia, galardoada com o Prémio Camões em 2015 e um dos maiores nomes da literatura em Portugal, vai partilhar com o público o porquê de descrever a sua escrita como intuitiva. “Escrevo de uma forma completamente cega. Por instinto. Fico à espera de que a frase venha, às vezes durante bastante tempo – porque sei, por exemplo, que “ali” deve ficar um trissílabo –, tenho a música na cabeça e ainda não sei qual é a palavra. Não há, de forma alguma, uma premeditação. Quando me perguntam qual foi a minha intenção ao escrever isto ou aquilo, só sei dizer que me apareceu”, disse recentemente, em entrevista ao jornal Público.
O neuropsicólogo Miguel Moura irá explicar quais as conexões que ocorrem no cérebro quando recorremos à intuição e como é que ela opera, recolhendo informação sensorial e também conhecimento depositado nas memórias de experiências passadas.
O painel fica completo com a presença de José Neto, histórico do futebol que colaborou com várias equipas técnicas a nível nacional e internacional nas áreas das ciências da educação e comportamento humano. Membro da equipa técnica de José Maria Pedroto no Futebol Clube do Porto, José Neto é Mestre em Psicologia do Desporto e Doutorado em Ciências do Desporto e vai explicar como a intuição é parte das competências e estratégias operacionais para uma melhor performance em contexto de alta competição.
Com moderação da jornalista Helena Teixeira da Silva, a conversa “O Sexto Sentido - Podemos confiar na Intuição?” acontece na próxima quinta-feira, às 18h00, e insere-se no projeto “Mantras Coliseu”, que em cada mês aborda uma temática diferente. O mês de fevereiro tem como tema o binómio Intuição > Decidir, inspirado pelo momento eleitoral do próximo dia 10 de março, em que todos somos chamados a decidir com especial responsabilidade, neste ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril.
A entrada é livre, mediante levantamento prévio de bilhete, a partir de dia 21 de fevereiro, às 13h00, na bilheteira do Coliseu, até à hora do debate. Lotação sujeita à limitação do espaço.
No âmbito da celebração do centenário do nascimento de Mário Cesariny, a Associação Portuguesa de Escritores promove uma homenagem àquela destacada figura da Cultura portuguesa.
A sessão, coordenada por Luís Machado, terá lugar na Biblioteca Palácio Galveias (Campo Pequeno, em Lisboa) na próxima quarta-feira, dia 21 de Fevereiro, pelas 18 horas.
A vida e a obra, do pioneiro do movimento surrealista em Portugal, será evocada por João Pinharanda, José Manuel dos Santos e José Manuel Mendes.
Esta iniciativa, integrada no ciclo Traga Um Livro e Dê Voz aos Autores, propõe uma leitura em voz alta de fragmentos da obra poética de Cesariny por todos os presentes que queiram participar.
21 fevereiro
qua, 21h00
Teatro-Cine de Torres Vedras
Preço
Gratuito
Contactos Inscrição: 261 338 131 | teatro.cine@cm-tvedras.pt
Um dos desafios para quem está em cena é representar a palavra escrita como quem a inventa. Um dos desafios para quem escreve para cena é escrever prevendo essa possibilidade. É como se estes textos tivessem de ser inventados duas vezes.
Uma mesa redonda, qualquer coisa para comer, uma bebida quente, caneta ou lápis na mão. Uma quarta-feira por mês, o diretor artístico do Teatro-Cine de Torres Vedras convida o público para este clube de leitura, que se debruça sobre as obras presentes no catálogo da Biblioteca Municipal para conhecer vozes, formas de escrever teatro, e conversar sobre como se lê, como se faz, como se inventa a palavra.
Peça para a sessão: O Verdadeiro Oeste, de Sam Shepard
Esta atividade integra o(s) programa(s) Inventar a Palavra