SERRALVES ABRE AO PÚBLICO AS EXPOSIÇÕES INAUGURAIS DA NOVA ALA ÁLVARO SIZA:
ANAGRAMAS IMPROVÁVEIS. OBRAS DA COLEÇÃO DE SERRALVES
&
C.A.S.A: COLEÇÃO ÁLVARO SIZA, ARQUIVO
SÁBADO, DIA 24 DE FEVEREIRO
Das 10H00 às 20H00
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL AO LONGO DO DIA
ENTRADA GRATUITA
ANAGRAMAS IMPROVÁVEIS e C.A.S.A. COLEÇÃO ÁLVARO SIZA, ARQUIVOsão as primeiras exposições a ser apresentadas na recém-inaugurada extensão do Museu, a Ala Álvaro Siza, dedicada a acolher no futuro todas as mostras da coleção, ou dedicadas à arquitetura e aos vários arquivos depositados na Fundação de Serralves.
Embora concebido pelo arquiteto que desenhou o Museu de Serralves inaugurado há 25 anos, este novo edifício, a Ala Alvaro Siza, propõe uma experiência de circulação muito diferente: apostando numa sucessão de galerias de exposição que contemplam a possibilidade de visionar em simultâneo o conteúdo de diferentes salas, e libertando o visitante de qualquer percurso pré-definido, a Ala Álvaro Siza veio, por exemplo, permitir aos curadores deANAGRAMAS IMPROVÁVEIS pensarem numa exposição que também desafia quaisquer percursos ou ideias pré-definidas sobre a Coleção de Serralves, apostando em relações inéditas e intrigantes entre obras de artistas de diferentes gerações e nacionalidades. Digamos que à fluidez, simultaneidade e potencial vaivém que são marcas do edifício, a equipa curatorial da presente exposição, tirando partido dessas características físicas, quis contrapor fluidez, simultaneidade e vaivéns conceptuais.
C.A.S.A. COLEÇÃO ÁLVARO SIZA, ARQUIVOcentra-se no Arquivo Álvaro Siza da Fundação de Serralves, particularmente nas experiências seminais das primeiras casas, bem como nos projetos de habitação social do pós-Revolução que arrebataram a Europa, e na criação de uma espécie de Casa para a Cidade, na inacabada Avenida da Ponte, ou de uma Casa para a Nação, no então vazio Pavilhão de Portugal. Mais tarde, Siza proporia Casas para a própria Arquitetura, uma não construída na sua terra natal, Matosinhos, outra, esta Ala, recentemente concluída no Parque de Serralves.
PROGRAMA:
OFICINAS COLEÇÃO E ARQUITETURA
DESENHOS INAUGURAIS
24 FEV 2024
10h00 às 14h00 e das 15h00 às 19h00
Ala Álvaro Siza (Piso 2)
Neste dia de festa, montada e a funcionar dentro do Museu, vamos ter uma Oficina Fritta, onde se criam cartazes sem parar!
Quem passar pela Oficina, vai ter de sujar um pouco as mãos, e passar por duas estações complementares: uma para fazer serigrafia e uma para desenhar. Cada cartaz é uma criação a muitas mãos: o coletivo, antes de chegar a Serralves, criou umas ilustrações inspiradas em obras expostas no novo edifício do Museu, mas decidiu não acabar nenhuma. Por isso, convidamos quem quiser a parar na Oficina Fritta: imprimir um desenho inacabado, desenhar o que falta, e levar uma cópia de arte original e não conforme para fora do Museu.
UMA CASA DE MUITAS CASAS
24 FEV 2024
10h00 às 19h00
Ala Álvaro Siza (Piso 1)
De um animalário a um corpo habitável ou a uma estrutura de sonhos, vamos explorar as palavras e ideias do arquiteto Álvaro Siza, re-criando e re-imaginando as inúmeras “casas” da exposição como animais arquitetónicos, corpos em constante crescimento ou camadas de sonhos em construção. Através de exercícios de colagem, desenho e maquetes, vamos transformar cada espaço num novo mundo imaginário de formas, cada projeto de arquitetura num novo organismo vivo.
ARTES PERFORMATIVAS
LEITURAS PERFORMANCE
15h00 às 18h00
Ala Álvaro Siza
Uma parte substancial da primeira exposição da Coleção de Serralves na Ala Álvaro Siza reconhece a importância da linguagem na produção artística dos anos fundadores da coleção (anos 1960-70) e na arte colecionada por Serralves até à atualidade. Intitulada Anagramas Improváveis – numa homenagem aos poetas experimentais que nas décadas de 1960-70 revolucionaram a arte e a literatura portuguesa, nomeadamente Ana Hatherly -, a mostra apresenta alguns dos nomes associados àquele movimento (a referida Ana Hatherly, E.M. de Melo e Castro, Salete Tavares, Silvestre Pestana) e artistas para quem a escrita é atividade regular e complementar à produção de obras visuais (casos, entre outros, de Marlene Dumas e Ana Jotta).
A partir desta constatação, pensou-se um programa de leituras em que, no espaço da exposição, os visitantes possam ser surpreendidos com as palavras escritas por alguns dos artistas aí representados. Estas palavras serão ditas pelas artistas Maria Vasquez, Mariana Gil, Sara Yasmine e Inês Campos, do grupo de canto polifónico Sopa de Pedra.
KARAOKE (ART)
17h00 às 18h00
Foyer do Auditório
Karaoke (ART) é um projeto único da Companhia Random Scream, criado pelo artista Davis Freeman, de confronto da arte contemporânea com o fenómeno do karaoke.
Nos últimos dois anos, a Companhia convidou artistas aclamados internacionalmente para criarem o seu próprio vídeo desde que incorporasse a música escolhida.
Na sala, em ecrãs suspensos, somos acompanhados pelos vídeos realizados pelos artistas convidados para as músicas escolhidas deste karoke.
Mas os artistas da noite serão os públicos. A escolha da música ativa o vídeo e o karoke vai prosseguindo ao longo da noite. Há apenas uma obrigação: todos têm de ser capazes de cantar juntos.
vídeo e grafismo Sam Vanoverschelde produzido por Random Scream com o suporte de Flemish Government
co-produzido por Damaged Goods, Kunstencentrum Buda Kortrijk, Rotterdamse Schouwburg, International Film Festival Rotterdam Beursschouwburg Brussel, Nouveau Théâtre de Montreuil, Theatre Garonne
DJ MARCELLE
18h00 às 20h00
Foyer do Auditório
Senhora de um estatuto quase mítico num mundo anódino e francamente saturado de djs, a holandesa Marcelle Von Hoof tem já cravada uma postura bem sui generis ao djing, à rádio e à produção. Armada com três gira-discos e uma colecção inimaginável de vinil, Marcelle discorre nos seus sets, produções e programa de rádio um conhecimento aparentemente infindável e sem quaisquer barreiras, sejam elas temporais, geográficas ou sociais, potenciando os cruzamentos mais inusitados entre as diversas músicas, num acto com tanto de transgressor como de lúdico. Espécie de festa-colagem sonora a incitar à dança enquanto se alucina com todo o mundo de possibilidades em aberto.
O Casino Estoril oferece, a partir de amanhã, 1 de Fevereiro, um renovado programa de animação musical no Lounge D. O público poderá acompanhar diferentes espectáculos de fado, rock, pop, soul, r&b e jazz. O ambiente festivo estende-se de quarta-feira a domingo, sendo a entrada livre.
Vanessa Ferreira e João Loureiro (quinta-feira, dia 1, às 22h00)
Com um registo cúmplice, Vanessa Ferreira e João Loureiro protagonizam performances revivalistas, interpretando um repertório diferenciado que conquista, habitualmente, várias gerações de espectadores. Trata-se de um projecto acústico que concilia a voz quente e expressiva de Vanessa Ferreira com a guitarra melodiosa e cheia de "feeling" de João Loureiro.
JOSH (sexta-feira, dia 2, às 22h00)
Com uma proposta inédita, o Casino Estoril recebe JOSH. Natural de Cascais, o artista fez parte do Top 12 do programa “The Voice Portugal 2023”, programa que o tornou recentemente conhecido do grande público. JOSH considera-se um cantor emergente, que se prende ao sentimento e crueza que a música lhe traz.
Olive Tree(sábado, dia 3, às 22h00)
Olive Tree celebra em palco a boa energia da música popular brasileira, em formato acústico, fazendo ainda uma pequena incursão por temas anglo saxónicos. Elis Regina, Maria Gadú, Cyndi Lauper ou Amy Winehouse são, apenas, algumas das artistas representadas no repertório de Olive Tree. Rute Azeiteiro e João Serra Fernandes, compõem este experiente duo acústico.
Melotwo (domingo, dia 4, às 21h00)
Uma voz e um piano é, apenas, o essencial para Pedro Baião e Luísa Mirpuri darem vida aos Melotwo. Com um registo de cumplicidade, o duo regressa ao palco do Lounge D para convidar os visitantes do Casino Lisboa a viajar pelos clássicos da música portuguesa e brasileira, passando pelos grandes temas que fizeram parte de musicais e das bandas sonoras de filmes icónicos.
Noite de fado com Matilde Cid e José Geadas (quarta-feira, dia 7, às 22h00)
Em noite dedicada ao fado, o Lounge D recebe dois jovens valores seguros do fado que têm como pontos em comum serem ambos oriundos do Alentejo e com trabalhos discográficos recentemente lançados. Matilde Cid, que com a sua raça fadista e carisma contagia todos aqueles que se deliciam ao ouvi-la, e José Geadas, que exalta o fado e a tradição no seu canto muito peculiar. Ambos os intérpretes são presença assídua nas mais afamadas casas de fado lisboetas como, por exemplo, o Senhor Vinho, Lisboa em Fado ou o Faia. Os fadistas serão acompanhados pelos categorizados instrumentistas Diogo Lucena e Quadros, Gustavo e Luis Roquette.
Fábio & Ricko (quinta-feira, dia 8, às 22h00)
Com larga experiência tanto em projectos de covers, como de originais, os músicos Fábio Pascoal e Ricardo Gomes, estreiam-se, em formato acústico, no palco do Lounge D do Casino Estoril. O duo promete uma noite de boa música, repleta de clássicos do pop rock nacional.
Afonso de Vic (sexta-feira, dia 9, às 22h00)
Afonso de Vic é o nome artístico de Afonso Vitória, de 33 anos. O apaixonado DJ e produtor tenta criar um som único, combinando a sua paixão por diferentes géneros. A música do Afonso de Vic é uma combinação de batidas techno, elementos da música clássica mas principalmente muita emoção. De inúmeras produções, colaborações a várias actuações, Afonso de Vic está a todo o custo a implementar um estilo único na indústria musical de diferentes maneiras e não tem intenção de parar.
Isabelly Cotias (sábado, dia 10, às 22h00)
A cantora brasileira Isabelly Cotias estreia-se no Lounge D, no dia 10 de Fevereiro, para partilhar a energia e dinâmica das suas actuações com os visitantes do Casino Estoril. Natural da Baia, Isabelly Cotias quando chegou a Portugal conheceu o músico Jefferson Negreiros que a convidou para fazer trabalhos em várias salas de espectáculos em Lisboa e a participar na sua banda Toque de Classe.
“Just The 3 of Us” (domingo, dia 11, às 21h00)
Os “Just The 3 of Us” são uma banda/trio que se apresenta no Lounge D a 11 de Fevereiro. A vocalista Raquel Martins será acompanhada por Gonçalo Ribeiro no baixo e Samuel Lopes nas teclas e guitarra. O acústico que exploram desperta a essência das músicas e vozes, garantindo uma atmosfera mais intimista e delicada. Reinterpretam sucessos do pop, do soul e do R&B de maneira suave, permitindo que as letras e as melodias se destaquem.
Rogério Gil (quinta-feira, dia 15, às 22h00)
Com um registo intimista, Rogério Gil propõe recriar alguns dos melhores temas da música portuguesa, relembrando os grandes autores e poetas das últimas décadas. Com ritmos e arranjos novos Rogério Gil dá uma nova vida aos temas escolhidos para apresentação ao vivo pelo seu Quarteto. Tendo como prioridade absoluta a língua portuguesa, Rogério Gilapresenta temas que vão desde Paulo de Carvalho a Fausto, passando por Trovante, Sergio Godinho, Zeca Afonso, Sergio Mendes entre outros.
Do It (sexta-feira, dia 16, às 22h00)
Os Duo It regressam, na próxima Sexta-Feira, 3 de Novembro, ao Lounge D para protagonizar um concerto que junta o dance, funk, o pop, o rock and rol, o blues e o disco numa linha musical definida, coerente, atractiva e dançante para quem toca e para quem ouve.
Plágio (sábado, dia 17, às 22h00)
Inspirados nas décadas de 60 e 70, os Plágio recriam êxitos dos Queen, Led Zeppelin, Etta James, Beach Boys, Elvis Presley, James Brown e The Rolling Stones. A banda interpreta, ainda, outros sucessos, mais recentes, de nomes consagrados como, por exemplo, Maroon Five, Keane, Joss Stone, Muse ou Christina Aguilera. Os Plágio asseguram sets muito dinâmicos. Trata-se de um quarteto constituído pela vocalista Vanessa Ferreira, por vezes ao piano, João Loureiro na guitarra, Pedro Soares no baixo, e Ricardo Santos na bateria.
Nuno Gonçalo de Matos(domingo, dia 18, às 21h00)
Nuno Gonçalo de Matos regressa ao Casino Estoril para protagonizar um novo espectáculo intimista. O artista apresenta-se, a solo, acompanhado ao piano no palco do Lounge D. Nuno Gonçalo de Matos iniciou a sua carreira no projecto "Spell Choir" com o qual venceu o programa “Acapella” da RTP1, levando-o mais tarde a representar Portugal na Rússia. Posteriormente, criou o trio acústico Jazzway e os Soundbox, dos quais é vocalista.
Fado Marialva (quarta-feira, dia 21, às 22h00)
O Lounge D recebe, desta vez, os representantes do fado com raízes na Leziria Portuguesa: o Fado Marialva, composto por Manuel da Câmara, Rodrigo Pereira e Ricardo Pereira. O grupo que já por diversas veze abrilhantou as noites de fado no Casino Estoril volta assim “à nossa praça” onde promete pôr todo o público a vibrar com temas do imaginário campestre e que abordam a temática da “Festa Brava” e das suas tradições. A acompanhar nas guitarras estarão os categorizados instrumentistas Diogo Lucena e Quadros, Jaime Santos e Luis Roquette.
Felipe Fontenelle (quinta-feira, dia 22, às 22h00)
Felipe Fontenelle apresenta-se ao vivo, em formato Trio, onde celebra a união de várias culturas, num projecto com música original dos diversos discos que gravou ao longo de uma carreira com mais de 20 anos. As suas influências passam pelo Brasil, Macau, EUA e Portugal, onde homenageia alguns dos grandes poetas de expressão portuguesa, numa viagem que passa pelo lirismo de Fernando Pessoa, a Paulo Leminski, indo até ao patuá Macaense de Adé dos Santos Ferreira.
State of Mind (sexta-feira, dia 23, às 22h00)
Os State of Mind estão de volta ao Lounge D do Casino Estoril. A vocalista Joana Pedro será acompanhada por João Serra Fernandes nas guitarras e back vocals, José Dantas no baixo e Luis Varatojo na bateria. Os State of Mind distinguem-se pelo seu repertório concebido essencialmente para um mercado corporate. O projecto nasceu no final de 2019 e estreou-se na noite de passagem de ano no Casino Estoril, tendo a banda integrado o programa de animação musical do Lounge D e do Salão Preto e Prata.
Pipa Maldonado (sábado, dia 24, às 22h00)
Pipa Maldonado tem vindo a cantar e encantar em todos os palcos por onde passa, desde a sua participação, em 2019, no programa “The Voice Portugal”, no qual ficou classificada no Top 12. Com 20 anos, regressa ao palco do Lounge D Casino Estoril, prometendo um concerto muito interactivo com o publico e repleto de boa música
Bad Looking Trouble (domingo, dia 25, às 21h00)
Os Bad Looking Trouble propõem uma viagem ao mundo da música num registo acústico intimista, criado para um público saudosista. Jorge Correia e Sara Leite são dois amigos de longa data que percorrem clássicos portugueses, passado pelos brasileiros e internacionais, sempre entre o pop e o rock em formato acústico. Um acústico intimista, criado para um público saudosista.
Back To Real (quarta-feira, dia 28, às 22h00)
Os Back To Real são um duo formado pelo vocalista e pianista César Silva e pelo saxofonista Aniceto Toscano. O duo percorre alguns dos maiores êxitos portugueses, brasileiros e internacionais, onde o piano, o saxofone e a voz se juntam em harmonia total, originando um repertório de dança, funk e muita música contemporânea, desde os anos 60 até aos dias de hoje.
Programação em Fevereiro
- Dia 1: Vanessa Ferreira e João Loureiro
- Dia 2: JOSH
- Dia 3: Olive Tree
- Dia 4: Melotwo
- Dia 7: Noite de fado com Matilde Cid e José Geadas
Nos próximos dias 17 e 24 de fevereiro, entre as 14.30 e as 16.30 horas
«Os Amores de D. Maria Bernardina e Outras Histórias» é o tema de uma visita encenada à Quinta da Fidalga, no Seixal, que conta também com interpretação integral em língua gestual portuguesa. A iniciativa está marcada para os próximos dias 17 e 24 de fevereiro (sábados), entre as 14.30 e as 16.30 horas. Esta visita guiada está integrada nas comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril de 1974.
Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere que «a forma como é proposta a realização desta visita é deveras original e reflete a abertura deste município a todo o tipo de propostas que abranjam todo o tipo de públicos, independentemente de quaisquer limitações dos interessados».
Na sinopse lê-se: «D. Maria Bernardina, fidalga que dá nome à Quinta da Fidalga no século XIX, tem uma bonita história de amor... Que, afinal, é uma história de amores e bastante atribulados… A senhora Maria, que casou durante a Guerra do Ultramar, no século XX, também tem uma história para contar, idêntica à de muitas outras mulheres portuguesas. E, hoje, as histórias de amor ainda são como antigamente?»
A iniciativa está aberta à participação do público juvenil e adulto, assim como às famílias. A participação é gratuita mas sujeita a inscrição prévia.
Exposição reúne seleção de cartazes para concertos imaginados
produzidos por estudantes da ESAD.CR ao longo de quatro anos
‘A falta que a noite nos faz’ inaugura na sexta-feira, 2 de fevereiro, nas Caldas da Rainha
Inaugura na sexta-feira, dia 2 de fevereiro, pelas 16h00, na Galeria do Espaço Turismo das Caldas da Rainha, a exposição ‘A falta que noite nos faz’, constituída por um conjunto de cartazes para concertos imaginados, impressos em técnicas artesanais, produzidos por estudantes da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria, ao longo de quatro anos.
A mostra, que procura refletir a expansão das possibilidades artísticas das técnicas oficinais e também de uma prática criativa assente numa lógica de autoedição, estará patente até dia 23 de fevereiro.
Os cartazes em exposição foram produzidos por estudantes de Design Gráfico e Multimédia, nas oficinas de gravura e serigrafia, no âmbito da unidade curricular de Meios de Impressão, entre 2020 e 2024. A produção dos cartazes começou em plena pandemia, projetando num futuro próximo imaginado a ideia de fuga ao novo real cinzento de então.
“Tentava-se na altura cumprir dois preceitos essenciais: manter o espírito pensante e o ânimo criativo. Estando quase todos nós nessa altura vedados às possibilidades normais da existência, a criação de cartazes para acontecimentos imaginados carregava, julgamos, um pouco mais de esperança nesses tempos”, pode ler-se na sinopse da exposição.
Aos estudantes pedia-se o formato de 50cmx70cm e a utilização de apenas duas cores. Pelo imediatismo, e pelo formato pedido, a serigrafia foi a técnica mais utilizada, mas houve também linogravura, xilogravura e ponta-seca. Houve bandasmainstreama tocar em casa de pessoas amigas, ou bandas inexistentes a tocar em locais impossíveis: conjugações quiméricas próprias do sonho e da invenção.
“Os processos criativos foram sendo trabalhados até uma certa predominância do desenho, projetando através dele a linguagem directa do objeto cartaz: sedução, encanto e magnetismo. Hoje, acabada aquela epidemia, e sabendo que em grande parte, a noite é sempre mais sedutora que o dia, o projeto continua. Se entretanto perguntarem pela noite, ela mudou de rosto, travestiu-se na sua própria escuridão. Mas estes múltiplos, feitos por gente que ainda a sonha, continuam a tentam salvar-lhe a expressão e o brilho”, acrescenta o texto de apresentação.
Após a inauguração, a exposição estará aberta na Galeria do Espaço Turismo das Caldas da Rainha todos os dias úteis, entre as 10h00 e as 13h30 e as 14h00 e as 16h00.
Uma exposição que dá a conhecer a história do Carnaval de Torres Vedras foi inaugurada na noite do passado dia 26 de janeiro, no Centro de Artes e Criatividade.
Concebida e executada pela Câmara Municipal de Torres Vedras, essa mostra, denominada Reino da Paródia - 100 anos do Carnaval de Torres Vedras, é constituída por painéis explicativos, elementos multimédia, documentos e objetos de grande dimensão, dividindo-se em cinco núcleos que seguem uma sequência cronológica: “O Carnaval de rua impulsionado pelos republicanos locais” (núcleo relativo aos antecedentes e início do Carnaval de Torres Vedras); “Carnaval de Torres, o melhor do país” (núcleo relativo ao período que vai de 1924 ao final da década de 1930); “Carnaval no pós-guerra” (núcleo relativo às décadas de 1940 e 1950); “A Revitalização do Carnaval” (núcleo relativo às décadas de 1960 e 1970); e “A mediatização do Carnaval” (núcleo relativo ao período que vai desde a década de 1980 até ao presente).