No dia 3 fevereiro pelas (18h) inaugura a exposição de Ildebranda Martins na Biblioteca dos Coruchéus, à qual foi atribuído o título de “Páginas de Diario”.
A exposição estará patente até 02 de março
Sobre o Tema:
Como gosto de temas generalistas e de abranger todos os meus olhares numa exposição, a tendência é para incluir nos espaços expositivos obras que espelham os meus mais diversificados pensamentos. Para um artista plástico, um pintor, um escultor, um ceramista as suas obras são páginas do seu Diário, são sinônimos de reflexões, frutos de pensamentos e correspondem quase sempre a momentos de introspecção sobre si, o mundo que o rodeia, o mobiliza, o que cria anticorpos, em contraste, o anima e concede-lhe energia para viver e transmitir mensagens. Há os que criam também para se sustentarem e a pressão para ajustar a sua arte às exigências do mercado, cada vez mais vocacionado para o decorativo, faz com que as suas obras nem sempre estejam de acordo com o que sentem, desejam ou pensam mas não deixam de ser páginas do seu diário porque fazendo parte do seu dia a dia é o reflexo da sua vida, das suas necessidades, do seu sustento, não tanto emocional, mas mais real. A arte também ajuda a tecer críticas mais educadas, mais indiretas e subtis ao universo. É uma escrita que nem todos conseguem ler mas faz parte de processos de mudanças de mentalidade.
Sobre o espaço expositivo:
O Palacete dos Coruchéus está localizado numa zona residencial, em pleno bairro de Alvalade. A história do edifício remete para o séc. XVIII e para a Quinta dos Coruchéus, propriedade de uma família minhota ligada à produção de vinho alvarinho. Mas uma lenda mais antiga indica o rei Filipe II como o responsável pela sua construção, com o intuito de ali alojar uma das suas concubinas. Atualmente, funciona neste espaço a Biblioteca dos Coruchéus, inaugurada a 23 de abril de 2013. O espaço dispõe de três grandes lareiras, um sótão, uma sala multiusos, que pode ser reservada de forma gratuita para iniciativas da comunidade, e um jardim circundante com um quiosque que serve bebidas e refeições ligeiras. À volta, nos terrenos da antiga quinta, foi construído o Complexo Municipal dos Coruchéus que inclui 50 ateliers municipais, uma galeria de arte - Galeria Quadrum, e o espaço cultural Coruchéus - Um Teatro em Cada Bairro. A construção deste complexo veio colocar o palacete na rota do mundo das artes plásticas, trazendo para a sua vizinhança, ao longo dos anos, artistas de várias áreas que ali têm desenvolvido a sua obra. Dos serviços da biblioteca destacam-se a promoção da leitura, das literacias e do acesso ao conhecimento, com a disponibilização de coleções documentais para consulta local ou domiciliária e a realização de formação de aprendizagem não formal.
A 1 de março, o Município de Loulé assinala, uma vez mais, o Dia Mundial da Proteção Civil. Entre as 10h00 e as 17h00, o Serviço Municipal de Proteção Civil desta Autarquia organiza a III edição do Certame de Emergência, que decorre no Calçadão Nascente de Quarteira.
O certame prevê um conjunto de iniciativas promovidas pelos vários agentes e serviços de proteção civil, entidades cooperantes que vão dinamizar um conjunto de atividades, com vista à participação e envolvimento da comunidade escolar e população em geral.
Além da exposição de meios e equipamentos no âmbito da proteção civil, também serão realizadas sessões de sensibilização e treino, palestras destinadas à comunidade, demostração de capacidades, simulacros, entre outras iniciativas.
O evento tem como principal objetivo destacar a importância da informação/formação da população para uma proteção civil preventiva, de forma a contribuir para prevenção de riscos e redução de vulnerabilidades, aumentando, assim, a resiliência das comunidades e a capacidade de antecipação e resposta face à ocorrência de acidente graves ou catástrofes. Isto porque o território nacional encontra-se sujeito a diversos riscos de origem natural, tecnológica ou mista.
A iniciativa tem como desígnio a construção de comunidades mais seguras e resilientes, enquadrando-se na campanha internacional “Construir Cidades Resilientes”, da Organização das Nações Unidas (ONU), que o Município de Loulé integra e foi reconhecido pela ONU como “Cidade Resiliente” em 2018.
O Dia Mundial da Proteção Civil foi instituído pela Organização Internacional de Proteção Civil (OIPC) e é celebrado anualmente a 1 de março, data em que entrou em vigor a Constituição da mencionada organização.
Em Portugal, e no mundo, a comemoração da data tem como propósito sensibilizar para a importância da proteção civil, na salvaguarda da vida humana, da propriedade, do património cultural e ambiental face à ocorrência de acidentes graves e catástrofes.
A data visa também prestar tributo aos agentes de proteção civil e promover a reflexão em torno dos riscos a que populações e territórios estão sujeitos, e o papel que cabe a cada um dos cidadãos, no esforço coletivo de criação de comunidades resilientes.
Livrosobre as origens do Movimento Negro em Portugal apresenta-se no sábado em Setúbal
Cristina Roldão, docente do Politécnico de Setúbal, integra a equipa de investigadores
A socióloga Cristina Roldão, docente da Escola Superior de Educação do Politécnico de Setúbal (ESE/IPS), apresenta este sábado, 02 de março, na Casa da Cultura de Setúbal, pelas 15h00, o livro “Tribuna Negra: Origens do Movimento Negro em Portugal, 1911-1933”, em coautoria com o antropólogo Pedro Varela (Universidade de Coimbra) e o historiador José Augusto Pereira (Universidade Nova de Lisboa).
Resultado de um trabalho coletivo de pesquisa, esta obra, lançada em maio de 2023, propõe-se levantar o véu sobre o que se considera “uma história silenciada”, a do movimento negro que ganhou expressão em Lisboa nos tempos da I República, combatendo o racismo, exigindo direitos para as populações nos territórios colonizados, e criticando igualmente o colonialismo.
Desconhecido da maioria, este grupo é “fruto da resistência organizada em África e dialogou com formas de internacionalismo negro, como o pan-africanismo”, segundo revelam os investigadores, que nestas páginas percorrem “a vida desta geração, dos seus inúmeros jornais, organizações e ativistas”, até à ascensão da ditadura e perseguição política dos seus mais destacados militantes.
“Problematizamos o modo como raça, género e classe atravessaram este movimento e as relações políticas que estabeleceu com a diáspora negra no mundo e com a ‘Geração Cabral’”, adiantam ainda os autores, esperando com este livro poder “interpelar as gerações do presente e do futuro sobre a História Negra em Portugal”.
A obra terá apresentação a cargo de Ana Pires Sequeira, também docente da ESE/IPS, seguida de comentários pelos autores e momento para perguntas e respostas do público.
Doutorada em Sociologia, Cristina Roldão é investigadora do ISCTE-IUL, além de docente da ESE/IPS, onde integra a coordenação do “Roteiro Antirracista”, inaugurado em 2019 como espaço de reflexão crítica e prática para uma comunidade académica mais inclusiva. Tem participado ativamente no debate académico e público sobre o racismo e a História Negra na sociedade portuguesa, nomeadamente como cronista do “Público”.
O livro “o Eclipse do Avô”, de Vitor Moreira, será apresentado no dia 2 de março, às 15h00, na Biblioteca Municipal de Palmela.
Trata-se de um conto que aborda a temática do luto para as crianças, de uma forma simultaneamente leve e profunda, facilitando a reflexão e a possibilidade de elaboração do luto infantil. O livro traz, também, mensagens sobre a importância da amizade, da companhia e da disponibilidade do tempo sem pressa. Promove, ainda, a reflexão sobre a importância da existência do que não vemos, mas que existe em nós e sobre o sentido da vida.
Vítor Moreira é psicólogo clínico, psicoterapeuta, psicólogo educacional e comunitário e trabalha há 10 anos como psicólogo, no Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento de Escolas de Palmela.
A sessão contará com as presenças do autor, de Mariana Moreira (ilustradora) e da professora e escritora Florbela Teixeira, para a apresentação e comentário da obra.
A EMARP acolhe, até 1 de março, a exposição de pintura "Entre duas Terras" de Lucia Ribeiro.
“Entre Duas Terras” convida o público a embarcar numa viagem visual pelos dois países que moldaram a identidade artística de Lucia Ribeiro: Portugal e Suíça.
Cada pincelada conta uma história, cada cor evoca uma emoção e cada tela é um convite para explorar a conexão única, entre a artista e a paisagem, numa celebração da natureza e da expressão artística que atravessa fronteiras.
Lúcia Ribeiro nasceu em Portimão, em 1958, residindo na Suíça, atualmente. Começou a pintar em 2003, após uma visita ao Museu Langmatt que integra na coleção permanente obras de Monet, Renoir e Cézanne. Criativa por natureza e apaixonada pelo impressionismo, encontra no mar e na luz portuguesa a sua grande inspiração. Pintar é ter estes dois elementos, dos quais sente grande saudade, perto de si.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 8h30 e as 17h00, na área de atendimento ao público da EMARP.
A primeira visita orientada de 2024 ao Centro Histórico e Castelo de Palmela, promovida pelo Município de Palmela, decorrerá no dia 2 de março.
Com frequência gratuita, mediante inscrição prévia, a visita será orientada por António Lameira, voluntário do Museu Municipal.
Com ponto de encontro no Chafariz D. Maria I, às 9h30, a visita ao Centro Histórico é complementada com um percurso pelo Castelo, com início às 11h30, na Praça de Armas.
Apresentação do livro de Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes, dia 01 de março, às 19h
Textos Públicos – Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023
Apresentado pela Bárbara Reis e pelo José Pedro Cortes
Apesar do subtítulo “Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023”, o livro Textos Públicos não pretende fazer a história destes cerca de 20 anos expositivos. O objetivo é contribuir para a construção da memória dos diferentes momentos e contextos artísticos, ajudando a perceber aquilo que foi, em linhas gerais e necessariamente incompletas, a receção do trabalho de um conjunto de artistas e, assim, contribuir para uma história da arte portuguesa contemporânea nos primeiros 20 anos do seculo XXI.
“Os textos são todos de ocasião: responderam a momentos expositivos e disseram sempre respeito a escolhas pessoais. A estas duas circunstâncias junta-se o constrangimento (mas também a sorte) de quase todos terem sido escritos para o jornal Público. Desta forma, este livro não é só sobre presenças, mas também sobre ausências: faltam artistas, exposições e obras, fundamentais não só no contexto da arte portuguesa contemporânea, mas também na maneira como são referências, ainda que invisíveis e discretas, no modo de ver e entender muitas das exposições aqui presentes,” indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.
Ainda segundo o autor, “Este é um exercício permanente de, à maneira de um esgrimista, para usar a poderosa metáfora de Walter Benjamin, encontrar a distância certa relativamente às obras e aos artistas; depois saber encontrar a melhor forma de ataque, tendo a consciência de que deste jogo—que é igualmente uma luta, para continuar com Benjamin—se sairá sempre perdedor: as obras ganham sempre, por mais certeiros que sejam os golpes críticos, elas sobrevivem sempre. As palavras são somente formas tímidas e sempre provisórias de aproximação.”
Editado pela Documenta, a apresentação do livro de Nuno Crespo, acontecerá no próximo dia 01 de março, às 19h, na Brotéria, em Lisboa, e contará com a presença de Bárbara Reis e de José Pedro Cortes.
A Galeria Sá da Costa tem o prazer de a/o convidar para a inauguração da exposição do artista MALIA POPPE, que terá lugar na quinta-feira, dia 8 de fevereiro, das 17h às 20h, no dia do seu aniversário.
A exposição, poderá ser visitada até dia 2 de março, de segunda a sábado, entre as 14h30 e as 19h, ou noutro horário mediante marcação para a.sadacosta.mi@gmail.com.
A 1 de março, sexta-feira, pelas 18h30, no Polo da Biblioteca Municipal em Quarteira, é apresentado o livro “Química das Palavras”, da autoria de Joaquim de Almeida. O momento será conduzido por Sara Santos e contará com a declamação de alguns poemas e acompanhamento de Marc Noah à guitarra.
“Química das Palavras” reflete sobre experiências de textos, ideias e pensamentos, e está dividido em duas partes. A nota do autor é extensa e nela abordo temas relacionados com espiritualidade, física quântica, relações humanas, conflitos existenciais, viagens, tudo na perspetiva pessoal. A outra parte, a dos versos, desconstrói padrões e conceitos. Não convencional e ousado, representa um testemunho cru, enfatizando o lirismo numa demanda de religação ao nosso eu interior, à natureza humana, à vida, à beleza e ao caos. “Química das Palavras” representa o absurdo da existência, percorrendo socalcos impercetíveis da mente. No conjunto, este livro é uma viagem sensorial e imaginária através da beleza, do horror, dos extremos do amor e do desespero.
Joaquim de Almeida nasceu a 18 de outubro de 1972, em Loulé. A paixão pelo mar e pela música contribuíram para a necessidade de exprimir as suas ideias e pensamentos. Tem como referências literárias Albert Camus, Franz Kafka, Aldoux Huxley. Músico de profissão, viajou pelo mundo, aliando o amor pela natureza e o fascínio pela magia que impulsionam a sua escrita e que o definem como pessoa de acordo com a sua sensibilidade e evidencia do absurdo de existir.
A partir de janeiro de 2024, a nossa visita guiada gratuita “SÁBADOS NO MUSEU” passa a realizar-se ao1º sábado de cada mês,das10h às 11he das11h30 às 12h30!
Visitas guiadas gratuitas e sem marcação, em português
Limitadas ao máximo de 20 participantes por visita (admissão por ordem de chegada)
Comparência no átrio de entrada do Museu (Rua Rosa Araújo, 41), 10 minutos antes para inscrição
Venha conhecer a história do museu, do seu fundador e as principais peças da coleção!
PRÓXIMAS DATAS:
3 de fevereiro, às 10h e às 11h30 2 de março, às 10h e às 11h30 6 de abril, às 10h e às 11h30