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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Rali de Gondomar tem ponto de partida no Parque Nascente e dois dias de atividades para toda a família




* Centro comercial acolhe exposição de automóveis e zona de diversão para crianças com karts, jogos e pipocas
* Passeio dos Cães-pilotos é grande novidade e faz parte da animação deste fim-de-semana juntamente com o Passeio de Veículos Clássicos

Porto, 05 de abril de 2024 – De 13 a 14 de abril, o Parque Nascente é ponto de partida para as várias etapas daquele que é o único Rali do Grande Porto, o Rali de Gondomar.

Parceiro oficial deste Rali, o Parque Nascente é palco para o arranque das três seções da prova desportiva, organizada pelo Gondomar Automóvel Sport. A partida para a primeira secção daquela que é já a 18ª edição desta mítica competição, acontece no sábado, dia 13 de abril, a partir das 20h30, precisamente no Centro Comercial Parque Nascente, e passa pela Avenida 25 de Abril.

No parque de estacionamento do piso 2, os visitantes vão encontrar a meta, assim como pódio do Rali além de toda uma programação para que todos possam vivenciar as emoções deste evento, que proporciona atividades e animação para toda a família.

Durante o dia de sábado é possível visitar a exposição de automóveis no piso – 3 do cento comercial Parque Nascente e ainda aproveitar a zona de diversão para crianças, com karts, jogos e pipocas, assim como assistir a um passeio de veículos clássicos.

Este ano, o evento conta com uma iniciativa inédita que tem lugar no domingo, dia 14, por volta das 15h00, o Passeio dos Cães-pilotos, e dá oportunidade aos amigos de quatro patas de se sentarem no assento do passageiro por um dia. Francisco Laranjeira, presidente da junta de freguesia de Baguim, vai abrir o passeio com Bóris Baguim, cão que pertence à Junta e que já assinou um contrato para lá trabalhar como cão de guarda.



A cerimónia de entrega dos prémios do Rali de Gondomar acontece pelas 16h00 de domingo no Parque Nascente.

APEL e Câmara Municipal de Lisboa assinalam Dia Mundial do Livro

“Abril para Já!”: jovens e artistas convidados num espetáculo único

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No dia 25 de abril, comemore os 50 Anos da Revolução assistindo ao espetáculo musical/multimédia “Abril para Já!”, às 21h30, no Coreto do Jardim José Maria dos Santos, em Pinhal Novo, com entrada livre.

Conheça o resultado desta coprodução com a Associação Sons Margem Sul para a criação de um espetáculo numa abordagem contemporânea sobre a liberdade e os anseios da juventude, através de uma nova roupagem a temas icónicos do 25 de Abril. Este é um trabalho de encontro e cruzamento entre profissionais e jovens músicas/os do concelho, com direção artística e produção musical de Carlos Castro e participação surpresa de artistas convidados.

O espetáculo é organizado pela Câmara Municipal de Palmela e Associação Sons da Margem Sul e é antecedido por um Ensaio Aberto no dia 21 de abril, às 17h00, no Cine-Teatro S. João, em Palmela. Mais informações: 212 336 630 ou cultura@cm-palmela.pt.

“Abril para Já!” integra o programa comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril com o mesmo nome, que decorre no concelho até ao final do ano, com Exposições, Música, Teatro, Dança, Cinema, Literatura, atividades para a juventude, entre muitas outras. É promovido pelo Município de Palmela com os parceiros locais e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Consulte a programação completa, atualizada em permanência, em www.cm-palmela.pt (Município - 50 Anos 25 de Abril).

 

O Coro Polifónico “Eborae Mvsica” atua nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril

 

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O Coro Polifónico “Eborae Mvsica” atua no dia 22 de abril, às 18h00, no Palácio D. Manuel, para comemorar as celebrações dos 50 anos do 25 de abril. Este concerto terá acompanhamento ao piano pelo professor Tiago Mileu. A organização deste evento está a cargo da Câmara Municipal de Évora e tem a parceria da Associação Eborae Mvsica - estrutura financiada pelo Ministério da Cultura – DGArtes.

O programa para o concerto é o seguinte: Liberdade (Miguel Jesus); A morte saiu à Rua (Zeca Afonso - Arr: Carlos Garcia); Canto moço (Zeca Afonso - Arr: Eduardo Martins); Utopia (Zeca Afonso - Arr: Emanuel Vieira); Cantigas de Maio (Zeca Afonso - Arr: Eurico Carrapatoso); Canções Heróicas – Acordai, Dás oliveira Frutos, Jornada, Mãe Pobre, Canto de Paz, Canto do Livre, Ó pastor que choras, As Papoilas, Não te deites coração (Fernando Lopes-Graça); Grândola Vila Morena (José Afonso - arr. Fernando Lopes-Graça).

 

O Coro Polifónico ”Eborae Mvsica” interpreta predominantemente a polifonia da Escola de Música da Sé de Évora (sécs. XVI e XVII), mas também outras obras de diferentes épocas. Atualmente é dirigido pelo maestro Emanuel Vieira, que está atualmente a terminar o mestrado em Direção Coral.

Este concerto tem o apoio da Antena 2, Diário do Sul, Rádio Diana, A Defesa e O Registo.

 

Pode o Barroco ajudar a explicar a obra de Álvaro Siza e vice-versa?

“Siza Barroco” é um projeto de investigação desenvolvido ao longo dos últimos três anos no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU-FAUP) que visa colocar em evidência a relação entre a ideia de Barroco e a obra de Álvaro Siza

Os resultados da investigação, observada a partir de uma perspetiva curatorial e não meramente monográfica, serão agora conhecidos num vasto programa cultural pensado para um público alargado através de um conjunto de eventos diverso e aberto à cidade.

As relações entre a arquitetura de Álvaro Siza e o Barroco estão presentes em vários autores que escreveram sobre Álvaro Siza, além de permanecerem no modo como o próprio, referindo-se ao Porto, e a Nasoni, em textos escritos, seus, anuncia o seu interesse e empenho em conhecer melhor a arquitetura e a cidade Barrocas. Enquanto tendência na arte em geral e na arquitetura em particular, o Barroco quer construir um mundo novo com base no antigo que este crê não estar preparado para o presente e o futuro que há-de vir.

A proposta da equipa de investigação liderada pelos investigadores José Miguel Rodrigues, Director do CEAU e Professor da FAUP, e Joana Couceiro, Investigadora do CEAU-FAUP, é verificar na obra de Álvaro Siza a presença das ideias e dos ideais Barrocos, procurando compreender o quanto esta é uma arquitetura sem tempo.

“Tratou-se de prosseguir um caminho, um percurso natural, cientes de que a colocação lado-a-lado da ideia de Barroco e da arquitetura de Álvaro Siza traria ganhos de conhecimento a ambas as partes” refere a equipa, sublinhando que “se, por um lado, a arquitetura de Siza se compreende melhor à luz do Barroco (ideológico), também o Barroco (cronológico) resulta mais inteligível com a obra de Siza.”

O programa, que tem início em abril e prolonga-se até dezembro de 2024, integra conferências, uma exposição, um colóquio e um concerto que cruzam e entrecruzam a arquitetura de Siza, a arquitetura de Nasoni, a talha dourada, a música barroca-contemporânea, etc.

 

Arquitetura, pensamento e música cruzam-se no Museu Nacional Soares do Reis e na Igreja dos Clérigos

O calendário de iniciativas abre com uma conferência de Eduardo Souto de Moura sobre “A Actualidade do Barroco”, a 20 de abril, no Museu Nacional Soares dos Reis.

Seguem-se três conferências com contributos de outras disciplinas: Ángel Garcia-Posada (4 de maio), Juan José Lahuerta (18 de maio) e Maria Filomena Molder (22 de junho), consultores do projeto de investigação.

A 12 de setembro inaugura a exposição "Siza Baroque", uma mostra patente até 31 de dezembro no Museu Nacional Soares dos Reis, lado a lado com a arte antiga e o projeto de Fernando Távora para o Museu.

Já no dia 28 de setembro realiza-se o segundo ato de conferências com José Miguel Rodrigues e Joana Couceiro - “Siza e o Barroco” -, Ana Tostões - “Siza e o Moderno”, e Jorge Figueira - “Siza e o Pós-moderno”. O segundo ato de conferências termina com um debate com todos os convidados moderado por Sílvia Ramos, investigadora do projeto.

O colóquio “Betão, Branco, Dourado” decorre no dia 7 de dezembro e integra comunicações dos investigadores do projeto: Sílvia Ramos, Miguel Araújo, Mariana Sá, Ricardo Leitão, Inês Sanz Pinto, Mafalda Lucas, Graça Correia, Hélder Casal Ribeiro, João Pedro Serôdio, Luís Urbano, Marco Ginoulhiac, Nuno Brandão Costa, e dos convidados João Pedro Xavier e Susana Ventura.

O momento de encerramento vai ser assinalado com um concerto na Igreja dos Clérigos, a 14 de dezembro, a partir da obra ‘barroca-contemporânea’, Magnificat em Talha Dourada, de Eurico Carrapatoso.

“Este autor contemporâneo, à semelhança de Álvaro Siza, compõe estabelecendo fortes vínculos com a história, nomeadamente Barroca (Bach!), um processo criativo comum que procuramos dar a ver e perseguir na nossa própria ideia de investigação em arquitetura e, muito em particular, neste projeto” nota a equipa.

O concerto constitui-se como um evento celebrativo num lugar arquitetónico simbólico – a já referida Igreja dos Clérigos. Nesta linha de reflexão, a equipa de investigação evoca a citação de Álvaro Siza: “Irrompe a torre dos Clérigos contra a penumbra quase iluminada do céu, poalha doirada.” 

A entrada é livre em todos os eventos, sujeita à lotação dos espaços.

 

O projeto de investigação “Siza Barroco” é financiado no contexto do concurso para projetos no âmbito da Arquitetura de Álvaro Siza, lançado pela Fundação Para a Ciência e Tecnologia (SIZA/CPT/0021/2019), e pelo então Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ministério da Cultura, e CEAU-FAUP.

Tem o apoio do Museu Nacional Soares dos Reis, da Fundação de Serralves, da Fundação Calouste Gulbenkian, do CCA - Canadian Centre for Architecture, da Drawing Matter, da Casa da Arquitectura, da Irmandade dos Clérigos e do Conservatório de Música do Porto.

Para além dos Investigadores Responsáveis José Miguel Rodrigues e Joana Couceiro, e da equipa de investigadores do CEAU-FAUP, o projeto conta com a participação de Ana Tostões (Professora Catedrática no IST) e Jorge Figueira (Professor no Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra e Vice-Presidente do Conselho Científico do CES) e tem como consultores científicos, Maria Filomena Molder (Professora Catedrática da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e Investigadora do IfILNOVA), Juan José Lahuerta (Professor titular da ETSAB-UPC e director de la Càtedra Gaudí na mesma Universidade) e Juan Luis Trillo (antigo Professor Catedrático da ETSA de Sevilla).

 

Mais informações:
https://www.sizabaroque.com/pt/
https://www.instagram.com/sizabaroque/
https://www.facebook.com/sizabaroque

 

FÉ E TRADIÇÃO: LOULÉ REVIVE FESTA DA MÃE SOBERANA

Festa Pequena da Mãe Soberana Loulé - C.M.Loule-

 

 

É de coração aberto que a comunidade louletana se prepara para receber mais uma Festa da Mãe Soberana, a maior manifestação religiosa a Sul de Fátima e uma marca identitária deste povo. O evento divide-se em dois momentos separados por quinze dias, um período preenchido por diversas atividades eclesiásticas e culturais.

O Domingo de Páscoa, 31 de março, assinala o arranque das celebrações, com a realização da Festa Pequena. O programa litúrgico começa precisamente no Santuário, com a oração do Terço, a partir das 16h00. Por volta das 17h00, tem início a descida da Imagem da Nossa Senhora em procissão, levada em ombros pelos Homens do Andor, até à Igreja de S. Francisco. É aí que tem lugar a eucaristia solene que encerra a Festa Pequena.

No período que medeia as duas festas há um vasto programa litúrgico, primeiro na Igreja de S. Francisco (de 1 a 10 de abril) e depois na Igreja Matriz de Loulé (de 11 a 13). Pela primeira vez, em 2023, a Matriz acolheu o andor da Padroeira, uma iniciativa que se reedita este ano. Até porque a Nossa Senhora da Piedade é a Padroeira de Loulé e, de acordo com a organização, faz todo o sentido que a sua presença se sinta nas duas paróquias: S. Sebastião e S. Clemente. Acresce ainda o facto de a Igreja Matriz de Loulé ter sido recuperada recentemente e é agora um Monumento Nacional que merece ser visitado por fiéis, peregrinos e turistas. A procissão que levará a Nossa Senhora da Piedade de S. Francisco até à Matriz acontece na sexta-feira, dia 11, às 21h00.

Na noite do dia 13, há um “clássico” destas celebrações, a romagem a cavalo do Clube Hípico, que presta homenagem à Nossa Senhora da Piedade, pelas 21h30.

Ao nível do programa cultural destaca-se o concerto “Mãe Soberana”, com Eduardo Ramos Trio (1 de abril, 21h00), e a Noite de Fados à Mãe da Piedade, com Vítor Viola e Teresa Viola (8 de abril, 21h00).

Mas é o dia 14 de abril que traz o momento mais significativo das celebrações, a Festa Grande que atrai à cidade milhares de fiéis vindos de vários pontos do país. A manhã será preenchida com a eucaristia na Matriz e a saída para o Lago do Monumento Engº Duarte Pacheco, local que acolhe, pelas 16h00, a missa campal e consagração à Nossa Senhora.

Já perto das 17h00, tem início a procissão que levará a Imagem da Padroeira de volta à sua Ermida, pontuada por momentos emotivos como a passagem em frente aos Paços do Concelho, à Igreja de S. Francisco ou ao Convento de Santo António. Ao longo do percurso, em que os Homens do Andor são acompanhados pela música da Banda Filarmónica Artistas de Minerva, serão muitas as “Vivas!” à Mãe dos louletanos.

O momento triunfal dar-se-á com a chegada ao topo do monte onde se localiza a pequena Ermida, após um percurso difícil para quem carrega o pesado andor e para todos os fiéis que o acompanham, sendo esta uma enorme demonstração de fé.

Recorde-se que as festividades da Mãe Soberana constituem uma tradição que data do século XVI e são hoje, além de um momento espantoso da fé cristã nesta terra, um dos principais roteiros do turismo religioso do país.