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O Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) assinala sábado (13 de abril) um ano sobre a inauguração da renovada exposição de longa duração e consequente reabertura plena ao público daquele que é o primeiro museu de arte do País.
Após uma intervenção de requalificação, que determinou o encerramento parcial do MNSR durante três anos, foi inaugurada, em abril 2023, a nova exposição de longa duração, a qual reúne a coleção mais importante de arte portuguesa do século XIX.
No total são 1.133 peças que contam a história do museu e da arte, distribuídas por 27 salas. Neste espaço, o MNSR procura proporcionar oportunidades para novas leituras e novas narrativas, valorizando sempre o património cultural que integra e honrando a história de que é herdeiro.
A renovada exposição de longa duração permite, assim, uma visão global do MNSR num percurso narrativo que se entrecruza com a sua história e a forma como as coleções foram sendo integradas, bem como com os artistas aqui representados e as suas obras.
Desde a reabertura, o MNSR totalizou cerca de 86 mil visitantes (60% nacionais e 40% estrangeiros), promoveu 8 exposições temporárias e realizou cerca de 700 atividades de mediação (visitas, oficinas, sessões comentadas, entre outras).
O MNSR é uma instituição cultural e artística de referência, detentora de uma coleção de dimensão internacional, estando em curso uma ação estratégica que visa afirmar o Museu como um lugar de construção de significados a partir das suas coleções, um lugar de pertença e identidade promovendo a reflexão, a criatividade e o pensamento crítico contemporâneo.
A aproximação do Museu à comunidade tem sido consolidada através de parcerias com entidades externas que são parte do tecido cultural e social da cidade do Porto, permitindo a realização de atividades de proximidade comunitária, de que são exemplo os programas ‘Outros Lugares’, ‘Arte & Saúde’ e ‘Vizinhos’.
Ao longo do último ano, o MNSR tem conseguido reunir o contributo de vários mecenas, contando com o apoio permanente do Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional Soares dos Reis.
+ INFO https://museusoaresdosreis.gov.pt/
INAUGURAÇÃO // EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA - "CRIES OF HAY PEOPLE" DE SEIJA ULKUNIEMI, ARTISTA DA LAPÓNIA, FINLÂNDIA // 8 DE MAIO 2024, ÀS 17H30 // PALÁCIO DO RAIO
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
CRIES OF HAY PEOPLE
DESEIJA ULKUNIEMI
8 DE MAIO // ÀS 17H00 // PALÁCIO DO RAIO
SEIJA ULKUNIEMI Seija Ulkuniemi é Doutora em Artes (Arte e Design), Mestre em Educação e fotógrafa. Trabalha como professora universitária sénior em educação artística visual na formação de professores do ensino primário na Universidade da Lapónia. A sua investigação abrange a pedagogia da arte, especialmente o uso da fotografia privada no ensino das artes visuais.
CRIES OF HAY PEOPLE O feno, que é seco em postes de ferro, tem feito parte da tradição da região rural finlandesa. Os agricultores secavam o feno destinado à alimentação animal. Todos os membros da família e muitos voluntários da aldeia participavam na ceifa. Os adultos juntavam o feno e levantavam-no em postes. Quando alguém gritava “Pau!”, as crianças corriam de um poste para o outro e colocavam paus de madeira nos buracos dos postes. O ponto alto deste trabalho voluntário (em finlandês, ‘talkoot’) era o momento de descanso na natureza com café e um pão. Em décadas recentes, os animais têm sido alimentados com ração fresca e o feno tem sido enfardado em películas de plástico. As “pessoas de feno” estão a desaparecer.
A exposição de Ulkuniemi’s consiste em figuras de feno que podem falar em nome de várias pessoas e de fenómenos contemporâneos que precisam de ser tornados visíveis e ouvidos. Com os títulos dos trabalhos, Ulkuniemi sugere o que cada uma das figuras possa representar. Os textos seguintes, os gritos, transmitem as reclamações das pessoas de feno sobre os problemas e injustiças do mundo moderno. |
Segunda edição da Mostra Find Your Emotions será a 9 de maio no espaço La Distillerie
Exposição reúne obras dos artistas Filipe Amaral, David Reis Pinto, Stenio Oliveira e Gabriel Gemaque, em Lisboa
Obra de Filipe Amaral.
Após o sucesso de público e de negócios da primeira edição, a exposição Find Your Emotions está de volta a Lisboa. A mostra, que tem a interpretação das emoções como fio condutor, irá reunir desta vez as obras de quatro artistas no dia 9 de maio na La Distillerie: os portugueses Filipe Amaral e David Reis Pinto e os brasileiros Stenio Oliveira e Gabriel Gemaque. Oriundos de vivências e estilos diversos, os quatro conectam-se pela arte, convergem no tema central da mostra e convidam o público a encontrar a sua própria interpretação do tema por meio das obras expostas.
A curadoria e a organização do evento estão a cargo da dupla Renata Hessel e Luciana Sampaio.
Segundo Renata, “a exposição convida o público a encontrar as suas emoções e, assim como na primeira edição, reúne artes plásticas e música, fazendo com que percebam a arte, e os sentimentos por ela provocados, através do estímulo de outros sentidos”.
“Para completar o clima deste evento no icónico espaço do La Distillerie, convidámos o saxofonista André Moisés, que irá apresentar-se ao longo da noite. E, ao som do jazz, teremos também o sabor do menu exclusivo elaborado pela chef Patrícia Gomes e uma seleção especial de vinhos feita pela garrafeira 111 Vinhos”, revela Luciana Sampaio.
Na primeira edição da mostra Find Your Emotions, realizada em 2022, as obras expostas no atelier da Cerâmica Lemos, na Graça, foram criadas pelo artista plástico belga Jan Samyn, pelo pintor brasileiro Ronan Horta e pelo escultor brasileiro Ricardo Lemos.
SOBRE OS ARTISTAS:
FILIPE AMARAL
Filipe Amaral é natural da Vila de Arraiolos e tem em seu currículo inúmeras exposições individuais e participação em coletivas, nomeadamente em Espanha, França, Inglaterra, Brasil e Estados Unidos. Está representado em várias galerias de arte, bem como em coleções particulares e institucionais, em Portugal e no estrangeiro, e está citado em diversos livros de pintura e outras publicações. Ilustrou cartazes para eventos públicos e capas de diversos livros.
Licenciado pela Faculdade de Motricidade Humana e com formação em Pintura pela Ar.Co, também estudou gravura na Cooperativa de Gravadores Portugueses e cursou técnicas de manufatura de azulejo no Museu Nacional de Azulejo. Utiliza vários meios para as suas criações: pintura, escultura e gravura, não só com os materiais habituais, como outros mais inusitados e/ou inovadores. É um artista especialmente conhecido pela forma como utiliza simbologia abstrata, com cores estridentes, em materiais muito diversificados, onde os óleos, as tintas industriais, os espatulados e os acrílicos constroem as peças que fazem parte de cada projeto idealizado. A versatilidade e a curiosidade levam-no para pesquisas como a intervenção em ruínas ou a criação do past-story.
DAVID REIS PINTO
David Reis Pinto nasceu em Faro, cresceu em Beja e estudou Arquitectura na Universidade de Évora, na qual também cursou o mestrado integrado. O artista tem obras expostas no México, EUA, Brasil, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Angola e Israel, e tem sido representado por várias entidades artísticas, como a Embaixada do Príncipe Real, a galeria Welcome to Art Lisbon, o coletivo Oficina Impossível, a galeria Arty Collections em Azeitão e o Coletivo 284. Para além de seu trabalho artístico, engaja-se em intervenções sociais, exposições solidárias e trabalhos para angariar fundos para restauros. Participou das últimas 4 edições dos AAA, Ateliers dos Artistas Abertos de Lisboa e desenvolveu o projeto "A trepadeira" com o artista Nuno Lacerda e alunos da Instituição AFID, entre outras iniciativas colaborativas e educativas. A cor é a essência da sua arte, tendo como principal premissa o contraste entre luz e sombra, e procura, com diferentes técnicas, desenvolver novas expressões de vida através de uma visão optimista e com roupagens diferentes. Apela à história, à inspiração e a um novo lugar, o lugar das emoções estéticas e não estéticas, protagonizado pela liberdade de usar a cor de um modo real, figurativo ou até abstracto.
STENIO OLIVEIRA
Stenio Oliveira é um artista brasileiro graduado em Artes Visuais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e com Master em Arquitetura e Lighting pelo Instituto IPOG Conzorcio Politecnico di Milano. Sua pesquisa questiona o universo fantástico, erótico e espiritual, incorporando estudos sobre a cosmogênese, o cromatismo, a psicanálise e a matéria. Também se apropria de ideias de composição para criar um universo que transita entre o pictórico e o escultórico, dando origem a esculturas, pinturas, objetos e pinturas expandidas com uso de múltiplos materiais. Atualmente, Stenio Oliveira faz parte do time de artistas representados pela The House Of Arts em Miami. Recentemente teve seu trabalho exibido na revista Internacional Americana Colecta e entrou para o acervo da Galerie Van Caelenberg em Aalst, na Bélgica. Desde 2020, integra a coleção da Fundação Marcos Amaro, quando participou de doação com suas obras para campanha humanitária para a Covid à ONU, em parceria com a Fashion Inclusive Brazil, ao lado das artistas portuguesas Paula Rego e Joana Vasconcelos. No ano seguinte, na reabertura das feiras e eventos culturais pelo mundo, apresentou-se em Miami, na Art Basel Week, com exibição de sua série de aquarelas na Feira Red Dot, e com projeções em South Beach na Casa Brasil Miami. Em 2022, Stenio teve seu trabalho inserido e comentado nos textos da mais recente obra do célebre crítico, ensaísta e curador de arte de Madrid Andrés Isaac Santana, no livro Gramática de Resistência.
GABRIEL GEMAQUE
Gabriel Gemaque é o mais jovem dos quatro artistas, com apenas 24 anos. Nasceu no Amapá, no norte do Brasil, numa pequena cidade em meio à floresta amazónica, o que imprime em suas criações uma forte relação com a terra e a cultura local. É a segunda vez que participa de uma exposição em Portugal - ano passado, 40 peças de arte de sua autoria produzidas sobre elementos da Amazónia foram apresentadas na galeria de arte Art Lounge, em Lisboa. Sua expressão artística tem filosofia natural e atenção às questões sociopolíticas, como o desmatamento e a identidade da comunidade indígena. Com estudos em Arquitetura em Portugal e no Reino Unido, desenvolveu uma visão contemporânea. Projetos multidisciplinares são produzidos em sua área de estudo aliada a paixões como artes, design de interiores, fotografia, estética, filosofia e biologia. Define-se como um alquimista entre Design de Interiores e Arte Contemporânea, que celebra projetos ambiciosos que evocam a “arte do viver”.
AS CURADORAS:
Renata Hessel cursou Direito e atuou como advogada no Brasil até 2009, quando seguiu para uma carreira internacional, como Mestre pela Universidade de Coimbra e Doutoranda pela Universidade Nova de Lisboa. Pianista desde os 5 anos de idade, sempre esteve conectada ao mundo da arte, tendo viajado pela Europa para conhecer todos os principais museus e galerias. Em 2022, foi curadora do seu primeiro projeto, o Lisbon Art Week - Find Your Emotions, que retorna agora, em 2024, em segunda edição.
Luciana Sampaio nasceu em São Paulo, no Brasil, e vive entre Lisboa e Madri. Apesar de ser pintora e ceramista, construiu sua carreira no mercado de luxo e da arte, atuando na organização de eventos boutique, voltados para o público AA, nos segmentos de moda, lançamento de produtos e exposições fotográficas. A mostra Find your Emotions será sua primeira como co-curadora, ao lado de Renata Hessel.
EXPOSIÇÃO: FIND YOUR EMOTIONS
Data: Dia 9 de maio de 2024, das 17h às 23h.
Local: La Distillerie
Morada: Campo de Santa Clara 78, 1100-470 Lisboa
Entrada mediante reserva pelo email findyouremotions2@gmail.com
Instagram: https://www.instagram.com/lisbon_art_week
SEIJA ULKUNIEMI Seija Ulkuniemi é Doutora em Artes (Arte e Design), Mestre em Educação e fotógrafa. Trabalha como professora universitária sénior em educação artística visual na formação de professores do ensino primário na Universidade da Lapónia. A sua investigação abrange a pedagogia da arte, especialmente o uso da fotografia privada no ensino das artes visuais.
CRIES OF HAY PEOPLE O feno, que é seco em postes de ferro, tem feito parte da tradição da região rural finlandesa. Os agricultores secavam o feno destinado à alimentação animal. Todos os membros da família e muitos voluntários da aldeia participavam na ceifa. Os adultos juntavam o feno e levantavam-no em postes. Quando alguém gritava “Pau!”, as crianças corriam de um poste para o outro e colocavam paus de madeira nos buracos dos postes. O ponto alto deste trabalho voluntário (em finlandês, ‘talkoot’) era o momento de descanso na natureza com café e um pão. Em décadas recentes, os animais têm sido alimentados com ração fresca e o feno tem sido enfardado em películas de plástico. As “pessoas de feno” estão a desaparecer.
A exposição de Ulkuniemi’s consiste em figuras de feno que podem falar em nome de várias pessoas e de fenómenos contemporâneos que precisam de ser tornados visíveis e ouvidos. Com os títulos dos trabalhos, Ulkuniemi sugere o que cada uma das figuras possa representar. Os textos seguintes, os gritos, transmitem as reclamações das pessoas de feno sobre os problemas e injustiças do mundo moderno. |
A Associação Portuguesa de Escritores assinala, no próximo dia 8 de Maio, pelas 18h00, na Biblioteca Palácio Galveias, o Centenário do Nascimento de António Ramos Rosa.
A sessão, coordenada por Luís Machado, têm como oradores António Carlos Cortez e José Manuel de Vasconcelos.
A encerrar haverá um tempo dedicado a leituras, integrado no ciclo Traga um Livro e Dê Voz aos Autores, onde se apela à participação da comunidade presente.
António Ramos Rosa nasceu em Faro em 1924 e morreu em 2013, em Lisboa. Escritor e ensaísta foi uma das vozes mais destacadas da poesia portuguesa do século XX. Com uma vasta obra, dezenas de títulos publicados, Ramos Rosa conquistou inúmeros prémios, entre os quais se destacam o Prémio Pessoa, o Prémio Pen Clube de Poesia e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com a obra Acordes (1989) e Génese (2005).
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
CRIES OF HAY PEOPLE
DESEIJA ULKUNIEMI
AMANHÃ,8 DE MAIO // ÀS 17H00 // PALÁCIO DO RAIO
SEIJA ULKUNIEMI
Seija Ulkuniemi é Doutora em Artes (Arte e Design), Mestre em Educação e fotógrafa. Trabalha como professora universitária sénior em educação artística visual na formação de professores do ensino primário na Universidade da Lapónia. A sua investigação abrange a pedagogia da arte, especialmente o uso da fotografia privada no ensino das artes visuais.
CRIES OF HAY PEOPLE
O feno, que é seco em postes de ferro, tem feito parte da tradição da região rural finlandesa. Os agricultores secavam o feno destinado à alimentação animal. Todos os membros da família e muitos voluntários da aldeia participavam na ceifa. Os adultos juntavam o feno e levantavam-no em postes. Quando alguém gritava “Pau!”, as crianças corriam de um poste para o outro e colocavam paus de madeira nos buracos dos postes. O ponto alto deste trabalho voluntário (em finlandês, ‘talkoot’) era o momento de descanso na natureza com café e um pão. Em décadas recentes, os animais têm sido alimentados com ração fresca e o feno tem sido enfardado em películas de plástico. As “pessoas de feno” estão a desaparecer.
A exposição de Ulkuniemi’s consiste em figuras de feno que podem falar em nome de várias pessoas e de fenómenos contemporâneos que precisam de ser tornados visíveis e ouvidos. Com os títulos dos trabalhos, Ulkuniemi sugere o que cada uma das figuras possa representar. Os textos seguintes, os gritos, transmitem as reclamações das pessoas de feno sobre os problemas e injustiças do mundo moderno.
Exposição reúne obras dos artistas David Reis Pinto, Stenio Oliveira e Gabriel Gemaque, em Lisboa
Após o sucesso de público e de negócios da primeira edição, a exposição Find Your Emotions está de volta a Lisboa. A mostra, que tem a interpretação das emoções como fio condutor, irá reunir desta vez as obras de três jovens artistas no dia 9 de maio na La Distillerie: o português David Reis Pinto e os brasileiros Stenio Oliveira e Gabriel Gemaque. Oriundos de vivências e estilos diversos, os três conectam-se pela arte, convergem no tema central da mostra e convidam o público a encontrar a sua própria interpretação do tema por meio das obras expostas.
A curadoria e a organização do evento estão a cargo da dupla Renata Hessel e Luciana Sampaio.
Segundo Renata, “a exposição convida o público a encontrar as suas emoções e, assim como na primeira edição, reúne artes plásticas e música, fazendo com que percebam a arte e os sentimentos por ela provocados através do estímulo de outros sentidos”.
“Para completar o clima deste evento no icónico espaço do La Distillerie, convidamos o saxofonista André Moisés, que irá apresentar-se ao longo da noite. E, ao som do jazz, teremos também o sabor do menu exclusivo elaborado pela chef Patrícia Gomes e uma seleção especial de vinhos feita pela garrafeira 111 Vinhos”, revela Luciana Sampaio.
Na primeira edição da mostra Find Your Emotions, realizada em 2022, as obras expostas no atelier da Cerâmica Lemos, na Graça, foram criadas pelo artista plástico belga Jan Samyn, pelo pintor brasileiro Ronan Horta e pelo escultor brasileiro Ricardo Lemos.
SOBRE OS ARTISTAS:
DAVID REIS PINTO
David Reis Pinto nasceu em Faro, cresceu em Beja e estudou Arquitectura na Universidade de Évora, na qual também cursou o mestrado integrado. O artista tem obras expostas no México, EUA, Brasil, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Angola e Israel, e tem sido representado por várias entidades artísticas, como a Embaixada do Príncipe Real, a galeria Welcome to Art Lisbon, o coletivo Oficina Impossível, a galeria Arty Collections em Azeitão e o Coletivo 284. Para além de seu trabalho artístico, engaja-se em intervenções sociais, exposições solidárias e trabalhos para angariar fundos para restauros. Participou das últimas 4 edições dos AAA, Ateliers dos Artistas Abertos de Lisboa e desenvolveu o projeto "A trepadeira" com o artista Nuno Lacerda e alunos da Instituição AFID, entre outras iniciativas colaborativas e educativas. A cor é a essência da sua arte, tendo como principal premissa o contraste entre luz e sombra, e procura, com diferentes técnicas, desenvolver novas expressões de vida através de uma visão optimista e com roupagens diferentes. Apela à história, à inspiração e a um novo lugar, o lugar das emoções estéticas e não estéticas, protagonizado pela liberdade de usar a cor de um modo real, figurativo ou até abstracto.
STENIO OLIVEIRA
Stenio Oliveira é um artista brasileiro graduado em Artes Visuais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e com Master em Arquitetura e Lighting pelo Instituto IPOG Conzorcio Politecnico di Milano. Sua pesquisa questiona o universo fantástico, erótico e espiritual, incorporando estudos sobre a cosmogênese, o cromatismo, a psicanálise e a matéria. Também se apropria de ideias de composição para criar um universo que transita entre o pictórico e o escultórico, dando origem a esculturas, pinturas, objetos e pinturas expandidas com uso de múltiplos materiais. Atualmente, Stenio Oliveira faz parte do time de artistas representados pela The House Of Arts em Miami. Recentemente teve seu trabalho exibido na revista Internacional Americana Colecta e entrou para o acervo da Galerie Van Caelenberg em Aalst, na Bélgica. Desde 2020, integra a coleção da Fundação Marcos Amaro, quando participou de doação com suas obras para campanha humanitária para a Covid à ONU, em parceria com a Fashion Inclusive Brazil, ao lado das artistas portuguesas Paula Rego e Joana Vasconcelos. No ano seguinte, na reabertura das feiras e eventos culturais pelo mundo, apresentou-se em Miami, na Art Basel Week, com exibição de sua série de aquarelas na Feira Red Dot, e com projeções em South Beach na Casa Brasil Miami. Em 2022, Stenio teve seu trabalho inserido e comentado nos textos da mais recente obra do célebre crítico, ensaísta e curador de arte de Madrid Andrés Isaac Santana, no livro Gramática de Resistência.
GABRIEL GEMAQUE
Gabriel Gemaque é o mais jovem dos três artistas, com apenas 24 anos. Nasceu no Amapá, no norte do Brasil, numa pequena cidade em meio à floresta amazónica, o que imprime em suas criações uma forte relação com a terra e a cultura local. É a segunda vez que participa de uma exposição em Portugal - ano passado, 40 peças de arte de sua autoria produzidas sobre elementos da Amazónia foram apresentadas na galeria de arte Art Lounge, em Lisboa. Sua expressão artística tem filosofia natural e atenção às questões sociopolíticas, como o desmatamento e a identidade da comunidade indígena. Com estudos em Arquitetura em Portugal e no Reino Unido, desenvolveu uma visão contemporânea. Projetos multidisciplinares são produzidos em sua área de estudo aliada a paixões como artes, design de interiores, fotografia, estética, filosofia e biologia. Define-se como um alquimista entre Design de Interiores e Arte Contemporânea, que celebra projetos ambiciosos que evocam a “arte do viver”.