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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Café Curto | Temporada continua no segundo trimestre com Nuno Melo, FeMa, Krake & Cachupa Psicadélica, Flak, Gabriel Ferrandini & Ondness

 

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O ciclo de showcases semanais, que acontecem no Café Concerto Coimbra, com curadoria da Blue House e coprodução do Convento São Francisco, inicia o segundo trimestre, hoje (2 de abril), às 19h30. 

Este ciclo surgiu em outubro de 2020, em contexto pandémico e foi-se adaptando, desenvolvendo e incorporando novas valências, ainda que mantendo a aposta em jovens artistas e projetos emergentes. 

Neste trimestre, no dia 14 de maio, será comemorado o 150º showcase, com uma programação surpresa. 

Mas já é possível avançar alguns dos nomes escolhidos para este trimestre: Nuno Melo (2 de abril), Lisa Sereno (9 de abril), FeMa (16 de abril), Duques do Precariado (23 de abril), Combo de Jazz EACMC (21 de Maio), A Sul (4 de Junho) e Sallim (18 de Junho). 

Em 2023 foi criado o Café Duplo, uma residência artística expresso, que proporciona o encontro de dois artistas que não se conhecem, e que lhes coloca o desafio de preparar um espectáculo em 24 horas. Todos os cafés duplos continuarão a ter uma apresentação em Coimbra às terças e às quintas em Bragança, no Teatro Municipal. 

 

 

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09 ABR | LISA SERENO

Lisa Sereno é uma cantora e compositora cujo EP de estreia, “Belonging”, revela a sua voz onírica e, sem filtros, desvenda um universo de sentimentos e emoções, através de uma atmosfera musical pop-folk que vai beber inspiração aos anos 60. É o reflexo de vivências traduzidas em canções, escritas durante momentos introspectivos antes de completar 30 anos. Cresceu em Leiria, a sua cidade natal, onde despertou para a música. Começou cedo, no coro da igreja local, onde se familiarizou com os louvores e o culto da música ao transcendente. Hoje, secularizou esse louvor, e dedica-o a episódios e pessoas que a marcaram, enquanto encerra capítulos e aprende a lidar com a sua visão sensível e romântica do mundo

 

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16 ABR | FEMA

FeMa. é um projeto singular de autoexpressão, uma jornada pelas sonoridades cinematográficas e expansivas da vida, concebido por Diogo Félix. Originário de Alcobaça, o artista é profundamente influenciado por uma interpretação visual da música, procurando criar um imaginário distinto para cada uma de suas composições. A sua arte convida à pausa e à introspeção, oferecendo um refúgio tranquilo ao tumulto da vida. Após o lançamento do EP de estreia, intitulado "Uma palavra chamada folha", FeMa. lança no mês de abril o seu mais recente EP, "HOMNiA". O novo trabalho promete continuar a explorar as profundezas sonoras e visuais que definem a singularidade do projeto FeMa.

 

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23 ABR | DUQUES DO PRECARIADO

Duques do Precariado foram dois, foram cinco, agora talvez sejam mais, talvez sejam menos. São o Pedro Mendonça e o João Fragoso de certeza. Deram-se a conhecer com o disco "Antropocenas", lançado pela mão da Lux Records. Através dele, temos entrada direta para o universo peculiar de letras acutilantes e irónicas, sobre questões sociais e políticas, incluindo a precariedade no trabalho, os traumas históricos e a vida na cidade. A banda tem viajado pelo país a apresentar o trabalho de estreia e regressa, agora, a casa.

 

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21 MAI | COMBO DE JAZZ EACMC

Os showcases ‘Combo de Jazz’ resultam de uma parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC). Os jovens músicos em fase de formação sobem ao palco do Café Concerto do Convento São Francisco para uma mostra do seu talento em construção, através de um concerto pautado por composições originais e clássicos standards de jazz. 

 

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04 JUN | A SUL

A Sul é o nome do projeto musical de Cláudia Sul, cantautora, compositora e produtora. Através da sua experiência com a sonoplastia, A Sul cria uma musicalidade de expressão empática, destacando as sonoridades mundanas do dia-a-dia. Dotada da sua voz e guitarra, projeta um ambiente envolvente que pretende estimular a memória do público. A Sul foi o projeto vencedor dos Novos Talentos Fnac em 2023, na categoria Música. 

 

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18 JUN | SALLIM

Sallim é uma artista multidisciplinar cujo trabalho se estende das artes visuais e têxteis à música e à poesia. Com três álbuns editados em nome próprio, integra o coletivo-editora independente Cafetra desde 2016, com o qual desenvolve um projeto de criação, edição e programação musical. Depois de “Isula” (2016) e “A ver o que acontece” (2019), e a par de diversas colaborações com os seus colegas de editora, como Lourenço Crespo ou Maria Reis, Sallim lançou “a dor, o diagnóstico e o desejo”, em dezembro de 2023, um conjunto de registos caseiros de canções originais, versões e um poema, que constituem apenas uma parte do seu crescente novo repertório. Para além do formato a solo e à guitarra, apresenta-se agora, ao vivo, também em trio, acompanhada pelas artistas Leonor Arnaut (Fumo Ninja, Chão Maior, Leida) e Leonor Cabrita (Orca).

 

 

Café Duplo

Na última sessão de cada mês, o ‘Café Duplo’ proporciona um espetáculo de 60 minutos, fruto de um processo de sinergias e cocriação em ambiente de residência artística, em que dois artistas — sendo um originário da região de Coimbra/Centro — apresentam os seus temas e se juntam em palco para momentos musicais conjuntos e inéditos, desenvolvidos em residência prévia, no estúdio da Blue House.

Destes encontros têm surgindo criações de parcerias inusitadas como Luís Figueiredo & Maree Lawn, Helder Bruno & Rui Maia, Diogo Alexandre & Ana Deus, João Mortágua HOLI & St James Park, Filipe Furtado Trio & Cabrita, Pedro Branco & José Valente, Mara Simpson & Diogo Mendes, Luca Argel & Vânia Couto e April Marmara & help!. Tendo estes últimos quatro encontros chegado ao Teatro Municipal de Bragança, na primeira extensão que este ciclo teve. 

Em 2024, o 'Café Duplo' lança um novo desafio aos artistas. Além do espetáculo de 60 minutos, devem gravar um tema original composto em residência, bem como o respetivo videoclipe com realização de Tiago Cerveira. Os frutos das colaborações entre Tiago Saga & Surma e Miguel Cordeiro & Nacho Casado já estão disponíveis no Youtube da Blue House. Para breve está o lançamento da música criada por Paulo Vicente & Bia Maria. Já em abril o Café Duplo receberá Krake & Cachupa Psicadélica. Em maio será a vez de Flak & Hugo Gambóias e termina o trimestre, em junho, com Gabriel Ferrandini & Ondness. 

 

exposição World African Artists United apresenta obras de artistas africanos e afro-descentes em Lisboa

Promovida pela plataforma WAAU - World African Artists United, a exposição decorre entre 24 de maio e 7 de junho. Mahi Binebine é um dos artistas em destaque, que conta, também com uma coleção permanente no Museu Guggenheim de Nova Iorque

 

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Legenda: Mahi Binebine, Untitled, Wax and pigment on wood

 

A WAAU - World African Artists United, plataforma sem fins lucrativos de que tem como missão promover e amplificar a presença de arte africana no mundo, será a anfitriã de uma exposição coletiva temporária denominada “World African Artists United”, que terá lugar no Castilho 3, localizado numa das principais ruas da cidade de Lisboa, e permanecerá aberta ao público até 7 de junho.

 

Esta mostra será inaugurada no próximo dia 23, em simultâneo com a After-Party da ARCOLisboa, um evento exclusivo promovido pela WAAU, em parceria com a promotora imobiliária MEXTO, que é também patrocinadora da mais importante feira de arte contemporânea de Lisboa.

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A exposição conta com a participação de três galerias convidadas - MOVART, African Arty e MRS Arts – e com as obras do artista marroquino Mahi Binebine e outros artistas africanos e afrodescendentes, como Amadou Opa Bathily, Dieudonne Djiela Kamgang, Houda Terjuman, Alice Marcelino, Mário Macilau, Fidel Évora, entre outros.

 

Mahibe Binebine vai, também, apresentar o seu livro Sono da Escrava, no dia 25 de maio, na ARCOLisboa. Este é o primeiro romance do autor traduzido para português e retrata a vivência peculiar na Medina de Marrakech, que representa as recordações da infância do autor. Uma história que gira em torno de Dada, a escrava negra comprada aos homens-azuis que a tinham raptado, tal como ao seu jovem irmão. O narrador, observador deste mundo mágico da Medina e das memórias de Dada, regista tudo quanto ela transmite em palavras simples acerca da essência de outros mundos reais: a força da terra, da água, do fogo e do ar.

Nascido em 1959 em Marraquexe, o artista mudou-se para Paris em 1980 para estudar Matemática, que lecionou durante oito anos, antes de se dedicar à escrita e à pintura. Viveu em Nova Iorque de 1994 a 1999, depois regressou a Paris, que deixou em 2002 para voltar a Marraquexe.

 

As suas pinturas fazem parte da coleção permanente do Museu Guggenheim de Nova Iorque, do Institut du Monde Arabe e de numerosas coleções públicas e privadas. Regressou a Marraquexe em 2002, onde vive e trabalha atualmente. Em 2023 vence o Prémio para a Cultura Mediterrânica (Fondazione Caricale, Itália) e os seus romances estão traduzidos para mais de uma dezena de línguas.

 

“A WAAU é uma plataforma digital que tem por objetivo distinguir, apoiar e promover artistas africanos e afrodescendentes para um maior reconhecimento e internacionalização e, por isso, faz todo o sentido promovermos esta exposição e dar a conhecer, ao público em geral, artistas de renome africanos e afro-descendentes, com peças verdadeiramente únicas”, afirma Elson Angélico, fundador da MEXTO e da WAAU, membro do Comité de Honra da ARCOLisboa.

“Além disso, fizemos questão de organizar esta exposição na altura em que decorre a ARCOLisboa, um evento do qual a MEXTO é patrocinadora oficial e que destaca o que de melhor se faz na arte contemporânea”, sublinha Elson Angélico.

 

World African Artists United

Localização: Rua Castilho, 3

Data: 24 de maio a 7 de junho

Horário: terça a sábado, das 12h00 às 19h00

Entrada: Gratuita