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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Exposição sobre a história da exploração mineira em Portugal inaugurada esta quinta-feira

A instalação de vídeo e som, que estará patente até finais de julho, tem como ponto de partida a II Guerra Mundial – abordando a posição de Salazar, bem como o discurso paternalista e a iconografia propagandística do Estado Novo – e termina com o atual destino das minas. A entrada é gratuita.

 

No próximo dia 20 de junho, às 13h00, é inaugurada uma exposição sobre a exploração mineira em Portugal, desde a II Guerra Mundial até ao atual abandono das minas. Trata-se de uma instalação de vídeo e som criada pelo artista plástico e curador Paulo Mendes, especificamente para Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, e que poderá ser visitada no Teatro Aveirense, gratuitamente, até 31 de julho.

 

Para a exposição, Paulo Mendes teve como ponto de partida a década de 1940 em Portugal e a exploração mineira no país, com particular incidência no volfrâmio, um mineral utilizado para a produção de aço e outros materiais metálicos essenciais para a produção de armamento durante a II Guerra Mundial.

 

A instalação aborda também a posição diplomática de Salazar neste período – entre uma aparente neutralidade e a negociação de minérios com alemães e aliados –, bem como o discurso paternalista e a iconografia propagandística do Estado Novo, que celebravam o trabalho e a submissão a um regime ditatorial como virtudes sociais.

 

O título deste trabalho, “…depois de pulsar mais uma vez com os sentidos todos a terra em redondo”, apropria-se de uma frase do romance Volfrâmio, de Aquilino Ribeiro, publicado em 1943.

 

A mostra é ainda acompanhada de uma publicação em formato de jornal – numerada e assinada por Paulo Mendes –, que é dada aos visitantes como complemento da instalação. Nesta obra constam não só citações de autores como Jacques Rancière, Jonathan Crary e Émile Zola, entre outros, mas também imagens. Algumas destas fotografias provêm do jornal O Pejão, produzido na década de 1950 pela empresa Carbonífera do Douro, que administrava as Minas do Pejão, situadas no distrito de Aveiro.

 

 

APROXIMA-SE A 18ª EDIÇÃO DO SOMERSBY OUT JAZZ QUE ASSEGURA MAIS UM VERÃO REPLETO DE MÚSICA, NATUREZA E DESCONTRAÇÃO NOS JARDINS DE OEIRAS

São 22 domingos, durante cinco meses de maio a setembro, em cinco jardins diferentes do Município de Oeiras que fazem do Out Jazz o festival mais cool e, como já habituou, permanece gratuito

 

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Caracterizado por ser um festival democrático e inclusivo, descontraído e simples, que fomenta a igualdade, a cidadania e o respeito mútuos, o Somersby Out Jazz regressa na sua 18ª edição aos Jardins do Município de Oeiras, entre maio e setembro, para demonstrar que menos é mais e promete um leque de estilos musicais que podem variar entre o Soul, o Funk e o Hip-Hop.

 

Nunca foi tão fácil de arranjar programa para um domingo à tarde com tanta antecedência. Será a partir das 17h00 até ao sol se pôr que muita animação e principalmente boas energias serão garantidos para todos os que se quiserem juntar e desfrutar do dos finais de tarde dos domingos durante o verão. O Somersby Out Jazz inaugura-se no primeiro domingo de maio, dia 5, no Parque dos Poetas, com a banda Vasco Pimentel Trio e o DJ Lucas Bicudo, aos quais se seguirá em cada domingo desse mês as bandas Berlim, Samuel Lercher Trio “Fractal” e Perserved Dreams – Bruno Margalho Trio, respetivamente. Nos DJ sets ao longo do mês será possível encontrar-se Jonydafox, Yanagui e Senõr Pelota.

 

Nos restantes meses do verão, o Somersby Out Jazz tem paragens marcadas nos Jardins da Quinta Real de Caxias, no Parque Urbano de Miraflores, no Parque Urbano do Jamor e nos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, nos quais a boa música mantém-se, desta vez como obra de outros artista, tais como Roque, Baba Soul & Maria, Rogério Francisco 4TET, Nuno Efe, Helena Guedes, Dupplo, Marwan, Yvu, Ketzal, Thyra, Sade Lovers The Tribute, ZEF e muito mais. Assim, durante os cinco meses do verão será possível desfrutar do melhor Hip-Hop, Soul e Funk nos jardins de Oeiras.

 

Relembrando que o sucesso e a continuidade do Somersby Out Jazz devem-se também ao zelo e cuidados pelos espaços verdes, bem como a segurança e respeito por todos, reforça-se a continuidade da restrição da entrada de bebidas nos respetivos recintos, assegurando bons momentos neste festival que permanece gratuito com o objetivo de colorir as tardes quentes de domingo que se aproximam, sem exceção.

 

Mais uma vez com a Somersby como mainsponsor¸ a 18ª edição do Somersby Out Jazz promete ser um quebra-gelo do mood antecipado das segundas-feiras e refrescar as tardes de domingo de verão, até setembro.

 

 

NOVAS CONFIRMAÇÕES MIMO FESTIVAL AMARANTE: LEYLA MCCALLA E ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO

 

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Espetáculos e outras propostas artísticas nos dias 19, 20 e 21 de Julho, ocupam diversos pontos da cidade

 

Já são conhecidos mais dois dos nomes do cartaz do MIMO AMARANTE. Desta vez, respondem à chamada Leyla McCalla e Arnaldo Antunes & Vitor Araújo, que se juntam assim a Marcelo D2, Fatoumata Diawara, Dino D´Santiago e Femi Kuti & The Positive Force reforçando a ideia de um cartaz colorido e diversificado.

 

Sempre com entrada gratuita, o MIMO Festival é um dos maiores festivais de música gratuito de Portugal.

 

LEYLA MCCALLA (EUA)

Nascida em Nova York, a cantora, compositora e notável multi-instrumentista, filha de pais imigrantes haitianos e activistas, redescobriu suas raízes ao se radicar em Nova Orleans. Influenciada pela música crioula, o jazz e o folk, adotou o violoncelo como principal instrumento, num estilo muito próprio. Cantando em francês, crioulo haitiano e inglês, Leyla McCalla também toca banjo tenor e guitarra, e desperta atenção por sua voz profunda e comovente.

 

A artista vem ao MIMO Amarante lançar o seu quinto álbum de estúdio, o aguardado “Sun without the heat”, um trabalho divertido e alegre, ao mesmo tempo que carrega a dor e a tensão da transformação. Nele, McCalla consegue equilibrar peso e leveza com melodias e ritmos extraídos de diversas formas de música afro-diaspórica, incluindo Afrobeat, modalidades etíopes, tropicalismo brasileiro e folk e blues americano.

 

Leyla é uma cantora humanista e para ela as letras são tão importantes quanto a música. Em “Sun without the heat”, a artista incorpora escritos de pensadoras feministas negras afro-futuristas, como Octavia Butler, Alexis Pauline Gumbs e Adrienne Maree Brown.



A música de Leyla reflete as suas experiências de vida, de onde extrai a essência, transforma-as em sua arte, projetando um respeito pela simplicidade eloquente, que raramente é alcançado. Cada álbum representa uma nova exploração, uma nova direção e uma nova visão.

 

Sobre ela, diz o “The New York Times”: “a sua voz é surpreendentemente natural... a sua música magnificamente transparente contém notícias de família, memória, solidão e a inexorabilidade do tempo; pensamentos pesados tratados com o imaginável toque de leveza.” 

 

Três singles do álbum dessa estrela em ascensão, “Tree” e “Scaled to survive”, este último acompanhado de um videoclipe em que participam filhos e amigos, e a interpretação tropicalista de “Love we had” já estão disponíveis para escuta.

 

ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO (Brasil)

“Lágrimas no mar” é o momento mais lírico da carreira a solo do músico, poeta, compositor e artista visual brasileiro Arnaldo Antunes (ex-Titãs). Traz o repertório do álbum homônimo que se transformou num reencontro apoteótico do artista com o seu público. 

 

Em formato voz e piano, o concerto soma a obra de um dos principais compositores da música pop brasileira, marcado por influências concretistas e pós-modernas, com o virtuosismo do pianista pernambucano Vitor Araújo. 

 

Arnaldo, sempre ávido por se conectar com artistas de géneros e gerações distintos, encontrou em Vitor mais do que apenas um parceiro musical. Encontrou um jovem talentoso e sensível, alguém com quem dividir o seu particular universo, a alma e a matéria. Em “Lagrimas do Mar”, Vitor Araújo é o responsável por todos os arranjos. 

 

Os artistas sobem ao palco para executar um setlist que parte da introspecção, mas que, em contato com o público, ganha dimensões de sentimento compartilhado, onde a música se mistura com poemas entoados e projeções multimédias. Apresentam canções minimalistas como “Socorro”, “Manhãs de love”, parceria de Arnaldo com Erasmo Carlos e hits como “Vilarejo”, dos Tribalistas e “Como 2 e 2”, de Caetano Veloso, além de composições de outras fases da carreira de Arnaldo Antunes.



ARTISTAS JÁ CONFIRMADOS  

 

MARCELO D2 – 19 DE JULHO

FATOUMATA DIAWARA – 20 DE JULHO

LEYLA MCCALLA – 20 DE JULHO

DINO D’SANTIAGO – 21 DE JULHO

FEMI KUTI & THE POSITIVE FORCE – 21 DE JULHO

ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO – 21 DE JULHO

“A arte é longa, a vida é breve” - Hipócrates está patente na Galeria de Arte do Casino Lisboa

Com entrada gratuita

 

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A exposição “A arte é longa, a vida é breve” – Hipócrates” continua a suscitar o interesse dos visitantes do Casino Lisboa. Com entrada gratuita, esta mostra colectiva reúne 41 obras de ex-alunos e professores da Escola de Artes Decorativas António Arroio que podem ser visitadas na Galeria de Arte.

 

“É com enorme satisfação, que os ex-alunos e professores da Escola António Arroio, abraçaram o desafio para expor no Casino Lisboa. Sendo esta a 26ª exposição que realizam, desde 2015, pela qual já passaram mais de três centenas de artistas oriundos da nossa Escola.

 

Nesta exposição, temos ainda o grato prazer de contar com a presença de dois ceramistas, convidados pela Comissão Organizadora, que com os seus trabalhos emprestam o brilho das suas cerâmicas a esta exposição.

 

Nesta exposição, temos o enorme orgulho em homenagear um antigo arroiano, falecido há anos, mas que até agora nunca as suas obras de desenho, tinham sido mostradas e o que fazemos pela primeira vez. Assim é possível ver o traço e a forma que imprimiu, em tudo o que realizou ao longo dos anos da sua vida.

 

Para além de um excelente artista, desenvolveu a vertente da decoração, tendo participado na decoração, (com outros) no Hotel Ritz, realizou para a Câmara Municipal de Lisboa, o Museu da Cidade, o Museu Rafael Bordalo Pinheiro e requalificação do Teatro de S. Luís e em muitas decorações de interiores, de casas particulares. É assim para nós um orgulho poder apresentar nesta 26ª exposição, Carlos Andrade Ribeiro”, por António Jorge Ribeiro coordenador da exposição.

 

 

A Galeria de Arte do Casino Lisboa acolhe, até ao próximo dia 7 de Julho, a exposição “A arte é longa, a vida é breve” - Hipócrates, da autoria de ex-alunos e professores da Escola de Artes Decorativas António Arroio. A entrada é gratuita.

Espectáculos gratuitos no Casino Estoril com 5 novos talentos da música nacional

Em Julho, no Lounge D

 

 

O Casino Estoril renova, em Julho, o ciclo de espectáculos de música ao vivo no Lounge D. Serão protagonistas cinco talentos do panorama da música nacional que propõem diferentes reportórios e estilos interpretativos. Com dois sets por noite, os artistas serão acompanhados pela banda residente do Casino Estoril. A entrada é gratuita, de Quarta-Feira a Domingo, das 22h00 às 23h00 e das 23h15 às 00h30.

 

Joana Alfaiate nos dias 3, 7, 13, 18, 20 e 25

Joana Alfaiate nos dias 3, 7, 13, 18, 20 e 25 de j

Joana Alfaiate cresceu numa casa onde se ouvia muita e boa música, rodeada de instrumentos musicais pertencentes ao seu Pai, também ele músico. Passou por diversos projectos musicais, tendo participado em dois programas de talentos musicais da RTP, “Não Te Esqueças da Letra” e “The Voice Portugal”. Lidera a banda Pink Lemonade, um projecto acústico e intimista, com o qual apresenta temas intemporais do rock e do pop nos mais diversos palcos de norte a sul do país.

 

Sassôt nos dias 4, 10, 12, 14 e 28

Sassôt nos dias 4, 10, 12, 14 e 28 de julho.jpg

Batipzada como Sandra Soares, foi com o fado que editou o seu primeiro trabalho, tendo como sua casa a RTP1 e a Editora Strauss. Festival da canção, Chuva de Estrelas e mais tarde The Voice Portugal, foram palcos que ajudaram a construir o percurso de Sassôt. Participou no musical de Henrique Feist 74.14 e editou alguns trabalhos a solo e em parceria como cantora e coautora. É Vocal Coach e prepara um novo álbum de originais, tendo como maiores referências musicais as vozes do Soul e do Blues e como paixão o fado e os musicais.

 

Carla Ribeiro nos dias 5, 11, 19 e 26

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Carla Ribeiro reencontra-se, no dia 5, com os visitantes do Casino Estoril. A música pop constitui o ponto de partida para uma noite que será repleta de grandes êxitos da música portuguesa e internacional. Com uma extensa carreira, Carla Ribeiro divide o seu tempo como cantora de suporte dos artistas Marco Paulo, Ágata, Telmo Miranda e como solista em casinos, eventos privados ou corporate para empresas líderes de mercado como PMP, Bythemusic ou Wishitdoit.

 

Raquel Martins nos dias 6 e 21

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Raquel Martins será a protagonista de duas das noites de música ao vivo no Lounge D. Raquel Martins contactou muito cedo com as vozes das grandes divas do soul que se tornaram uma referência para si e a inspiraram em participar em vários projetos musicais. Retomou, em 2019, a actividade musical de forma mais ativa, tendo neste seu regresso passado pelo programa de talentos “All Together Now”. É lead singer dos The Soulmates Band que levam ao palco as músicas mais marcantes da soul & funk e do soul-rock, numa construção original e criativa. É, também, vocalista dos Just the3 of Us, um projecto que propõe uma versão acústica que passa por diversos géneros musicais.

 

 

Célia Ramos nos dias 17, 24, 27 e 31

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Célia Ramos assegura quatro noites repletas de animação. Performer ecléctica com grande expressão vocal dentro de uma variedade de estilos musicais, Célia Ramos é apaixonada pela composição e escrita. A interprete participou em vários projectos como Candymoon e Red Rose Motel, ambos com discos lançados pela Farol Música, e com Ah-Nuc, sendo parte integrante do projecto a solo de Pedro Cunha (Santos & Pecadores), contando ainda com participações em cerca de duas dezenas de discos. Colabora com o projecto internacional Caramel Jam, que conta com colaborações como Tuniko Goulart, Carlos Pires, Jimmy Saxman Roberts e Sefi Carmel como produtor.

 

Com um diversificado programa de animação musical, o Lounge D recebe, de Quarta-Feira a Domingo, das 22h00 às 23h00 e, posteriormente, das 23h15 às 00h30, quatro talentosos intérpretes do panorama da música nacional que serão acompanhados pela banda residente do Casino Estoril. Dois sets por noite, a não perder, com entrada gratuita.

 

Banda residente do Casino Estoril: João Serra Fernandes no baixo, Ruben Almeida no piano e Emanuel Barlows na bateria. Direção musical de João Serra Fernandes e produção de Leonor Fernandes.

 

Programação em Julho

- Joana Alfaiate nos dias 3, 7, 13, 18, 20 e 25

- Sassôt nos dias 4, 10, 12, 14 e 28

- Carla Ribeiro nos dias 5, 11, 19 e 26

- Raquel Martins nos dias 6 e 21

- Célia Ramos nos dias 17, 24, 27 e 31

Lisboa dá as boas-vindas ao Panorama: uma exposição de arte para recordar

O Atelier Natália Gromicho prepara-se para apresentar a primeira edição de Panorama: A Journey Through International Artistry, uma exposição coletiva de arte contemporânea, com inauguração prevista para dia 6 de Julho, 17h no Chiado.

 

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Nesta exposição, transcendemos fronteiras e barreiras linguísticas para celebrar a linguagem universal da arte. Das ruas vibrantes de Nova Iorque às paisagens tranquilas de Quioto, cada peça exposta oferece uma janela única para a alma do seu criador e para a cultura da qual emergiu. Mergulhe nas profundezas da imaginação com paisagens oníricas surreais, atravesse as complexidades da experiência humana através de retratos comoventes e perca-se no hipnotizante jogo de luz e cor em diversos meios.

Os artistas por ordem alfabética são:

Ana Malta, Aranka Székely, Domingo Parada, Endre Bartos, Irene Turner González, John Noi, Kayo Sato, LS, Luisa Petiz, Mafalda Gonçalves, Manoli Ortiz de la Torre, Mariana Santos, Michael Henry Ferrell, Natalia Gromicho, Nel ten Wolde, Nigal Goodship, Noelle Kalom, Šárka Darton, Stanislav Riha, Tomo Sakurai, Wedad Alnasser, Yvonne Wiese.

Várias expressões artísticas em destaque para esta primeira edição de Panorama, deste um vasto leque de formas de pintura, como por exemplo Submersão indigofera tinctoria, desenho com recurso a folha de ouro, aguarela, collage, a técnica de pleating (dobragem em folha de cetim), fotografia, escultura e instalação digital.

A exposição decorre de 6 a 13 de Julho, no horário 12-18h e também com possibilidade de agendar visita guiada.

 

Bem-vindo aos "Panorama".

YAKUZA anunciam ‘2’, o segundo álbum do coletivo de novo jazz português.

 

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“PENHA” e “BATOTA” são os singles que surgem em antecipação
 
Os YAKUZA estão de volta com um novo álbum. Depois do aclamado e celebrado ‘AILERON’, a banda fez-se ouvir em palco durante os anos que se seguiram. Pelo caminho, ainda pudemos escutar versões de músicas suas em concerto com ‘LIVE at Festival Iminente’, um natural indicador de uma banda que não se ficou pelo estúdio e que, tanto na pandemia como no seu posterior desconfinamento, ocupou-se com esta importante faceta da sua música.

A banda… bem, sejamos sinceros: nem mesmo os membros olham para esta entidade como uma “banda”. YAKUZA é um coletivo móvel, um grupo de músicos experientes que nunca foi dado a estas noções fronteiriças. No novo álbum ‘2’ há apenas a certeza que Afonso Serro, Afta3000, Pedro Ferreira, Alexandre Moniz e Pedro Nobre são os 5 dedos de uma mão que transborda impressões digitais únicas.

Além de YAKUZA, todos estes músicos estão muito envolvidos no tecido musical português. Afonso Serro fundou Mazarin e Atalaia Airlines; Afta3000 é um baixista experiente, com um projeto de música eletrónica; Pedro Ferreira faz parte de Quelle Dead Gazelle, e já produziu nomes de Pedro Mafama, a Criatura e Expresso Transatlântico; Alexandre Moniz tem estado presente no universo indie, principalmente como membro dos Galgo; e Pedro Nobre é um músico de jazz, com um pé em Portugal e outro na Holanda e, em tenra idade, liderou a numerosa banda Loosense.

Há uma direção estética que aponta para os recantos mais modernos do jazz, mas não ignora a eletrónica e a vontade de dançar que existe entre os sintetizadores, a bateria sincopada, os teclados luxuosos e as grandes linhas de baixo, movimentado e possante. Há liberdade para criar novos mundos no free jazz, como em “AIDA INTRO”, mas não esqueçamos as paisagens para sonhar e uma composição que não olha para o jazz como uma noção estanque, seja em “TRUQUE DI MENTE”, “BATOTA” ou “MEIA DOSE”.

Para já, os dois primeiros singles, “PENHA” e “BATOTA”, saem neste dia, 31 de maio, em todas as plataformas digitais. Duas faixas que abrem a porta para este mundo, numa toada soalheira, tanto contemplativa como intensa.
 
 
 

Colectivo Ponte e Junta de Freguesia de Pontével Apresentam a 30ª Edição da Artével

Artesanato, Música e Cultura invadem a vila de Pontével

 

 De 5 a 7 de julho de 2024, o Largo do Rio da Fonte em Pontével, Cartaxo, será transformado num vibrante centro de cultura e arte com a 30ª edição da Feira de Artesanato Artével. Dinamizada pelo Colectivo Ponte em co-organização com a Junta de Freguesia de Pontével, esta edição especial, com o mote "três décadas, trinta celebrações", promete uma programação rica e diversificada que celebra a tradição enquanto abraça a modernidade, juntamente com outras coletividades da freguesia.

A Artével deste ano não será apenas uma feira de artesanato, mas sim uma celebração multidisciplinar que destaca o melhor da cultura e do património de Pontével. Durante três dias, o evento apresentará 30 atividades, incluindo concertos, workshops, exposições, jogos tradicionais e experiências gastronómicas, que acontecerão um pouco por toda a vila, com uma programação que promete atrair visitantes de toda a região e não só.

O Largo do Rio da Fonte será o ponto de encontro de todo o evento, onde decorrerão os concertos e DJ sets, que são o grande destaque desta edição. Ao longo dos três dias, nomes sonantes da nova música nacional como Homem em CatarseOs SabugueirosSafari Zone e Caravananana prometem trazer uma vibração única à vila. A animação continuará com os DJ sets de Bunny O’Williams & Samuel ÚriaO MunasIndie Pulse, Afro-Palace DJs, entre outros.

A par das várias atividades que irão decorrer, existirão ainda três workshops de artesanato: Workshop de Sabonetes Artesanais, com Ida Soares; Workshop de Esculturas em Madeira, com Ana Sincu; e Workshop de Pintura de Andorinhas, com Carla Bruno.

Mas as novidades não ficam por aqui! Este ano, a Artével conta com uma parceria entre o Colectivo Ponte e a Afromats, que resulta num espaço dedicado a exposições, pintura de murais, curtas-metragens e DJ sets de novos artistas no espaço AfroPalace, com o objetivo de promover a criatividade e o talento emergentes. Os interessados em exibir as suas curtas podem inscrever-se aqui.

Além disso, o Colectivo procura voluntários que queiram fazer parte desta celebração, com inscrições disponíveis aqui.

O Colectivo Ponte, anteriormente conhecido como Colectivo Fabrica, é composto por nove jovens adultos, unidos pela convicção de que a cultura e a arte podem transformar comunidades. Com esta edição especial da Artével, o Colectivo Ponte pretende colocar Pontével no mapa cultural de Portugal, descentralizando a oferta das grandes áreas urbanas e destacando o talento local.

"Estamos extremamente entusiasmados por celebrar os 30 anos da Artével com uma programação que reflete a nossa missão de dinamizar a cultura local. Queremos mostrar que esta região pode ser um centro vibrante de criatividade e inovação, atraindo visitantes de todas as partes" afirma Paulo Miguel Antunes, Presidente do Colectivo.

As inscrições para a participação na Feira de Artesanato na Artével estão abertas até 10 de junho e poderão ser feitas em contacto direto com a Junta de Freguesia de Pontével pelo email geral@jf-pontevel.pt ou pelo telefone 243 799 226.

Exposição da artista plástica Débora Pax revisita ‘Farsa de Inês Pereira’ de Gil Vicente

De 8 de junho a 7 de julho, na Biblioteca Municipal

 

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A artista plástica Débora Pax está de regresso à sala polivalente da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, desta feita com a exposição ‘Inês Farsola’, inspirada na ‘Farsa de Inês Pereira’, obra emblemática do dramaturgo português Gil Vicente. Um projeto de itinerância cultural que tem o alto patrocínio do Presidente da República e já esteve patente na Assembleia da República no final de 2023.

 

Decorridos mais de 500 anos sobre a primeira apresentação do ‘Auto de Inês Pereira’ por Gil Vicente ao rei D. João III no seu convento de Tomar, Débora Pax traz à sua terra natal, Santa Maria da Feira, um extenso espólio de 29 obras de pintura inspiradas nesta icónica “farsa de folgar”.

 

“Trata-se da conjunção de um fragmentário (in)submisso, em que personagens e circunstâncias do enredo se apresentam indelevelmente reflexivas da cronologia da produção do acervo, iniciada há mais de oito anos. Daí que, quer o fácies dos personagens, quer o próprio estilo criativo adoptado, ou ainda os enquadramentos – de que se não afasta o cariz mordaz e divertido – acabem por reflectir a inspiração e, até, o estado de espírito da autora, a cada momento criativo”, lê-se na sinopse da exposição.  

 

Seis anos depois de expor ‘Pax.01’ na biblioteca municipal feirense, no âmbito da programação ‘Santa Maria da Feira – V Capital da Cultura do Eixo Atlântico’, Débora Pax regressa à terra com “uma interpretação livre, sensitiva e vibrante” da ‘Farsa de Inês Pereira’, que denuncia a paixão da artista plástica pelo génio de Gil Vicente, “liberta de amarras imagéticas e temporais”.

 

Débora Macedo tem 44 anos, é patrimonióloga, licenciada em Ciências Históricas, pós-graduada em Património Artístico e Conservação e acumula uma relevante experiência profissional tanto na área da investigação histórica de Bens Culturais como na elaboração de documentos estratégicos e modelos de gestão do património cultural, sendo coautora do único Regulamento Municipal Estratégico para Intervenção no Património Cultural em Portugal.

 

Enquanto artista plástica, soma várias participações em exposições coletivas, nacionais e internacionais, que iniciaram ainda antes de abraçar em pleno, em 2018, o desafio criativo, altura em que adotou o pseudónimo artístico Débora Pax, criando a denominação sequencial para os eventos procedentes a ‘Pax.01’.

 

Do seu preenchido e relevante currículo artístico, sobressai ainda a execução dos vitrais da Igreja da Misericórdia de Santa Maria da Feira, monumento classificado do século XVI, no âmbito do Projeto Miserere.

 

A exposição pintura ‘Pax.04 – Inês Farsola’ inaugura a 8 de junho, às 17h00, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, mantendo-se até 7 de julho. De acesso gratuito, esta mostra pode ser visitada de segunda-feira a sábado, entre as 10h00 e as 19h00. Aos domingos, estará patente das 9h30 às 12h30. 

 

“Darwin´s Paradox”: exposição da artista Jacqueline de Montaigne na Because Art Matters (8 Marvila)

A galeria Because Art Matters (BAM) localizada no 8 Marvila, tem o prazer de anunciar a exposição a solo da aclamada pintora e muralista portuguesa Jacqueline de Montaigne, intitulada "Darwin's Paradox", que inaugura no dia 31 de Maio. A entrada é gratuita.

Inspirada pelo legado único do naturalista Charles Darwin e as suas contribuições para a biologia evolutiva, Jacqueline de Montaigne mergulha na paixão e fascínio partilhado pela Biologia, nomeadamente pela Botânica e Entomologia.

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Através da sua abordagem artística contemporânea, fundindo arte figurativa e ilustração científica, “Drawin´s Paradox” materializa-se num conjunto de obras de arte originais que emergem os visitantes numa exploração da beleza e complexidade do mundo natural que aqui ganha uma nova luz. Por um lado, o fascínio de Darwin pelos mistérios científicos da evolução humana, que revolucionaram a compreensão da vida e o lugar que o Homem ocupa neste universo. Por outro, o reflexo do contexto social da época, que influenciou Darwin e marcou um conjunto de ideias e visões controversas sobre a perspetiva de género.

 

Passei os últimos meses imersa nas escritas de Darwin. Confesso que através dos textos e relatos das suas viagens, descobertas e o seu fascínio pela evolução, a minha paixão pela ilustração científica e pelo mundo natural, que começou na minha infância, ganhou uma nova vida. No entanto, apesar das suas teorias e descobertas científicas serem ímpares e a sua paixão contagiosa, a sua visão sobre as mulheres e a ideia de as mulheres serem inferiores aos homens, especialmente intelectualmente, emergiu da leitura como um choque. Este conflito que se instalou conduziu a uma conceção muito orgânica da exposição, tornando-a, naturalmente, também uma celebração da mulher afirma Jacqueline de Montaigne.

 

"Darwin's Paradox" apresenta uma coleção de mais de 50 obras de arte originais nunca antes vistas, que incluem telas de grande formato, aguarelas adornadas com folha de ouro de 24k, já tradicionais no corpo de obra da artista, uma coleção única de notas antigas pintadas e ainda uma coleção de caixas de entomologia repletas de borboletas.

 

Esta será a primeira exposição a solo que a galeria da Because Art Matters recebe e marca a segunda colaboração de Jacqueline de Montaigne com a BAM, na sequência da sua primeira exposição a solo em 2022, "The Language of Flowers", que esgotou em menos de uma semana.

 

Não poderia estar mais entusiasmado com a realização da primeira exposição a solo na galeria com a Jacqueline de Montaigne. Uma artista de talento ímpar, oficial do projeto Because Art Matters e com quem é um privilégio trabalhar. Darwin’s Paradox é resultado de meses de pesquisa, reflexão, diálogo e trabalho que reflete uma exposição com uma narrativa e estética únicas. Uma experiência imperdível para amantes e colecionadores de arte e certamente mais um marco na afirmação e consolidação da carreira artística internacional da Jacqueline de Montaigne”, comenta Gonçalo Magalhães, fundador e curador da Because Art Matters.

 

A exposição é de entrada gratuita e pode ser visitada de 1 de Junho a 30 de Junho, das 12h às 20h, de quinta feira a domingo, estando a inauguração marcada para dia 31 de Maio das 18h às 21h, na galeria da Because Art Matters localizada no espaço 8 Marvila, na Praça David Leandro da Silva 8, 1950-064, Lisboa.