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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

“Rui Pedro Tendinha Apresenta… Revolução (Sem) Sangue” a 17 julho no Cine-Teatro S. João

 

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A 17 de julho, há nova sessão “Rui Pedro Tendinha Apresenta…” com o tema “Cinema com Liberdade”, com a exibição do filme “Revolução (Sem) Sangue”, às 21h30, no Cine-Teatro S. João, em Palmela. A sessão, destinada a maiores de 12 anos, integra uma conversa com os atores Diogo Fernandes, Lucas Dutra e João Amaral.

Rui Pedro Tendinha é apresentador do Cinetendinha, magazine de cinema da SIC Radical e podcast no Expresso, mas também debita crónicas na rádio, na Futura. Programa cinema no Ymotion - Festival de Cinema Jovem de Famalicão e é consultor do Cinema MED, em Loulé. Tem realizado documentários sobre processos de trabalho artísticos e é agora votante dos Golden Globes, os prémios da imprensa estrangeira em Hollywood. Respira cinema e, nas horas livres, invade estádios de futebol, a sua outra enorme paixão.

A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Palmela com Rui Pedro Tendinha, tem entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete no Cine-Teatro. Integra as comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade.

Mais informações: 212 336 630 ou cultura@cm-palmela.pt.

 

Sinopse

 

Até ao dia da Revolução dos Cravos, o histórico 25 de Abril de 1974, os portugueses foram forçados a seguir as regras da ditadura. Mas nesse dia, o regime ditatorial do Estado Novo vigente desde 1933 foi deposto e a história do país entrou num novo capítulo.

O golpe foi preparado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) composto, na sua maioria, por capitães que tinham participado na Guerra Colonial, com o apoio de oficiais milicianos e uma enorme adesão da população, que se recusou a ficar em casa.

Como a resistência do regime foi quase nula, a violência foi pouco significativa. Mas, apesar de pouco se falar nisso, a liberdade custou a vida a cinco pessoas - entre as quais um soldado, um estudante universitário e um funcionário administrativo - surpreendidas pelas balas da DGS (a polícia política criada, em 1969, para substituir a PIDE), durante o cerco ao seu quartel-general.

Com realização de Rui Pedro Sousa, que coescreve o argumento com Amp Rodriguez, o enredo deste filme tem por base factos reais e segue os passos das vítimas entre os dias 24 e 26 de abril de 1974, com o arranque da Revolução, até à data dos seus funerais.

 

«Na escola, tinham-me ensinado que na Revolução não tinha sido disparado nenhum tiro, até que, em novembro de 2021, li o livro “Esquecidos em Abril, os Mortos da Revolução (sem) Sangue”, do jornalista Fábio Monteiro, que relata a história dos que morreram. Fala-se muito de ter sido uma revolução sem sangue, mas nunca se falou destas pessoas, ninguém se deu ao trabalho de, pelo menos, como se lembra anualmente o 25 de Abril, se falar destes indivíduos. A questão que coloco muitas vezes é que continua a ser uma revolução sem sangue, porque foram apenas mortas cinco pessoas, mas quantos mortos precisávamos de ter para a revolução começar a ser considerada sangrenta?».

 

Rui Pedro Sousa, jornal Público

 

Arroz: ersatz, artefacto cultural, objeto de conhecimento, cultura indisciplinada

 

CONFERÊNCIA | 16 jul. '24 | 10h30-12h30 | Auditório | Entrada livre

 

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Resumo

Pilar da alimentação em inúmeras sociedades não europeias e ingrediente central de pratos regionais como o risoto no norte de Itália, o arroz tem significados culturais e históricos diversos. O momento exato da sua introdução em Itália permanece, todavia, em aberto.

 

A análise deste período oferece-nos uma perspetiva sobre o processo de integração de novas culturas, tanto nas dietas quanto na imaginação cultural.

 

Esta palestra aborda as respostas socioeconómicas, culturais, tecnocientíficas e médicas à expansão dos cultivos de arroz no norte de Itália entre os séculos XVI e final do XVIII. Conjugando a história dos saberes científicos e a história ambiental, refletirá sobre a forma como o arroz foi apropriado por vários atores e sobre como essas apropriações se entrelaçaram com construções diversas da paisagem e do ambiente material.

 

Reunindo narrativas sobre o cultivo de arroz e as novas paisagens formadas pelo arroz, juntamente com os debates sobre o desenvolvimento de infraestruturas e de sistemas de conhecimento, delinear-se-á uma atenção cronológica à interação entre humanos e os seus ambientes, centrada na evolução de práticas hidráulicas, avanços científicos, entendimentos médicos e ideologias político-económicas em momentos históricos sucessivos.

 

A palestra destacará ainda os modos como os recursos naturais foram pensados no período moderno, estabelecendo conexões com os debates contemporâneos sobre o Antropoceno e as agências não-humanas.

 

Sobre a autora

Lavinia Maddaluno é investigadora em História Moderna no Departamento de Humanidades da Universidade Ca' Foscari de Veneza.

 

Historiadora da ciência interessada nos nexos entre humanos, natureza e economia na Europa do período moderno, tem publicado sobre práticas hidráulicas em Marselha durante o mercantilismo de Colbert, a produção de azeite em Roma no século XVIII, e a saúde pública na Milão renascentista.

 

Lavinia acaba de concluir a sua primeira monografia, intitulada Science and Political Economy in Enlightened Milan (1760-1805), que será publicada pela Voltaire Foundation no outono de 2024. Recebeu várias bolsas após o doutoramento (realizado em Cambridge, Reino Unido, 2018): foi Rome Fellow na British School at Rome, Max Weber Fellow no Instituto Universitário Europeu e Warburg/I Tatti Fellow em História da Ciência.

 

Recentemente, Lavinia ganhou uma bolsa Atlas, financiada conjuntamente pela Fondation Maison des Sciences de l'Homme e pela Fondazione Einaudi, para trabalhar num novo projeto sobre redes de conhecimento relativas ao arroz entre a França e a Itália no Iluminismo.

 

 

Organizador: Miguel Carmo

 

O IHC é financiado por fundos nacionais através da FCT — Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito dos projetos UIDB/04209/2020, UIDP/04209/2020 e LA/P/0132/2020 (DOI 10.54499/LA/P/0132/2020)

Museu de Lamego | Exposição temporária “Nos 150 anos de João Amaral”, de 3 a 16 de julho

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De 3 a 16 de julho, a convite do Museu de Lamego, o Colégio de Lamego presta tributo ao artista plástico, antigo professor de Desenho e Teatro e primeiro diretor do Museu de Lamego, João Amaral, com uma exposição de artes visuais. Inspirados nos desenhos, caricaturas e retratos, do mestre, os alunos Ema Mendes, Kelly Pedro, Núria Guedes e Raúl Mateus desenharam, pintaram e fotografaram, e Guilherme Gomes escreveu: “… Saber ver, através de cada face, por detrás de cada olhar, uma alma… O traço é emoção; a cor é sentimento; cada rosto é um ser, particular, porém, colectivamente, dado ao Mundo.”

 

A inauguração da exposição “Nos 150 anos de João Amaral” está agendada para dia 3 de julho, pelas 17h00, no Museu de Lamego.

Entrada livre.

Instalação artística traz frescura ao sul do país (e é instagramável)

Chama-se “A Dança da Água”, foi criada pela artista Madalena Martins, e está em exposição no AlgarveShopping, com a promessa de uma experiência imersiva a todos os visitantes.

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Este verão, há mais um motivo para visitar o AlgarveShopping, na Guia: a instalação “A Dança da Água”. Criada pela artista Madalena Martins, esta novidade promete uma experiência visual refrescante e envolvente, disponível até ao final de setembro.

 

O Algarve é especialmente concorrido pela sua envolvência que convida a mergulhos e a instalação agora disponível no Centro pretende, precisamente, oferecer essa ilusão. Através de reflexos de “água” que se movimentam por todo o espaço, quem passar por esta obra pode observar uma dança encantadora. Sem sentir a água na pele, o imaginário dos visitantes é levado numa experiência visual refrescante, onde se tornam parte integrante desta dança de luz e cor.

 

A obra é composta por elementos flutuantes que provocam movimentos suaves, que resultam em reflexos contínuos, semelhantes ao brilho da luz em água corrente. Esta instalação proporciona uma sensação de frescura visual e sensorial, além de proporcionar novas zonas de sombra no Centro, e vem, também, complementar outra já existente, que se destaca pela sua variedade de cores. Juntas, tornam-se num verdadeiro cenário instagramável.

 

A mais recente obra do AlgarveShopping tem assinatura de Madalena Martins, uma artista que explora um universo dedicado ao design e ao imaginário da cultura portuguesa, reinterpretando objetos, materiais e histórias, devolvendo emoções em forma de objetos de design e instalações artísticas em espaços públicos. No seu processo de criação, a sustentabilidade ambiental tem um papel central, com desperdícios de indústrias, empresas ou museus transformados em novas peças.

 

Museu de Lamego | Exposição temporária “Nos 150 anos de João Amaral”, de 3 a 16 de julho

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De 3 a 16 de julho, a convite do Museu de Lamego, o Colégio de Lamego presta tributo ao artista plástico, antigo professor de Desenho e Teatro e primeiro diretor do Museu de Lamego, João Amaral, com uma exposição de artes visuais. Inspirados nos desenhos, caricaturas e retratos, do mestre, os alunos Ema Mendes, Kelly Pedro, Núria Guedes e Raúl Mateus desenharam, pintaram e fotografaram, e Guilherme Gomes escreveu: “… Saber ver, através de cada face, por detrás de cada olhar, uma alma… O traço é emoção; a cor é sentimento; cada rosto é um ser, particular, porém, colectivamente, dado ao Mundo.”

 

A inauguração da exposição “Nos 150 anos de João Amaral” está agendada para dia 3 de julho, pelas 17h00, no Museu de Lamego.

Entrada livre.