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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Murais da Liberdade no concelho do Seixal

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O primeiro mural com projeto aprovado, da autoria do artista local Paulo Sar, já está concluído, no Largo António Maria Vinagre. A pintura deste mural insere-se no projeto Murais da Liberdade.

«No âmbito da estratégia de qualificação do espaço público, a Câmara Municipal do Seixal lançou no passado mês de maio o projeto Murais da Liberdade. Esta obra inicial, que inaugurou a iniciativa, simboliza precisamente o poder transformador da arte urbana no espaço público, acrescentando valor ao território e promovendo o sentido de pertença à comunidade», salienta o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.

Murais da Liberdade é um dos projetos de promoção da arte urbana no município e consiste numa rede de muros autorizados para a criação artística, de acesso legal, livre e gratuito, de acordo com as normas definidas.

Dos 15 muros que integram atualmente a rede, cinco são de prática livre e 10 carecem de projeto, sujeito à validação prévia da autarquia.

Marinha das Ondas prepara-se para um evento cultural único: o Festival Teej

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No próximo dia 1 de setembro, às 14h30, o Gimnodesportivo da Marinha das Ondas vai vibrar com as cores, sons e sabores do Nepal! A comunidade nepalesa local convida todos a juntarem-se à celebração do Festival Teej, um grandioso evento hindu que promete encantar todos os sentidos. Organizado pelo Grupo Nepal e Portugal Cultural e Sociedade Nepalesa da Marinha das Ondas, em parceria com a Cáritas de Coimbra e o Projeto Sem Diferenças E8G, esta iniciativa promete ser um espetáculo único de cor, música e devoção, aberto a toda a comunidade de forma gratuita.

 

O Teej é o maior e mais significativo festival celebrado no Nepal, um ritual de três dias dedicado à Deusa Parvati, símbolo de amor, devoção e fertilidade. Tradicionalmente, o festival é celebrado obrigatoriamente por mulheres casadas Hindus, que realizam jejuns e orações em busca de bênçãos divinas para os seus maridos e filhos, fortalecendo os laços familiares e a espiritualidade.

 

Espera-se a participação de mais de 150 membros da comunidade nepalesa local, que terão a oportunidade de recriar as suas festividades em plena Marinha das Ondas. O evento é uma oportunidade rara para todos os presentes mergulharem na rica cultura nepalesa, com destaque para: dança e música tradicional, jejum e oração e gastronomia típica.

 

Este evento, além de celebrar as tradições nepalesas, reflete o trabalho contínuo da Cáritas de Coimbra, através do Projeto Sem Diferenças E9G, que visa a integração social das comunidades migrantes na região. "Queremos criar uma sociedade mais inclusiva, onde todas as culturas e tradições possam ser celebradas e respeitadas", afirma a organização.

 

A celebração do Teej em Marinha das Ondas não só fortalece os laços entre a comunidade nepalesa e os residentes locais, mas também oferece a todos os presentes uma visita ao rico património cultural do Nepal.

GREEN CHIC FEST TRAZ MODA E ENTRETENIMENTO AO FORUM AVEIRO

7 de setembro

 

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No próximo dia 7 de setembro, o Forum Aveiro vai receber o Green Chic Fest, um evento de moda e entretenimento aliado a um consumo mais sustentável, que inclui um concerto dos The Black Mamba, Stand Up Comedy e diversos workshops orientados pelas influencers Vanessa Alfaro e Inês Ribeiro.

 

Com entrada gratuita, das 14h30 às 20h, esta iniciativa contará com várias ativações como ofertas de gelados e mocktails no corredor central do centro comercial. Para além disso, Vanessa Alfaro irá organizar um workshop sobre Desperdício Zero e outro sobre Comida Saudável, às 15h e às 17h, respetivamente. Já Inês Ribeiro trará um workshop de Moda Sustentável, às 16h.

 

Segue-se uma atuação de Stand Up Comedy com Carlos Vidal. Este humorista, médico e músico sobe ao palco às 18h, para um espetáculo repleto de humor que arrancará muitas gargalhadas.

 

Conhecidos pelo seu estilo singular e cativante, os The Black Mamba irão brindar os presentes com um concerto que promete tornar o final de tarde mais animado e vibrante. Constituída por Pedro Taborda (Tatanka), Ciro Cruz e Miguel Casais, a banda de blues, soul e funk tem já diversos êxitos como “Love Is On My Side”, “Crazy Nando”, “Sweet Amsterdam” e “Love Is Dope”.

 

No Forum Aveiro espera-se um dia de festa, com comédia, música e muito entretenimento, nunca esquecendo a sustentabilidade, tão importante para este shopping.

 

Programação

14h30 – 19h30 | Ativações diversas no Corredor Central

15h00 | Workshop Desperdício Zero com Vanessa Alfaro

16h00 | Workshop Fashion Adviser de moda sustentável com Inês Ribeiro

17h00 | Workshop Comida Saudável com Vanessa Alfaro

18h00 | Atuação Stand Up Comedy com Carlos Vidal

19h00 | Concerto The Black Mamba

 

CAFÉ CURTO, ciclo de showcases semanais gratuitos, em Coimbra, está de regresso no dia 3 de setembro

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O ciclo de showcases semanais, que acontecem no Café Concerto Coimbra, com curadoria da Blue House e coprodução do Convento São Francisco, está de regresso no dia 3 de setembro, às 19h30. 

Este ciclo surgiu em outubro de 2020, em contexto pandémico e foi-se adaptando, desenvolvendo e incorporando novas valências, ainda que mantendo a aposta em jovens artistas e projetos emergentes. 

Para este trimestre foram escolhidos: Foggy Project (2 de setembro), TNT (10 de setembro), Jasmim (17 de setembro), Rita Dias (1 de outubro), Broken Candles (8 de outubro), Monday (15 de outubro), Combo de Jazz EACMC (22 de outubro), Líquen (5 de novembro), MIC - Nunca Mais Era Sábado (12 de novembro), O Lado de Dentro (19 de novembro), Combo de Jazz EACMC (3 de dezembro) e MIC - Musa (10 de dezembro). 

Em 2023 foi criado o Café Duplo, uma residência artística expresso, que proporciona o encontro de dois artistas que não se conhecem, e que lhes coloca o desafio de preparar um espectáculo em 24 horas. Todos os Café Duplo continuarão a ter uma apresentação em Coimbra às terças-feiras e às quintas-feiras em Bragança, no Teatro Municipal. 

Nestes próximos meses, teremos residências de Tânia OP + Eduardo Cardinho, Aníbal Zola + Luís Travassos, Rita Braga + José Rebola e Joana Guerra + Gil Jerónimo.

João Silva, coordenador da Blue House, refere que “o Café Curto, em 2024, vai para o quinto ano, tendo começado em outubro de 2020 em plena pandemia, e de ano para ano tentámos sempre criar e acrescentar novas dinâmicas ao ciclo de programação, principalmente com elementos ligados à criação e ao apoio dos artistas emergentes. Em 2024, teremos novos parceiros, alguns deles fora da Região de Coimbra, para que o ciclo e os seus artistas possam circular e mostrar o seu trabalho a outros públicos e continuarem o seu trabalho enquanto músicos e criadores.”

 

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2 de setembro

Foggy Project, liderado pelo italiano Francesco Pintaudi, deu os primeiros passos em Palermo e experimentou uma passagem por Berlim, antes de se estabelecer em Lisboa. O seu percurso é marcado por uma procura contínua de sons e atmosferas inspiradas na música eletrónica do norte da Europa e em ritmos que nos levam para um mundo sem barreiras culturais e artísticas. Estando sempre aberto à colaboração com outros músicos e vocalistas, o repertório de Foggy Project mistura várias línguas, entre italiano, inglês, português, francês, espanhol e grego. Na sua música transparece uma leve melancolia, reveladora em parte da sua personalidade, que convoca o espírito a flutuar docemente entre melodias intrigantes e a beleza das coisas simples. 

 

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10 de setembro

Daniel Freitas é o nome por trás de TNT, rapper e produtor de Almada que soma no seu currículo vários discos e colaborações num percurso musical com mais de vinte anos. O seu início discográfico remonta a 2005, com o álbum homónimo da banda M.A.C. “Missão A Cumprir”, coletivo histórico no hip-hop Português que lançaria, em 2012, o seu segundo disco de originais, “Muito A Contar”. No ano seguinte, criou a editora independente Mano A Mano, com objetivo de editar artistas de Hip-Hop underground. Nerve, Blasph, Beware Jack, Amaura, Silab & Jay Fella, Grilocks e TOM são alguns dos nomes que constam do catálogo da editora. Finalmente, em 2014, lançou-se a solo com o álbum “Unhas e Dentes”, ao qual sucederam “M.D.O.” (2017), “Forever Young” (2019) e o registo de instrumentais “Drums & 35’s”, editado em 2023.

 

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17 de setembro

Jasmim é o alter ego de Martim Braz Teixeira, assim que este se debruça num cruzamento de influências que tocam no psicadelismo, na folk americana ou na música popular portuguesa. Em palco, a solo, esta paleta complexa expõe-se na sua forma mais despida: voz, guitarra e piano. Com uma carreira também ligada à realização videográfica, talvez não por acaso, a sua música remete-nos para paisagens de fim de tarde ou para um álbum de fotografias antigas, com um grão carregado de memórias difusas. Desde Lisboa, mostrou-se ao mundo em 2016 com o tema "Primavera" e nos anos seguintes com o EP "Oitavo Mar" (2017) e o LP "Culto da Brisa" (2019). Mais recentemente editou o álbum, “Acordado ou a Sonhar”, um conjunto de nove belíssimas canções, produzidas por Miguel Vilhena (Savanna, Niki Moss).

 

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1 de outubro

Rita Dias, nascida em Coimbra em 1989, é cantora, compositora, escritora e atriz. Conta com dois discos editados, “com os pés na terra”, de 2013, e “Morremos tanto para crescer”, editado pela Valentim de Carvalho em 2022. Entre as duas longas durações editou o EP “Gosto de ti, assim!” e quatro singles. Concorreu, em 2018, ao Festival da Canção, com a música “Com gosto amigo”. Canta o seu fado e abraça a língua portuguesa em diferentes formas, tendo já editado dois livros de poesia, colaborado com revistas e rádios, e entrado em cena para representar peças de teatro. 

 

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8 de outubro

Luca Corda é Broken Candles, que passa por Coimbra para apresentar o seu segunda longa-duração, “Falling Asleep In The Sky”, com data prevista de lançamento no final do ano. Chega com a proposta de um showcase vagaroso e intimista, pautado por canções reflexivas, em que narrativas poéticas são conduzidas pela guitarra elétrica do músico “anti-folk”. 

 

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15 de outubro

Monday é o nome artístico de Catarina Falcão, uma das vozes do momento no panorama da música alternativa portuguesa. Depois do EP “Room For All” (2020), apresenta “Underwater, feels like eternity”, uma coleção onírica de faixas com arranjos delicados que encapsulam em si um período de reflexão profunda e reclusão na vida da artista. Produzido pela própria, é um disco que narra uma história de autoconhecimento e aprendizagem, uma aceitação da nostalgia da despedida da década dos vinte e de relações passadas. O álbum, profundamente pessoal, é composto por 10 canções que vão desde o pop, folk, até ao dream-pop.

 

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22 de outubro

Os showcases ‘Combo de Jazz’ resultam de uma parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC). De dois em dois meses, jovens músicos em fase de formação sobem ao palco do Café Concerto do Convento São Francisco para uma mostra do seu talento em construção, através de um concerto pautado por composições originais e clássicos standards de jazz.

 

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5 de novembro

Líquen surge da expressão individual da cantora conimbricense Constança Ochoa, numa fusão entre a voz e a poesia, com influências que vão da música popular portuguesa ao pop alternativo. A co-criadora de Peixinhos da Horta e membro de Human Natures abraça agora composição a solo, e mergulha numa estratégia coletiva de produção das suas canções, aliada aos três músicos e produtores Buga Lopes, Pepas e Leonardo Patrício. Líquen, enquanto organismo simbiótico, representa a metáfora perfeita à identidade do projeto, que se propõe a caminhar entre a voz, o eletrónico e o acústico, explorando as diversas influências que cada um dos membros do quarteto entrega à sala de ensaios.

 

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12 de novembro

Sobe ao palco do Café Concerto Coimbra mais um projeto selecionado pela convocatória MIC - Música Independente de Coimbra em 2024. Nunca Mais Era Sábado são Diogo Félix, Eduardo Ricarte e Daniel Silva, três amigos que sempre partilharam o amor pela música e pela cultura popular portuguesa. Com fontes de inspiração que passam por First Breath After Coma, Diabo na Cruz e B Fachada, Nunca Mais Era Sábado tentam encontrar o seu espaço no paradigma da música nacional. 

 

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19 de novembro

O Café Curto junta-se às Jornadas Populares e apresenta uma showcase com curadoria do GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra. O Lado de Dentro são duas mulheres, Joana Ricardo e Mariana Ramos Correia, que cantam o que gostam, em português. 'Não cantam por bem cantar'. Cantam pela liberdade de estar em partilha aberta, onde o choro e o riso, as suas raízes e viagens, os seus sonhos e desencontros, o rio e o mar, a planície e a montanha se oferecem em conjunto. Entre a música tradicional, o cancioneiro português e temas originais, O Lado de Dentro é ainda um momento de comunhão entre duas amigas de olhar cúmplice. 

Rock’n’Camp em Castelo de Paiva começa já na próxima semana. Residência artística, concertos e outras atividades de 2 a 6 de setembro

Rock’n’Camp em Castelo de Paiva: semana de residência artística, concertos e outras atividades começa já no dia 2 de setembro

 

De 2 a 6 de setembro, o programa do Rock’n’Camp vai encher Castelo de Paiva de música com concertos, workshops, conversas e outras atividades. Várias momentos abertos ao público e de entrada livre prometem proporcionar uma nova experiência musical ao concelho. 

 

Além da residência artística destinada a músicos a partir dos 12 anos, onde os participantes vão explorar em grupo vários géneros musicais e experimentar técnicas de composição espontânea e improvisação, o Rock’n’Camp terá atividades abertas ao público em geral todos os dias. 

 

Logo no primeiro dia, qualquer pessoa interessada se pode juntar aos participantes da residência e assistir ao Workshop O Poder do Botão, sobre pedais e efeitos sonoros, orientado por Samuel Martins Coelho, experiente compositor e multi-instrumentista com uma vasta carreira a solo e em diversos projetos musicais e educativos. No dia seguinte, o mesmo acontece com uma conversa com o multi-instrumentista e produtor musical Jorge Queijo, autor de inúmeros discos, bandas sonoras para filmes e séries. Estes momentos musicais abertos ao público pretendem aproximar a população deste universo, despertando a curiosidade para a música mesmo para quem não tem qualquer conhecimento nesta área. 

 

O programa inclui também showcases de entrada livre todos os dias da semana, às 17h30, em vários espaços do concelho. Estes concertos de fim de tarde começam no dia 2, com uma atuação dos Coisa Mansa na Praia Fluvial de Pedorido. Nos dias seguintes, será ainda possível ver outros grupos como: Jorge Queijo Trio no Jardim do Largo do Conde de Castelo de Paiva (dia 3), Low Key da Escola Combo no Café Bar Café (dia 4) e o Combo H da Escola Estúdio do Pejão no Parque de Lazer da Croca (dia 5). 

 

E porque a música se cruza com outras áreas, no dia 3 haverá ainda a inauguração da exposição Travel Through Fanzine Space no Centro de Interpretação da Cultura Local, onde vai decorrer o Workshop Rock’n’Zines sobre design experimental e publicações independentes, orientado por Miguel Correia (coordenador da Fanzineteca de Aveiro), e a conversa Publicar para (re)existir. Fanzines em Portugal (1978-2024) sobre como os fanzines moldaram o panorama cultural português, influenciando movimentos como o punk e promovendo novas formas de comunicação alternativa, com a investigadora e professora universitária Paula Guerra. Já no dia 4, o Rock’n’Camp promove um Workshop de Rádio na Escola Estúdio do Pejão, orientado pela radialista Catarina Machado, autora do programa de divulgação cultural O Grito e o Cochicho e coordenadora de projetos de rádio em diversos festivais e escolas. 

 

Na sexta-feira, a tarde será passada na zona da Praia Fluvial e da Ponte Centenária de Pedorido das 15h às 17h, com showcases da banda Sob Pressão da escola Valentim de Carvalho, Inês Pereira (solo) e COMBi. 

 

As atividades abertas ao público são de entrada livre, contudo quem desejar reservar lugar para os workshops e conversas pode fazê-lo enviando email para geral@rockncave.org ou uma mensagem através das redes sociais da associação. 

 

Esta é mais uma das atividades do projeto PAMPA — Plano de Amplificação Musical e Cultural para Castelo de Paiva, promovido pela Associação Cultural Rock’n’Cave em parceria com o Município de Castelo de Paiva, apoiado pela Direção-Geral das Artes, sendo o único projeto na sub-região Tâmega e Sousa apoiado pelo Programa Arte e Coesão Territorial entre um total de 34 projetos aprovados por todo o país. O Rock’n’Camp conta com a parceria de várias coletividades e espaços locais, como a Escola Estúdio do Pejão, Banda de Música dos Mineiros do Pejão, Centro Sol Nascente, o AquaPura Terrace, o Café Bar Café, entre outras. 

Noite Branca de Gondomar regressa a 7 de setembro

 

No dia 7 de setembro, Gondomar volta a vestir-se de branco para a noite mais longa do ano e que marca o início das festas do concelho. Matias Damásio, Vítor Kley e Dillaz atuam no palco principal da Noite Branca de Gondomar de 2024, que contará com mais de 300 artistas, distribuídos por sete palcos, cada um com propostas únicas e diversificadas – D’Ouro, Anos 80, Eletrónico, Urbano, Tradições, Performances e Mundo.

O centro de Gondomar será ainda o cenário de apresentações cénicas, instalações artísticas, performances musicais e teatrais, entre muita animação de rua com diversos artistas e performers, que decorrem simultaneamente em diferentes locais da cidade.

O comércio local estará aberto durante o evento, e espera-se também a presença de um número recorde de “barraquinhas” do movimento associativo, uma das principais imagens de marca da Noite Branca de Gondomar, e que envolve mais de uma centena de coletividades do concelho.

A Noite Branca marca o início das Festas do Concelho de Gondomar, que se prolongam até 13 de outubro, e assume-se, cada vez, como um marco no panorama dos grandes eventos no Norte do país.

As últimas edições têm registado valores recorde de presenças. No ano passado, a Noite Branca de Gondomar atingiu um recorde de afluência, com a presença de 180 mil pessoas, que, em conjunto, compuseram um mar branco de paz, de luz e de alegria.

De referir que o sucesso deste evento lhe valeu já a nomeação, na categoria Best Festivity, para os Iberian Festival Awards.

Salão de Pintura Naïf mais antigo do mundo com entrada gratuita no Casino Estoril

Pedro Lima de Carvalho com alguns dos artistas par

Perante numerosos convidados, o 43º Salão Internacional de Pintura Naïf foi inaugurado, no passado Domingo, na Galeria de Arte do Casino Estoril. Com entrada gratuita, esta carismática exposição colectiva pode ser visitada até ao dia 16 de Setembro.

 

Na Galeria de Arte estão patentes 47 obras da autoria de 20 artistas: A.Barbosa, António Poteiro, António Réu, Augusto Pinheiro, Bento Sargento, Conceição Lopes, Dupont, Eduardo Mendes, Emil Pavelescu, Estrela Santos, Evaristo Navarrete, Feliciana, Fernanda Azevedo, Gutemberg Coelho, João de Deus, Manuel Castro, Maria Tereza, Vilanova, V.Peleja e Zé Cordeiro.

 

Considerado uma referência desta modalidade pictórica, o Salão Internacional de Pintura Naïf do Casino Estoril é o mais antigo do mundo, tendo a primeira edição sido realizada em 1980 na Galeria de Arte.

 

O Casino Estoril tem acolhido, anualmente, esta emblemática exposição, excepto em 2021, que não se realizou devido à covid-19. Já participaram mais de 500 artistas que tiveram a oportunidade de apresentar cerca de 5400 obras. 

 

Casino Lisboa estreia espectáculo “Road Trip” com entrada livre

Casino Lisboa estreia Road Trip a 1 de Agosto (1).

O Casino Lisboa estreia, na próxima Quinta-Feira, dia 1 de Agosto, às 22h30, “Road Trip”. O Arena Lounge é o local de embarque para uma aventura inesquecível com “Road Trip”, um espectáculo eclético que viaja pelos mais variados estilos musicais e artistas icónicos. Através da dança, teatro e novo circo, um conjunto de acrobatas, cantores e bailarinos conduzem o público por paisagens sonoras e visuais deslumbrantes. Produção Laboratório / UAU. A entrada é gratuita.

 

Os visitantes do Casino Lisboa poderão assistir a performances vibrantes que exploram a energia do rock, a suavidade do jazz e a paixão pelo pop. Movimentos coreografados, vozes poderosas e números acrobáticos criam uma experiência única e mágica.

 

“Road Trip” é uma celebração da liberdade, criatividade e do espírito humano. Venha viajar connosco e descubra a transformação que a música, dança e circo podem trazer!

 

O Arena Lounge do Casino Lisboa acolhe o espectáculo “Road Trip” de Quinta-Feira a Sábado, das 22h30 às 23h00. De 1 a 3, de 8 a 10, de 15 a 17, de 22 a 24 e de 29 a 31 de Agosto. A entrada é gratuita.

Palácio do Raio acolhe exposição Memoração

 

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O Palácio do Raio vai acolher entre 2 de Agosto a 2 de Setembro a exposição “Memoração”, com curadoria da investigadora Tânia Dinis e apoio de Tales Frey.

O projecto da Memoração iniciou em 2021 e partiu de uma proposta de pesquisa, recolha e investigação do Município de Braga e do então Museu da Imagem de Braga.

Da Open Call realizada na altura surgiram dez doadores que legaram várias dezenas de fotografias ao projecto, às quais se juntam, nesta mostra, o espólio do Museu da Imagem. Para o processo, a artista procurou debruçar-se sobre o invisível, aquilo que não se vê na imagem, o que não foi registado, o que foi eliminado e alterado.

Na exposição, a fotografia de família assume um papel bastante significativo porque constrói e reúne as memórias de uma historia familiar. Assim, tanto funciona como documento, representando o real, como o pode ficcionar. Fragmentos de vida registados, traços do dia-a-dia, testemunhos de qualquer coisa que desapareceu e às quais o espectador tem, agora, a ocasião de dar uma segunda oportunidade: a de criar, no seu imaginário e através destas imagens fotográficas, as situações do seu próprio quotidiano.

Esta recolha, com imagens seleccionadas para esse efeito, são de relevante importância, pois passam por várias décadas, por um contexto socioeconómico e cultural, de uma região, e que ao mesmo tempo é transversal a todos, o discurso da imagem vai se direccionando, resultando em ensaios de composição visual que parte da sua apropriação, descontextualização e fragmentação. Reflectindo sobre a noção de arquivo, a sua relação com o objecto fotográfico, no contexto da arte contemporânea e com o álbum de família.

A visita à exposição será de entrada livre e pode ser realizada no horário de funcionamento do Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga, no Palácio do Raio, de terça a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h30.

Curadoria da investigadora Tânia Dinis

Tânia Dinis nasceu em 1983. Com Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas FBAUP, 2015, o trabalho atravessa diversas perspectivas e campos artísticos, tais como a fotografia, performance, cinema e o da estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família a outros registos de imagem real.

Desde 2011, que o seu trabalho de pesquisa e criação, explora a intimidade, vida familiar, tempo-imagem-memória, e estes trabalhos em específico, estão inseridos na série “Arquivo de Família”, a qual está em constante desenvolvimento e atravessa diversas perspectivas e campos artísticos, como o da fotografia, o da performance, o do cinema e o da estética relacional.

Esta pesquisa começa por investigar e recolher arquivos públicos ou privados – arquivos esses que contêm filmes e Super 8, fotografias analógicas, cartas, diapositivos, objectos, – para depois serem reunidos em experimentos artísticos reorganizados, revisitados, confrontados e manipulados pela montagem, implementação de colagens e fragmentos sonoros, exploração da ideia de imagem como uma experiência da efemeridade do tempo e da memória, recorrendo também, a outros registos de imagem real, um trabalho de pesquisa em torno do tempo-imagem-memória. Desde 2019, que tem desenvolvido um trabalho de criação e pesquisa, na cidade de Braga, a partir de arquivos privados e do próprio Museu da Imagem de Braga.

A proposta para a pesquisa, investigação, curadoria e exposição no Museu da Imagem de Braga, pretende prosseguir o trabalho, até aqui desenvolvido pelo Museu, agora procurando, imagens da década 1910, e no período temporal anterior e posteriores aos anos 60, documentando-as e digitalizando-as, permitindo assim, que esta recolha seja um revisitar, deslocando as imagens do seu local original, do intimo ao publico, uma segunda vida, para que possa ficar devidamente arquivada, para que depois se possa fazer uma viagem pelo seu contexto socioeconómico e cultural, de uma região, mas que nos é transversal a todos.

 

Histórias da história da Biblioteca Nacional: Cem anos da chegada do Cancioneiro da Biblioteca Nacional

Histórias da história da Biblioteca Nacional

Cem anos da chegada do Cancioneiro da Biblioteca Nacional

DESTAQUE | 5 jul. - 5 out. '24 | Sala de Referência | Entrada livre

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Histórias contadas em pequenas mostras com destaque para alguns episódios curiosos da vida da Biblioteca Nacional durante a sua existência de mais de 200 anos. Os documentos e objetos investigados e expostos darão voz a aspetos pouco conhecidos de um património onde há muito para descobrir.

 

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Em agosto de 1919, ano em que tomara posse como diretor da Biblioteca Nacional, Jaime Cortesão desloca-se a Itália para tratar de um relevante assunto de interesse nacional, a posse de um códice quinhentista cuja aquisição urgia negociar antes que fosse adquirido por instituições de países terceiros. Tratava-se do Cancioneiro Colocci-Brancuti, assim chamado pois que pertencera ao humanista Angelo Colocci (1467-1549) e depois transitara para a biblioteca do conde Brancuti (BNP: https://purl.pt/15000).

 

A paixão pela chamada Idade Média manifestou-se em Portugal com notável atraso, em pleno século XIX, época de amadurecimento dos estudos filológicos e da formalização das ciências históricas. A revelação do Cancioneiro da Ajuda, executado entre 1280 e 1350, ocorreu na década de 1830 e o Cancioneiro da Vaticana concitou interesse em finais dos anos de 1840.

 

O Cancioneiro Colocci-Brancuti, apógrafo que integrava 1560 poesias e era o mais extenso, foi redescoberto em 1875 na biblioteca do conde Brancuti e teve edição do filólogo Enrico Molteni. O seu paradeiro, raridade e extensão foram objeto de grande curiosidade plasmada em inúmeros estudos em revistas europeias de Filologia e História da Literatura e chamou a atenção de Teófilo Braga e Leite de Vasconcelos.

 

A transação, que contou com a colaboração de Carolina Michaëlis durante os meses de difíceis contactos com os vendedores, foi concluída em 26 de fevereiro de 1924 e o Cancioneiro foi recebido com pompa e circunstância na Biblioteca Nacional por António Sérgio, ministro da Instrução, Leite de Vasconcelos, José Maria Rodrigues, José de Figueiredo, Afonso Lopes Vieira, Agostinho de Campos, Reynaldo dos Santos, Carlos Selvagem, Raúl Brandão e o diretor da Biblioteca Jaime Cortesão.

 

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