O primeiro mural com projeto aprovado, da autoria do artista local Paulo Sar, jáestá concluído, no Largo António Maria Vinagre. A pintura deste mural insere-se no projeto Murais da Liberdade.
«No âmbito da estratégia de qualificação do espaço público, a Câmara Municipal do Seixal lançou no passado mês de maio o projeto Murais da Liberdade. Esta obra inicial, que inaugurou a iniciativa, simboliza precisamente o poder transformador da arte urbana no espaço público, acrescentando valor ao território e promovendo o sentido de pertença à comunidade», salienta o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.
Murais da Liberdade é um dos projetos de promoção da arte urbana no município e consiste numa rede de muros autorizados para a criação artística, de acesso legal, livre e gratuito, de acordo com as normas definidas.
Dos 15 muros que integram atualmente a rede, cinco são de prática livre e 10 carecem de projeto, sujeito à validação prévia da autarquia.
No próximo dia 1 de setembro, às 14h30, o Gimnodesportivo da Marinha das Ondas vai vibrar com as cores, sons e sabores do Nepal! A comunidade nepalesa local convida todos a juntarem-se à celebração do Festival Teej, um grandioso evento hindu que promete encantar todos os sentidos. Organizado pelo Grupo Nepal e Portugal Cultural e Sociedade Nepalesa da Marinha das Ondas, em parceria com a Cáritas de Coimbra e o Projeto Sem Diferenças E8G, esta iniciativa promete ser um espetáculo único de cor, música e devoção, aberto a toda a comunidade de forma gratuita.
O Teej é o maior e mais significativo festival celebrado no Nepal, um ritual de três dias dedicado à Deusa Parvati, símbolo de amor, devoção e fertilidade. Tradicionalmente, o festival é celebrado obrigatoriamente por mulheres casadas Hindus, que realizam jejuns e orações em busca de bênçãos divinas para os seus maridos e filhos, fortalecendo os laços familiares e a espiritualidade.
Espera-se a participação de mais de 150 membros da comunidade nepalesa local, que terão a oportunidade de recriar as suas festividades em plena Marinha das Ondas. O evento é uma oportunidade rara para todos os presentes mergulharem na rica cultura nepalesa, com destaque para: dança e música tradicional, jejum e oração e gastronomia típica.
Este evento, além de celebrar as tradições nepalesas, reflete o trabalho contínuo da Cáritas de Coimbra, através do Projeto Sem Diferenças E9G, que visa a integração social das comunidades migrantes na região. "Queremos criar uma sociedade mais inclusiva, onde todas as culturas e tradições possam ser celebradas e respeitadas", afirma a organização.
A celebração do Teej em Marinha das Ondas não só fortalece os laços entre a comunidade nepalesa e os residentes locais, mas também oferece a todos os presentes uma visita ao rico património cultural do Nepal.
A COLINA DAS ARTES acontece entre 6 e 14 de Setembro em vários espaços da freguesia de São Vicente. A iniciativa conta com uma programação gratuita que vai da música, ao teatro e ao cinema.
A 3º edição daCOLINA DAS ARTESacontece, entre 6 e 14 de Setembro, em vários espaços da freguesia deSão Vicente. A iniciativa conta com uma programação inteiramente gratuita que promove o contacto do público com as mais variadas formas de expressão artística.
A programação é de livre acesso e integra as artes plásticas, a música portuguesa (jazz, fado e pop), o cinema, a literatura, o teatro e os eventos para toda a família. A edição deste ano é a que apresenta a programação mais extensa, dividida por vários espaços dos bairros daGraçaeSão Vicentede Fora, duas das zonas mais icónicas da cidade de Lisboa.
Entre os destaques encontram-se concertos deSara CorreianoPatriarcado de Lisboa(11 de setembro),Sérgio Godinho e Gisela Joãoambos nosClaustros do Convento da Graça, (13 e 14 de setembro, respectivamente).
OMiradouro Sophia de Mello Breynervai acolher atuações dos Combos doHot Clube de Portugal(13 e 14 de setembro) e uma festa final comPedro da Linha(14 de setembro). No mesmo miradouro e noMiradouro de Nossa Senhora do Monte, haverá atuações dosMúsicos do Monte, nos dias 7 e 8 de Setembro.
ODAMASna Rua Voz do Operário recebe a cantora brasileiraBia Ferreira(6 de setembro) e a banda revelação lisboetaMiss Universo(7 de setembro), enquanto oLargo da Graçaserá o palco para uma atuação itinerante dosFarra Fanfarra(7 de setembro). OJardim Botto Machado(junto ao Mercado de Santa Clara na zona da Feira da Ladra) acolhe a performance “A PONTA” de uma companhia de teatro amador (8 de setembro) e um DJ set deCeleste Mariposaem modo sunset (10 de setembro).
Como é apanágio deste evento, haverá tertúlias naCasa Mocambo(7 Setembro), noBotequim(9 Setembro), naMá Língua(10 Setembro) e noMercado de Santa Clara(11 Setembro), bem como uma tarde defadona tradicionalTasca do Jaime(8 de setembro).
OSecret Garden, um dos segredos mais exclusivos da cidade, situado junto aoMiradouro da Senhora do Monte, desenvolveu uma programação especial de 6 a 14 Setembro e que será divulgada muito em breve.
ACOLINA DAS ARTESinclui ainda duas noites de cinema programadas peloRoyal CinenosClaustros do Convento da Graça(6 e 7 de setembro) e um dia de cinema infantil com oCinema InsuflávelnoLargo da Graça(14 Setembro), cuja programação de filmes será divulgada nas próximas semanas.
No que respeita às artes plásticas, poderá ser visitada noMercado de Santa Clara, entre os dias 7 e 14 de Setembro, a exposição “Subway Life”, deAntónio Jorge Gonçalves, um dos mais prestigiados desenhadores portugueses. Um exercício que autor iniciou em 1998, no metro de Londres, e que consistia em desenhar a pessoa que se sentasse à sua frente ou no seu mais imediato ângulo de visão. De regresso a Lisboa, decidiu estender este jogo a outras nove cidades: Lisboa, Berlim, Estocolmo, Nova Iorque, São Paulo, Tóquio, Atenas, Moscovo, Cairo, incluindo a cidade de Lisboa. O projeto deu origem a um livro, que foi reeditado pelo autor em 2024, e a exposição que mostra os desenhos ampliados à escala humana, criando um efeito surpreendente de proximidade com estes desconhecidos.
No âmbito da celebração dos50 anos do 25 de Abril, aCOLINA DAS ARTESconvidou20 ilustradoresa exporem uma ilustração sobre o tema daLiberdade, criando um circuito de exposição nas montras do comércio local durante estes dias de programação.
Alicerçada na premissa da diversidade cultural, que é uma marca identitária da vibrante freguesia de São Vicente, aCOLINA DAS ARTESvai "vestir" as ruas e os locais emblemáticos da Graça e de São Vicente de Fora. Dedicado a todos os que habitam e visitam a Freguesia de São Vicente, este é um evento que recusa fronteiras, apostando na diversidade cultural, no contacto com o território atrvés dos múltiplos usos dos espaços partilhados e no cruzamento e diálogo entre públicos, comunidades e gerações.
ACOLINA DAS ARTESé uma iniciativa promovida e organizada pela Junta de Freguesia de São Vicente e "desenhada", programada e produzida pela Produtores Associados.
No próximo dia 7 de setembro, o Forum Aveiro vai receber oGreen Chic Fest,um evento de moda e entretenimento aliado a um consumo mais sustentável, que inclui um concerto dos The Black Mamba, Stand Up Comedy e diversos workshops orientados pelas influencers Vanessa Alfaro e Inês Ribeiro.
Com entrada gratuita, das 14h30 às 20h, esta iniciativa contará com várias ativações como ofertas de gelados e mocktails no corredor central do centro comercial. Para além disso, Vanessa Alfaro irá organizar umworkshop sobre Desperdício Zeroe outro sobreComida Saudável, às 15h e às 17h, respetivamente. Já Inês Ribeiro trará umworkshop de Moda Sustentável,às 16h.
Segue-se uma atuação deStand Up Comedy com Carlos Vidal. Este humorista, médico e músico sobe ao palco às 18h, para um espetáculo repleto de humor que arrancará muitas gargalhadas.
Conhecidos pelo seu estilo singular e cativante, osThe Black Mambairão brindar os presentes com um concerto que promete tornar o final de tarde mais animado e vibrante. Constituída por Pedro Taborda (Tatanka), Ciro Cruz e Miguel Casais, a banda de blues, soul e funk tem já diversos êxitos como “Love Is On My Side”, “Crazy Nando”, “Sweet Amsterdam” e “Love Is Dope”.
No Forum Aveiro espera-se um dia de festa, com comédia, música e muito entretenimento, nunca esquecendo a sustentabilidade, tão importante para este shopping.
Programação
14h30 – 19h30 | Ativações diversas no Corredor Central
15h00 | Workshop Desperdício Zero comVanessa Alfaro
16h00 | Workshop Fashion Adviser de moda sustentável comInês Ribeiro
De 19 de julho a 14 de setembro, estará patente ao público no Convento de Santo António, em Loulé, a Exposição “Tecnosfera”, da autoria de Rodrigo Gomes.
Da escala espacial à temporal, do íntimo ao geopolítico, a presente Exposição individual de Rodrigo Gomes visa conjeturar como as tecnologias contemporâneas medem e organizam as nossas realidades. À medida que a aprendizagem automática e as ferramentas automatizadas se tornam cada vez mais comuns, novas imagens e representações emergem, desafiando hierarquias de informação e favorecendo certas perspetivas. A computação, com seus vieses, molda as nossas emoções e políticas, criando relações e sentimentos instáveis que se manifestam nas telas ao nosso redor. Esta Exposição reflete sobre essas dinâmicas e investiga os processos de construção e habitação do nosso mundo, destacando as fragilidades e os riscos de degradação e colapso dessas novas realidades.
A Exposição, com curadoria de Miguel Cheta, pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00. A inauguração acontece na sexta-feira, dia 19 de julho, pelas 18h00.
O ciclo de showcases semanais, que acontecem no Café Concerto Coimbra, com curadoria da Blue House e coprodução do Convento São Francisco, está de regresso no dia 3 de setembro, às 19h30.
Este ciclo surgiu em outubro de 2020, em contexto pandémico e foi-se adaptando, desenvolvendo e incorporando novas valências, ainda que mantendo a aposta em jovens artistas e projetos emergentes.
Para este trimestre foram escolhidos: Foggy Project (2 de setembro), TNT (10 de setembro), Jasmim (17 de setembro), Rita Dias (1 de outubro), Broken Candles (8 de outubro), Monday (15 de outubro), Combo de Jazz EACMC (22 de outubro), Líquen (5 de novembro), MIC - Nunca Mais Era Sábado (12 de novembro), O Lado de Dentro (19 de novembro), Combo de Jazz EACMC (3 de dezembro) e MIC - Musa (10 de dezembro).
Em 2023 foi criado o Café Duplo, uma residência artística expresso, que proporciona o encontro de dois artistas que não se conhecem, e que lhes coloca o desafio de preparar um espectáculo em 24 horas. Todos os Café Duplo continuarão a ter uma apresentação em Coimbra às terças-feiras e às quintas-feiras em Bragança, no Teatro Municipal.
Nestes próximos meses, teremos residências de Tânia OP + Eduardo Cardinho, Aníbal Zola + Luís Travassos, Rita Braga + José Rebola e Joana Guerra + Gil Jerónimo.
João Silva, coordenador da Blue House, refere que “o Café Curto, em 2024, vai para o quinto ano, tendo começado em outubro de 2020 em plena pandemia, e de ano para ano tentámos sempre criar e acrescentar novas dinâmicas ao ciclo de programação, principalmente com elementos ligados à criação e ao apoio dos artistas emergentes. Em 2024, teremos novos parceiros, alguns deles fora da Região de Coimbra, para que o ciclo e os seus artistas possam circular e mostrar o seu trabalho a outros públicos e continuarem o seu trabalho enquanto músicos e criadores.”
2 de setembro
Foggy Project, liderado pelo italiano Francesco Pintaudi, deu os primeiros passos em Palermo e experimentou uma passagem por Berlim, antes de se estabelecer em Lisboa. O seu percurso é marcado por uma procura contínua de sons e atmosferas inspiradas na música eletrónica do norte da Europa e em ritmos que nos levam para um mundo sem barreiras culturais e artísticas. Estando sempre aberto à colaboração com outros músicos e vocalistas, o repertório de Foggy Project mistura várias línguas, entre italiano, inglês, português, francês, espanhol e grego. Na sua música transparece uma leve melancolia, reveladora em parte da sua personalidade, que convoca o espírito a flutuar docemente entre melodias intrigantes e a beleza das coisas simples.
10 de setembro
Daniel Freitas é o nome por trás de TNT, rapper e produtor de Almada que soma no seu currículo vários discos e colaborações num percurso musical com mais de vinte anos. O seu início discográfico remonta a 2005, com o álbum homónimo da banda M.A.C. “Missão A Cumprir”, coletivo histórico no hip-hop Português que lançaria, em 2012, o seu segundo disco de originais, “Muito A Contar”. No ano seguinte, criou a editora independente Mano A Mano, com objetivo de editar artistas de Hip-Hop underground. Nerve, Blasph, Beware Jack, Amaura, Silab & Jay Fella, Grilocks e TOM são alguns dos nomes que constam do catálogo da editora. Finalmente, em 2014, lançou-se a solo com o álbum “Unhas e Dentes”, ao qual sucederam “M.D.O.” (2017), “Forever Young” (2019) e o registo de instrumentais “Drums & 35’s”, editado em 2023.
17 de setembro
Jasmim é o alter ego de Martim Braz Teixeira, assim que este se debruça num cruzamento de influências que tocam no psicadelismo, na folk americana ou na música popular portuguesa. Em palco, a solo, esta paleta complexa expõe-se na sua forma mais despida: voz, guitarra e piano. Com uma carreira também ligada à realização videográfica, talvez não por acaso, a sua música remete-nos para paisagens de fim de tarde ou para um álbum de fotografias antigas, com um grão carregado de memórias difusas. Desde Lisboa, mostrou-se ao mundo em 2016 com o tema "Primavera" e nos anos seguintes com o EP "Oitavo Mar" (2017) e o LP "Culto da Brisa" (2019). Mais recentemente editou o álbum, “Acordado ou a Sonhar”, um conjunto de nove belíssimas canções, produzidas por Miguel Vilhena (Savanna, Niki Moss).
1 de outubro
Rita Dias, nascida em Coimbra em 1989, é cantora, compositora, escritora e atriz. Conta com dois discos editados, “com os pés na terra”, de 2013, e “Morremos tanto para crescer”, editado pela Valentim de Carvalho em 2022. Entre as duas longas durações editou o EP “Gosto de ti, assim!” e quatro singles. Concorreu, em 2018, ao Festival da Canção, com a música “Com gosto amigo”. Canta o seu fado e abraça a língua portuguesa em diferentes formas, tendo já editado dois livros de poesia, colaborado com revistas e rádios, e entrado em cena para representar peças de teatro.
8 de outubro
Luca Corda é Broken Candles, que passa por Coimbra para apresentar o seu segunda longa-duração, “Falling Asleep In The Sky”, com data prevista de lançamento no final do ano. Chega com a proposta de um showcase vagaroso e intimista, pautado por canções reflexivas, em que narrativas poéticas são conduzidas pela guitarra elétrica do músico “anti-folk”.
15 de outubro
Monday é o nome artístico de Catarina Falcão, uma das vozes do momento no panorama da música alternativa portuguesa. Depois do EP “Room For All” (2020), apresenta “Underwater, feels like eternity”, uma coleção onírica de faixas com arranjos delicados que encapsulam em si um período de reflexão profunda e reclusão na vida da artista. Produzido pela própria, é um disco que narra uma história de autoconhecimento e aprendizagem, uma aceitação da nostalgia da despedida da década dos vinte e de relações passadas. O álbum, profundamente pessoal, é composto por 10 canções que vão desde o pop, folk, até ao dream-pop.
22 de outubro
Os showcases ‘Combo de Jazz’ resultam de uma parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC). De dois em dois meses, jovens músicos em fase de formação sobem ao palco do Café Concerto do Convento São Francisco para uma mostra do seu talento em construção, através de um concerto pautado por composições originais e clássicos standards de jazz.
5 de novembro
Líquen surge da expressão individual da cantora conimbricense Constança Ochoa, numa fusão entre a voz e a poesia, com influências que vão da música popular portuguesa ao pop alternativo. A co-criadora de Peixinhos da Horta e membro de Human Natures abraça agora composição a solo, e mergulha numa estratégia coletiva de produção das suas canções, aliada aos três músicos e produtores Buga Lopes, Pepas e Leonardo Patrício. Líquen, enquanto organismo simbiótico, representa a metáfora perfeita à identidade do projeto, que se propõe a caminhar entre a voz, o eletrónico e o acústico, explorando as diversas influências que cada um dos membros do quarteto entrega à sala de ensaios.
12 de novembro
Sobe ao palco do Café Concerto Coimbra mais um projeto selecionado pela convocatória MIC - Música Independente de Coimbra em 2024. Nunca Mais Era Sábado são Diogo Félix, Eduardo Ricarte e Daniel Silva, três amigos que sempre partilharam o amor pela música e pela cultura popular portuguesa. Com fontes de inspiração que passam por First Breath After Coma, Diabo na Cruz e B Fachada, Nunca Mais Era Sábado tentam encontrar o seu espaço no paradigma da música nacional.
19 de novembro
O Café Curto junta-se às Jornadas Populares e apresenta uma showcase com curadoria do GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra. O Lado de Dentro são duas mulheres, Joana Ricardo e Mariana Ramos Correia, que cantam o que gostam, em português. 'Não cantam por bem cantar'. Cantam pela liberdade de estar em partilha aberta, onde o choro e o riso, as suas raízes e viagens, os seus sonhos e desencontros, o rio e o mar, a planície e a montanha se oferecem em conjunto. Entre a música tradicional, o cancioneiro português e temas originais, O Lado de Dentro é ainda um momento de comunhão entre duas amigas de olhar cúmplice.
FESTIVAL CÚPULA CIRCUS VILLAGE – 13, 14 E 15 SETEMBRO
EM VILA NOVA DE GAIA
O Festival CúpulaCircusVillageestá de volta para a sua 6ª edição. Este ano vai acontecer nos dias 13, 14 e 15 de Setembro em Arcozelo, Vila Nova de Gaia. É um festival de circo contemporâneo produzido e organizado pelo Instituto Nacional de Artes do Circo, emco-produçãocom a Junta de Freguesia de Arcozelo.
Enquanto primeira vila de circo contemporâneo em Portugal, instala neste território uma rota cultural e turística de dimensão internacional, promovendo encontros transformadores e partilhas únicas entre diferentes públicos e artistas. Com uma programação abrangente, variada e totalmente gratuita, o recinto do festival é composto por 3 tendas de circo, espaços exteriores de apresentação, espaços de treino, zona de restauração e ainda uma área de parque de campismo. Destinado a pessoas de todas as idades, o Festival contribui para o aumento da diversificação e da qualidade da oferta artística no território nacional através da programação de espetáculos de elevado nível técnico e artístico, dando principal ênfase a criações originais e a artistas emergentes.
O Festival pretende, ainda, impactar positivamente a economia local e promover a freguesia de Arcozelo como umpólode desenvolvimento cultural e social, oferecendo, desta maneira uma dinâmica diferente no quotidiano dos habitantes da região. As grandes novidades deste ano incluem uma programação musical de sons Balcânicos, acolhendo o projeto “Bombalkanica” e, ainda, umSunsetcom DJ ao vivo na Praia da Aguda.
Para além da programação artística o festival pretende ter um papel importante na formação. Neste sentido e durante os 3 dias, proporciona Workshops com entrada livre para todo o público interessado, fomentando um contacto direto com algumas técnicas de circo. Pensando também nos artistas, o festival proporciona algumas Master Classes com profissionais de renome, proporcionando aos artistas o aprimoramento das suas técnicas.
A 12 de setembro inaugura a exposição "Siza, Câmara Barroca", uma mostra patente até 31 de dezembro no Museu Nacional Soares dos Reis, lado a lado com as coleções do Museu e a exposição temporária na extensão projetada por Fernando Távora.
A exposição resulta do projeto “Siza Barroco” - classificado em primeiro lugar no concurso lançado em 2021 pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, para projetos de IC&DT no âmbito da Arquitetura de Álvaro Siza - e encerra a investigação desenvolvida ao longo dos últimos 3 anos no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU/FAUP).
“Siza, Câmara Barroca” é uma exposição que reúne 18 obras do Arquiteto Álvaro Siza, atravessando diferentes períodos do seu trabalho, estudado por uma equipa de investigadores coordenada por José Miguel Rodrigues (Investigador Responsável do projeto “Siza Barroco” e atual diretor do Centro de Investigação) e Joana Couceiro (Investigadora integrada e corresponsável pelo projeto), ambos curadores da exposição com Constança Pupo Cardoso (Designer e curadora adjunta da exposição).
As obras de Álvaro Siza selecionadas para a Exposição expõem a afinidade que, desde cedo, as composições do autor estabelecem com a “Ideia de Barroco”, incidindo em trabalhos iniciados nas décadas de 70 e 80, segundo os investigadores, as mais barrocas ideologicamente.
“O reconhecimento das nuances da vida humana na expressão artística e na construção arquitetónica de um território coletivo - onde há lugar para a repetição, o anonimato, o dia-a-dia comum, mas também para os lugares de exceção, únicos e irrepetíveis -, caracteriza a cidade Barroca que Siza perseguiu e que esta exposição dá a ver fora da esfera académica”, assinalam ainda.
Em conexão com essa premissa “o Museu Nacional Soares dos Reis permite um enquadramento ao visitante, levando-o a percorrer as coleções do museu antes de entrar na câmara de ecos barrocos” dizem, destacando que a exposição “para além de desvelar alguns dos meandros da investigação a um público diverso, propõe uma interpretação retroativa da obra de Siza a partir de focos escolhidos”.
A exposição pode ser visitada no horário do Museu Nacional Soares dos Reis até 31 de dezembro de 2024.
Arquitetura, pensamento e música cruzam-se no Museu Nacional Soares do Reis e na Igreja dos Clérigos
O programa paralelo à exposição, outra proposta do projeto, tem decorrido desde abril com conferências de Eduardo Souto de Moura, Angél Garcia-Posada, Juan José Lahuerta e Maria Filomena Molder, estando ainda agendado mais um ciclo de conferências e um colóquio com todos os investigadores.
Este segundo ato de conferências (com José Miguel Rodrigues e Joana Couceiro - “Siza e o Barroco”; Ana Tostões - “Siza e o Moderno”; e Jorge Figueira - “Siza e o Pós-moderno”) decorre no dia 28 de setembro, terminando com um debate com todos os convidados moderado por Sílvia Ramos, investigadora do projeto.
O colóquio “Betão, Branco, Dourado” será no dia 7 de dezembro e integra comunicações dos investigadores do projeto: Sílvia Ramos, Miguel Araújo, Mariana Sá, Ricardo Leitão, Inês Sanz Pinto, Mafalda Lucas, Graça Correia, Hélder Casal Ribeiro, João Pedro Serôdio, Luís Urbano, Marco Ginoulhiac, Nuno Brandão Costa, e dos convidados João Pedro Xavier e Susana Ventura.
O momento de encerramento vai ser assinalado no dia 14 de dezembro, com um concerto na Igreja dos Clérigos, onde o grupo vocal Olisipo interpretará Magnificat em talha dourada, uma composição de Eurico Carrapatoso, nosso contemporâneo (como Siza), e que (como Siza em relação à arquitetura) assume valorizar mais a tradição do que a originalidade na medida em que está, palavras do próprio, “mais preocupado em escrever música do que em escrever História”.
Para os curadores, trata-se de “um compositor do nosso tempo que trabalha a partir da música de outro tempo, como se os limites impostos pela cronologia Histórica perdessem rigidez”, assinalando que “como em Siza, a originalidade e a cronologia tornam-se valores frágeis”.
Esta posição em relação ao ofício, partilhada por ambos os autores, estende-se aos mestres e à própria obra: “o Magnificat é uma obra tonal em Sol Maior, que é a tonalidade que sinto nas talhas douradas”, constitui “uma homenagem ao Barroco” e, “como é natural, o espírito de Bach ecoa, pairando sobre a obra”.
Ecos que os curadores consideram que se estendem à arquitetura e a Siza, que chega a afirmar que “Todos temos uma componente barroca nas nossas mentes que não desaparece como as restantes.”
No último trimestre de 2024 é possível colocar à prova os lugares comuns associados ao barroco, nomeadamente o cronológico, e (é essa a convicção dos investigadores), compreendendo como estes não passam de pontos de partida de uma mundividência muito mais ampla que (como afirmava Siza), não desaparece.
A entrada é livre em todos os eventos, sujeita à lotação dos espaços.
Sobre o projeto Siza Barroco
O projeto de investigação “Siza Barroco” é financiado no contexto do concurso para projetos no âmbito da Arquitetura de Álvaro Siza, lançado pela Fundação Para a Ciência e Tecnologia (SIZA/CPT/0021/2019), e pelo então Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ministério da Cultura, e CEAU-FAUP.
Tem o apoio do Museu Nacional Soares dos Reis, da Fundação de Serralves, da Fundação Calouste Gulbenkian, do CCA - Canadian Centre for Architecture, da Drawing Matter, da Casa da Arquitectura, da Irmandade dos Clérigos e do Conservatório de Música do Porto.
Para além dos Investigadores Responsáveis José Miguel Rodrigues e Joana Couceiro, e da equipa de investigadores do CEAU-FAUP, o projeto conta com a participação de Ana Tostões (Professora Catedrática no IST) e Jorge Figueira (Professor Associado no Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra)) e tem como consultores científicos, Maria Filomena Molder (Professora Catedrática da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e Investigadora do IfILNOVA), Juan José Lahuerta (Professor titular da ETSAB-UPC e director de la Càtedra Gaudí na mesma Universidade) e Juan Luis Trillo (antigo Professor Catedrático da ETSA de Sevilla).
Rock’n’Camp em Castelo de Paiva: semana de residência artística, concertos e outras atividades começa já no dia 2 de setembro
De 2 a 6 de setembro, o programa do Rock’n’Camp vai encher Castelo de Paiva de música com concertos, workshops, conversas e outras atividades. Várias momentos abertos ao público e de entrada livre prometem proporcionar uma nova experiência musical ao concelho.
Além da residência artística destinada a músicos a partir dos 12 anos, onde os participantes vão explorar em grupo vários géneros musicais e experimentar técnicas de composição espontânea e improvisação, o Rock’n’Camp terá atividades abertas ao público em geral todos os dias.
Logo no primeiro dia, qualquer pessoa interessada se pode juntar aos participantes da residência e assistir ao WorkshopO Poder do Botão, sobre pedais e efeitos sonoros, orientado por Samuel Martins Coelho, experiente compositor e multi-instrumentista com uma vasta carreira a solo e em diversos projetos musicais e educativos. No dia seguinte, o mesmo acontece com uma conversa com o multi-instrumentista e produtor musical Jorge Queijo, autor de inúmeros discos, bandas sonoras para filmes e séries. Estes momentos musicais abertos ao público pretendem aproximar a população deste universo, despertando a curiosidade para a música mesmo para quem não tem qualquer conhecimento nesta área.
O programa inclui também showcases de entrada livre todos os dias da semana, às 17h30, em vários espaços do concelho. Estes concertos de fim de tarde começam no dia 2, com uma atuação dos Coisa Mansa na Praia Fluvial de Pedorido. Nos dias seguintes, será ainda possível ver outros grupos como: Jorge Queijo Trio no Jardim do Largo do Conde de Castelo de Paiva (dia 3), Low Key da Escola Combo no Café Bar Café (dia 4) e o Combo H da Escola Estúdio do Pejão no Parque de Lazer da Croca (dia 5).
E porque a música se cruza com outras áreas, no dia 3 haverá ainda a inauguração da exposiçãoTravel Through Fanzine Spaceno Centro de Interpretação da Cultura Local, onde vai decorrer o Workshop Rock’n’Zines sobre design experimental e publicações independentes, orientado por Miguel Correia (coordenador da Fanzineteca de Aveiro), e a conversaPublicar para (re)existir. Fanzines em Portugal (1978-2024)sobre como os fanzines moldaram o panorama cultural português, influenciando movimentos como o punk e promovendo novas formas de comunicação alternativa, com a investigadora e professora universitária Paula Guerra. Já no dia 4, o Rock’n’Camp promove um Workshop de Rádio na Escola Estúdio do Pejão, orientado pela radialista Catarina Machado, autora do programa de divulgação culturalO Grito e o Cochichoe coordenadora de projetos de rádio em diversos festivais e escolas.
Na sexta-feira, a tarde será passada na zona da Praia Fluvial e da Ponte Centenária de Pedorido das 15h às 17h, com showcases da banda Sob Pressão da escola Valentim de Carvalho, Inês Pereira (solo) e COMBi.
As atividades abertas ao público são de entrada livre, contudo quem desejar reservar lugar para os workshops e conversas pode fazê-lo enviando email parageral@rockncave.orgou uma mensagem através das redes sociais da associação.
Esta é mais uma das atividades do projetoPAMPA — Plano de Amplificação Musical e Cultural para Castelo de Paiva, promovido pela Associação Cultural Rock’n’Cave em parceria com o Município de Castelo de Paiva, apoiado pela Direção-Geral das Artes, sendo o único projeto na sub-região Tâmega e Sousa apoiado pelo Programa Arte e Coesão Territorial entre um total de 34 projetos aprovados por todo o país. O Rock’n’Camp conta com a parceria de várias coletividades e espaços locais, como a Escola Estúdio do Pejão, Banda de Música dos Mineiros do Pejão, Centro Sol Nascente, o AquaPura Terrace, o Café Bar Café, entre outras.
No dia 7 de setembro, Gondomar volta a vestir-se de branco para a noite mais longa do ano e que marca o início das festas do concelho. Matias Damásio, Vítor Kley e Dillaz atuam no palco principal da Noite Branca de Gondomar de 2024, que contará com mais de 300 artistas, distribuídos por sete palcos, cada um com propostas únicas e diversificadas – D’Ouro, Anos 80, Eletrónico, Urbano, Tradições, Performances e Mundo.
O centro de Gondomar será ainda o cenário de apresentações cénicas, instalações artísticas, performances musicais e teatrais, entre muita animação de rua com diversos artistas e performers, que decorrem simultaneamente em diferentes locais da cidade.
O comércio local estará aberto durante o evento, e espera-se também a presença de um número recorde de “barraquinhas” do movimento associativo, uma das principais imagens de marca da Noite Branca de Gondomar, e que envolve mais de uma centena de coletividades do concelho.
A Noite Branca marca o início das Festas do Concelho de Gondomar, que se prolongam até 13 de outubro, e assume-se, cada vez, como um marco no panorama dos grandes eventos no Norte do país.
As últimas edições têm registado valores recorde de presenças. No ano passado, a Noite Branca de Gondomar atingiu um recorde de afluência, com a presença de 180 mil pessoas, que, em conjunto, compuseram um mar branco de paz, de luz e de alegria.
De referir que o sucesso deste evento lhe valeu já a nomeação, na categoria Best Festivity, para os Iberian Festival Awards.