Festival decorre no Parque da Ponte com concertos, DJ sets, actividades infanto-juvenis, foodmarket e um mercado de criadores
O Festival ESTEOESTE está de volta à cidade de Braga, com dois dias repletos de música e diversão no Parque da Ponte, para celebrar a cultura e a comunidade da cidade. O cartaz desta segunda edição, que acontece de 9 a 10 de agosto, conta com nomes como Quadra, Isa Leen, St. James Park, Mestizana, Maison Vërt e muitos mais.
A programação inclui concertos, DJ sets, atividades infanto-juvenis, foodmarket e um mercado de criadores, onde artistas e marcas independentes poderão expor e comercializar os seus trabalhos.
O ESTEOESTE é mais do que um festival, é um ponto de encontro entre a cultura e a comunidade de Braga, e uma plataforma para artistas emergentes da cidade. Esta edição, a grande novidade é o palco Piscina, onde o público poderá usufruir de dj sets e concertos enquanto se refresca.
O festival tem co-organização da Aubhaus (ex-Cosmic Burger) e da Bazuuca, com o apoio da Câmara Municipal de Braga e da Cerveja Nortada. Este ano, conta também com o parceiro de sustentabilidade Music Declares Emergency, reforçando o compromisso com práticas sustentáveis e promovendo a consciencialização entre o público.
Com organização do Município de Grândola, a edição 2024 do programa de animação de verão conta commúsica ao vivo, teatro, novo circo, cinema, sunsets e atividades para crianças, sempre com entrada gratuita,prometendo encher a vila de arte, cultura e momentos de convívio.
Tal como nas edições anteriores, a animação de verão voltará a marcar presença em recintos que são pontos de encontro de excelência: o Jardim 1.º de Maio, a Biblioteca e Arquivo Municipal e a Casa Mostra de Produtos Endógenos.A programação começa já no dia 2 de julho com uma sessão de cinemaa acontecer no pátio da Biblioteca, onde será exibido o filme-concerto “Ryuichi Sakamoto - Opus”, que nasce da derradeira performance do pianista e compositor Ryuichi Sakamoto, autor de obras emblemáticas como a banda sonora de Feliz Natal, Mr. Lawrence.
Noutro campo artístico, e entre muitas propostas, destaca-se o concerto do músico, compositor e produtor portuguêsLuís Pucarinho, que, no dia 5 de julho, marca o arranque das festividades no Jardim 1.º de Maio. Nesse mesmo palco, também atuarão o músico e compositor iranianoMazgani, os portuguesesSenzae o grupoCanto D’Aqui, que apresentará uma nova edição do concerto «Como se fora seu filho», projeto do Município de Grândola e da Associação José Afonso criado para assinalar a data de nascimento do autor do poema-canção «Grândola, Vila Morena».
Para celebrar os dias longos de verão, a acolhedora Casa Mostra de Produtos Endógenos irá receber osSunsets “Verão D’Origens” e “Verão do Mundo”, numa fusão perfeita entre música ao vivo e degustações que prometem fazer-nos viajar pelo melhor da gastronomia italiana, espanhola, mexicana, russa e indiana.
O programa reserva ainda uma série de atividades pensadas para as crianças e as suas famílias, que incluem espetáculos musicais e circenses, sessões de teatro e a dinamização de atividades experimentais, de comunicação e divulgação da ciência baseadas na leitura e interpretação de contos infantis.
Com este leque de iniciativas, o município de Grândola reitera o compromisso de oferecer um verão culturalmente enriquecedor e acessível a todos, consolidando-se como um destino de eleição para quem procura cultura e lazer durante esta estação.
É já na próxima Sexta-Feira, 9 de Agosto, pelas 22 horas, que os Reckless se apresentam no Casino Estoril para homenagear Bryan Adams. Trata-se de uma experiente banda de Tributo que sobe ao palco do Lounge D para interpretar os principais êxitos da carreira do carismático cantor e compositor, nascido em Kingston, Ontário, Canadá. A entrada é gratuita.
Consagrado pelas suas melodias e voz rouca, Bryan Adams tem um set list de luxo. “Summer of 69”, “Somebody”, “Heaven”, “Run to You”, “Straight from The Heart”, “Everything” “I Do I Do It For You”, “One Night Love Affair”, “Please Forgive Me”, “Tonight, It´s Only Love”, são, apenas, alguns sucessos de Bryan Adams em destaque nos espectáculos dos Reckless.
Reconhecido pela sua carreira ímpar, Bryan Adams é recordista de bandas sonoras para a 7ªArte, vencedor de dois Grammy’s, dezoito Juno Awards e por vários anos “The singer of the year”. Com três nomeações para Óscar, cinquenta e cinco nomeações internacionais das quais obteve vinte e dois troféus conquistados com um MTV Video Music Award incluído.
FromNatureto all of usé uma oportunidade para conhecer melhor o meu trabalho, dedicado à investigação da essência intangível da “natureza”, materializado ao longo dos anos em diversos projetos, alguns dos quais ainda por concluir. Como o título sugere, as fotografias nesta exposição são apresentadas como um presente da natureza para todos nós, um convite à contemplação e reflexão sobre a nossa relação com o universo natural que nos envolve e do qual fazemos parte.
A palavra “natureza” acaba por ser uma ilusão linguística que nos engana ao sugerir uma separação entre nós e o mundo natural. Quando falamos de “natureza”, tendemos a imaginar florestas, oceanos e montanhas como entidades distintas e exteriores a nós. No entanto, esta distinção é artificial e ingénua, pois tudo é natureza. Nós somos natureza.
Esta palavra, ao criar uma barreira imaginária, distancia-nos desse todo do qual fazemos parte. A verdadeira essência da natureza não reconhece fronteiras entre o humano e o não-humano. Cada ser vivo, cada elemento, desde o menor grão de areia até às vastas galáxias, é uma expressão da mesma força vital que nos anima.
Ao utilizar a palavra “natureza”, corremos o risco de nos esquecermos que não somos apenas observadores externos. Bem pelo contrário, todos nós somos participantes ativos de um ecossistema maior do qual fazemos parte. A beleza e a harmonia do universo residem precisamente na ausência de separação, na unidade subjacente a toda a existência.
Para os seguidores do taoismo, uma tradição filosófica chinesa antiga, a natureza é a concretização do Tao, a essência primordial que flui de maneira harmoniosa e que equilibra o universo.
Reconhecer esta união subjacente a toda a existência é fundamental para uma relação mais profunda e respeitosa com o mundo que nos rodeia. No entanto, na nossa sociedade moderna, observamos uma constante erosão do belo. Esta erosão manifesta-se na forma como tratamos o ambiente, como se fosse algo alheio a nós e que podemos simultaneamente explorar e destruir impunemente.
A industrialização e o consumismo desenfreado têm contribuído para a degradação daquilo que é naturalmente belo. As florestas, que outrora se estendiam imponentes e intocadas, são agora cortadas e reduzidas a sombras do que foram. Os oceanos, vastos e misteriosos, estão repletos de plástico e poluição, sufocando a vida marinha que neles habita.
A beleza natural, que devia ser venerada e protegida, é muitas vezes vista como um recurso a ser usurpado para benefício económico. Esta visão utilitarista do mundo natural ignora a sua intrínseca beleza e o seu valor espiritual. Em vez de aceitarmos que fazemos parte de um todo, posicionamo-nos como dominadores, como senhores de um reino que, na verdade, nunca poderemos controlar.
Esta erosão do belo estende-se também às relações entre os seres humanos. Na busca incessante pelo progresso e inovação, demasiadas vezes negligenciamos a simplicidade e a profundidade das interações pessoais genuínas. A tecnologia, embora tenha o poder de nos unir, muitas vezes afasta-nos, criando barreiras invisíveis entre nós.
A mais-valia deste projeto não reside necessariamente na perfeição estética ou técnica da fotografia, mas sim no impacto provocada em mim e no impacto que alguma destas imagens, aparentemente triviais, possam causar a quem as contemplar.
Na realidade, a beleza está em todos nós e em tudo o que nos rodeia. Se nos permitirmos, por um momento, parar e respirar fundo… ela tornar-se-á aparente.