O Verão a 2 Tempos * Epicentro continua, nesta terceira semana de agosto, com a estreia do projeto de Cláudia Guerreiro e de Rui Carvalho em Coimbra, no sábado, dia 17, às 19h00, no Grémio Operário de Coimbra. Já amanhã, dia 13, destaque para o concerto da banda conimbricence Traz os Monstros, projeto que integrou o MIC | Música Independente de Coimbra, da Blue House. Como habitualmente, a semana do Verão a 2 Tempos * Epicentro inicia-se já amanhã, dia 13 de agosto, às 18h00, com o Dj Set de Francis Salema, no Palco Epicentro, na Praça de Comércio. No mesmo local, às 19h00, atua a banda Traz os Monstros, integrantes do MIC 2024, da Blue House. Os Traz os Monstros surgem como “filhos da quarentena” por Fábio Matos e Xavier Sousa, ligados pelos anos de amizade e de noites de jams insensatas e irresponsáveis por Coimbra. DJ e produtor musical cabo-verdiano residente em Coimbra desde 2018, 808xez inicia a quinta-feira, dia 15 de agosto, às 18h00, com o seu DJ Set no Palco Epicentro, na Praça do Comércio. O programa prossegue às 19h00, com o concerto de Filipe Chiolo e dos seus convidados. Filipe Chiolo é um compositor, cantor e dançarino, natural de Cabinda, filho de pai são-tomense e de mãe angolana. Reside em Coimbra desde 2000, começa a apreciar a canção de Coimbra com as suas sonoridades, a sua guitarra, o bandolim, a viola de acompanhamento e as trovas de amor entoadas nas serenatas dos estudantes. Já na sexta-feira, dia 16, às 19h00, é tempo de escutar fado de Coimbra, através da actuação do Fado ao Centro, colectivo com uma década de existência, na sua base com João Farinha (voz), Luís Barroso (guitarra portuguesa), Hugo Gambóias (guitarra portuguesa) e Luís C. Santos (viola), e que tem realizado concertos em inúmeros festivais de música internacionais, eventos culturais e em muitas das mais prestigiadas salas de espetáculos por todo o mundo, cumprindo a sua missão de defender e divulgar o Fado de Coimbra. Às 22h00, numa parceria com a 15ª edição do Festival das Artes Quebra Jazz, atua o João Freitas Quarteto, nas Escadas do Quebra Costas. O concerto repete no dia seguinte também às 22h00 e no mesmo local. A semana encerra no sábado, dia 17, às 19h00, no Grémio Operário de Coimbra, com a apresentação pública de uma das últimas residências artísticas. Cláudia Guerreiro, da banda Linda Martini e Rui Carvalho, também conhecido como Filho da Mãe, vão partir de uma história perdida no Alentejo, à volta de uma casa, em torno dos desenhos do escultor Jorge Vieira e do seu amor partilhado com a escultora Noémia Cruz, uma história próxima da família e da pele. A busca eterna pela inspiração torna-se no mote para este espetáculo.. O Verão a 2 Tempos * Epicentro aposta no cruzamento de públicos e na revivificação dos espaços, através de concertos, DJ Set, sessões de cinema, oficinas para crianças, visitas temáticas e residências artísticas que compõem os ciclos programáticos da iniciativa, que junta o programa municipal Verão a 2 Tempos com o Festival Epicentro, distribuídos por várias artérias da Baixa de Coimbra. Numa ampla coorganização de entidades culturais, sociais e políticas, sediadas na Baixa de Coimbra, Verão a 2 Tempos * Epicentro conta com a parceria da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, da Associação Cultural Quebra Costas, da Escola da Noite, da Encontros de Fotografia, da Associação Há Baixa, do Jazz ao Centro Clube e da União das Freguesias de Coimbra. Com mais de três centenas de propostas artísticas, das quais 25 são residências artísticas, que enformam a oferta cultural interdisciplinar nos meses de Verão e numa perspetiva de estreito diálogo e articulação com os agentes culturais sediados na cidade e na região de Coimbra, este programa promove a articulação entre as mais diversas entidades, amplia a oferta cultural de Coimbra, incentiva a criação artística, promove a criação de públicos e provoca pensamento sobre as dinâmicas sociais e culturais da baixa da cidade. Todos os espetáculos são de entrada gratuita e toda a programação está disponível em https://v2t-epicentro.com/programacao/
Francis Salema é um estudante e artista não-binário de 20 anos, oriundo de Lisboa. A música sempre teve um papel central na sua vida, aos 6 anos aprende a tocar guitarra, depois violoncelo e, mais tarde, produção musical. Aos 12 começa a escrever músicas autorais e a sonhar com poder viver da sua arte. Desde então, faz com que as suas experiências e sentimentos transbordem em canções que se tornam, assim, retratos da sua subjetividade em determinados espaços-tempo, cantando sobre dores, amores, ambientes sociais e relações de todo o tipo, da forma intensa que carateriza o modo como vive a vida. Apresenta-se ao estilo de cantautor, com influências artísticas que vão do fado ao folk e à bossa nova. Foi selecionado pela convocatória ‘MIC – Música Independente de Coimbra’, em 2023. 13 de Agosto // Praça do Comércio // 18:00
Em 2021, Traz os Monstros surgem como “filhos da quarentena” por Fábio Matos e Xavier Sousa, que com os anos de amizade e de noites de jams insensatas e irresponsáveis por Coimbra. Lançam ao mundo o seu primeiro trabalho, o EP “Demos para o Papá e a Mamã Vol. I”. Um ano depois, sai o segundo EP “Demos para o Papá e a Mamã Vol.II”. Após o lançamento do segundo EP foram convidados a gravar o seu primeiro álbum com a associação cultural, Pé Em Triste, produzido por Rui Garcia Costa e masterizado por Davide Lobão. Surge então, em Novembro de 2022, o primeiro álbum “Porcelana Boa da Avó”, do qual participaram Rui Bastos, nos teclados e back vocals, e Saulo Oliveira no baixo. 13 de Agosto // Praça do Comércio // 19:00
808xez é um DJ e Produtor Musical cabo-verdiano residente em Coimbra desde 2018. Começou os seus projetos musicais em meados de 2019 e desde então tem dinamizado a cultura da cidade com participações em diferentes entidades como a FIFTY RECORDS, a RUC, a Rádio Baixa e a Roda o Centro.
Em 2024 Xez dá início a um set de grime em colaboração com a Blue House para alavancar a cultura do MC em Portugal, nascendo assim “Seka Peli Grime Station” onde o mesmo convida rappers, produtores e Djs a apresentarem as suas obras antigas e unreleased em formato live. Algo que foi fulcral para xez conseguir assentar a sua estética à volta dos gêneros Hip-Hop, Batida,Grime, Jungle e UK Garage. 15 de Agosto // Praça do Comércio // 18:00
Filipe Chiolo é um compositor, cantor e dançarino, natural de Cabinda, filho de pai são-tomense e de mãe angolana. Nos anos de 1980, devido à instabilidade política em Angola, Filipe vai morar na ilha de São Tomé, onde termina a educação básica e integra o grupo cultural de dança “Os teimosos”.
Em 2000, já na cidade de Coimbra, onde estudou Engenharia Mecânica, Filipe integra o Grupo Cultural da Associação de Estudantes de São Tomé e Príncipe, onde atua como dançarino e percussionista. Ao mesmo tempo, começa a apreciar a canção de Coimbra com as suas sonoridades, a sua guitarra, o bandolim, a viola de acompanhamento e as trovas de amor entoadas nas serenatas dos estudantes. Em 2005, é convidado a fazer parte do grupo gospel “100 Vozes”, dirigido pelo maestro angolano Guy Destino. Ao retornar a São Tomé, coordena o coro infantil da Fundação Novo Futuro STP.
Em 2022, lança o seu primeiro álbum, intitulado “Recomeçar”. Prepara, agora, a Amôlê Tour, uma série de concertos que vão acontecer em 2024, cujo objetivo é convidar o público a voltar-se para o amor (amôlê) como forma de alcançar harmonia e alegria, sobretudo no período de tensão que o mundo vive. 15 de Agosto // Praça do Comércio // 19:00
Quarto álbum do guitarrista conimbricense João Freitas, que estudou na Berklee College of Music por quatro anos e traz aqui todas as influências que obteve da cena americana, principalmente a partir dos standards americanos. Depois de três álbuns de puro Jazz, João Freitas transporta-nos para a sua essência espiritual e segue o seu instinto em direção a uma mensagem mais contemplativa, meditativa, relaxante, num certo sentido mais criativo. O álbum foi lançado a 28 de novembro de 2023 e todas as composições são originais de João Freitas. 16 & 17 de Agosto // Escadas do Quebra Costas // 22:00
Cláudia Guerreiro e Rui Carvalho são uma dupla de artistas, cujo trabalho em palco se apresenta em forma de música e imagem; um concerto encenado e, portanto, mais próximo do teatro, que viaja por uma narrativa que germina da ligação destas duas artes. A sua primeira criação – “A Azenha” – contava uma história perdida no Alentejo, à volta de uma casa, à volta dos desenhos do escultor Jorge Vieira e do seu amor partilhado com a escultora Noémia Cruz. Era uma história próxima da família e da pele. Os dois artistas encontraram-se nesta história de amor para procurar outra, também surrealista e abstrata que, de algum modo, contasse também a sua. Cláudia Guerreiro e Rui Carvalho preparam-se para a residência derradeira que terá lugar em Coimbra, cidade que irá acolher a primeira apresentação ao vivo desta que será a sua mais recente criação. A busca eterna pela inspiração torna-se agora no mote para este espectáculo, tomando a forma de um bicho – quem sabe de um monstro – que de propósito ou por acaso nos terá ensinado a dominar o fogo ou a inventar o tempo. Num momento em que nos sentimos compelidos a olhar a “realidade” como o maior inimigo do “sonho”, essa procura, a mesma de sempre, ganha ainda maior significado. 17 de Agosto // Grémio Operário de Coimbra // 19:00
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