Oleandrasé uma exposição coletiva de livros-objetivo, da autoria de Ana Biscaia, Liliana Lourenço, Paula Delecave e Rachel Caiano, que vai estar patente na Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino, de 21 de setembro a 23 de fevereiro.
De referir que as obras que estarão patentes nesta exposição inauguram uma coleção de livros-objeto que conjugam grafismo, texto e imagem de forma experimental. O crescimento, a constituição de identidade e a procura de um lugar no mundo são temas centrais das narrativas reais e autobiográficas dos livros-objetos que constituem a mostra, nas quais as autoras usam a imagem como forma primordial de escrita.
Da exposiçãoOleandrasfará também parte um mural que poderá ser observado na sala de oficinas da Fábrica das Histórias subordinado à temática dos 50 anos do 25 de Abril.
A inauguração da exposiçãoOleandrasrealiza-se no dia 21 de setembro, pelas 15h30.
Lisboa recebe a primeira exposição dedicada à Inteligência Artificial: AI INNOVATION Garden
De 2 a 31 de outubro no BPI All in One, em Lisboa
O BPI All in One, em Lisboa, será palco da inédita exposição dedicada à Inteligência Artificial (IA) intituladaAI INNOVATION Garden. Esta exposição dinâmica e imersiva decorre de 2 a 31 de outubro e está aberta ao público, gratuitamente, de segunda a sábado, das 11h às 19h.
AAI INNOVATION Gardené mais do que uma simples exposição: é um espaço inovador, cuidadosamente projetado, que oferece uma experiência prática, acessível e envolvente para todos os públicos e que tem como objetivo oferecer um maior conhecimento à população em geral das potencialidades e impacto que este tipo de tecnologia tem no seu dia a dia.
O nome "Jardim" evoca um ambiente agradável, familiar e acessível, mas é também uma analogia à constante mutação e crescimento das plantas e flores que, à semelhança da inteligência artificial, cresce e reinventa-se com mais de 10 mil aplicações a surgirem a cada dia.
A exposição, com um ambiente imersivo e instagramável, está dividida em diversas áreas, cada uma dedicada a um aspeto específico da Inteligência Artificial, proporcionando uma experiência rica e variada:
What is AI?– Uma breve explicação sobre o que é a IA, ideal para quem está a dar os primeiros passos neste universo.
PROMPT Garden– Uma introdução ao conceito de "prompts": como se aborda o tema, como se escreve e o que fazer para ser mais eficaz.
CHAT Garden– Apresentação dos vários chatbots existentes e realização de testes para perceber a evolução numa conversa.
AI Jobs– Ecrã interativo que revela o quão exposta a sua profissão está à Inteligência Artificial e que lhe dá alternativas.
AI Languages– Possibilidade de falar mais de 40 idiomas diferentes em escassos segundos, com o seu tom de voz e imagem.
AI Education– Plataformas que ajudam professores e estudantes a fazer resumos, revisões, traduções e quizzes, entre outros.
AI Business- Plataformas que ajudam os negócios na criação de sites e apresentações, a fazer planos de negócios, entre outros.
AI Art- Plataformas que ajudam na criação de imagens e vídeos, no desenho de projetos de arquitetura, entre outros.
AI Fun Tools- Plataformas que ajudam na criação de músicas e decoração, na interpretação de sonhos, entre outros.
AI FlowerMarket - Gadgets que recorrem a Inteligência Artificial e que pode usar ao peito, no bolso, como óculos e como smartphone.
AAI INNOVATION Gardené uma oportunidade única para todos os que desejam conhecer de perto o que a Inteligência Artificial já está a fazer e como pode ajudar a melhorar a vida de cada um. Esta iniciativa, promovida pelo Banco BPI, promete ser uma verdadeira viagem de descoberta e inovação, num ambiente que combina informação acessível com experiências práticas.
Hugo Silva e Carla Santos fundadores e curadores desta exposição,destacam a importância desta iniciativa:"A AI INNOVATION Garden foi criada com o objetivo de desmistificar a Inteligência Artificial, afastar mitos e receios e torná-la acessível a todos. Queremos que os visitantes se sintam à vontade para explorar, aprender e interagir com esta tecnologia, que já está a transformar o mundo de formas incríveis".
Afonso Eça, Administrador Executivo do Banco BPI,sublinha que“A AI INNOVATION Garden representa um marco importante na nossa jornada de inovação no domínio da Inteligência Artificial. Acreditamos que a IA tem o potencial de transformar profundamente a nossa sociedade, impulsionando a eficiência e a criatividade. Esperamos que os visitantes da exposição possam aprender e desfrutar desta interação com as mais recentes tecnologias e aplicações de IA".
Paulo Ponte regressa ao quarteirão das artes, no Porto, para apresentar a série de pintura “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes”, na Ap’Arte Galeria, de 21 de setembro a 9 de novembro.
INAUGURAÇÃO, 21 setembro 16h.
Através de jogos cromáticos, são interpretadas virtudes como a Coragem, a Compaixão, a Gratidão e o Amor.
Importantes desde sempre, mas agora, mais do que nunca, as “grandes” virtudes são vitais para a confrontação e superação de tempos incertos e difíceis.
São valores morais e a forma de ser e agir humanamente, através de poderes específicos e de forças para além do instinto.
Formado em Comunicação Visual, na área do Design Gráfico pela ESAD, Paulo Ponte expressa através de cores e formas, a procura constante de uma linguagem capaz de exteriorizar e partilhar ideias, refletindo os temas que preenchem e marcam a sua vida, como a música e a filosofia, criando um diálogo emocional com o observador, levando-o a interpretar e a desvendar sentimentos e emoções.
Ap'Arte Galeria Arte Contemporânea
Rua de Miguel Bombarda 221.
4050-381 Porto.
21 de setembro a 9 de novembro.
Terça a Sábado, das 11h às 14h e das 14h30 às 19h.
A Exposição «Às Armas ou às Urnas – Povo, MFA e Forças Armadas: entre revolução e democracia (1974-1982)», desenvolvida pela Comissão Comemorativa 50 anos de 25 de Abril, aborda a relação entre militares e civis durante o período revolucionário e de transição democrática, e estará patente entre 25 de setembro de 2024 e 16 de fevereiro de 2025 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.
A inauguração tem lugar no dia 25 de setembro, às 17h30, e a entrada é livre. Está prevista a realização de uma visita guiada pelos curadores, os historiadores Bruno Cardoso Reis, David Castaño e Gonçalo Margato, e de uma sessão de testemunhos com a participação da diplomata Ana Gomes, do jornalista Joaquim Furtado e do Almirante Manuel Martins Guerreiro.
No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo (27 de setembro), o Município de Loulé promove iniciativas gratuitas com um programa que se estende por dois dias, sublinhando a importância do turismo para a economia local.
No dia 27, irá decorrer a atividade de turismo criativo “Photowalk: Street Photography”, com o fotógrafo e parceiro do Loulé Criativo, Vítor Pina. A iniciativa pretende ser uma viagem diferente pelas ruas da cidade e inicia-se pelas 18h30, no Palácio Gama Lobo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site do Loulé Criativo.
Também neste dia, serão oferecidos doces regionais, brindes e folhetos promocionais aos turistas que visitam os vários postos de turismo do Concelho de Loulé.
O Loulé Criativo abre as portas do Palácio Gama Lobo no dia 28 de setembro, das 10h00 às 18h00, para uma mostra da comunidade criativa local. Neste “Dia Aberto”, o público poderá conhecer as diferentes gerações de artesãos e makers que estarão a trabalhar ao vivo, a explicar as técnicas que utilizam e a efetuar demonstrações nas quais o público pode participar gratuitamente.
Artesãos, designers, makers e parceiros de turismo criativo darão vida ao edifício histórico, onde poderão ser experienciadas atividades que vão das artes tradicionais como a olaria, a tecelagem ou a empreita de palma e esparto, à joalharia contemporânea e à gastronomia local. O “Dia Aberto” termina com um passeio à zona rural de Loulé, com a guia da natureza Joana Banha, pelas 17h00, no Palácio Gama Lobo, e termina pelas 18h30, na Ribeira do Cadoiço. As inscrições são através do site do Loulé Criativo: www.loulecriativo.pt
Na próxima sexta-feira, 27 de setembro, pelas 18h30, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe a apresentação do livro “Rastilho”, de Miguel Duarte.
Natural do concelho de Loulé, Miguel Duarte escreve poesia e produz música eletrónica, esta última vertente sob o pseudónimo Holldën. “Rastilho” é a sua primeira obra literária publicada em livro.
No prefácio da obra, o músico Samuel Úria escreve: “No ‘Rastilho’ há o exótico enamorado do clássico, o estro e o nume; desgruda as musas portuguesas da hegemonia fluvial. Há fantasmas — os que se finaram e os que ciclicamente sucumbem à petite mort. Há o encontro de Deus na sua ausência (sem o travo gasto dos paradoxos). Há a resignação como incentivo, a capitulação como ética de trabalho. Há a letra morta insuflada de vida. Há o infinito na memória louletana, e a fatalidade da grande cidade (a acrópole feita necrópole). Há nostalgia embutida em casas e vice-versa. Há as melhores cantigas de amigo dos últimos oito séculos, mas de amizade verdadeira, comovente, limpa de trovadorismos.”
A apresentação da obra está a cargo de José Carlos Barros.
De 28 de setembro a 23 de novembro, vai estar patente ao público na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, a Exposição de Saskia Moro “ÁGUA VIVA”.
Com curadoria de João Moniz, este conjunto de obras “ÁGUA VIVA” é uma viagem através da interpretação pessoal da artista Saskia Moro do livro com o mesmo nome de Clarice Lispector. As obras criadas constituem uma homenagem à figura desta escritora universal.
A plasticidade da palavra escrita, usada assiduamente na carreira artística de Saskia Moro, é interpretada como definidora de fronteiras culturais. A língua é utilizada como ponte, entrelaçada nas duas línguas (português e espanhol), colocando o multiculturalismo como um ponto decisivo na sua temática, um elemento cada vez mais importante na nossa sociedade.
Este projeto, portanto, reflete o interesse da artista em expandir as fronteiras e unir essas culturas, tão próximas e distantes ao mesmo tempo.
A inauguração da Exposição acontece no dia 27, sexta-feira, pelas 18h00. Pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00.
De 5 a 27 de outubro, o concelho de Loulé recebe o 24º Encontro de Música Antiga de Loulé – Francisco Rosado, um festival pioneiro na região algarvia, promovido pela Câmara Municipal de Loulé.
O Encontro deste ano abre as suas portas na Igreja Matriz de Loulé, no dia 5 de outubro, recebendo o grupo alemão Alta Bellezza, um trio que se dedica à interpretação historicamente informada em instrumentos de alta capella como as charamelas, o trompete antigo e a gaita de foles.
A este concerto segue-se, dia 6, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Alte, Arte Mínima, um conjunto que une as flautas de bisel às vozes e que se dedica à redescoberta da música de Vicente Lusitano, compositor português do século XVI.
O fim de semana seguinte será dedicado à palavra poética e musical. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Quarteira, será palco no dia 12, do concerto com o grupo espanhol Capella de Ministrers. A voz e as cordas barrocas entrarão em harmonia numa homenagem a Miguel de Cervantes – romancista, dramaturgo e poeta espanhol do século XVII. No dia 13, na Igreja de S. Lourenço, em Almancil, poderemos ouvir o projeto Cantar Poesia, cujos músicos portugueses se dedicam a musicar Vilancicos e Frottolas do século XVI.
Segue-se o tradicional concerto do Ensemble de Flautas de Loulé, que este ano convidará o coro Jubilate Deo, para uma fusão de vozes e flautas dedicada à música barroca. É em Boliqueime, na Igreja de S. Sebastião, no dia 20.
O ciclo de concertos culminará com um repertório cuidadosamente selecionado para flauta de bisel e cravo, que unirá em palco o virtuosismo de Erik Bosgraaf e Alessandro Pianu (Países Baixos) ao brilhantismo das composições de alguns dos mais famosos nomes do período barroco. Este concerto de encerramento acontece na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Querença, dia 26 de outubro.
De referir que todos os concertos têm início às 19h00 e são de entrada livre.
Como não podia faltar, este ano o Encontro terá ainda uma forte componente pedagógica, a pensar nas futuras gerações de músicos algarvios. Nesse sentido, iniciará a sua atividade com um workshop de instrumentos de alta capella (5 de outubro, das 10h00 às 12h00, no Auditório do Solar da Música Nova) e terminará com masterclasses de flauta de bisel e cravo (27 de outubro, das 10h00 às 18h00, na sede da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva).
Fundado por Francisco Rosado, em 1998, e com direção artística de Ana Figueiras desde 2015, o Encontro de Música de Antiga de Loulé contribui para a dinamização do programa cultural do concelho, valorização patrimonial e para a formação de jovens entusiastas e consumidores de cultura.
A sala emblemática do Parque Mayer reabre em festa com teatro, música e muito mais, dentro e fora de portas.
Nos dias 5 e 6 de outubro, sábado e domingo, o Teatro Variedades volta a abrir portas, após três décadas de encerramento, dando palco às artes cénicas. Vai ser um fim-de-semana com um grande programa cultural, de entrada gratuita.
Para celebrar este regresso, a festa é marcada pela estreia de duas peças de Ricardo Neves-Neves: Entraria Nesta Sala e The Swimming Pool Party, com apresentações nos dois dias. O elenco de Entraria Nesta Sala conta com Ivo Alexandre, Manuel Marques, Sílvia Rizzo e Sissi Martins e o de The Swimming Pool Party com Ana Brito e Cunha, Ana Cloe, Ana Marta Contente, Filipe Vargas, José Leite, Marta Andrino, Ruben Madureira, Sandra Faleiro e Santiago Galvão.
Também o Capitólio, outra das salas históricas do Parque Mayer, se junta à celebração, com o concerto No Futuro Lisboa, no dia 5. Com curadoria de Dino D’Santiago e direção musical de André Gravata, os artistas NBC, Sir Scratch, Jojho, Kady, Sasha, Janeiro, Raissa, Berlok e Wander Isaac reinterpretam os grandes êxitos da Revista. A festa termina com um DJ Set de Mãe Dela. No dia seguinte, a Noite de Fado, em parceria com o Museu do Fado, traz Pedro Jóia e José Manuel Neto, acompanhados pela convidada especial Aurora.
O Teatro Maria Vitória, há 102 anos no Parque Mayer, também se junta à celebração com a peça E Ninguém Vai Preso!. Haverá bilhetes para oferecer para as sessões das 16h30 e 21h30 (dias 5 e 6).
A animação estende-se também para o exterior, com concertos de Tó Trips (dia 5) e Expresso Transatlântico (dia 6) e DJ Sets de Nery (dia 5) e João Villas-Boas e Bruno Huca (dia 6). O espetáculo de dança e performance O Baile dos Candeeiros, que repete nos dois dias, é apresentado pela companhia Radar 360º e promete ser uma intervenção não convencional com fortes contornos plásticos. As fitas também vão estar presentes, com o programa Cinema no Terraço, no Capitólio, em parceria com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e o Cinema São Jorge, exibindo os clássicos A Canção de Lisboa (dia 5) e OCosta do Castelo (dia 6).
Durante todo o fim-de-semana vai ser possível assistir à intervenção de arte urbana no muro do Parque Mayer – com o apoio da Galeria de Arte Urbana. O projeto Metamorfose revela a intervenção dos artistas LS e Mafalda MG que se debruça sobre a natureza do teatro e de que forma envolve a transformação e mudança, e o olhar do espectador.
Com o apoio da Junta de Freguesia de Santo António, o Parque Mayer também será recordado na exposição O Parque Mayer visto por Lauro António, com imagens que serviram de repérage para um filme não realizado, e que nos remetem para um passado que revela a importância histórica e cultural deste local.
A entrada para os espetáculos no Teatro Variedades, no Capitólio e no exterior do Parque Mayer será gratuita, sendo necessário o levantamento de bilhetes para os espetáculos nas salas.
Os bilhetes serão distribuídos no próprio dia a partir das 15h00 exclusivamente na bilheteira central do Parque Mayer. Cada pessoa poderá levantar até 2 bilhetes para 2 espetáculos.
Esta será também uma oportunidade para conhecer a obra de requalificação do teatro. O projeto, da autoria do Arquiteto Manuel Aires Mateus, tornou a sala um espaço de espetáculos adaptado às exigências legais e técnicas, apto para as novas necessidades de montagem de espetáculos. Procurou, ao mesmo tempo, preservar a identidade do edifício e a sua relação com os outros espaços do Parque Mayer, mantendo os principais elementos que o caracterizam: o pórtico, o foyer, o auditório e o palco.
Esta abertura representa, para além de um marco na história do Teatro Variedades e do Parque Mayer, a presença de um novo palco na cidade, valorizando a Cultura, a Arte e o Teatro em Lisboa.
O Alão Jazz Fest já faz parte de Alenquer e em 2024 celebra-se a 28 de setembro e a 4, 5 e 6 de outubro (mais informaçõesaqui). O evento em homenagem a um estilo musical que criou raízes em Nova Orleães no século XIX conhece o seu warm-up a 28 de setembro (sábado) em pleno Mercado Municipal de Alenquer. A partir das 18h30, o jazz, o teatro e a palavra cruzam-se com atores da AlenPalco que acompanham um trio de músicos de jazz locais, numa intersecção entre áreas artísticas distintas, mas complementares em 'Jazz e a Palavra'.
Na semana seguinte, a 4 de outubro (sexta-feira), a partir das 21h30 o Auditório Damião de Góis aguarda um momento solene em palco de dois nomes com um legado vincado no jazz português. A cantora Maria João e o contrabaixista Carlos Bica voltam a revelar a cumplicidade musical interrompida há 25 anos num quarteto que integrará também Gonçalo Neto (guitarra) e João Farinha (piano e teclados). A não perder.
A 5 de outubro (sábado), às 21h30, Alenquer jogará em ‘casa’ com a AlãoJazz Big Band. A orquestra local dirigida pelo saxofonista José Menezes integra alguns dos mais talentosos músicos da mais jovem geração do jazz português.
Por fim, a 6 de outubro (domingo), o Alão Jazz Fest'2024 encerra com um registo multidisciplinar no Largo do Espírito Santo, às 18h30. O espetáculo Swing at Six meet Little Big Apple propõe o cruzamento entre um sexteto de jazz e a dança Lindy Hop, com a presença de dançarinos em palco e a participação do público.
O ciclo de espetáculos conta com a organização da Associação Alão Jazz e com o apoio à realização do Município de Alenquer.
PROGRAMA
28 de setembro | 18h30 | Mercado Municipal de Alenquer
Despedimo-nos das Festas na Rua com o espetáculo Mundu Nôbu Experience, música filarmónica e a estreia de Piano City em Lisboa.
Na Praça do Município juntamos no mesmo palco artistas como Maro, Mayra Andrade ou Criolo para celebrar a música portuguesa e a sua multiculturalidade. Um espetáculo inédito, pensado pela Associação Mundu Nôbu de Dino D’Santiago e Liliana Valpaços, que tem lugar no dia 28, às 19h, e conta com o apoio da Associação de Turismo de Lisboa. No domingo (dia 29), a música é protagonizada pela Banda Filarmónica da ACULMA, no Coreto do Bairro do Condado, em Marvila. Composta por 35 elementos, e dirigida pelo maestro Fernando Mota, a banda integra a Associação para o Desenvolvimento Cultural e Social de Marvila que é uma das instituições culturais mais antigas da freguesia.
Reservamos também o último fim de semana de setembro para a estreia em Lisboa de Piano City. Um festival internacional de piano com uma programação diversificada, tendo como padrinho o músico, pianista e compositor português Júlio Resende. Durante três dias, mais de 30 concertos de artistas portugueses e internacionais, entre pianistas consagrados e jovens talentos, irão dividir-se entre os jardins do Palácio Galveias, do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta e dos Coruchéus. Toda a programação em egeac.pt
Esta quarta-feira, dia 25 de setembro, celebra-se pela segunda vez o Dia Nacional da Sustentabilidade, para reafirmar a importância da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas em Portugal, com o objetivo de promover a adoção de comportamentos mais sustentáveis.
Loulé junta-se, assim, a esta celebração, realçando o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Município na integração da agenda mundial nas suas políticas públicas. Um dos destaques foi a adesão à Plataforma ODSlocal, em 2018. Desde aí o trabalho desenvolvido pela Autarquia, em estreita parceria com o consórcio da Plataforma ODSlocal (o CNADS - Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, o OBSERVA - Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, o MARE da Universidade Nova de Lisboa e a 2adapt), tem permitido territorializar os ODS no concelho de Loulé (https://odslocal.pt/loule).
Neste momento, o concelho de Loulé tem já referenciadas no portal ODSlocal cerca de 143 boas práticas municipais que contribuem para a implementação da Agenda 2030, cerca de 84 projetos da sociedade civil, mapeados e com impacto relevante na concretização dos ODS à escala local, e cerca de 270 indicadores de progresso relativamente a cada um dos ODS. O trabalho realizado pelo Município nesta matéria já permitiu ter o reconhecimento por parte do consórcio ODSlocal, tendo recebido quatro prémios ODSlocal na categoria Práticas Municipais com as boas práticas “Loulé Design Lab” e “Aspirante Geoparque Algarvensis” (2021 e 2023 respetivamente) e na categoria Melhor Conjunto de Boas Práticas em 2022 e 2023, Selo ODSlocal na categoria dinâmicas municipais (2021) e uma menção honrosa no concurso para o Prémio ODSlocal Boa Prática individual com a “Comunidade Energética Escolar” (2022).
Recorde-se que Loulé tem também um papel de destaque na Secção de Municípios para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Associação Nacional de Municípios Portugueses, criada em 2022, sendo o presidente da Câmara Municipal de Loulé presidente da mesa. Como tal, o autarca Vítor Aleixo marcou presença, em julho deste ano, no Fórum Político de Alto Nível 2024 sob o tema “Reforçar a Agenda 2030 e erradicar a pobreza em tempos de múltiplas crises: a entrega eficaz de soluções sustentáveis, resilientes e inovadoras", realizado em Nova Iorque, na sede da Organização das Nações Unidas.
Para ampliar a leitura do contributo de Loulé face à Agenda 2030, a Autarquia convida todos os agentes da sociedade civil, que de forma autónoma contribuem para o cumprimento dos ODS, a adicionar e mapear os seus projetos e as ações inovadoras e sustentáveis implementadas, no Portal ODSlocal, através do preenchimento de um formulário, através do seguinte link https://odslocal.pt/novo-projeto
A sustentabilidade é fundamental para garantir um futuro equilibrado e próspero, e a Agenda 2030 serve como roteiro para alcançar um desenvolvimento inclusivo e responsável, que respeite os limites do planeta e promova o bem-estar de todas as pessoas.
Atelier de Artes Plásticas nos “Dominguinhos” de 29 de setembro, no MAR Shopping Matosinhos
UM POSTAL DE OUTONO ESPECIAL… PARA ALGUÉM SEM IGUAL
Com a chegada do outono, vemos muitas folhas no chão com bonitas cores. Vamos recolher algumas e criar um postal para celebrar esta época do ano. Para isso, vamos usar papel reciclado para colar as folhas e escrever uma mensagem especial… para alguém sem igual. Este é o atelier que poderás encontrar nos “Dominguinhos” do MAR Shopping Matosinhos de 29 de setembro.
O MAR Shopping Matosinhos, como parte da empresa global Ingka Centres, promove a importância do Brincar privilegiando a aprendizagem, a empatia e a diversão.Os “Dominguinhos” são compostos por diferentes temáticas e surgem da parceria com a Catavento, empresa da incubadora de indústrias criativas da Fundação de Serralves, que se dedica a projetos educativos. Aos domingos, entre as 11h00 e as 12h30, no corredor de moda infantil do MAR Shopping Matosinhos, piso 0, acontece um leque de atividades gratuitas de lazer, numa simbiose perfeita de momentos alegres e educativos.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família. A Preguiça, a mascote dos “Dominguinhos”, também não fica em casa… Espera todos os domingos de manhã por mais uma brincadeira para partilhar com os seus amiguinhos!
Dias 4, 5 e 6 de outubro: seis exposições temporárias, visitas, meditação, oficinas e música
Concerto-cortejo comBANGBANG PERCUSSÕES, Bloco Bué Tolo, Adufe & Alguidar, Baque Mulher Lisboa (BML) e Coletivo Gira no encerramento da exposição Nosso Barco Tambor Terra
Nos dias 4, 5 e 6 de outubro, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia comemora o seu 8º aniversário com agenda especial que contempla exposições de arte contemporânea, ciência e arqueologia, visitas, oficinas, meditação e música.
Esta é uma oportunidade para conhecer as novas exposições do museu: a coletivaBlack Ancient Futures,O Mundo Inteiro é um Palco, com obras do fotógrafo americano William Klein; eINVERTED ON US, da artista Catarina Dias. O programa inclui visitas especiais com convidados como as escritorasDjaimilia Pereira de Almeida e Dulce Maria Cardoso e o realizador Marco Martins.
Nesta ocasião, o museu despede-se da exposiçãoNosso Barco Tambor Terra, a grande instalação do artista brasileiro Ernesto Neto. O encerramento será assinalado com o cortejo-cortejoO Barco Vai de Saídano dia 5 de outubro, com a participação do artista e de músicos daBANGBANG PERCUSSÕES, Bloco Bué Tolo, Adufe & Alguidar, Baque Mulher Lisboa e Coletivo Gira.
Nas mesmas datas, o MAAT Garden receberá também a Block Party at MAAT, um evento que celebra a fusão entre arte, música, gastronomia e um spotmarket. Esta Block Party é uma organização de Emerson Ferreira, fundador daRedMojo.
A exposição “Paradigm” de Ai Weiwei contou com mais de 2mil visitas ao longo de três meses e meio, desde a sua inauguração a 15 de maio, o que consideramos um balanço muito positivo.
Com curadoria de Rute Ventura, a mostra composta por 17 obras, maioritariamente em porcelana, refletiu a reinterpretação das técnicas tradicionais de porcelana chinesa, feita pelo artista. A par de uma, série de retratos em lego, as obras abordaram diversos temas desde a tensão social e política à liberdade de expressão e direitos humanos, o que espelhou de forma muito clara o seu carácter subversivo e as suas opiniões fortes e convictas.
Mário Roque, proprietário da Galeria São Roque destaca que: “A São Roque tem vindo a desempenhar um papel fundamental na promoção da arte portuguesa pelo mundo. Dedicamo-nos diariamente à preservação e valorização do património artístico. O projeto da São Roque visa a aproximação de povos, de diferentes culturas e religiões e a miscigenação de que tanto temos falado e partilhado, promovendo a globalização. Aliando o legado histórico com uma visão contemporânea, promovemos exposições de grande relevância cultural, abrindo portas a novas formas de diálogo e de expressão artística que conectam o passado e o presente num só espaço”
A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril evoca o 28 de Setembro de 1974 associando-se a um debate organizado pela Associação 25 de Abril, e publicando um dossiê multimédia de acesso livre sobre este episódio da história recente do país.
O evento, que inclui almoço, tem lugar esta quinta-feira, dia 26 de setembro, a partir das 13h00, na sede da Associação 25 de Abril, em Lisboa. Conta com a participação dos militares Carlos Almada Contreiras; José Gabriel Pereira Pinto; Miguel Judas; Nuno Pinto Soares; e Vasco Lourenço, elementos da Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas (MFA) no 28 de Setembro e protagonistas desse acontecimento. A moderação está a cargo de Francisco Bairrão Ruivo, historiador e autor do livro «Spínola e a Revolução».
IMINENTE TAKEOVER: DIAS 12 E 13 DE OUTUBRO NO JARDIM DO MUSEU DE LISBOA – PALÁCIO PIMENTA
Chelas é o Sítio, Dealema, Sam the Kid (DJ Set) & DJ Big, Oma (co-curated with Versus), Shaka Lion, Afrokillerz, Silly, Cintia, Maotik, Yung Singh, DJ Marfox acompanhado por Deejay Rifox e Deejay Veiga, Kenny Caetano, Sara Sadik, Hetta, George Silver, Puçanga e Violeta Azevedo são alguns dos nomes do cartaz.
O Iminente está de volta com uma edição Takeover nos dias 12 e 13 de outubro - com entrada gratuita. Este ano, regressa ao centro e ocupa um espaço privilegiado na relação com o território - o Jardim do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta.
No meio de árvores, plantas e pavões, cantaremos a uma só voz músicas já conhecidas, e descobriremos nomes “iminentes” de estilos que vão do rap ao afro- house, do experimental ao hardcore. Respiram-se artes visuais e performativas, gastronomia e conversas que convidam à participação de todos.
“Esta é mais uma edição em que o Iminente se reinventa, em busca de novas formas de trazer para o centro, o que habitualmente vive nas margens. Depois de termos entrado porta dentro no Mucem em Marselha em 2022, de nos termos apropriado do Terreiro do Paço em 2023, é a vez de fazer Takeover aos Jardins do Museu de Lisboa com um programa que nasce nas comunidades e celebra a sua participação ativa.”
Sílvia Rebelo, Diretora de produção Iminente
O Iminente Takeover 2024 desenvolve-se de dentro para fora, e tem no seu núcleo projetos de criação própria. Este ano apresenta-se uma programação inédita e irrepetível:
PROGRAMA DE ARTES VISUAIS – PROJETO “PARTICIPAÇÃO”
Que convida quatro artistas/coletivos, Maotik (FR), Lauren Moffat (AUS), Sara Sadik (FR) e Unidigrazz (PT) a criar obras que convidam à interação a partir de inputs dos públicos, investigadores e jornalistas.
PROJETO MULTIDISCIPLINAR – “RESIDÊNCIAS”
Criação desenvolvida por grupos que interligam disciplinas artísticas como a música, artes performativas e artes visuais. O grupo composto por Batida, Carlota Lagido, Shahd Wadi e Carin Geada assim como o grupo Lila Fadista, Piny e Vês Três apresentarão instalações-performances. Xullaji, Gaya de Medeiros e ±MaisMenos± uma instalação interativa imersiva.
4ª EDIÇÃO DO PROGRAMA BAIRROS: WORKSHOPS ARTÍSTICOS COMUNITÁRIOS IMINENTE
Projetos desenvolvidos por artistas e comunidade em cinco territórios da cidade de Lisboa, ao longo de quatro meses, culminam no Iminente. Estes cruzaram criações de dança, artes visuais, arquitetura, gastronomia e música, que serão apresentadas no palco Museu. Performances musicais com mediação de Maze e Marfox. Uma performance de dança, com o grupo +65 anos do PER 11, mediado por Inês Oliveira. A documentação do processo de trabalho do programa BAIRROS é exposto numa das áreas centrais do recinto.
Assim como as obras de artes visuais fruto dos workshops de João Fortuna, Kiam, Sepher e Atelier JQTS. Bem como sessões de show cooking da Cozinha Verde.
PROGRAMA DE MÚSICA E PERFORMANCE
Conta com clássicos precursores do rap nacional como Sam the Kid, em versão DJ acompanhado por DJ Big e como curador de uma apresentação Chelas é o Sítio, ou os portuenses Dealema, mas também Tristany numa versão de concerto que abre portas para o que virá a ser o seu próximo álbum, ou Silly, tida como uma das maiores revelações da música nacional. Há ainda atuações de DJs como Afrokillerz, Yung Singh, Shaka Lion ou Marfox acompanhado por novos nomes da música electrónica, e nomes como George Silver, Puçanga, Kenny Caetano, Violeta Azevedo, Hetta, Polido e EVAWAVE.
PROGRAMA DE CONVERSAS, EM PARCEIRA COM “A MENSAGEM DE LISBOA”
Dois momentos de pensamento e discussão com os temas “Processos e temas do projeto Residências Iminente” a decorrer no sábado e o “Potencial das artes digitais no campo da participação” a acontecer no domingo.
“Procuramos abanar o individualismo e apelar à ação coletiva na esperança de abrir caminho ao diálogo entre miríades de pensamentos e realidades. Acreditamos na PARTICIPAÇÃO como manifesto para a construção de novos futuros comuns, enquanto acertamos o passo na respiração a um só pulmão.”
Margarida Mata, Curadora Iminente
Com curadoria e organização do Iminente e da Cultural Affairs, esta edição Takeover tem a co-organização da Câmara Municipal de Lisboa, o apoio financeiro da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes nos projetos “Participação” e “Residências” e o apoio institucional do Turismo de Portugal. O Iminente Takeover conta com a RTP, a Antena 3, o Gerador, a Mensagem de Lisboa e a JCDecaux como parceiros media. A Mini Portugal como viatura oficial e a Bogani como café oficial. A RVCA junta-se este ano como parceiro e, por fim, o Iminente volta a contar com a parceria da Sagres:
“A Cerveja Sagres celebra mais um ano de parceria com o Iminente, reforçando a sua ligação histórica à arte e à cultura urbana. Alinhados com os valores da marca, continuamos comprometidos em apoiar iniciativas que celebram a criatividade, a diversidade e a expressão artística.”
Catarina Ferraz, Sagres Marketing Manager
PROGRAMA - 12 E 13 OUTUBRO (sábado, das 15h às 2h; domingo, das 15h à 1h)
12 DE OUTUBRO (sábado, das 15h às 2h)
Isabel Costa e Polido
Suzana Francês
Violeta Azevedo
Chelas é o Sítio
Colectivo: Piny + Lila Tiago + Vês Três
Cíntia
Puçanga
Dealema
EVAWAVE
Sam the Kid Dj Set & DJ Big
Afrokillerz
13 DE OUTUBRO (domingo, das 15h à 1h)
Apresentações BAIRROS com mediação de Inês Oliveira, Maze e Marfox
Kenny Caetano
Silly
George Silver
Tristany
Hetta
Oma curated by Versus
Coletivo: Piny + Lila Tiago + Vês Três
Shaka Lion
Yung Sigh
DJ Marfox convida Deejay Rifox e Deejay Veiga
ARTES VISUAIS E INSTALAÇÕES (em permanência)
Coletivo: ±MaisMenos± + Xullaji + Gaya de Medeiros
Coletivo: Carlota Lagido + Carín Geada + Batida+ Shahd Wadi
João Fortuna
Unidigrazz
Lauren Moffatt
Sara Sadik
Maotik
Kiam
Robert Panda
Sepher AWK
Atelier JQTS
Cozinha Verde (show cooking)
O Blog Cultura de Borla juntamente com o Teatro Maria Vitória tem bilhetes duplos paraE NINGUÉM VAI PRESO? noTeatro Maria Vitóriatem bilhetes para as sessões de dia 26 e 27 de Setembro (21h30) e 28 de Setembro (16h30 e 21h30) e 29 de Setembro (16h30 e 21h30) aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
28 e 29 de setembro // ENTRADA GRATUITA //Acesso pelos portões da Avenida Marechal Gomes da Costa e da Rua Bartolomeu Velho, 141
Imagens de edições anteriores:https://we.tl/t-lHZ3bLkm4G | Programa completo anexado (sujeito a alterações e em versão draft)
AFesta do Outono regressa àFundação de Serralves nos dias 28 e 29 de setembro, convidando famílias e o público em geral a refletir sobre a chegada desta estação com uma programação rica e variada. Durante dois dias, comentrada gratuita, oParque de Serralves transformar-se-á num espaço de descoberta da Natureza, das tradições ancestrais ligadas à Terra, e da Arte, com atividades que aliam expressão artística, inovação e sensibilização ambiental, num convite para refletir sobre o nosso impacto no mundo natural.
Ouvir a música deAna Lua Caiano eLuca Argel, ver o cinema de James Cameron eWerner Herzog, aprender tudo sobre os Burros de Miranda e os Raças Autóctones da Quinta de Serralves, aproveitar os espetáculos de Circo Contemporâneo ou até adotar um amigo de quatro patas do Centro Oficial de Recolha de Animais do Porto é possível naFesta do Outono. E estas propostas são apenas algumas das centenas de atividades que a Festa do Outono apresenta na edição de 2024, multiplicadas em oficinas, saídas de campo, espetáculos de teatro e de música, performances e muitas outras sugestões.
Este ano, participam também no evento duas dezenas de municípios, que produzem e organizam as suas propostas sob a égide da missão da Festa do Outono, que é muito mais do que uma simples celebração sazonal. É também a exaltação da biodiversidade de todo o território nacional, da paisagem e das diferentes artes e ofícios, e uma oportunidade para refletir sobre a importância de adotar uma cultura ambientalmente responsável e transformadora, enquanto se desfruta de um fim-de-semana repleto de arte, música e natureza. Com um programa diversificado e focado na sensibilização para as questões climáticas e de sustentabilidade, é um evento para as famílias e para o público em geral.
A edição 2024 tem também uma ligação direta aoBoil Climate Festival (25 a 29 de setembro, em Serralves), que traz, entre outras propostas, uma colaboração com a National Geographic, para a exibição deOceanXplorers (2024), do realizador James Cameron, um documentário que nos leva a bordo do navio científico mais avançado do Mundo, lançado em 2019, onde uma equipa de pioneiros, cientistas e realizadores se dedica a desvendar os maiores segredos dos oceanos. No cinema, o Boil propõe ainda a "ficção científica poética" de Werner Herzog, que registou, emLectionen in Finisternis, pouco depois da Primeira Guerra do Golfo, os vastos incêndios petrolíferos que consumiram o Kuwait,construindo uma visão poderosa e inquietante do impacto da devastação ambiental.
A música também terá um papel central naFesta do Outono deste ano, com atuações de dois dos mais proeminentes talentos emergentes da cena musical em Portugqa.Luca Argele os Samba Sem Fronteiras vão tocar no Prado, assim comoAna Lua Caiano, que explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica.
A presença dos emblemáticosBurros de Miranda e dos outrosanimais da Quinta de Serralves será uma oportunidade para o público, especialmente os mais novos, aprender mais sobre as raças autóctones de Portugal e a importância de preservar a biodiversidade e o património rural. Estes momentos de contacto com a natureza e com os animais, aliados a atividades como as oficinas criativas, os percursos guiados e as performances ao vivo, irão proporcionar uma experiência imersiva para todas as idades.
Destaque ainda para o Novo Circo, comBack2Classics, um espetáculo de trampolim fresco e intimista, onde o circo clássico se encontra com culturas urbanas através da dança, música e a arte do Turntablism (scratch com vinis). Uma viagem divertida ao passado, repleta de humor, poesia e acrobacias que nos fazem redescobrir o trampolim de uma forma completamente nova. O espetáculo poéticoEurezaexplora a relação do ser humano com a Natureza, num diálogo de cores, sensações e pensamentos, e emQuatro Estaçõesduas personagens viajam pelas quatro estações do ano, em paragens onde os sentidos são desafiados a cada momento, numa aventura sensorial cheia de alegria e humor que vai encantar toda a família.
A Programação é vasta e diversa e inclui ainda, entre outras propostas, dois mercados abertos em permanência - o Mercado Bio e o Mercado de Outono by Ohana Market -, Oficinas de Tapetes de Flores de Ponta Delgada, Saídas de Campo para conhecer a rica flora do Parque de Serralves e muitas outras sugestões para um fim de semana pleno.
A entrada égratuita, com acesso pelos portões daAvenida Marechal Gomes da Costa e daRua Bartolomeu Velho, 141.
O pintor senegalês Ibou Diagne vai expor as suas obras pela primeira vez em Portugal, numa mostra que vai estar patente de 4 a 24 de outubro na vila medieval de Monsaraz. A exposição intitula-se “Essência e Esperança” e pode ser apreciada diariamente das 9h30 às 13h e entre as 14h e as 17h na Igreja de Santiago.
Ibou Diagne reside em Dakar e na adolescência começou a pintar sozinho, até iniciar a sua formação no atelier do artista plástico e professor de arte Daouda Ndiaye, sendo um dos seus alunos mais destacados e conseguindo alcançar um estatuto importante na arte no Senegal. Durante a sua carreira, especializou-se em pintura mural e pintura sobre porcelana, tendo apresentado as suas obras em exposições coletivas em Espanha, França e Senegal.
A pintura de Ibou Diagne, puro impressionismo africano, mostra a realidade do seu país, os seus costumes, as suas cores, as suas tradições, mas também as sombras que perseguem o Senegal, como a emigração. Nesta exposição destacam-se as pinturas sobre canoas, que o artista considera serem uma chamada de atenção para a emigração que acontece na generalidade dos países africanos.
Ibou Diagne está integrado em causas sociais, pois faz parte do conselho de administração da ONG espanhola Teranga Extremadura, e juntamente com esta lançou um projeto de formação profissional em artes plásticas para os talibés, os filhos mendigos do Senegal. A Teranga Extremadura trabalha há seis anos no Senegal, principalmente para conseguir uma vida melhor para os talibés, crianças obrigadas a mendigar nas escolas corânicas, bem como para lutar pela erradicação desse flagelo social no país. Em Espanha, a organização não governamental realiza um trabalho de sensibilização e reflexão para tornar visível a problemática da imigração e as situações que os emigrantes, sobretudo os africanos, enfrentam quando chegam ao país.
Espetáculos destand-up comedy, poesia,workshopsde dança e cerâmica, retratos ao vivo e cinema ao ar livre: vai ser um fim-de-semana em cheio na EmbaiXada do Príncipe Real
Para assinalar o seu 11º aniversário, nos dias 28 e 29 de setembro, aEmbaiXada, galeria conceptual situada no coração do Príncipe Real, prepara-se para se transformar numa galeria de artes, com muitas atividades gratuitas para toda a comunidade.
Inspirando-se no facto de já estarem pelo menos identificadas 11 tipos de artes, a EmbaiXada, que é atualmente montra exclusiva para mais de 17 marcas nacionais (a Indústria, Chumeco, Fairly Normal, Gin Lovers, Hirundo, ISTO., O Lisboeta, Atalho Real, Latitid, FV Concept Store e Organii são apenas alguns exemplos), celebra o seu aniversário com o mote“A Arte de Fazer 11 anos”.
Inauguração dia 13 de setembro, às 17h00 “Das raízes ao azul”, o regresso às origens em exposição intimista
A exposição de pintura “Das raízes ao azul”, da autoria da artista plástica Inês Assis, inaugura a 13 de setembro, no espaço atmosfera m Lisboa, e conta com a presença da artista.
Nesta exposição, escolheu as raízes da sua arte como ponto de partida para a composição da exibição.A pintura sempre fez parte da vida de Inês Assis e foi no atelier do seu pai, José Assis, que desde cedo começou a descobrir o gosto pelos pigmentos coloridos e o fascínio pelo mundo da pintura. A mostra é, também, uma homenagem ao seu pai, artista que sempre a influenciou. A exposição é composta por dois núcleos que se cruzam entre si: as obras da pintora e as obras do seu pai. “Das raízes ao azul” pretende demonstrar as suas diferentes vertentes e as de quem continua, ainda hoje, a influenciá-la. “A minha evolução enquanto artista só foi possível devido ao que vivenciei desde muito cedo com o meu pai, ao acompanhar o seu processo criativo, e daí passar para a minha pintura algumas das suas características, nomeadamente as cores que utilizo, destacando frequentemente o azul – de intensidade, de estado de espírito, de profundidade”, revela a autora. Nas obras de José Assis foi selecionado um conjunto diversificado, tanto em termos de técnicas como de temas, representativo de diversas fases aos longo da sua carreira e sobretudo obras pelas quais a filha se sente mais influenciada artisticamente. Utilizando predominantemente a técnica do acrílico, as obras expostas por Inês Assis apresentam contrastes, texturas, cores vivas – o azul sempre como cor dominante –, mostrando as duas áreas de construção formal: uma abstrata e outra figurativa. A resiliência é o grande tema presente, que podemos ver tanto no abstrato como no figurativo, sendo que no figurativo a força do feminino aparece retratada diversas vezes. Existe, em “Das raízes ao azul”, uma continuidade artística, cruzando-se duas gerações de pintores numa exposição muito diversificada. Natural de Lisboa, com 43 anos, formada em Design Gráfico e com mestrado em Teoria da Cultura Visual, ambos pelo IADE, Inês Assis tem desenvolvido a sua atividade profissional como designer gráfica, sem nunca deixar de pintar. A exposição vai estar patente no atmosferamLisboa, na Rua Castilho, n.º 5, até 18 de outubro. Pode ser visitada de 2.ªf a 6.ªf, das 9h00 às 18h00, e tem entrada gratuita.
Até 21 de outubro, a “Pronúncia do Norte” invade o ArrábidaShopping com a exposição “GNR: Os Primeiros 45 anos”, que dá a conhecer o percurso pessoal e profissional dos impulsionadores dapop rocknacional – e há um concerto a caminho.
A partir desta semana, a Praça Central do Arrábida Shopping, em Vila Nova de Gaia, é palco de umatourinesquecível pelos primeiros 45 anos de carreira dos GNR, uma das bandas mais icónicas da música portuguesa. Com mais de 70 peças em exposição, os fãs da banda formada por Rui Reininho, Jorge Romão e Tóli César Machado têm, agora, a oportunidade de reviver os momentos mais marcantes do grupo e sentir “Efetivamente” a força criativa que marcou gerações.
Esta exposição única, que assinala o arranque das celebrações de quatro décadas e meia de história da banda, é uma verdadeira homenagem à “Pronúncia do Norte” e a tudo o que os GNR representam no panorama musical nacional. Desde instrumentos, passando por figurinos usados em concertos, bilhetes, prémios e discografia, cada peça presente conta uma parte da história, dando a conhecer os GNR como nunca.
A mostra, que pode ser visitada de forma gratuita no Piso 0, oferece um mergulho profundo em sucessos como “Dunas”, onde cada elemento exposto traz à memória a vibração das melodias de uma das maiores e mais antigas bandas portuguesas no ativo.
Com outros sucessos como “Asas” e “Mais Vale Nunca”, o grupo conquistou tanto o público nacional como o internacional, tendo atuado em locais como Macau, EUA, Espanha e França. Ao longo de mais de quatro décadas, acumularam várias distinções, entre as quais se destacam o “Globo de Ouro Especial na categoria de Música”, a “Medalha de Mérito Cultural” – que foi entregue pelo Ministério da Cultura –, a “Medalha de Honra SPA” e a “Medalha de Honra da Cidade do Porto”, que poderão ser vistas nesta exposição.
Além disso, como parte do arranque das celebrações do 45.º aniversário,os GNR vão presentear os fãs com um concerto gratuito, no dia 27 de setembro, às 21h30,no parque de estacionamento exterior do Piso 0 do ArrábidaShopping. A abertura do concerto ficará a cargo da banda vencedora da 1.ª edição do concurso Arrábida Music, que desafiou bandas emergentes a mostrarem todo o seu talento para conquistarem a oportunidade de pisar o mesmo palco que os GNR.
“É com grande entusiasmo que nos juntamos à celebração de um marco tão importante da carreira de uma das bandas mais icónicas da música portuguesa. Apresentamos esta exposição dedicada à sua trajetória de sucesso, que levou a nossa língua, música e cultura aos palcos em todo o mundo. Receber os GNR no nosso Centro fortalece o compromisso que assumimos em proporcionar experiências diferenciadoras aos visitantes e promover uma aproximação de todos à cultura”, destaca Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
Esta iniciativa tem a curadoria da SOTA – State of the Art, e conta com o apoio da Produtores Associados, agência dos GNR.
Data e Local:
Exposição: até 21 de outubro, das 10h00 às 23h00, na Praça Central, Piso 0.
Concerto: 27 de setembro, no parque de estacionamento exterior do Piso 0,
20h30 – abertura com a banda vencedora do concurso
21h30 – concerto dos GNR
Entrada: Livre (sendo que o concerto carece de reserva de pulseira, através do site do ArrábidaShopping, a partir do dia 12 de setembro).
No âmbito da iniciativa “A coleção de Serralves na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras”, este espaço cultural acolhe de 11 de setembro a 1 de dezembro a exposiçãoAna Hatherly | Poeta chama poeta.
Nesta mostra apresenta-se um conjunto de obras de Ana Hatherly (Porto, 1929 – Lisboa, 2015) pertencente à Coleção de Serralves que permite reconhecer as linhas de investigação artística fundadoras do seu singular percurso em torno da plasticidade da escrita.
De referir que Ana Hatherly (artista, poeta, ensaísta, realizadora, investigadora e professora) dedicou-se a um conjunto amplo de disciplinas e formas de criação, tendo se destacado no contexto artístico a partir dos anos 60, enquanto figura central da Poesia Experimental Portuguesa, da qual foi uma das principais teorizadoras. A ancoragem histórica deste movimento de vanguarda deve-se fundamentalmente à profunda investigação que Hatherly desenvolveu em torno da poesia barroca portuguesa, sendo que o seu fascínio pela produção cultural do período barroco viria a permear toda a sua obra artística, literária e académica. O seu universo de referências é, contudo, bem mais vasto: a partir do estudo da caligrafia oriental a artista encontra na escrita “uma forma de representação muda da fala, que é, na verdade, desenho”. A escrita enquanto desenho e o desenho enquanto poesia serão a base da prática artística de Hatherly ao longo de mais de cinco décadas.
A exposição que estará patente a partir do próximo dia 11 de setembro na Paços destaca a importância do diálogo na obra de Ana Hatherly, não apenas com artistas e poetas da sua geração, mas também com criadores de períodos e geografias distantes, seja com Camões, Sóror Maria do Céu, Rilke ou Deleuze, ou com os anónimos criadores da escrita chinesa arcaica e dograffiticontemporâneo. A mostra reúne obras icónicas, raros objetos escultóricos, publicações marcantes e alguns trabalhos inéditos, que revelam o intricado diálogo criativo que existiu na prática artística de Ana Hatherly.
A inauguração da exposiçãoAna Hatherly | Poeta chama poetana Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras acontecerá no dia 11 de setembro, pelas 18h00.
Legenda da imagem:
Ana Hatherly
Papiro Rock, 1981
Lápis de cera e colagem sobre papel, madeira
45,5 x 540 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação da artista em 1999
Circular Festival de Artes Performativas | 19 a 29 de setembro, Vila do Conde
ENCONTRO, PARTILHA E REFLEXÃO NA 20.ª EDIÇÃO DO CIRCULAR
Passeios pedonais em zona de barcos sem terra e em espaços apenas sem chão; a dança contemporânea entre o clubbing e as danças tradicionais; viagens no tempo e revisitações performativas e até afrontamentos femininos; fotografias e poemas cinematográficos; ações na escola e sobre ela; música em sala, no café e na rua, tudo dentro de um programa especial e alargado, para assinalar um número redondo e simbólico na edição de 2024 do Circular Festival de Artes Performativas, em Vila do Conde.
O Circular Festival de Artes Performativas comemora em 2024 a sua 20.ª edição, um número redondo e simbólico, assinalado por um programa multidisciplinar, alargado e celebrativo, composto por múltiplas vozes, nacionais e internacionais, onde haverá espaço para encontro, partilha e reflexão. São cerca de 20 os eventos propostos, entre espetáculos, performances, workshops, conversas, concertos e exposições, que se revelam de 19 a 29 de setembro, em Vila do Conde.
No ano em que se celebram os 50 anos da Democracia, o festival procura também, através da diversidade de expressões e géneros e de visões plurais, questionadoras e atentas à complexidade do nosso tempo, compreender e interrogar a realidade e atribuir-lhe renovados sentidos.
Nesta edição de celebração, um destaque ainda para as propostas de rua, perspetivando o acesso livre ao espaço coletivo e um maior envolvimento com a cidade e com o público.
Um programa alargado e celebrativo
O festival arranca com a remontagem deHolofáutico, dos artistas multidisciplinares Daniel Moreira e Rita Castro Neves (19 e 20 SET, 20:00, Estaleiros Navais), um percurso performativo num espaço de barcos em terra, refletindo a sua experiência e aprendizagem sobre as histórias e técnicas da construção naval, atividade identitária do cenário vilacondense.
Em estreia nacional, apresenta dois espetáculos de dança: The Dancing Public, da coreógrafa dinamarquesa Mette Ingvartsen (21 SET, 21:00, Teatro Municipal), uma peça que nos incita a dançar e acentua a dimensão social da dança em coletivo numa espécie de clubbing, remetendo para as coreomanias ou manias da dança; e g r oo v e, um solo intimista da bailarina e coreógrafa Soa Ratsifandrihana (28 SET, 18:00, Teatro Municipal), que convoca a sua herança malgaxe, da ilha vermelha de Soa (Madagáscar), de onde é natural, para nos levar a apreciar o elementar prazer que advém do ato de dançar.
Em parceria com a Solar Galeria de Arte Cinemática / Curtas Vila do Conde, o Circular apresenta um programa com a artista e cineasta Ana Vaz, que inclui os poemas cinematográficos da exposição O que aconteceu ainda está porvir (21 SET, 18:00, Solar), a leitura performativa Lysboa, Paraguay (22 SET, 18:30, Teatro Municipal)e uma sessão com os filmes Occidente; Há Terra!; Apiyemiyekî? e A Idade da Pedra (25 SET, 21:30, Teatro Municipal), abordando de forma crítica as relações entre o mito e a história colonial. A convite de Ana Vaz, e no âmbito do projeto CAVE, inaugura também Espaço para dia sem sol, a primeira exposição individual da artista brasileira Isadora Soares Belletti.
Não poderia faltar o lançamento de mais um Jornal Coreia #11 (21 SET, 16:30, Centro de Memória), um número especial editado em parceria com o festival catalão Sâlmon. Sónia Baptista apresenta o singular e divertido Sweat Sweat Sweat (21 SET, 22:30, Auditório Municipal), uma peça autobiográfica sobre as mudanças vividas no corpo e no espírito num processo de envelhecimento.
Para celebrar estas 20 edições, não poderia faltar a música, com várias propostas: o DJ set de arranque de Alfredo e Né / Sensible Soccers (20 SET, 22:00; Pátio Café); o espetáculo multidisciplinar imersivo de Gil Mac e Henrik Ferrara (27 SET, 22:30, Auditório Municipal), a partir da história da música eletrónica; a improvisação de voz e flauta de Clara Saleiro & Mariana Dionísio (28 SET, 21:30, Teatro Municipal), com base numa peça da compositora Kate Soper; o diálogo musical entre os artistas residentes do Supernova Ensemble e Silvestre Pestana (28 SET, 22:30, Teatro Municipal), incontornável artista visual e performer, em Stage Vitrine; e, para fechar em grande, o concerto vibrante e percussivo de Drumming, do compositor Carlos Guedes (29 SET, 19:00, Largo do Convento do Carmo), que encerra o festival.
Ainda duas viagens no tempo: dezasseis anos passados desde a apresentação de The Curator´s School, Rogério Nuno Costa regressa à ESMAD – Escola Superior de Media Artes e Design, com Multiversidade, uma meta-escola não convencional que se desdobra em laboratório experimental e performance (25–27 SET, 14:00 + 28 SET, 16:00, ESMAD); e Joclécio Azevedo remonta a peça Apesar das Evidências (27 SET, 21:30, Auditório Municipal), criada em 2003, agora devolvida numa versão retrabalhada com outro corpo e outro tempo.
Ana Rocha & Gio Lourenço desenham, a convite do Circular, um percurso nas ruas de Vila do Conde em Toda a Gente Vai (26 SET, 18:00, Mercado Municipal), recorrendo ao gesto, voz e texto, numa reflexão sobre as dialéticas em torno do Mesmo e do Outro e sobre o Comum.
Destaque ainda para a oficina orientada pela artista, antropóloga e investigadora brasileira Fernanda Eugenio, Modo Operativo And (28 e 29 SET, 15:00, Centro Documentação José Régio), assente na ética de cuidado e reparação, e para a conversa sobre arte e educação(29 SET, 18:00, Centro da Juventude), programada por Magda Henriques, com os oradores José Pedro Serra, Jorge Ramos do Ó e Cláudia Dias.
Um último destaque para a exposição no foyer do Teatro Municipal, uma seleção de fotografias que assinalam as 20 edições do Circular, com registos de espetáculos entre 2005 e 2023, da autoria de Margarida Ribeiro e Susana Neves.
Com foco no futuro
O Circular é uma iniciativa financiada pela Câmara Municipal de Vila do Conde e pelo Governo de Portugal – Cultura/ Direção-Geral das Artes.
Os espetáculos e atividades do Circular 2024 vão ter lugar no Teatro Municipal, Auditório Municipal, Solar Galeria de Arte Cinemática, Centro de Memória, Estaleiros de Azurara, Praça do Convento do Carmo, Conservatório de Música, Teatro e Dança, Centro de Documentação José Régio, Espaço Vila Jovem / Centro Municipal de Juventude e ESMAD – Escola Superior de Media Artes e Design, tudo em Vila do Conde. O festival conta com várias atividades de acesso gratuito e bilhetes combinados para acesso aos vários espetáculos.
Motivado por um olhar prospetivo, mais do que retrospetivo, o Circular propõe-se continuar a trabalhar trajetórias descoberta e aprendizagem, numa ampla abrangência de temas, inquietações e formas de questionar o real.
Este mês, oArt SpotdoAlameda Shop&Spotdá as boas-vindas à artista portuenseCatarina Hirt Brancoque apresenta a exposição “Let there be Light (shining brightly in a world that sometimes feels dark)”.
Nesta exposição individual, Catarina explora os mais variadostemas do quotidiano,pela forma como vive e observa a sociedade, com uma pitada de ironia e provocação. Amor, excesso de informação, influenciadores, espiritualismo são alguns dos tópicos centrais nas obras que apresenta, onde a critica e o sarcasmo fazem parte do menu principal.
Nas suas criações,a luzé utilizada como principalmeio de expressão. Assume o papel principal das obras, proporcionando um vibrante diálogo entre cor, textura e luminosidade, possibilitado pelo uso deLED Neon, material que integra as suas obras desde 2023.
“Acredito que o LED Neon enriquece as minhas criações, evidenciando as relações entre luz e sombra, forma e fluidez, tradição e inovação. Nesta exposição, convido(a) a ver além da superfície e desvendar as camadas ocultas de significado em cada obra, a imergir neste mundo luminoso, onde, tal como no mundo em que vivemos, muitas relações complexas coexistem, tornando a experiência humana mais rica”, refere Catarina.
Em “Let there be Light (shining brightly in a world that sometimes feels dark)” luz e cor unem-se para criar experiências sensoriais e instigantes. Assim, na próxima quarta-feira, dia04 de setembro, pelas 19h, a artista convida toda a comunidade a marcar presença na inauguração da exposição que contará com ummini espetáculoque conjugamúsica e luz,criando uma experiência visual e sonora única.
Um momento especial que convida a explorar a complexidade das emoções e a interseção entre luz e sombra, num ambiente que promete desafiar as perceções e inspirar a uma reflexão mais profunda.
Além disso, nesta exposição, a artista associa-se à Associação Vida Norte, IPSS 100% privada, cuja missão é apoiar grávidas e bebés em situação de fragilidade, no Porto e em Braga, garantindo um acompanhamento de proximidade, com vista à capacitação da família e à construção de um projeto de vida autónomo, responsável e feliz.
Não perca a oportunidade de vir explorar a luz da criatividade de Catarina Hirt Branco no Art Spot, disponível até ao final de setembro no Alameda Shop&Spot.
Galeria NAVE Travessa do Noronha, 11B 1250-168 Lisboa
Galeria Nave Press Note 3 Setembro 2024
NAVE APRESENTA HENRI HAAKE
Pela primeira vez, o pintor alemão apresenta uma exposição individual em Lisboa, explorando fragmentos íntimos entre a observação e a memória em "Floating Worlds".
Mercedes Ceron, diretora da galeria, tem o prazer de anunciar que o dia 19 de setembro marcará a inauguração de "Floating Worlds", a primeira exposição individual do artista alemão Henri Haake na Galeria Nave. O pintor berlinense, parte do portfólio da Nave desde janeiro, traz a Portugal, pela primeira vez, a sua exploração singular do tempo, da memória e do efémero. Retratando crónicas do mundano e do transitório através de uma perspetiva filosófica e cinematográfica pouco convencional, "Floating Worlds" apresenta uma série de momentos únicos e fugazes que fundem a observação do quotidiano com um corpo de memórias etéreas — tão íntimas quanto os mundos que o habitam.
O trabalho de Haake tem sido elogiado pela sua capacidade de transformar o mundano em algo mágico, com uma proximidade inesperada e uma profundidade cinematográfica, capturando momentos fugazes, rasgos no espaço e no tempo com um enquadramento estreito e delicado de intimidade, revelando subtilmente algo que transcende o óbvio — algo profundamente sensorial que ressoa através da sua mestria de uma observação, lúdica mas aguçada. É aqui que o ângulo da sua ‘lente interior’ aponta para enquadramentos improváveis, num zoom in que revela memórias pessoais e observações diárias aos visitantes que estejam verdadeiramente dispostos a ‘ler’ para além das entrelinhas.
“Floating Worlds" inspira-se no conceito japonês de Ukiyo, ou "imagens do mundo flutuante," um termo que encapsula perfeitamente a fascinação de Haake por capturar momentos fugazes e transitórios da vida urbana e da condição humana, cristalizando prazeres, tristezas e contingências imprevisíveis. As pinceladas texturizaras e as paletas de cores subtis de Haake criam uma sensação de tranquilidade e introspecção enquanto a sua perspetiva oferece uma visão nova e pungente do mundo que nos rodeia. Aos 35 anos, o artista explora uma linguagem eplasticidade que transmitem uma observaçãocinematográfica e uma lente fotográfica audaz, de longoalcance, permitindo-nos entrar numa vista subjectiva só sua,com o intimismo, o erotismo ou o humor/sátira a que nospermite aceder. Aproxima-se figurativamente daquilo quenos pode parecer típico e familiar, mas subverte essesinstantes a partir de um ângulo delicado e pouco comum,pelo qual imprime emoção que aqui transcende a superfície e vai além da ação: presta uma atenção detalhista a mundos que colidem diariamente, num processo que explora com sentidos bem apurados, para criar e manter um diálogo simbólico entre as suas experiências e os fragmentos visuais que delas derivam. Daqui, condensam-se subtilmente momentos vívidos, mais viscerais, de ternura, sensualidade/sexualidade ou humor. O seu ponto de vista íntimo imbuí estes retratos com textura, sentimento e escala, partilhando connosco eventos particulares que habitam os seus pensamentos, expandindo emocionalmente qualquer expressão figurativa para uma interpretação poética e quase onírica de enquadramentos que lhe persistem na memória, mas ganham corpo físico ao tornarem-se sujeitos da sua contemplação interior. Espreitamos um estado de sonho, mas que se sente tão real.
Henri Haake tem estúdio em Berlim, onde prepara atualmente a finalização da sua 7ª exposição individual — a 1ª como artista NAVE.
“A exposição pode simbolizar pequenos cosmos/mundos, sobre a juventude e o que significa envelhecer, sonhos e prazer.” - HENRI HAAKE, ARTISTA/PINTOR
As suas obras retratam frequentemente cenas de infância e adolescência, imbuídas de um sentido de nostalgia e admiração. Não é surpresa, por isso, que o ponto central da exposição seja um imenso tríptico intitulado "A Fonte da Juventude", uma alegoria que explora um alegre abandono da infância, incorporando um sentido de amadurecimento que está alinhado com as experiências pessoais de Haake e a sua exploração filosófica sobre o que define o nosso tempo e propósito à medida que nos tornamos quem somos — um produto resultante (não exclusivamente, mas principalmente) de todos estes momentos somados, até aqui e até agora.
“Desde Janeiro que a trabalho crescente levou à integração do Henri na exposição coletiva do 5º aniversário da galeria, e, agora, numa individual — que muito nos entusiasma e irá surpreender.” MERCEDES CERON, DIRECTORA.
As próximas Caminhadas Desportivas integradas no programa “Mexa-se em Palmela” são: “PR4 PLM de São Luís ao Vale de Alcube”, a 22 de setembro, e “Dia Mundial do Coração - Caminha connosco nas ciclovias de Pinhal Novo”, no dia 13 de outubro.
Promovidas pelo Município de Palmela, as caminhadas têm início às 9h00 e têm participação gratuita, mediante inscrição prévia. Enquadram-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 - Saúde de Qualidade.
As inscrições são obrigatórias (limitadas a 100 participantes por Caminhada) e devem ser efetuadas através do formulário disponível emwww.cm-palmela.pt. Mais informações: 212 336 636 oudesporto@cm-palmela.pt.
22 de setembro | 9h00
CAMINHADA DESPORTIVA “PR4 PLM DE SÃO LUÍS AO VALE DE ALCUBE”
Destinatários: População em geral (a partir dos 6 anos)
Grau de dificuldade (1 a 5): 2
Desnível acumulado: 94,4 m/-94,6 m
Distância: 9,22 km
Duração prevista: 2h30
Insc. até às 12h00 de 20 setembro
13 de outubro | 9h00
CAMINHADA DESPORTIVA “DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO - CAMINHA CONNOSCO NAS CICLOVIAS DE PINHAL NOVO”
Destinatários: População em geral (a partir dos 6 anos)