Na próxima sexta-feira, 27 de setembro, pelas 18h30, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe a apresentação do livro “Rastilho”, de Miguel Duarte.
Natural do concelho de Loulé, Miguel Duarte escreve poesia e produz música eletrónica, esta última vertente sob o pseudónimo Holldën. “Rastilho” é a sua primeira obra literária publicada em livro.
No prefácio da obra, o músico Samuel Úria escreve: “No ‘Rastilho’ há o exótico enamorado do clássico, o estro e o nume; desgruda as musas portuguesas da hegemonia fluvial. Há fantasmas — os que se finaram e os que ciclicamente sucumbem à petite mort. Há o encontro de Deus na sua ausência (sem o travo gasto dos paradoxos). Há a resignação como incentivo, a capitulação como ética de trabalho. Há a letra morta insuflada de vida. Há o infinito na memória louletana, e a fatalidade da grande cidade (a acrópole feita necrópole). Há nostalgia embutida em casas e vice-versa. Há as melhores cantigas de amigo dos últimos oito séculos, mas de amizade verdadeira, comovente, limpa de trovadorismos.”
A apresentação da obra está a cargo de José Carlos Barros.
De 28 de setembro a 23 de novembro, vai estar patente ao público na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, a Exposição de Saskia Moro “ÁGUA VIVA”.
Com curadoria de João Moniz, este conjunto de obras “ÁGUA VIVA” é uma viagem através da interpretação pessoal da artista Saskia Moro do livro com o mesmo nome de Clarice Lispector. As obras criadas constituem uma homenagem à figura desta escritora universal.
A plasticidade da palavra escrita, usada assiduamente na carreira artística de Saskia Moro, é interpretada como definidora de fronteiras culturais. A língua é utilizada como ponte, entrelaçada nas duas línguas (português e espanhol), colocando o multiculturalismo como um ponto decisivo na sua temática, um elemento cada vez mais importante na nossa sociedade.
Este projeto, portanto, reflete o interesse da artista em expandir as fronteiras e unir essas culturas, tão próximas e distantes ao mesmo tempo.
A inauguração da Exposição acontece no dia 27, sexta-feira, pelas 18h00. Pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00.
De 5 a 27 de outubro, o concelho de Loulé recebe o 24º Encontro de Música Antiga de Loulé – Francisco Rosado, um festival pioneiro na região algarvia, promovido pela Câmara Municipal de Loulé.
O Encontro deste ano abre as suas portas na Igreja Matriz de Loulé, no dia 5 de outubro, recebendo o grupo alemão Alta Bellezza, um trio que se dedica à interpretação historicamente informada em instrumentos de alta capella como as charamelas, o trompete antigo e a gaita de foles.
A este concerto segue-se, dia 6, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Alte, Arte Mínima, um conjunto que une as flautas de bisel às vozes e que se dedica à redescoberta da música de Vicente Lusitano, compositor português do século XVI.
O fim de semana seguinte será dedicado à palavra poética e musical. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Quarteira, será palco no dia 12, do concerto com o grupo espanhol Capella de Ministrers. A voz e as cordas barrocas entrarão em harmonia numa homenagem a Miguel de Cervantes – romancista, dramaturgo e poeta espanhol do século XVII. No dia 13, na Igreja de S. Lourenço, em Almancil, poderemos ouvir o projeto Cantar Poesia, cujos músicos portugueses se dedicam a musicar Vilancicos e Frottolas do século XVI.
Segue-se o tradicional concerto do Ensemble de Flautas de Loulé, que este ano convidará o coro Jubilate Deo, para uma fusão de vozes e flautas dedicada à música barroca. É em Boliqueime, na Igreja de S. Sebastião, no dia 20.
O ciclo de concertos culminará com um repertório cuidadosamente selecionado para flauta de bisel e cravo, que unirá em palco o virtuosismo de Erik Bosgraaf e Alessandro Pianu (Países Baixos) ao brilhantismo das composições de alguns dos mais famosos nomes do período barroco. Este concerto de encerramento acontece na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Querença, dia 26 de outubro.
De referir que todos os concertos têm início às 19h00 e são de entrada livre.
Como não podia faltar, este ano o Encontro terá ainda uma forte componente pedagógica, a pensar nas futuras gerações de músicos algarvios. Nesse sentido, iniciará a sua atividade com um workshop de instrumentos de alta capella (5 de outubro, das 10h00 às 12h00, no Auditório do Solar da Música Nova) e terminará com masterclasses de flauta de bisel e cravo (27 de outubro, das 10h00 às 18h00, na sede da Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva).
Fundado por Francisco Rosado, em 1998, e com direção artística de Ana Figueiras desde 2015, o Encontro de Música de Antiga de Loulé contribui para a dinamização do programa cultural do concelho, valorização patrimonial e para a formação de jovens entusiastas e consumidores de cultura.
A sala emblemática do Parque Mayer reabre em festa com teatro, música e muito mais, dentro e fora de portas.
Nos dias 5 e 6 de outubro, sábado e domingo, o Teatro Variedades volta a abrir portas, após três décadas de encerramento, dando palco às artes cénicas. Vai ser um fim-de-semana com um grande programa cultural, de entrada gratuita.
Para celebrar este regresso, a festa é marcada pela estreia de duas peças de Ricardo Neves-Neves: Entraria Nesta Sala e The Swimming Pool Party, com apresentações nos dois dias. O elenco de Entraria Nesta Sala conta com Ivo Alexandre, Manuel Marques, Sílvia Rizzo e Sissi Martins e o de The Swimming Pool Party com Ana Brito e Cunha, Ana Cloe, Ana Marta Contente, Filipe Vargas, José Leite, Marta Andrino, Ruben Madureira, Sandra Faleiro e Santiago Galvão.
Também o Capitólio, outra das salas históricas do Parque Mayer, se junta à celebração, com o concerto No Futuro Lisboa, no dia 5. Com curadoria de Dino D’Santiago e direção musical de André Gravata, os artistas NBC, Sir Scratch, Jojho, Kady, Sasha, Janeiro, Raissa, Berlok e Wander Isaac reinterpretam os grandes êxitos da Revista. A festa termina com um DJ Set de Mãe Dela. No dia seguinte, a Noite de Fado, em parceria com o Museu do Fado, traz Pedro Jóia e José Manuel Neto, acompanhados pela convidada especial Aurora.
O Teatro Maria Vitória, há 102 anos no Parque Mayer, também se junta à celebração com a peça E Ninguém Vai Preso!. Haverá bilhetes para oferecer para as sessões das 16h30 e 21h30 (dias 5 e 6).
A animação estende-se também para o exterior, com concertos de Tó Trips (dia 5) e Expresso Transatlântico (dia 6) e DJ Sets de Nery (dia 5) e João Villas-Boas e Bruno Huca (dia 6). O espetáculo de dança e performance O Baile dos Candeeiros, que repete nos dois dias, é apresentado pela companhia Radar 360º e promete ser uma intervenção não convencional com fortes contornos plásticos. As fitas também vão estar presentes, com o programa Cinema no Terraço, no Capitólio, em parceria com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e o Cinema São Jorge, exibindo os clássicos A Canção de Lisboa (dia 5) e OCosta do Castelo (dia 6).
Durante todo o fim-de-semana vai ser possível assistir à intervenção de arte urbana no muro do Parque Mayer – com o apoio da Galeria de Arte Urbana. O projeto Metamorfose revela a intervenção dos artistas LS e Mafalda MG que se debruça sobre a natureza do teatro e de que forma envolve a transformação e mudança, e o olhar do espectador.
Com o apoio da Junta de Freguesia de Santo António, o Parque Mayer também será recordado na exposição O Parque Mayer visto por Lauro António, com imagens que serviram de repérage para um filme não realizado, e que nos remetem para um passado que revela a importância histórica e cultural deste local.
A entrada para os espetáculos no Teatro Variedades, no Capitólio e no exterior do Parque Mayer será gratuita, sendo necessário o levantamento de bilhetes para os espetáculos nas salas.
Os bilhetes serão distribuídos no próprio dia a partir das 15h00 exclusivamente na bilheteira central do Parque Mayer. Cada pessoa poderá levantar até 2 bilhetes para 2 espetáculos.
Esta será também uma oportunidade para conhecer a obra de requalificação do teatro. O projeto, da autoria do Arquiteto Manuel Aires Mateus, tornou a sala um espaço de espetáculos adaptado às exigências legais e técnicas, apto para as novas necessidades de montagem de espetáculos. Procurou, ao mesmo tempo, preservar a identidade do edifício e a sua relação com os outros espaços do Parque Mayer, mantendo os principais elementos que o caracterizam: o pórtico, o foyer, o auditório e o palco.
Esta abertura representa, para além de um marco na história do Teatro Variedades e do Parque Mayer, a presença de um novo palco na cidade, valorizando a Cultura, a Arte e o Teatro em Lisboa.
O Alão Jazz Fest já faz parte de Alenquer e em 2024 celebra-se a 28 de setembro e a 4, 5 e 6 de outubro (mais informaçõesaqui). O evento em homenagem a um estilo musical que criou raízes em Nova Orleães no século XIX conhece o seu warm-up a 28 de setembro (sábado) em pleno Mercado Municipal de Alenquer. A partir das 18h30, o jazz, o teatro e a palavra cruzam-se com atores da AlenPalco que acompanham um trio de músicos de jazz locais, numa intersecção entre áreas artísticas distintas, mas complementares em 'Jazz e a Palavra'.
Na semana seguinte, a 4 de outubro (sexta-feira), a partir das 21h30 o Auditório Damião de Góis aguarda um momento solene em palco de dois nomes com um legado vincado no jazz português. A cantora Maria João e o contrabaixista Carlos Bica voltam a revelar a cumplicidade musical interrompida há 25 anos num quarteto que integrará também Gonçalo Neto (guitarra) e João Farinha (piano e teclados). A não perder.
A 5 de outubro (sábado), às 21h30, Alenquer jogará em ‘casa’ com a AlãoJazz Big Band. A orquestra local dirigida pelo saxofonista José Menezes integra alguns dos mais talentosos músicos da mais jovem geração do jazz português.
Por fim, a 6 de outubro (domingo), o Alão Jazz Fest'2024 encerra com um registo multidisciplinar no Largo do Espírito Santo, às 18h30. O espetáculo Swing at Six meet Little Big Apple propõe o cruzamento entre um sexteto de jazz e a dança Lindy Hop, com a presença de dançarinos em palco e a participação do público.
O ciclo de espetáculos conta com a organização da Associação Alão Jazz e com o apoio à realização do Município de Alenquer.
PROGRAMA
28 de setembro | 18h30 | Mercado Municipal de Alenquer
Despedimo-nos das Festas na Rua com o espetáculo Mundu Nôbu Experience, música filarmónica e a estreia de Piano City em Lisboa.
Na Praça do Município juntamos no mesmo palco artistas como Maro, Mayra Andrade ou Criolo para celebrar a música portuguesa e a sua multiculturalidade. Um espetáculo inédito, pensado pela Associação Mundu Nôbu de Dino D’Santiago e Liliana Valpaços, que tem lugar no dia 28, às 19h, e conta com o apoio da Associação de Turismo de Lisboa. No domingo (dia 29), a música é protagonizada pela Banda Filarmónica da ACULMA, no Coreto do Bairro do Condado, em Marvila. Composta por 35 elementos, e dirigida pelo maestro Fernando Mota, a banda integra a Associação para o Desenvolvimento Cultural e Social de Marvila que é uma das instituições culturais mais antigas da freguesia.
Reservamos também o último fim de semana de setembro para a estreia em Lisboa de Piano City. Um festival internacional de piano com uma programação diversificada, tendo como padrinho o músico, pianista e compositor português Júlio Resende. Durante três dias, mais de 30 concertos de artistas portugueses e internacionais, entre pianistas consagrados e jovens talentos, irão dividir-se entre os jardins do Palácio Galveias, do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta e dos Coruchéus. Toda a programação em egeac.pt
Esta quarta-feira, dia 25 de setembro, celebra-se pela segunda vez o Dia Nacional da Sustentabilidade, para reafirmar a importância da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas em Portugal, com o objetivo de promover a adoção de comportamentos mais sustentáveis.
Loulé junta-se, assim, a esta celebração, realçando o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Município na integração da agenda mundial nas suas políticas públicas. Um dos destaques foi a adesão à Plataforma ODSlocal, em 2018. Desde aí o trabalho desenvolvido pela Autarquia, em estreita parceria com o consórcio da Plataforma ODSlocal (o CNADS - Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, o OBSERVA - Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, o MARE da Universidade Nova de Lisboa e a 2adapt), tem permitido territorializar os ODS no concelho de Loulé (https://odslocal.pt/loule).
Neste momento, o concelho de Loulé tem já referenciadas no portal ODSlocal cerca de 143 boas práticas municipais que contribuem para a implementação da Agenda 2030, cerca de 84 projetos da sociedade civil, mapeados e com impacto relevante na concretização dos ODS à escala local, e cerca de 270 indicadores de progresso relativamente a cada um dos ODS. O trabalho realizado pelo Município nesta matéria já permitiu ter o reconhecimento por parte do consórcio ODSlocal, tendo recebido quatro prémios ODSlocal na categoria Práticas Municipais com as boas práticas “Loulé Design Lab” e “Aspirante Geoparque Algarvensis” (2021 e 2023 respetivamente) e na categoria Melhor Conjunto de Boas Práticas em 2022 e 2023, Selo ODSlocal na categoria dinâmicas municipais (2021) e uma menção honrosa no concurso para o Prémio ODSlocal Boa Prática individual com a “Comunidade Energética Escolar” (2022).
Recorde-se que Loulé tem também um papel de destaque na Secção de Municípios para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Associação Nacional de Municípios Portugueses, criada em 2022, sendo o presidente da Câmara Municipal de Loulé presidente da mesa. Como tal, o autarca Vítor Aleixo marcou presença, em julho deste ano, no Fórum Político de Alto Nível 2024 sob o tema “Reforçar a Agenda 2030 e erradicar a pobreza em tempos de múltiplas crises: a entrega eficaz de soluções sustentáveis, resilientes e inovadoras", realizado em Nova Iorque, na sede da Organização das Nações Unidas.
Para ampliar a leitura do contributo de Loulé face à Agenda 2030, a Autarquia convida todos os agentes da sociedade civil, que de forma autónoma contribuem para o cumprimento dos ODS, a adicionar e mapear os seus projetos e as ações inovadoras e sustentáveis implementadas, no Portal ODSlocal, através do preenchimento de um formulário, através do seguinte link https://odslocal.pt/novo-projeto
A sustentabilidade é fundamental para garantir um futuro equilibrado e próspero, e a Agenda 2030 serve como roteiro para alcançar um desenvolvimento inclusivo e responsável, que respeite os limites do planeta e promova o bem-estar de todas as pessoas.
Atelier de Artes Plásticas nos “Dominguinhos” de 29 de setembro, no MAR Shopping Matosinhos
UM POSTAL DE OUTONO ESPECIAL… PARA ALGUÉM SEM IGUAL
Com a chegada do outono, vemos muitas folhas no chão com bonitas cores. Vamos recolher algumas e criar um postal para celebrar esta época do ano. Para isso, vamos usar papel reciclado para colar as folhas e escrever uma mensagem especial… para alguém sem igual. Este é o atelier que poderás encontrar nos “Dominguinhos” do MAR Shopping Matosinhos de 29 de setembro.
O MAR Shopping Matosinhos, como parte da empresa global Ingka Centres, promove a importância do Brincar privilegiando a aprendizagem, a empatia e a diversão.Os “Dominguinhos” são compostos por diferentes temáticas e surgem da parceria com a Catavento, empresa da incubadora de indústrias criativas da Fundação de Serralves, que se dedica a projetos educativos. Aos domingos, entre as 11h00 e as 12h30, no corredor de moda infantil do MAR Shopping Matosinhos, piso 0, acontece um leque de atividades gratuitas de lazer, numa simbiose perfeita de momentos alegres e educativos.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família. A Preguiça, a mascote dos “Dominguinhos”, também não fica em casa… Espera todos os domingos de manhã por mais uma brincadeira para partilhar com os seus amiguinhos!
Dias 4, 5 e 6 de outubro: seis exposições temporárias, visitas, meditação, oficinas e música
Concerto-cortejo comBANGBANG PERCUSSÕES, Bloco Bué Tolo, Adufe & Alguidar, Baque Mulher Lisboa (BML) e Coletivo Gira no encerramento da exposição Nosso Barco Tambor Terra
Nos dias 4, 5 e 6 de outubro, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia comemora o seu 8º aniversário com agenda especial que contempla exposições de arte contemporânea, ciência e arqueologia, visitas, oficinas, meditação e música.
Esta é uma oportunidade para conhecer as novas exposições do museu: a coletivaBlack Ancient Futures,O Mundo Inteiro é um Palco, com obras do fotógrafo americano William Klein; eINVERTED ON US, da artista Catarina Dias. O programa inclui visitas especiais com convidados como as escritorasDjaimilia Pereira de Almeida e Dulce Maria Cardoso e o realizador Marco Martins.
Nesta ocasião, o museu despede-se da exposiçãoNosso Barco Tambor Terra, a grande instalação do artista brasileiro Ernesto Neto. O encerramento será assinalado com o cortejo-cortejoO Barco Vai de Saídano dia 5 de outubro, com a participação do artista e de músicos daBANGBANG PERCUSSÕES, Bloco Bué Tolo, Adufe & Alguidar, Baque Mulher Lisboa e Coletivo Gira.
Nas mesmas datas, o MAAT Garden receberá também a Block Party at MAAT, um evento que celebra a fusão entre arte, música, gastronomia e um spotmarket. Esta Block Party é uma organização de Emerson Ferreira, fundador daRedMojo.
A exposição “Paradigm” de Ai Weiwei contou com mais de 2mil visitas ao longo de três meses e meio, desde a sua inauguração a 15 de maio, o que consideramos um balanço muito positivo.
Com curadoria de Rute Ventura, a mostra composta por 17 obras, maioritariamente em porcelana, refletiu a reinterpretação das técnicas tradicionais de porcelana chinesa, feita pelo artista. A par de uma, série de retratos em lego, as obras abordaram diversos temas desde a tensão social e política à liberdade de expressão e direitos humanos, o que espelhou de forma muito clara o seu carácter subversivo e as suas opiniões fortes e convictas.
Mário Roque, proprietário da Galeria São Roque destaca que: “A São Roque tem vindo a desempenhar um papel fundamental na promoção da arte portuguesa pelo mundo. Dedicamo-nos diariamente à preservação e valorização do património artístico. O projeto da São Roque visa a aproximação de povos, de diferentes culturas e religiões e a miscigenação de que tanto temos falado e partilhado, promovendo a globalização. Aliando o legado histórico com uma visão contemporânea, promovemos exposições de grande relevância cultural, abrindo portas a novas formas de diálogo e de expressão artística que conectam o passado e o presente num só espaço”