É já amanha dia 24 outubro | Escola das Artes inaugura exposição “Dança do Labirinto” de Ricardo Jacinto
Ricardo Jacinto, artista sonoro e músico que se concentra principalmente na relação entre som e espaço, vai ter uma exposição patente na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto intitulada “Dança do Labirinto”. A inauguração está agendada para 24 de outubro, pelas 19h00, dia em que também vai ser apresentado o seu segundo disco a solo, para violoncelo, eletrónica, áudio feedback e objetos ressonantes.
“Dança do Labirinto”, de Ricardo Jacinto, é um projeto onde a figura ancestral do labirinto surge como desenho-força para orientar a relação dos muitos corpos, fantasmas e tempos que serão convocados para o seu interior. Uma instalação feita da matéria de muitas músicas, ou talvez, uma dança para um ruído infinito.
Nesta exposição o artista cria uma experiência sensorial imersiva, onde o espaço físico e o som atuam como elementos estruturantes para o movimento. A ideia central é a criação de um "labirinto" sonoro e físico, que guia os participantes/visitantes através de um espaço com diferentes estímulos auditivos e visuais. Promovendo interações não convencionais entre corpo, espaço e som, propondo um tipo de experiência que vai além do visual, envolvendo diretamente a perceção corporal e auditiva dos participantes.
Ricardo Jacinto explora o conceito de "coreografia invisível", onde a música e o som desempenham o papel de moldar os movimentos dos corpos no espaço, sem que esses corpos estejam necessariamente visíveis ou tangíveis.
“Para nós é motivo de orgulho contar com a obra diferenciadora do artista e músico Ricardo Jacinto. “Dança do Labirinto” cria uma espécie de jogo sensorial, no qual os visitantes se deslocam por ambientes cujo desenho não é meramente físico, mas também acústico”, refere Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto.
Ricardo Jacinto é membro fundador e diretor artístico do coletivo OSSO e realizou a sua pesquisa de doutoramento no Sonic Arts Research Centre, Queens University Belfast. Desde 1998, tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas, concertos e espetáculos em Portugal e Europa, tendo colaborado frequentemente com outros artistas, músicos, arquitetos e performers. A sua música foi editada pela Clean Feed, Shhpuma Records e Creative Sources. É representado pela Galeria Bruno Múrias e as suas instalações estão presentes em várias
coleções nacionais: Fundação de Serralves, Caixa Geral de Depósitos, Fundação Leal Rios ou Fundação António Cachola. Foi co-representante (c/ Pancho Guedes) de Portugal na 10.ª Bienal de Arquitetura de Veneza 2006 e oseu trabalho foi apresentado em diferentes locais como Culturgest (Lisboa e Porto), Fundação de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Palais de Tokyo, MUDAM, Teatro Maria Matos, Museu Vostell, Casa da Música, CCB, Manifesta 08_Bienal Europeia de Arte Contemporânea, Frac Loraine_Metz ou OK CENTRE_Linz, entre outros.
A Sala de Exposições da Escola das Artes faz parte do Católica Art Center que integra desde o início de setembro a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea a nível nacional. De referir que além da Sala de Exposições,o Católica Art Center integra mais dois espaços: o Auditório Ilídio Pinho, que tem programação semanal de cinema e encontros com artistas; e a Blackbox mais vocacionada para as artes performativas.
Chama-se VIArtes e esta é já a 8.ª edição em que desafia artistas a criarem uma obra de Arte Pública que será instalada na emblemática fachada do ViaCatarina Shopping, no Porto.
As candidaturas para a 8.ª edição do concurso de Arte Pública do ViaCatarina Shopping, que tem marcado a vida cultural da cidade do Porto há vários anos, já estão abertas. Até 30 de janeiro de 2025, os artistas – tanto nacionais como internacionais – podem submeter uma obra inovadora para ficar exposta na fachada do centro comercial, naquela que é uma das ruas mais movimentadas da Invicta.
Conservada da antiga sede do jornal portuense “O Primeiro de Janeiro”, na Rua de Santa Catarina, a fachada tem sido uma “tela” para receber instalações artísticas surpreendentes, no âmbito do concurso VIArtes. O objetivo desta iniciativa passa por criar sinergias potenciadoras de inovação, envolvendo o centro comercial e a comunidade de artistas plásticos e/ou digitais, designers, arquitetos, escultores, entre outros, num resultado que pode ser apreciado por milhares de locais e turistas que passam diariamente pela zona.
Os interessados deverão submeter a candidatura nositedo ViaCatarina Shopping, onde podem também aceder ao regulamento. A avaliação será feita por um painel de jurados, que terá em consideração vários critérios, entre os quais, a dinâmica e a interação com o público, o impacto ambiental e social, bem como a ligação com a rua e a cidade, incentivando, assim, à criação de obras que promovam uma experiência diferenciadora.
O vencedor será anunciado a 12 de fevereiro de 2025 e receberá um prémio monetário de 25 mil euros, que inclui remuneração do artista e todos os recursos necessários à concetualização, produção e implementação do projeto.
O VIArtes reforça o projeto ‘Cultura no Centro’, lançado pelos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra, que tem como objetivo apoiar artistas e entidades nacionais, regionais e internacionais de âmbito cultural, acrescenta a responsável.
Terceira edição do prémio 'A Arte Chegou ao Colombo' desafia artistas emergentes na era da Inteligência Artificial
As inscrições para o Prémio promovido pelo Centro Colombo e co-organizado pela State of the Art (SOTA) decorrem entre 16 de outubro e 27 de novembro. Este ano, a iniciativa, volta a atribuir um prémio de 10 mil euros e centra-se no tema “Na Era da Inteligência Artificial”.
O“Prémio A Arte Chegou ao Colombo”, criado para apoiar artistas emergentes está de regresso à comunidade criativa e abriu hoje as inscrições para a sua terceira edição, que tem como tema“Na Era da Inteligência Artificial”. As dez obras finalistas vão ser exibidas numa exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) e o vencedor, anunciado no final da exposição, vai receber um prémio monetário de 10 mil euros.
Aberto a todas as modalidades de artes plásticas e visuais, o Prémio destina-se a artistas emergentes maiores de 18 anos, portugueses ou residentes em Portugal, com um percurso expositivo não superior a 10 anos. Asinscrições são gratuitase podem ser realizadas até27 de novembro de 2024através do site do Centro Colombo.
As candidaturas serão avaliadas por um Júri composto por representantes da Fundação Arpad-Szenes Vieira da Silva, da Fundação D. Luís I, do MAC/CBB, do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), que selecionará os 10 finalistas com base na interpretação da temática, originalidade, criatividade e técnica, entre outros critérios.
Leonel Moura, artista pioneiro na aplicação da Robótica e da Inteligência Artificial na arte, é o Embaixador desta edição do Prémio. Reconhecido internacionalmente pelos seus robots pintores, como o RAP (Robotic Action Painter), exposto no Museu de História Natural de Nova Iorque, e pelas suas criações em arte generativa, instalações interativas, e esculturas de "enxame", em 2009, foi nomeado embaixador europeu para a Criatividade e Inovação pela Comissão Europeia.
“Este prémio oferece uma oportunidade única aos jovens artistas para explorarem novas fronteiras na interseção da arte e da inteligência artificial. É um incentivo para que as próximas gerações se afirmem numa área que redefine o futuro da criatividade neste mundo em rápida transformação.” refere Leonel Moura.
Numa segunda fase, os trabalhos dos 10 finalistas serão expostos ao público no MNAC entre os dias 22 de fevereiro e 30 de março de 2025. Cada finalista receberá uma verba de 1.000 euros acrescidos de IVA para apoio à produção do trabalho a expor.
Além do prémio principal, o concurso incluirá uma votação pública para eleger a obra favorita do público, cujas votações decorrerão de 22 de fevereiro a 24 de março de 2025, com um peso de 40% na decisão final. O vencedor deste Prémio será premiado com 10 mil euros acrescidos de IVA, para poder investir no desenvolvimento do seu trabalho artístico.
Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo, refere que “‘A Arte Chegou ao Colombo’ é um projeto que nos enche de orgulho e que, ao longo dos anos, tem promovido o acesso à cultura e às artes visuais. A terceira edição do Prémio reforça o nosso compromisso em apoiar os artistas emergentes, proporcionando-lhes uma plataforma para exporem as suas ideias inovadoras e criativas, este ano focadas no tema desafiante da Inteligência Artificial.”
No dia 24 de outubro, das 9h00 às 13h30, decorrerá na Cáritas de Coimbra, Portugal, o Workshop Híbrido sobre Robôs Sociais em Cuidados Domiciliários e Institucionais, no âmbito do projeto LIFEBOTS Exchange.
Este workshop tem como objetivo explorar a recetividade da sociedade para a integração de robôs sociais nos cuidados diários. Será uma oportunidade para organizações de saúde, municípios, decisores políticos, grupos académicos, representantes da indústria, pessoas idosas, cuidadores e todos os interessados no envelhecimento inteligente com o uso de robôs sociais.
O projeto LIFEBOTS Exchange visa criar uma realidade de cuidados com a inclusão de robôs sociais, através de uma cooperação interdisciplinar, intersectorial e internacional e com o intercâmbio de pessoas e conhecimento, financiado pelo programa Horizonte 2020, no âmbito das Ações Marie Skłodowska-Curie (MSCA). O Projeto é coordenado pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia – NTNU, e no qual fazem parte 10 parceiros europeus entre eles a Cáritas Diocesana de Coimbra.
A 26 de outubro, pelas 15h30, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe a apresentação da obra “Três contos em poesia para trazer alegria”, da autoria de Lia Leite, em mais uma sessão da rubrica “Livros Abertos”.
Depois das compilações de poemas mais curtos, nos livros “A Lia que lia lia e escrevia poesia (aos sete)” e “A Lia que lia e escrevia ainda mais poesia (aos oito)”, surge agora este livro com três contos escritos pela Lia ao longo dos seus oito anos de idade. “O animal estranho”, “Amigos diferentes” e “Um escritor animal?”, entrelaçam as histórias de animais reais e imaginários para nos falar de temas como a aceitação da diferença, a amizade e a liberdade para sermos nós próprios.
Os contos, em forma de poesia, com rimas inusitadas próprias da criatividade de uma criança, são completados com ilustrações em estilo de aguarela, que surgiram da interação com aplicações de criação de imagens por inteligência artificial (com alguns resultados muito divertidos pelo caminho).
A Lia é uma menina nascida no Porto a 7 de agosto de 2014, que vive desde 2015 no Algarve. Aluna de violoncelo e escoteira, desde cedo manifestou o gosto por várias áreas artísticas, incluindo a música, o desenho livre, as artes plásticas e, após terminar o 1º ano de escolaridade, a poesia.
A apresentação da obra estará a cargo de Natacha Santos.
Livro de Memórias decorre de 21 a 26 de Outubro no Mercado Municipal
Nova residência artística vai avivar memórias dos seniores
“Livro de Memórias” é o título na nova residência artística promovida pelo município de Braga destinada aos seniores, com o objectivo de avivar recordações e fazer perdurar as lembranças no tempo, conservando usos, tradições ou simples momentos do dia-a-dia.
Os interessados em participar na iniciativa devem efectuar a sua inscrição através do formulário https://forms.office.com/e/9LzmcXg40y. As informações poderão ser solicitadas através do email atlas.mediacaocultural@cm-braga.pt.
Na semana de 21 a 26 de Outubro, pelas 10h00 e 15h00, os seniores são convidados a trazerem consigo fotografias ou cópias de fotografias, suas e de pessoas com quem tenham memórias, que possam ser recortadas.
A iniciativa vai decorrer no Mercado Municipal e tem como curadoria artística Paula Delecave, natural do Rio de Janeiro, designer e ilustradora. A responsável trabalhou para revistas e editoras no Rio de Janeiro e em São Paulo e mais recentemente tem vindo a trabalhar com diversos artistas em Portugal tendo recentemente lançado o livro “O avô tem uma borracha na cabeça”, editado pela Porto Editora, parceria com texto de Rui Zink, onde utilizou a colagem como linguagem.
Na residência artística “O Livro das Memórias”, Paula Delecave traz a linguagem da colagem e o imaginário do livro, memória e esquecimento, onde através das artes plásticas, os participantes poderão não só desenhar o seu próprio livro de memórias, como também viajar por diferentes épocas sem sair do mesmo lugar.
As actividades integram-se no «ATLAS – Programa de Mediação Cultural do Município de Braga», alinhado com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030.
Com entrada gratuita, nos próximos dias 18, 23 e 24 de Outubro
É já na próxima Sexta-Feira, dia 18, pelas 22h00, que Joana Alfaiate regressa ao Lounge D do Casino Estoril. A intérprete prossegue, nos dias 23 e 24 de Outubro, um ciclo de espectáculos de música ao vivo no Lounge D, sendo acompanhada pela banda residente do Casino Estoril. A entrada é gratuita.
Apaixonada, desde muito jovem, pelo glitter e pelo glamour que as grandes cantoras envergavam em palco, Joana Alfaiate cresceu numa casa onde se ouvia muita e boa música, rodeada de instrumentos musicais pertencentes ao seu Pai, também ele músico.
Ao longo dos anos, passou por diversos projectos musicais, tendo participado em dois programas de talentos musicais da RTP, “Não Te Esqueças da Letra” e “The Voice Portugal”.
Joana Alfaiate lidera a banda Pink Lemonade, um projecto acústico e intimista, com o qual apresenta temas intemporais do rock e do pop nos mais diversos palcos de norte a sul do país.
O Casino Estoril oferece um extenso programa de animação musical no Lounge D. com direcção musical de João Serra Fernandes e produção de Leonor Fernandes. A entrada é gratuita.
O programa “Abril para Já!”, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril no Concelho de Palmela, terá um dos seus momentos altos com a realização da Conferência “As Portas que Abril Abriu” nos dias 23 e 24 de outubro, no Cine-Teatro S. João e Escola Secundária , em Palmela.
O evento, representa o culminar de uma reflexão sobre os ideais de Abril, presentes e debatidos ao longo das comemorações. Constituída por quatro painéis – “Resistir”, “As Portas que Abril Abriu”, “Valeu a pena!” e “Utopia” – esta conferência abordará, entre outras questões, a vida em Portugal e no concelho, durante a ditadura e a memória de um tempo de profunda transformação e participação, com o relato de protagonistas e de quem viveu esse período.
Esta iniciativa, de entrada livre, possibilitará, também, uma reflexão profunda sobre liberdade, democracia e princípios constitucionais e dará voz às/aos jovens, com um painel que lhes será totalmente dedicado.
Paralelamente, no dia 23 de outubro, às 18h00, o Cine-Teatro S. João receberá a Mesa Redonda“A Comunicação Social na Defesa da Democracia e da Liberdade”, que permitirá uma reflexão alargada sobre o papel da comunicação social na resistência, na formação da democracia, a comunicação social local e os novos desafios.
Só com memória se pode compreender e viver o presente. A preocupação com esta mesma memória, a necessidade de debater o presente e o futuro foram generalizadamente expressas pelos membros da Comissão de Honra das comemorações do 25 de Abril. Esta Conferência pretende responder a esse desafio, dando a conhecer mais sobre a vida no país e, em particular, no concelho, antes deAbril; (re)conhecer as grandes mudanças que decorreram da Revolução e do combate ao fascismo; identificar práticas de participação e mobilização da sociedade civil, na implementação do Estado Democrático; estimular e fazer o debate sobre as grandes conquistas constitucionais, fundadoras do estado democrático, no contexto atual.
Saiba mais sobre o programa da Conferência “As Portas que Abril Abriu” brevemente, emwww.cm-palmela.pt
O programa das comemorações - que prossegue até dezembro, com Música, Teatro, Cinema, Exposições, Encontros e Literatura - é promovido pelo Município de Palmela com os parceiros locais e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
Consulte a programação completa no site Palmela Município.
Um trabalho de fotografia documental que aborda o mar como espaço para a exploração, a descoberta e a transformação pessoal e, finalmente, como um lugar para a interação humana a bordo de um barco: um pedaço de espaço flutuante, um lugar sem lugar, que existe por si só, que está fechado sobre si próprio, mas que ao mesmo tempo é abandonado à infinitude, ao longo de duas viagens com o Oceano Atlântico como pano de fundo.
Este projeto tem como tema principal as duas viagens que fiz a bordo do Íris do Mar, um barco de Ponta Delgada (Açores).
A primeira viagem aconteceu em Junho de 2018 e teve a duração de quatro dias, entre o porto da Póvoa de Varzim e o porto de Ponta Delgada.
A segunda viagem aconteceu quase um ano depois entre o final de Abril e o início de Maio de 2019 e teve a duração de dez dias com origem e destino no porto de Ponta Delgada.
No mar não só nos encontramos a nós próprios como também encontramos outras pessoas a encontrarem-se a elas próprias, e penso que é essa forma de estar, partilhada, a bordo de um barco, no meio do oceano, que faz com que esta experiência signifique o que significa para mim e para muitos outros.
O mar é um local de transformação, tudo o que nele é imerso muda de natureza, inclusive as pessoas.
Sardinha
Piso 1
Durante quatro anos, no âmbito de uma residência artística apoiada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, percorri o mar português a bordo de várias embarcações,
a partir da maioria dos portos de pesca do país, acompanhando a vida no mar e em terra das várias tripulações. Uma viagem sem guião, que coloca em evidência a dimensão nacional da pesca da sardinha, a pesca das pescas do mar português, mas também uma saga humana pouco mais do que invisível, a não ser quando há notícia de naufrágios ou quando se reabrem os debates sobre a escassez do recurso. Este projeto procura acima de tudo documentar e homenagear as artes e os homens da pesca do cerco.a bordo de um barco, no meio do oceano, que faz com que esta experiência signifique o que significa para mim e para muitos outros.
O mar é um local de transformação, tudo o que nele é imerso muda de natureza, inclusive as pessoas.
Visite “À Sombra do Castelo” a partir de 20 de setembro!
O Espaço Cidadão, em Palmela recebe, a partir de 20 de setembro, a nova exposição temporária “À Sombra do Castelo: Urbanismo Medieval e Moderno na Rua de Nenhures”, que dá a conhecer os vestígios arqueológicos identificados durante as escavações na Rua de Nenhures, na Vila de Palmela.
Os trabalhos arqueológicos, sob a coordenação da Dr.ª Isabel Cristina Fernandes, permitiram a identificação de um dos arqueossítios mais relevantes do Concelho de Palmela. Trata-se de núcleo habitacional com sucessivas fases de ocupação e readaptação dos espaços, cujas balizas temporais vão do século XII ao século XIX. O estudo deste complexo habitacional constitui, atualmente, a melhor fonte de informação quer sobre o período medieval, islâmico e cristão, quer sobre o período moderno, existente extramuros do Castelo de Palmela.
Esta exposição promovida pelo Município de Palmela, tem entrada gratuita e ficará patente ao público até setembro de 2025 (visita sujeita ao horário de funcionamento da Junta de Freguesia de Palmela). “À Sombra do Castelo” enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 – Educação de Qualidade.
Mais informações: 212 336 640 | patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Dia 24 de outubro, às 19h00, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto
Ricardo Jacinto, artista sonoro e músico que se concentra principalmente na relação entre som e espaço, vai ter uma exposição patente na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto intitulada “Dança do Labirinto”. A inauguração está agendada para 24 de outubro, pelas 19h00, dia em que também vai ser apresentado o seu segundo disco a solo, para violoncelo, eletrónica, áudio feedback e objetos ressonantes.
“Dança do Labirinto”, de Ricardo Jacinto, é um projeto onde a figura ancestral do labirinto surge como desenho-força para orientar a relação dos muitos corpos, fantasmas e tempos que serão convocados para o seu interior. Uma instalação feita da matéria de muitas músicas, ou talvez, uma dança para um ruído infinito.
Nesta exposição o artista cria uma experiência sensorial imersiva, onde o espaço físico e o som atuam como elementos estruturantes para o movimento. A ideia central é a criação de um "labirinto" sonoro e físico, que guia os participantes/visitantes através de um espaço com diferentes estímulos auditivos e visuais. Promovendo interações não convencionais entre corpo, espaço e som, propondo um tipo de experiência que vai além do visual, envolvendo diretamente a perceção corporal e auditiva dos participantes.
Ricardo Jacinto explora o conceito de "coreografia invisível", onde a música e o som desempenham o papel de moldar os movimentos dos corpos no espaço, sem que esses corpos estejam necessariamente visíveis ou tangíveis.
“Para nós é motivo de orgulho contar com a obra diferenciadora do artista e músico Ricardo Jacinto. “Dança do Labirinto” cria uma espécie de jogo sensorial, no qual os visitantes se deslocam por ambientes cujo desenho não é meramente físico, mas também acústico”, refere Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto.
Ricardo Jacinto é membro fundador e diretor artístico do coletivo OSSO e realizou a sua pesquisa de doutoramento no Sonic Arts Research Centre, Queens University Belfast. Desde 1998, tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas, concertos e espetáculos em Portugal e Europa, tendo colaborado frequentemente com outros artistas, músicos, arquitetos e performers. A sua música foi editada pela Clean Feed, Shhpuma Records e Creative Sources. É representado pela Galeria Bruno Múrias e as suas instalações estão presentes em várias
coleções nacionais: Fundação de Serralves, Caixa Geral de Depósitos, Fundação Leal Rios ou Fundação António Cachola. Foi co-representante (c/ Pancho Guedes) de Portugal na 10.ª Bienal de Arquitetura de Veneza 2006 e oseu trabalho foi apresentado em diferentes locais como Culturgest (Lisboa e Porto), Fundação de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Palais de Tokyo, MUDAM, Teatro Maria Matos, Museu Vostell, Casa da Música, CCB, Manifesta 08_Bienal Europeia de Arte Contemporânea, Frac Loraine_Metz ou OK CENTRE_Linz, entre outros.
A Sala de Exposições da Escola das Artes faz parte do Católica Art Center que integra desde o início de setembro a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea a nível nacional. De referir que além da Sala de Exposições,o Católica Art Center integra mais dois espaços: o Auditório Ilídio Pinho, que tem programação semanal de cinema e encontros com artistas; e a Blackbox mais vocacionada para as artes performativas.
Há “S. Martinho na Praça” de Palmela e Pinhal Novo a 9 de novembro!
Os Mercados Municipais e de Produtores de Palmela e Pinhal Novo recebem mais uma edição do “S. Martinho na Praça”, a 9 de novembro.
Com esta iniciativa, Município, operadoras/es e produtoras/es, promovem os produtos locais, de qualidade, característicos da época, com destaque para as castanhas, batatas doces e vinho novo.
Visite os mercados no dia 9, durante a manhã e participe no Magusto aberto à população. Consuma local!
Venha celebrar o primeiro aniversário do MAC/CCB no fim de semana de 26 e 27 de outubro.
Serão dois dias de entrada gratuita e horário alargado, onde se destacam as visitas guiadas às quatro novas exposições temporárias, as visitas de 30 minutos em torno de núcleos artísticos, a exposição Temporary Title(2015), de Xavier Le Roy(patente só no sábado), o DJ Set UMAFRICANA, e o lançamento de novas publicações sobre os artistas Julião Sarmento e Berlinde De Bruyckere.
Ao longo de todo o fim de semana, participe também nas oficinas gratuitas para adultos e famílias. Conheça aqui a programação completa e junte-se à festa!
13h00 > 19h00 | Piso-1,no âmbito da exposiçãoIntimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin
Temporary Title (2015) é uma exposição em que os visitantes podem entrar e sair à sua vontade. Esta situação é possibilitada por performers que formam e dissolvem grupos ou assembleias, criando uma paisagem em constante transformação. As ações e presenças dos performers, que por vezes interagem e conversam com o público, oscilam entre formas reconhecíveis e irreconhecíveis com características escultóricas, animais, vegetais ou mecânicas.
AVISO:A exposiçãoTemporary Title, de Xavier Le Roy, entre as 13h00 e as 19h00, é realizada em nu integral por 15 performers. Caso escolha assistir, recomendamos que os menores de idade sejam acompanhados pelos seus tutores legais durante a sua duração. Qualquer registo fotográfico ou videográfico é expressamente proibido. Por favor, mantenha o seu telemóvel no seu bolso ou na sua mala. Agradecemos a sua compreensão e cooperação.
Apresentação de publicações das exposições de Berlinde De Bruyckere e Julião Sarmento
17h00 | Livraria Almedina
DJSET
UMAFRICANA 21h00 > 01h00| Piso -1
Sandra Baldé, conhecida no digital por @umafricana, é DJ, produtora de eventos, escritora, empreendedora e vai animar a pista do MAC/CCB com os sons mais ritmados do continente africano, entre o afrobeat, amapiano,
coupé decalé, gqom, afrohouse, kuduro e afrotech, que se funde com as sonoridades do pop, hip-pop e R&B.
Visitas guiadas gratuitas, de meia hora cada, que propõem um olhar sobre os movimentos e as ideias, a vida e a obra dos artistas.
26 outubro
11h00 – Nouveau Rèalisme 11h30 – Pop Art no Reino Unido 12h00 – Pop Art nos EUA 14h30 – Espaços Cubistas 15h00 – Dadaísmo 15h30 – Construtivismo 16h00 – De Stijl e desenvolvimentos 16h30 – Surrealismo 17h00 – Expressionismo Abstrato 17h30 – Arte Cinética e Op Art 18h00 – Fontana / Manzoni & Klein 18h30 – Pop Art no Reino Unido 19h00 – Pop Art nos EUA
27 outubro
14h30 – Minimalismo 15h00 – Conceptualismos 15h30 – Arte Povera 16h00 – Land Art 16h30 – Discursividades pós-coloniais 17h00 – Surrealismo 17h30 – Pop Art
FAMÍLIAS
Diários de uma obra de arte 4-6 anos | Visita-jogo-oficina
26 out, 11h00
Entrar e sair da caixa
6-10 anos | Visita-jogo-oficina
26 out, 15h00
Faça chuva ou faça sol
2-3 anos | Visita-jogo-oficina 27 out, 11h00
Participação gratuita, mediante inscrição prévia
PROJETO LÚDICO MAC/CCB
Aprender a brincar para a brincar aprender Um mapa para conhecer o museu
26 e 27 out, 10h00 às 18h30 Sala do Serviço de Educação e Mediação, piso -1
Através de uma abordagem de mediação alternativa (de livre acesso, sem marcação e com completa autonomia), este projeto pretende gerar diferentes formas de nos relacionarmos com as obras de arte, desenvolvendo competências como a criatividade, a observação, a reflexão e a concentração, e assim suscitando a curiosidade e o relacionamento emotivo com as peças.
Conceito e coordenação: Cristina Gameiro Conceção: Francisca Valador e Inês Machado Textos e designde planta: Patrícia Trindade
O Alegro Setúbal tem um convite de arrepiar para os mais corajosos da família! No dia 27 de outubro, entre as 14h e as 19h, a Praça Bombordo vai transformar-se num verdadeiro palco de aventuras e travessuras com um Jogo da Glória Gigante – uma experiência tão épica que nem as abóboras vão aguentar inteiras!
Sabemos que as crianças entre os 3 e os 12 anos têm uma imaginação para lá de fértil, então o Alegro Setúbal decidiu elevar a fasquia e idealizar especialmente cada casa deste jogo arrepiante de Halloween para não ser apenas um passo em frente, mas sim um desafio de gelar os ossos! Aos corajosos que após enfrentarem fantasmas, vampiros e até os monstros que moram debaixo da cama, a entidade gerida pela Nhood Portugal vai oferecer prémios!
Mas atenção família, as vagas são limitadas! Apenas 100 pequenos monstrinhos poderão participar nesta experiência assombrosamente divertida, por isso apressem-se e garantam já o lugar dos vossos fantasminhas que, de susto em susto, irão até à vitória!
Detalhes fantasmagóricos:
- Data: 27 de outubro
- Local: Praça Bombordo, Alegro Setúbal
- Hora: Das 14h00 às 19h00
- Participantes: Crianças dos 3 aos 12 anos (com nervos de aço, claro!)
- Inscrições: Limitadas a 100 bruxinhas e monstrinhos!
Preparem os disfarces mais fantasmagóricos, afinem o grito de guerra e venham fazer parte deste Halloween que promete arrepiar até os mais valentes!
VOZ – Escuta Imersivaé uma criação do Teatro do Frio em colaboração artística com o coletivo Sopa de Pedra que será proporcionada no próximo dia 26 de outubro, pelas 21h30, no Teatro-Cine de Torres Vedras.
Trata-se de uma criação que relaciona escrita dramatúrgica, canto polifónico espoken word, convidando o público, através de uma experiência sonora, visual e imersiva, a ver o que não se vê e a ouvir o que não se ouve.
Com a apresentação deVOZno seu espaço, o Teatro-Cine de Torres Vedras convida o seu público para uma experiência peculiar – ocupar a caixa de palco esvaziada para nela ouvir o trabalho composicional sonoro e vocal do espetáculo, desbravando, a partir da escuta, outras cartografias possíveis da imaginação.
As inscrições para experienciarVOZ – Escuta Imersivano Teatro-Cine de Torres Vedras devem ser efetuadas pelo n.º de telefone: 261 339 131; ou pelo email: teatro.cine@cm-tvedras.pt. Essas inscrições, que estão limitadas a um número de 50, são gratuitas.
Ficha Técnica
Direção Artística: Catarina Lacerda Dramaturgia: Catarina Lacerda e Diogo Liberano Texto: Diogo Liberano Composição Sonora: Rodrigo Malvar e Filipe Lopes Composição Vocal: Rita Campos, Sara Yasmine e Mariana Gil Preparação Física e Vocal: Anna Zubruscky Interpretação: Catarina Lacerda, Maria Luís Vilas Boas, Sara Neves, Daniel Teixeira Pinto e Sopa de Pedra Desenho de Som: Quico Serrano Produção: Teatro do Frio em coprodução com o Teatro Nacional S. João
Filhos do Meio – Hip Hop à Margem é o título da maior exposição alguma vez feita em Portugal sobre a cultura hip hop. Centra-se especificamente na história do rap, do breaking, do graffiti e do DJing no concelho de Almada e no Miratejo, já parte do Seixal mas umbilicalmente ligado à cidade do Cristo Rei.
Esta mostra, realizada no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, será inaugurada a 26 de outubro no Museu de Almada – Casa da Cidade e pode ser visitada até 29 de março. A exposição reúne peças, fotografias e vídeos que ajudam a contar esta história, construída por muitos ao longo de várias gerações.
Filhos do Meio – Hip Hop à Margem explica como a génese do hip hop nesta região está intimamente ligada ao movimento espontâneo antirracista que surgiu na viragem dos anos 80 para os 90 como reação à presença opressora de skinheads neo-nazis, mostrando como o hip hop foi fundamental para atribuir identidade e significado às classes trabalhadoras e racializadas da Margem Sul do Tejo.
A exposição é também inaugurada no ano em que se assinala o 30.º aniversário dos primeiros discos de rap português, todos eles ligados a Almada — "Portukkkal é um Erro", de General D; "More Than 30 Motherf***s", dos Da Weasel; e a compilação "Rapública", todos editados em 1994.
Do mainstream ao underground, dos anos 90 aos 2010, do Miratejo à Costa da Caparica, passando pelo centro de Almada e pelo Monte de Caparica, a história é contada nesta exposição que também inclui um livro, com informação aprofundada e detalhada, que estará disponível para venda; e um documentário realizado por Luís Almeida e produzido por Alexandra Oliveira Matos que irá estrear em breve.
Com coordenação criativa do crítico e radialista Rui Miguel Abreu; e do rapper e produtor almadense TNT, metade dos M.A.C., co-responsável pela editora Mano a Mano e um dos grandes dinamizadores do hip hop local; conta com design de Chikolaev, o responsável visual pela Mano a Mano; e pesquisa e conteúdos a cargo de Ricardo Farinha, autor do livro Hip Hop Tuga - Quatro Décadas de Rap em Portugal e colaborador de vários órgãos de comunicação social.
A inauguração, marcada para 26 de outubro, inclui atuações de Juana na Rap, Tom Freakin Soyer e Dani G; uma performance de breaking dinamizada pelos bboys Mucha e CeeCee; um DJ set de DJ Fellaz e uma demonstração de graffiti com Chase e Klit. Ao longo dos meses em que a mostra estará patente, haverá outros momentos de programação paralela, com performances, workshops e conversas. O programa completo, ainda a ser delineado, pode ser consultado no site da Câmara Municipal de Almada, a promotora desta exposição.
O programa “Abril para Já!”, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril no Concelho de Palmela, terá um dos seus momentos altos com a realização da Conferência “Portas que Abril Abriu” nos dias 23 e 24 de outubro, no Cine-Teatro S. João e Escola Secundária , em Palmela.
O evento representa o culminar de uma reflexão sobre os ideais de Abril, presentes e debatidos ao longo das comemorações. Constituída por quatro painéis – “Resistir”, “ Portas que Abril Abriu – Como se construiu a democracia”, “Valeu a Pena? Valeu a pena!” e “Utopia – Que Utopia?” – esta conferência abordará, entre outras questões, a vida em Portugale no concelho, durante a ditadura e a memória de um tempo de profunda transformação e participação, com o relato de protagonistas e de quem viveu esse período.
Esta iniciativa, de entrada livre, possibilitará, também, uma reflexão profunda sobre liberdade, democracia e princípios constitucionais e dará voz às/aos jovens, com um painel que lhes será totalmente dedicado.
Paralelamente, nodia 23 de outubro, às 18h00, o Cine-Teatro S. João receberá a Mesa Redonda “A Comunicação Social na Defesa da Democracia e da Liberdade”, que permitirá uma reflexão alargada sobre o papel da comunicação social na resistência, na formação da democracia, a comunicação social local e os novos desafios.
A Conferência “Portas que Abril Abriu” encerra, dia 24 de outubro, às 21h30, no Cine-Teatro S. João, em Palmela, com o espetáculo musical “Anónimos de Abril”, com Rogério Charraz, Joana Alegre, José Fialho Gouveia e João Afonso.
Só com memória se pode compreender e viver o presente. A preocupação com esta mesma memória, a necessidade de debater o presente e o futuro foram generalizadamente expressas pelos membros da Comissão de Honra das comemorações do 25 de Abril. Esta Conferência pretende responder a esse desafio, dando a conhecer mais sobre a vida no país e, em particular, no concelho, antes deAbril; (re)conhecer as grandes mudanças que decorreram da Revolução e do combate ao fascismo; identificar práticas de participação e mobilização da sociedade civil, na implementação do Estado Democrático; estimular e fazer o debate sobre as grandes conquistas constitucionais, fundadoras do estado democrático, no contexto atual.
O programa das comemorações - que prossegue até dezembro, com Música, Teatro, Cinema, Exposições, Encontros e Literatura - é promovido pelo Município de Palmela com os parceiros locais e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
Saiba mais sobre o programa da Conferência “Portas que Abril Abriu” aqui.Consulte a programação completa no site Palmela Município.
Programa:
Dia 23 de outubro
Cine-teatro S. João, Palmela
9h00
Receção
9h40
Abertura
Álvaro Balseiro Amaro
Presidente da Câmara Municipal de Palmela
10h00
Painel 1 - Resistir
Como se vivia e resistia antes do 25 de Abril?
Como era a vida no campo, no trabalho, na ferrovia, em casa? Como viviam as/os jovens
sem liberdade e com o espetro da guerra?
Como se “fazia” cultura, como se comunicava?
Como se resistia? Este painel pretende lembrar como se vivia em Portugal e no concelho durante a ditadura, a partir dos testemunhos de quem viveu na época ou conviveu e estudou esse período.
Moderação
Adilo Costa
Advogado, Autarca e Preso Político
Diogo Ferreira
Investigador em História Local
Participação
Adília Candeias
Operária, Autarca e Dirigente Sindical
António Correia
Professor e Ex-Padre
Francisco Fanhais
Cantor
José António Cabrita
Sociólogo e Professor
Rui Modesto
Ferroviário e Sindicalista
11h15
Pausa
11h30
Debate
12h30
Almoço livre
14h30
Painel 2 - Portas que Abril Abriu
Como se construiu a democracia?
Como foi a experiência da implementação da democracia?
A reforma agrária, o imperativo de alfabetizar, o serviço cívico,
as ocupações, o poder popular, a “dinamização cultural” e a
mudança institucional do poder. O Painel 2 procura partilhar
a memória de um tempo de profunda transformação,
participação e emoção.
Moderação
Antonieta Saragoça Santos
Ex-autarca e Professora
Duran Clemente
Militar de Abril
Participação
Edgar Costa
1.º Presidente da Câmara Municipal de Palmela (em democracia)
João Brites
Diretor Artístico do Teatro O Bando e Exilado Político
João Leal
Fundador Coopinhal
Joaquim Osório
Dirigente Associativo e Dinamizador da Alfabetização de Adultos
Joaquim Ricardo
Ex-autarca e Dirigente Associativo
Natividade Coelho
Ex-autarca e membro da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
Virgílio Silva
Dirigente Associativo e de Comissão de Moradores
16h30
Pausa
16h45
Debate
18h00
Mesa Redonda - A Comunicação Social na Defesa
da Democracia e da Liberdade
O papel da comunicação social na resistência e na formação da democracia, a questão específica da comunicação social local [o fenómeno das rádios locais, imprensa local - o que tivemos e (não) temos], os novos desafios da comunicação social: informaçãoversusespetáculo, verdade e manipulação, comunicação social/redes sociais. A comunicação social teve, e continua a ter, um papel preponderante na leitura, interpretação e partilha de informação sobre o mundo.
Neste painel, procura-se, a partir do relato e debate das/os participantes, falar desse papel ao longo do tempo. Como foi comunicar em contexto de censura, como foi o advento da liberdade e o que fazemos hoje com essa liberdade quando
o mundo inteiro está ao alcance de qualquer um/a (aparentemente).
Moderação
Mário Galego
Jornalista e Diretor de Informação Rádio do grupo RTP
Participação
Adelino Gomes
Jornalista e Investigador
Fátima Brinca
Jornalista
Filipa Pereira
Jornalista da New In Setúbal (New In Town)
Francisco Alves Rito
Jornalista, Diretor do jornal O Setubalense e da Popular FM e Diretor da Associação Portuguesa da Imprensa
Dia 24 de outubro
Cine-Teatro S. João, Palmela
9h30
Painel 3 - Valeu a Pena?
Valeu a Pena!
A possibilidade de fazer este evento responde a essa pergunta. Mas como é agora a nossa liberdade? E a democracia? O exercício da democracia e as novas formas de participação, o papel dos partidos hoje, o trabalho, as novas formas de exploração e o papel dos sindicatos, a liberdade de expressão, o desenvolvimento económico, a paz e a guerra. 50 anos depois do 25 de Abril o mundo mudou. Mas, na mudança, o que foi e é efetivo progresso? Como estamos hoje em relação aos nossos princípios constitucionais?
Moderação
Ana Teresa Vicente
Autarca e Socióloga
Sofia Martins
Ex-autarca e Secretária Geral da Associação de Municípios da Região de Setúbal
Participação
Jorge Gonçalves
Vice-Presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
Pedro Tadeu
Jornalista
Rita Garcia Pereira
Advogada
11h00
Pausa
11h15
Debate
12h30
Almoço livre
Escola Secundária de Palmela
14h30
Painel 4 - Utopia
Que Utopia?
O 25 de Abril é uma lição de entrega generosa do poder às pessoas. É um exemplo de confiança na capacidade de cada geração sonhar, discutir e construir esses sonhos.
De fazer tudo de novo. De questionar. De ter as suas referências e as suas utopias. O 25 de Abril de 74 é, por definição, juvenil, no sentido em que foi irreverência, resistência aostatus quo, criação.
Com este painel, pretende-se dar a voz às/aos jovens.
Sem paternalismos. Com atenção.
Moderação e participação
Filipa Bento
Associação All Aboard
Iza da Costa
Associação Inspira Atitude
Miguel Azenha
Ex-Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Pinhal Novo
Estudantes da Escola Secundária de Palmela,Escola Secundária de Pinhal Novo e Escola Básica José Saramago (Poceirão)
16h30
Encerramento
Cine-Teatro S. João, Palmela
21h30
Anónimos de Abril
Espetáculo musical com Rogério Charraz, Joana Alegre, José Fialho Gouveia e João Afonso
Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete.
As referências profissionais e institucionais de cada participante referem-se a ocupações passadas e presentes, relevantes para a conferência. Não aludem à rica biografia de cada um/a.
Objetos colecionados pelo médico Hermes de Oliveira Castanhas retratam a evolução da ciência desde a Antiguidade Clássica ao século XXI.
Da esquerda para a direita: Francisco Castanhas, Rita Gíria e José Ribau Esteves.
OSkope – Museu de Medicina e Saúde– foi inaugurado hoje em Aveiro, num evento que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, José Ribau Esteves. O novo museu é um projeto da Fundação Casa Hermes e vai dar a conhecer a maior coleção particular de objetos médicos a nível nacional: um acervo com mais de 1800 objetos de 20 especialidades que contam a História da Medicina e a revolução técnico-científica desta área desde a Antiguidade Clássica até aos dias de hoje.
Os objetos expostos nas várias salas que compõem o Museu pertenciam à coleção pessoal de Hermes de Oliveira Castanhas, médico e colecionador aveirense apaixonado pela sua profissão, que se dedicou a reunir peças de diferentes épocas e origens, às quais chamava “perfeições do passado”. Após a sua morte, coube à família dar continuidade ao legado, repensando o futuro da coleção e da Casa-Museu Dr. Hermes, que hoje recebe o Museu de Medicina e Saúde.
O Skope tem seis salas dedicadas a especialidades médicas e importantes períodos históricos. Começa na origem de tudo, com uma sala dedicada ao nascimento e às especialidades de obstetrícia e ginecologia, e avança cronologicamente por diversos momentos da história - tais como a Antiguidade Clássica, a Idade Média, o Renascimento e o Iluminismo – e pelos avanços no século XIX e termina na grande transformação da Medicina dos séculos XIX e XX.
O Museu conta ainda com uma área dedicada à Medicina do Futuro e aos estilos de vida saudáveis, com dinâmicas focadas na importância – entre outros – do sono, da atividade física e da boa alimentação, que servirão de base a um plano educativo para alunos de várias áreas e níveis de ensino, desde o 2.º ciclo ao secundário.
Rita Gíria, Diretora Geral da Fundação Casa Hermes, destaca: “O Skope nasceu sob a alçada da Fundação Casa Hermes que entendeu homenagear a figura de Hermes de Oliveira Castanhas e a sua paixão pelo colecionismo. Inspirados por esta sua paixão, empenhámo-nos em valorizar e partilhar uma coleção única sobre a História e a evolução da Medicina. Pretendemos que os nossos visitantes adquiram novos conhecimentos e se apaixonem pelos objetos expostos e pelas histórias que contam, tal como nós ou o seu colecionador. Mas o nosso objetivo é ir mais além e pensar a saúde numa ótica de futuro e progresso, ao promover um conjunto de iniciativas no âmbito da educação, formação e responsabilidade social”.
A Fundação Casa Hermes pretende ter um papel ativo no desenvolvimento das vertentes da educação para a saúde, da prevenção da doença e do envelhecimento saudável, bem como contribuir para a formação e consciencialização da comunidade para estes temas.
O museu agora inaugurado está integrado no Aradas Campus, um empreendimento mais amplo com origem na Quinta de Aradas, sede da Fundação Casa Hermes, que reúne à data de hoje o Skope e um edifício polivalente. Integra um projeto que prevê a extensão do museu, a construção de um Centro de Eventos com capacidade para mais de 100 pessoas e de um Centro de Investigação para a Longevidade, bem como um edifício hoteleiro com 40 quartos para alojar desde investigadores a visitantes, através dos quais a Fundação pretende promover a formação, investigação e educação para a saúde.
O Skope – Museu de Medicina e Saúde é um projeto privado que foi tornado possível com o apoio de 14 empresas fundadoras que desempenharam um papel crucial no seu desenvolvimento. Além disso, o museu conta com parceiros como a Nova Medical School, no campo da saúde; a Ordem dos Médicos, no âmbito científico; a Altice Labs, na vertente tecnológica e o LIBPhys-UNL da NOVA FCT, na área da conservação e restauro.
Mais informações sobre o Museu
De modo a dar a conhecer a coleção com maior profundidade, todas as visitas ao museu serão guiadas e realizadas em português ou inglês, requerendo um agendamento prévio. Todos os espaços estão adaptados a pessoas com mobilidade reduzida, com rampas e elevador.
Salas
Nasala de obstetrícia e ginecologiaestão representados temas como o nascimento e dela fazem parte quadros com modelos anatómicos da mulher grávida, instrumentos para auxílio aos partos instrumentados, dispositivos para alimentação de bebés e até diferentes engenhos utilizados para confirmar a gravidez ao longo dos tempos.
Já nasala dedicada à Antiguidade clássica e à Idade Média, os visitantes conseguem, através dos objetos, fazer uma viagem até às épocas da Grécia Antiga e da Idade Média. Talvez encontrar personagens como Hipócrates, considerado o Pai da Medicina, ou um Barbeiro Cirurgião.
Asala sobre o Renascimento e o Iluminismoaborda Da Vinci e o contributo da sua arte para o desenvolvimento do conhecimento da anatomia, apresenta os primeiros microscópios, os primórdios dos cuidados de saúde pessoal e conta ainda com tratados de Medicina e saúde que remontam ao século XVI.
Nasala sobre avanços no século XIX, os visitantes vão poder ficar a saber mais sobre as especialidades médicas, como e quando foram criadas, o aparecimento da anestesia e a evolução da cirurgia.
Há ainda outra sala, do séc. XIX, que reúne uma coleção de objetos e instrumentos de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, de diversas especialidades, tais como pneumologia, cardiologia ou medicina nuclear.
A últimasala é dedicada aos avanços do século XX, onde estão representados temas relativos aos desenvolvimentos trazidos para a Medicina no contexto das guerras do séc. XX, como a penicilina, as transfusões ou o transporte de sangue.
A chegada ao séc. XXI é feita numpiso superior dedicado à Medicina do futuro, num espaço dinâmico com diversas atividades e dispositivos interativos através dos quais os visitantes podem aprofundar os seus conhecimentos sobre prevenção da doença e os estilos de vida saudáveis.
Horário
A abertura ao público é às quartas e sextas-feiras entre as 14h e as 18h e um sábado por mês entre as 11h e as 18h, na fase desoft openinge, em 2025, em horário mais alargado.
O museu está aberto às escolas de segunda a sexta-feira das 09h às 13h, sendo que às segundas, terças e quintas o horário é mais alargado e é possível visitar o museu das 14h às 18h.
Preços
Escolas com grupos de 15 a 30 visitantes: 8€ por pessoa.
Público geral: Adultos -12€, Seniores - 11€, Estudantesaté aos 18 anos –9,50€.