No dia 29 de janeiro, às 18h30, o Presidente da Câmara Municipal do Porto,Rui Moreira, o HistoriadorJosé Pacheco Pereirae a Diretora do Laboratório de Psicologia Social da Universidade do Porto,Isabel Rocha Pinto, debatem, no Coliseu Porto Ageas, o tema na ordem do dia: a perceção de insegurança em Portugal.
"É só Inquietação", como canta José Mário Branco?Nos últimos meses, a perceção de insegurança tem dominado o debate mediático, levando mesmo a uma comunicação do Primeiro-Ministro em direto ao país, inteiramente dedicada ao tema da segurança.
"Mesmo considerando as estatísticas que fazem concluir exatamente no sentido de considerar Portugal um dos países mais seguros do mundo, isso não significa que os poderes públicos possam diminuir o impacto que algumas ações provocam no chamado sentimento de segurança ou insegurança", disse Luís Montenegro, sublinhando a necessidade de uma campanha integrada com um conjunto de operações, designada "Portugal Sempre Seguro", que se iniciou em novembro, com ações policiais mais visíveis em Lisboa.
As perceções refletem a realidade dos dados sobre criminalidade e segurança? Que fatores influenciam a perceção de insegurança?Quais os processos de pensamento que levam ao medo e à desconfiança do outro? Quais as políticas públicas a seguir no domínio da segurança perante um foco maior de visibilidade e de pressão política? Que papel deve desempenhar o poder político, e os media?
Organizado pelo Coliseu Porto Ageas, o debate “É só Inquietação? A Perceção de Insegurança em Portugal” decorre no Salão Ático e insere-se no projeto “Mantras Coliseu”, que em cada mês aborda uma temática diferente. O mês de janeiro tem como tema o binómio Perceção > Segurança.
A entrada é gratuita, sujeita a levantamento prévio de bilhete, a partir de dia 28 de janeiro, às 13h00, na bilheteira do Coliseu, até à hora da conversa.
O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, no dia 17 de março, pelas, 21 horas, o espectáculo “Embrujo Flamenco”. Com direção de Antonio Ariza Momblant, experientes bailarinos e músicos da Hesperian Symphony Orchestra irão demonstrar ao público a vibração e a paixão da centenária forma de arte espanhola.
Em “Embrujo Flamenco” prevalece a poesia e a força que de imediato associamos ao flamenco. Na sua origem, trata-se de um bailado com música de Manuel de Falla estreado no Teatro Lara em 1915, em Malasaña, hoje uma das zonas mais históricas e “alternativas” da cidade de Madrid.
Foi Pastora Imperio, umas das dançarinas mais emblemáticas do flamenco no século passado, quem desafiou Falla para compor a música de um bailado para o qual se propunha cantar e dançar, no papel de Candelas.
O enredo baseava-se numa lenda popular cigana que o libretista Martinez Sierra ouviu da voz da mãe da artista. Conta o regresso de um espírito ao mundo dos vivos para impedir que nenhum outro homem lhe ocupasse o lugar junto da bela Candelas, sua mulher. O pretendente, Carmelo, via-se aterrorizado pelas aparições do espírito daquele cigano, o qual em tempo de vida teria uma conduta pouco virtuosa. Carmelo engendra um plano. Convence uma amiga de Candelas, a jovem Lucia, a fingir-se apaixonada para seduzir a sinistra figura, de maneira a ganhar o tempo que lhe permitia declarar os seus sentimentos e conseguir de Candelas o “beijo do amor perfeito”. O espírito é desta maneira enganado e exorcizado; vencido através do Amor.
A partitura original foi composta para uma pequena formação de Câmara, com apenas dez instrumentos: flauta, oboé, trompa, trompete, piano e quinteto de cordas. Mais tarde, seria adaptada pelo próprio compositor para orquestra, formato que é, hoje em dia, apresentado nas principais salas de espectáculo, a nível mundial.
O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, no dia 17 de março, pelas 21 horas, o espectáculo “Embrujo Flamenco”. M/18. Preços: De 45€ a 80€.
O cicloABC da Guerra, inicia a28 de janeiro, às 18h00, noTeatro São Luiz, é um programa de reflexão concebido e conduzido porJoão Sousa Cardosoa partir da leitura e da análise deobras da dramaturgia moderna e contemporânea relacionadas com a questão da guerra. O ciclo incluiautores nacionaiseestrangeirose decorre entrejaneiroenovembrode2025, mensalmente, na salaMário Viegas, entrada livre sujeita à lotação da sala. Bilhetes disponíveis no próprio dia na bilheteira do Teatro a partir de uma hora antes do evento (até 2 por pessoa).
Sinopse:
A temática não é tratada de modo cronológico nem ilustrativo, podendo pontualmente ser abordada pelo seu avesso ou por linhas tangenciais onde a condição da guerra funciona como pano de fundo (como em As Espingardas da Senhora Carrar, de Bertolt Brecht, com que se encerra o programa) ou onde o conflito social é de ordem económica ou cultural. Em cada sessão, a análise do texto na globalidade (estética, sociológica, política) e nos aspetos particulares (formais, comentários laterais dos autores, intertextualidade) cabe a João Sousa Cardoso, professor universitário e ensaísta, que tem desenvolvido produção teórica no campo da transversalidade do pensamento e do cruzamento das disciplinas artísticas. Em cada sessão, momentos de leitura do texto de excertos da peça cabem à interpretação de uma atriz/um ator, em estreito diálogo com a reflexão crítica. O projeto propõe-se criar um círculo de leitura que promove, numa experiência coletiva, o estudo analítico e crítico de textos da história do teatro dos últimos cem anos, vocacionado para um público que se pretende de profissionais e amadores, teóricos e artistas, agregando diferentes formações e faixas etárias. O dispositivo do auditório e a luz baixa constroem um ambiente de conferência-performance, numa relação de proximidade com a plateia. A conferir unidade a estes encontros, a artista visual Ana Pérez-Quiroga criou um ambiente cenográfico sumário que incita a imagens mentais da guerra.
Programa:
28 janeiro-Pai e Filho falam da Guerra, de Karl Valentin (1947) comCláudia Jardim
4 fevereiro-Mauser, de Heiner Muller (1970) comMiguel Borges
4 março-Os Negros, de Jean Genet (1958) comJoãozinho da Costa
15 abril-O Império do Oriente, de Jorge de Sena (1964) comAndré e. Teodósio
6 maio-Museu vivo de memórias pequenas e esquecidas, de Joana Craveiro (2015) comCarla Bolito
3 junho-Verão e Fumo, de Tennessee Williams (1948) comCátia Tomé
24 junho-Tão só o fim do mundo, de Jean-Luc Lagarce (1990) comElmano Sancho
30 setembro-Ruínas, de Sarah Kane (1995) comRicardo Teixeira
28 outubro-Tina M., de Eduarda Dionísio (2001) comJoana Bárcia
A Câmara Municipal de Loulé, em parceria com a Junta de Freguesia de Quarteira, a Associação de Empresários Por Quarteira, a Associação dos Empresários do Algarve, o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e o Instituto de Emprego e Formação Profissional – IEFP, I.P vai realizar a 4ª edição da Feira de Emprego denominada “EMPREGA+ 2025”, no dia 30 de janeiro, na Escola Básica 2.3. D. Dinis, em Quarteira, entre as 10h00 e as 18h00.
A “EMPREGA+ 2025” conta com mais de 35 entidades e empresas participantes e tem como objetivo promover a empregabilidade no concelho, através da disponibilização de ofertas de emprego e formação e ações de recrutamento.
Representa, também, uma oportunidade para os desempregados, jovens à procura do primeiro emprego, bem como para os profissionais em busca de um novo desafio. Os interessados poderão contactar o Gabinete de Apoio à Atividade Económica e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Loulé, através do email gae@cm-loule.pt ou do telefone 289400829.
As Galerias Municipais de Loulé recebem o terceiro módulo do programa de formação e capacitação da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea sobre "Inclusão, Acessibilidade e Representatividade". As sessões presenciais decorrem nos dias 27 e 28 de janeiro, no Convento do Espírito Santo, em Loulé.
Com uma carga horária de 12 horas, esta formação estará a cargo de Inês Fialho Brandão. Do programa constam os seguintes conteúdos: atender à diversidade de públicos, de visitantes e equipas (pessoas com deficiência ou limitações motoras, visuais, auditivas e/ou intelectuais; público sénior e infantojuvenil, estrangeiros, diversidade de backgrounds, comunidades marginalizadas, minoritárias ou distantes das artes); promoção de uma cultura democrática - valorização da diversidade de saberes, culturas e tipologias de expressão cultural e artística; incentivar a representatividade da comunidade, em toda a sua diversidade, nas obras e coleções, nas temáticas, na construção dos discursos e narrativas, nos programas e nas equipas; programar para públicos plurais: promover a reflexão, a interpretação crítica e diversidade de perspetivas, abertura a discursos dissonantes; mudança de paradigma de participação: de consumidor a criador cultural; inclusão social e bem-estar das comunidades através da arte; legislação portuguesa e internacional na promoção da acessibilidade: descodificação de normas e sua aplicabilidade; estratégias de promoção de acesso, inclusão e participação equitativa nas artes, nos equipamentos serviços e recursos: eliminação de barreiras físicas, sociais e intelectuais (arquitetura e equipamentos, design universal, audiodescrição, interpretação em língua gestual portuguesa, visitas orientadas, legendagem, conteúdos audiovisuais, materiais táteis, impressões em Braile e ampliadas, símbolos e pictogramas, gratuidade e política de preços diferenciados, oferta de informação diferenciada, linguagem clara e inclusiva, etc.).
A participação é gratuita, mediante disponibilidade e inscrição, até 20 de janeiro, através do formulário de inscrição disponível no link.
Promovido pela DGARTES, este programa visa a promoção da qualificação dos recursos humanos afetos aos equipamentos aderentes à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, com o intuito de capacitar as equipas através da aquisição de competências técnicas, assim como de planeamento e implementação de estratégias nas áreas que contribuem para o desenvolvimento da arte contemporânea em Portugal.
É já no próximo dia 30 de janeiro, na Escola EB 2,3 D. Dinis, em Quarteira, que terá lugar mais uma edição da feira “Emprega+”.
O evento é organizado pela Câmara Municipal de Loulé, em parceria com a Junta de Freguesia de Quarteira, a Associação de Empresários Por Quarteira, a Associação dos Empresários do Algarve, o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e o Instituto de Emprego e Formação Profissional – IEFP, I.P.
A “EMPREGA+ 2025” conta com mais de 35 entidades e empresas participantes, com um conjunto alargado de ofertas de emprego, estágios e ações de formação. Tem como objetivo promover a empregabilidade no concelho, através da disponibilização de ofertas de emprego, estágios e formação, bem como ações de recrutamento.
Representa, também, uma oportunidade para os desempregados, jovens à procura do primeiro emprego, bem como para os profissionais em busca de um novo desafio.
