No dia 15 de março, às 16h00, a Biblioteca Municipal de Palmela recebe aapresentação do livro “Mulheres do Meu País – Século XXI”, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher no concelho.
Este livro, que presta tributo à obrahomónima de Maria Lamas, publicada entre 1948 e 1950, é da autoria de Cecília Vargas Pecegueiro, com fotografias de M. Margarida Pereira-Müller.
A obra apresenta 31 histórias de vida de mulheres portugueses dos nossos dias, com percursos diferentes, algumas delas pioneiras em profissões marcadas pela hierarquia de género.
Nesta sessão, as autoras irão retratar duas mulheres da nossa região – Raquel Carvalho, produtora de arroz no vale do Sado e Sandra Tavares, Enóloga distinguida pelo Financial Times, como uma das melhores do mundo.
A apresentação do livro “Mulheres do Meu País” enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas n.º5 (Igualdade de Género) n.º 10 (Reduzir as Desigualdades) e n.º 17 (Parcerias para a Implementação dos Objetivos).
OAlma Shopping, Centro Comercial gerido e comercializado pela CBRE, vai receber, uma vez mais, oHospital do Ursinho, uma iniciativa que celebra, este ano, a sua 21ª edição. De10 a 16 de março, as crianças do pré-escolar poderão levar os seus ursinhos de peluche a este hospital construído à sua escala. Durante a semana, este hospital de campanha a decorrer no piso 0 do Alma, está em funcionamento para as escolas da região e para a criançada, em geral, a partir das 16h00 de 6ª feira e no fim de semana.
Com o intuito dedesmistificar o “medo da bata branca”, este é um projeto pensado peloNúcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra (NEM/AAC), onde as crianças poderão encontrar consultórios, blocos operatórios, sala de exames e de imagiologia, nos quais podem colocar em prática através de uma dinâmica do “faz de conta”, diversos procedimentos médicos. Para promover o seu envolvimento nesta aprendizagem, os mais novos assumem o papel de Pais dos seus ursinhos de peluche, que levam ao médico, representado pelos estudantes de Medicina da Universidade de Coimbra.
Além depermitir às crianças o contacto com vários procedimentos clínicosecontribuir para o aumento da literacia em saúde infantil, esta iniciativa tem a missão decontribuir para a formação de futuros médicos, que poderão melhorar as suas competências de comunicação com as crianças, através da dinamização deworkshopsrelevantes neste domínio.
O “Hospital do Ursinho” destina-se acrianças entre os 2 e os 10 anos, que frequentem a educação pré-escolar na região de Coimbra ou que visitem o Alma Shopping acompanhadas por um adulto, assim como crianças que se encontrem institucionalizadas em Casas de Acolhimento em Coimbra. Esta é uma iniciativa que pretende, acima de tudo,fomentar a inclusão de todas as crianças, independentemente da condição física, social ou intelectual.
“Estamos muito entusiasmados por acolher novamente no Alma Shopping uma iniciativa tão importante para a formação das crianças. É um projeto do qual nos orgulhamos fazer parte, por permitir a inclusão de todas as crianças e proporcionar-lhes uma oportunidade de aprendizagem na área da saúde, que certamente as ajudará a reduzir o medo e a ansiedade associados aos hospitais”, afirma João Teixeira, Diretor do Alma Shopping.
Nesta edição, a componente solidária volta a associar-se a este projeto, através da campanha“Doa o teu ursinho, contribui para um sorrisinho” que visa arecolha de brinquedos e produtos de higieneque, posteriormente, serãodoados a crianças institucionalizadas, estando todos convidados a contribuir e, assim, fazer a diferença na vida de alguém.
Horário de funcionamento do Hospital do Ursinho
O hospital estará aberto de segunda a quinta, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, e na sexta das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00.
A abertura ao público acontece na sexta, da 16h00 às 20h00, bem como no fim de semana – sábado, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, e domingo, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 20h00.
Uma oportunidade para as crianças usufruírem de uma experiência única, enriquecedora e muito divertida, onde poderão aprender a lidar com o medo dos hospitais!
Exposição de pintura – 22 de fevereiro a 15 de março de 2025 – Sala 1
Inauguração: sábado, 22 de fevereiro, 16h
A Árvore recebe no dia 22 de fevereiro, às 16h, a Exposição “Deambulaia” de André Gigante. “Deambulaia” é um diálogo aberto com o imaginário de cada um, uma espécie de metamorfose transfigurada na individualidade do ser. O que existe depois do estereótipo, dos lugares comuns onde habitam os limites da percepção? Que dimensões encontramos, quais as suas escalas, suas formas e espaços, tempos e histórias, sentimentos e tensões, ritmos e sonoridades? Num tempo em que as fórmulas imperam sobre exercícios gastos pelo imediatismo das tendências, será possível ser livre sem a mente o ser?
A série é um convite à nossa própria viagem, espaço de entrega e deambulação, ponto de encontro entre o deliberado e o aleatório, o meio do termo a meio do intelecto.
A Exposição estará patente até 15 de março.
ÁRVORE – Cooperativa de Actividades Artísticas, C.R.L.
Com a missão de participar na construção de um mundo sustentável, a Biblioteca de Belém, em colaboração com a comunidade, organiza o mercado de trocas: um espaço para trocar o que já não utiliza pelo que possa precisar. Para participar basta aparecer e trazer até 5 peças de roupa, livros, utensílios ou objetos de pequena dimensão, em bom estado.
Na Rede apresenta MAC – Mulheres na Arte Contemporânea
O Caminho do Ouriço, de Fernanda Feher, inaugura a série de exposições a acontecer pelo país
De 8 de fevereiro a 16 de março, o público terá a chance de conferir a exposição O Caminho do Ouriço, da artista Fernanda Feher, na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, em Ericeira. A exposição, no âmbito do Dia Internacional da Mulher, marca a inauguração da MAC – Mulheres na Arte Contemporânea, uma iniciativa do projeto Na Rede, que une artistas independentes residentes em Portugal. A ideia é fazer uma série de mostras pelas principais cidades portuguesas ao longo de 2025.
Fernanda, 36 anos, tem como matriz fundamental a pintura, mas navega por várias linguagens, como desenho, tapeçaria, papel de parede, cerâmica e escultura. A artista subverte a retratística tradicional ao colocar os sujeitos em paisagens fantásticas, às vezes impossíveis, carregadas de simbolismo. O principal tema de sua obra é a mulher e a natureza, frequentemente de forma surreal. Reflete o feminino não domesticável, a potência que abala os elementos políticos majoritários.
Serão 15 trabalhos nesta exposição, entre obras conhecidas e inéditas. Todos os trabalhos de Fernanda têm em comum a ânsia pela transformação, o processo, o caminho, assim como a mistura de sentimentos que isso traz. “É aquele caos mental que anda junto com a esperança. Isso vem muito da poesia, que me ajuda a aguentar”, confessa a artista, que diz estar caçando na sua própria loucura formas de continuar.
Toda vez que eu mergulho eu assusto todos os peixes, um desenho que virou tapeçaria, é um destaque que reflete a questão do pertencimento, uma constante em sua história. Sempre um pouco imigrante, com o desejo de não apenas fazer parte, mas também fazer a diferença. “Antes, o meu protesto tinha uma mola propulsora, a raiva. Hoje, estou mais pacífica. Comecei a acreditar em outro tipo de revolução, muito mais calma, muito mais lenta e, provavelmente, muito mais profunda”, afirma a brasileira, que já morou em Nova York, e fez a travessia para Portugal há quase dez anos.
Das cerâmicas, o Cântaro à flor da terra é um terreno fértil para interpretações materiais e simbólicas. Uma ânfora em cerâmica de alta temperatura policromada, com 80 centímetros, que sugere uma coerografia erótica e provocativa, com símbolos fálicos que percorrem o corpo do vaso-útero feminino.
Entre as artistas que lhe inspiram, ela cita Louise Borgeois, Remedios Varo e Cecilia Vicuña. “Sempre me encantei com Louise Borgeois, por conseguir fazer um trabalho com tanta força, que é ao mesmo tempo bruto e muito delicado. Tem também a Remedios Varo, com sua linguagem surrealista... E há uns 3 anos conheci o trabalho de Cecilia Vicuña, na Bienal de Veneza, que tem me inspirado muito com seus temas fortes, muitas vezes políticos, feitos com cores alegres e humor”, revela Fernanda.
O projeto Na Rede, criado por Mona Camargo em 2022, é uma concentração de mulheres criativas e independentes, artistas e empreendedoras, que têm forte presença no mundo virtual. São encontros no mundo real que funcionam como catalisadores do protagonismo da mulher no setor criativo, com eventos abertos ao público nos segmentos de moda, arte, cerâmica, gastronomia e produtos artesanais.
Oficinas de dança e movimento são proporcionadas na tarde do próximo dia 15 de março (das 14h30 às 19h00), no Teatro-Cine de Torres Vedras.
Uma dessas oficinas será dirigida ao público jovem e orientada por Sílvia Real, e convidará os participantes a explorar a dança a partir da experiência e ponto de vista desta intérprete e coreógrafa; a outra oficina, que se destina ao público sénior, será orientada por Miguel Pereira, intérprete e coreógrafo que há já vários anos explora as pontes entre a dança e o envelhecimento.
As inscrições para ambas as oficinas, as quais são gratuitas, devem ser efetuadas pelo n.º de telefone: 261 338 131; ou pelo email: teatro.cine@cm-tvedras.pt. Cada oficina terá um número máximo de 12 participantes.
De referir ainda que a realização destas oficinas está relacionada com a estreia do espetáculo A Pereira e o Real, entre outras coisas, que em abril passará pela sala de espetáculos municipal torriense.
Fotografia: No escritório da DEVIR, no CAPA/Faro, durante a residência artística no contexto da criação do espetáculo Data/Local, de Miguel Pereira, 2002. No escritório das Produções Real Pelágio, Teatro da Voz, 2023.
Miguel Teixeira será o novo protagonista da animação musical no Arena Lounge. Os visitantes do Casino Lisboa poderão assistir a três concertos intimistas com o piano e a voz de Miguel Teixeira, onde serão percorridas as mais diversificadas influências musicais das últimas décadas (do Pop/Rock à Bossa Nova e ao Blues). Com entrada gratuita, a não perder, de 13 a 15 de março.
Estará em destaque a riqueza da simplicidade de um solo que apresenta uma nova estética de clássicos de Vinícius de Moraes, Etta James, Queen, passando por Amy Whinehouse e White Stripes entre outros, sem esquecer o improviso num Smooth Jazz que convida o público a viajar no tempo.