A Playroom tem o prazer de receber Helena Sacadura Cabral para a apresentação do seu novo livro infantil — uma história comovente sobre empatia, afeto e o poder de cuidar do outro. Para tornar este momento ainda mais especial, Bruno Batista dará vida às páginas com uma hora do conto teatralizada, feita para encantar miúdos e graúdos.
Dia 16 de maio (sexta), o Palácio da Justiça de Coimbra – Tribunal da Relação de Coimbra e Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra abre as portas ao público – com entrada gratuita - para um dia cheio de atividades promovidas no âmbito do projeto MANIF - residências artísticas nos espaços da Justiça.
Um programa que inclui a inauguração da obra do artista Pedro Vaz na sala de audiências do tribunal, teatro, apresentação de livros, e visitas guiadas à exposição de artistas residentes e ao Palácio da Justiça de Coimbra.
Durante a manhã, realiza-se uma visita guiada ao tribunal, seguida de duas pequenas peças de teatro para todas as idades, pelo Atelier A Fábrica-Coimbra – VAN Gogh viaja no tempo e Logo, logo tem Dada. Arte Contemporânea, que repete durante a tarde. Ainda durante a manhã, são apresentados dois livros O que se passa na infância, não fica na infância – uma reflexão sobre a proteção das crianças e o seu saudável desenvolvimento - e A estrela de Ava - livro dirigido à infância sobre o tema da adopção – ambos de Paulo Guerra, Juiz Desembargador da Comarca de Coimbra e autor de várias obras jurídicas, no âmbito do Direito de Família e das Crianças. A participação na visita guiada ao tribunal é feita mediante inscrição para o email projeto.manif@gmail.com. A peça de teatro está sujeita à lotação limitada do Salão Nobre.
Da parte da tarde, realiza-se a apresentação do projeto MANIF, com a exibição do filme de Carlos Tavares Pedro, e uma visita guiada à exposição MANIF – com peças dos artistas residentes Ânia Pais, Gil Ferrão, Mariana Bragada e alunos da Escola da Pampilhosa da Serra e AE Rainha Santa Isabel, de Coimbra. Filipa Morgado, diretora artística do MANIF, e o atelier de arquitetura PARTO, responsável pelo projeto de mediação do MANIF, que cruza a arte e a arquitectura, fazem a visita guiada com os alunos envolvidos nas atividades desenvolvidas nos últimos meses que envolveram as escolas, os tribunais e o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.
Segue-se uma mesa-redonda sobre práticas artísticas coletivas e prescrição cultural, com Mariana Mata Passos, diretora artística da Pó de Vir a Ser, associação cultural e artística. E, no final do dia, realiza-se a inauguração da obraVistas do Mondego, de Pedro Vaz, que habita a partir de agora a sala de audiências do Palácio da Justiça de Coimbra.
Após a apresentação no Palácio da Justiça de Coimbra, a exposição MANIF, dos artistas residentes Ânia Pais, Gil Ferrão e Mariana Bragada, é posteriormente apresentada na Pampilhosa da Serra, no Edifício Multiusos, com inauguração e performances no dia 12 de junho (podendo ser visitada até 11 de julho) e em Lisboa, na Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, com inauguração e performances no dia 1 de outubro (podendo ser visitada até 5 de novembro).
O projeto MANIF- residências artísticas nos espaços da Justiça - procura contribuir para a democratização do acesso às artes num território alargado, propondo a criação artística e fruição da cultura dentro de edifícios públicos da Justiça, nomeadamente tribunais, palácios da justiça ou juízos de proximidade do nosso país.
Enquanto equipa interna de mediação, o atelier PARTO dedica-se, neste projeto, a construir uma ponte entre dois territórios onde a Justiça se inscreve: a Escola e o Tribunal, através da diversidade cultural das comunidades.
Projeto MANIF MANIF surge de dois significados da palavra manifestação: a demonstração pública de sentimentos ou ideias de um conjunto de pessoas reunidas e, no campo do património imaterial, o “objeto” cultural e tradicional, de qualquer natureza, que é transmitido de geração em geração. Assim, o projeto propõe-se viver em tempos simultâneos: o da arte que rejeita radicalmente a forma de viver atual, criando espaços de “desformatação da ação”; e o de tecer diálogos e pontes que põem em evidência o existente e ir cocriando pequenos novos lugares de questionamento. Uma possibilidade vislumbrada, construída e viabilizada pelos agentes da própria instituição judicial em rede e constante colaboração com as comunidades educativas e culturais locais, procurando capacidade crítica e criativa e novos diálogos de ação a curto e longo prazo.
Com direção de Filipa Morgado, o projeto MANIF nasce num processo de escuta ativa, olhar e pensamento atento, crítico e construtivo sobre o Lugar da Justiça no nosso território, e na urgência demonstrada pelo seu corpo interno de profissionais, aqui representados pelo Juiz Presidente da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, em tecer novas pontes de encontro transversais a outras áreas do conhecimento e reforçar alicerces no diálogo com toda a sociedade.
Por sua vez, o CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra propõe uma curadoria que reverbera o território de proximidade, refletindo a natureza de todo o projeto que aborda caminhos de coragem e transgressão de espaços e normas.
PARTO – Atelier de Arquitectura PARTO é um atelier de arquitectura sediado em Lisboa, dedicado a pensar formas de construir e a construir formas de pensar. A sua prática nasce da vontade de traduzir modos de vida colaborativos em realidades mais sustentáveis, através de processos multidisciplinares e participados. A casa, a escola, a rua, a praça, são simultaneamente cena e cenário para a partilha de experiências e experimentações em comunidade.
Pedro Vaz No âmbito do projeto MANIF, o artista Pedro Vaz empreendeu um percurso ao longo do rio Mondego — uma referência hidrográfica central no território de Coimbra — com o objetivo de identificar zonas de menor intervenção antrópica, ou seja, espaços que subsistem relativamente intocados. A partir da documentação recolhida in situ e da elaboração memorial da experiência vivida, desenvolveu um conjunto de pinturas relativas a locais situados entre a Ponte Engenheiro Rui Sanches e os passadiços do Mondego, na Serra da Estrela. Foi neste trecho do rio que identificou as paisagens mais preservadas.
Programa sexta, 16 de maio 2025
PALÁCIO DA JUSTIÇA DE COIMBRA 10:15 – 11:00 Visita guiada ao Palácio da Justiça de Coimbra Por António Letra
SALÃO NOBRE 11:00 - 11:30 Teatro VAN Gogh viaja no tempo e Logo, logo tem Dada. Arte Contemporânea + atividade com o público por Atelier A Fábrica-Coimbra: Élia Ramalho, Bruno Alves, Pedro Matias, Rafaela Miranda
BIBLIOTECA 11:30 – 12:15 Apresentação dos livros O que se passa na infância, não fica na infância e A estrela de Ava por Paulo Guerra, autor dos livros e Juiz Desembargador da Comarca de Coimbra
SALÃO NOBRE - TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE COIMBRA 14:00 Recepção por Juiz Presidente da Relação de Coimbra Jorge Loureiro, Presidente da CM Coimbra José Manuel Silva, Vice-Presidente da CM Pampilhosa Alexandra Tomé
14:30 - 15:15 Apresentação do projeto MANIF - Artistas Residentes filme de Carlos Tavares Pedro por alunos 5º - AE Escalada - Pampilhosa da Serra e Ânia Pais, Gil Ferrão, Mariana Bragada
PALÁCIO DA JUSTIÇA DE COIMBRA 15:30 - 16:00 Visita guiada à exposição MANIF - Artistas Residentes por alunos 8ºA,B e E - AE Rainha Santa Isabel, Coimbra e atelier parto
16:00 - 16:20 Teatro VAN Gogh viaja no tempo e Logo, logo tem Dada. Arte Contemporânea por Atelier A Fábrica-Coimbra: Élia Ramalho, Bruno Alves, Pedro Matias, Rafaela Miranda
16:20 - 17:00 Mesa redonda - práticas artísticas coletivas e prescrição cultural com Mariana Mata Passos – associação cultural e artística Pó de Vir a Ser
SALA DE AUDIÊNCIAS 1 - TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE COIMBRA 17:00 - 17:30 Inauguração da obra Vistas do Mondego (2025) de Pedro Vaz filme de André da Costa por Pedro Vaz, Filipa Morgado, Juiz Presidente da Comarca de Coimbra Carlos Oliveira e Magistrada do Ministério Público Coordenadora da Comarca de Coimbra Ana Simões