Em junho, o Somersby Out Jazz chega ao coração de Caxias com entrada livre e cinco finais de tarde ao som das melhores bandas e DJ sets
Depois de um maio vibrante no Parque dos Poetas, oSomersby Out Jazzmuda de cenário em Oeiras e, em junho, instala-se no idílico Jardim da Quinta Real de Caxias, onde, com entrada livre, todos os domingos do mês recebem uma banda e um DJ set que prometem animar os finais de tarde com boa música em perfeita simbiose com a natureza — a combinação perfeita para celebrar a chegada do verão.
Para inaugurar o mês de junho no Jardim da Quinta Real de Caxias em chave de ouro, oSomersby Out Festapresenta um cartaz cheio de ritmo para o primeiro dia do mês, onde KANDAR e o DJ Pedro Piu prometem envolver todos numa vibração quente e contagiante, dando o pontapé de saída perfeito para um mês inesquecível neste cenário único.
Já no segundo domingo do mês, dia 8 de junho, o festival promete uma viagem imersiva ao sul de Portugal com os Algarve Jazz Collective, uma formação “All Star” marcada pela espontaneidade e criatividade — os ingredientes perfeitos para um final de tarde indiscutivelmente memorável. A eles junta-se o groove elegante da DJ M.DUSA, que promete dar um boost de energia ao final do dia.
Para o dia 15 de junho, oSomersby Out Jazzpreparou um cartaz especial com a cantora, compositora e poetisa Catarina dos Santos, que promete invadir o Jardim da Quinta Real de Caxias com palavras faladas e explorar várias técnicas de produção, oferecendo o melhor da música eletrónica. Para dar continuidade ao espetáculo, o DJ Dedy Dream anima o jardim enquanto a noite cai, comsoul-funk,R'n'Be as vibrações afrotropicais, extraindo energia da diversidade de influências no coração de Caxias.
A animação do dia 22 fica nas mãos do icónico Meu Kamba Jazz, que leva até à natureza um upgrade da vertente beatmaker de Rocky Marsiano, num casamento perfeito entre sampling e a linguagem do jazz. A inspiração vem tanto dos ritmos quentes da cidade maravilhosa como do afrobeat, criando uma fusão vibrante e envolvente, ideal para terminar o fim-de-semana na perfeição, seguindo-se uma incrível atuação do próprio Rocky Marsiano.
Para encerrar o mês de junho e despedir-se doSomersby Out Jazzno Jardim da Quinta Real de Caxias, no dia 29 sobe ao palco Filipa Franco, acompanhada por um quarteto fantástico que, com um repertório variado e coeso, promete trazer leveza ao último domingo do mês. Para abrilhantar o último pôr do sol doSomersby Out Jazz 2025em Caxias, o DJ Rui Trintaeum encerra a noite com uma música cheia de alma, capaz de agradar e animar todos os gostos musicais, do jazz ao techno.
Fiel à sua essência,o Somersby Out Jazzcontinua, como desde o primeiro dia há 19 anos, a ser um festival democrático e inclusivo que celebra a música, a diversidade e a natureza. Independentemente do jardim ou do estilo musical, o festival traz a Oeiras ritmo, animação e descontração para todos os que querem viver um verão leve e vibrante.
Um verdadeiro hino à arte, à música e à valorização dos espaços públicos do concelho, oSomersby Out Jazzconta com o imprescindível apoio da Câmara Municipal de Oeiras, com a Somersby comomain sponsore o Bico Amarelo comoSunday Sponsor. Mais do que um domingo diferente, rico em ritmos e culturas, este festival procura criar um ambiente seguro, sustentável e acolhedor.
Para mais informações e consulta do cartaz completo, basta aceder aosite, através do QR Code presente no cartaz oficial ou nas redes sociais do festival. OSomersby Out Jazzestá de volta e, como sempre, traz consigo a promessa de finais de tarde cheios de animação.
O Município de Palmela promove, no dia 14 de junho, uma Visita ao Museu de Etnologia, em Lisboa.
Esta visita com entrada livre (lugares limitados/ inscrição obrigatória) à Exposição “Desconstruir o Colonialismo, Descobrir o Imaginário. O Colonialismo em África: Mitos e Realidades”, tem partida da Biblioteca Municipal de Palmela, às 14h00.
A iniciativa enquadra-se no projeto “Conversas sem Margens” que, este ano, promove a reflexão sobre o modo como os discursos vigentes sobre o colonialismo, a guerra colonial e a descolonização continuam a marcar o presente.
Mais informações/inscrições: 212 336 632 |bibliotecas@cm-palmela.pt.
A Visita ao Museu de Etnologia concorre para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 – Educação de Qualidade e 10 – Reduzir as Desigualdades.
O Mercado Municipal de Pinhal Novo recebe mais uma edição do “Pinhal Novo Market” (PN Market) nos dias 7 e 8 de abril.
O evento, que decorre até setembro, acontece no primeiro fim de semana de cada mês, das 8h00 às 13h00.
O PN Market pretende apoiar a economia local na divulgação e venda do artesanato, produtos locais e regionais, vestuário, acessórios, calçado e bijuteria, artigos de decoração, produtos de cosmética, entre outros artigos.
Mais informações:212 336 603 (Secção de Mercados, Feiras e Metrologia)oucorreio eletrónico: feiras.mercados@cm-palmela.pt
O Shortcutz regressa ao Porto com um novo espaço de programação, no Salão Ático do Coliseu Porto Ageas. Durante a semana de16 a 20 de junho, o movimento transnacional urbano dedicado a promover as curtas-metragens e os jovens criadores apresenta um ciclo comentado de filmes dedicados à música e às artes, em parceria com oprogramador e crítico de cinema Tiago Alves.
"Shortcutz no Ático - Luzes, Câmara, Som" traz-nos cinco noites de cinema curto, sempre às21h30, com uma programação diversa de cinema deficção, documentário, imagem animada, filme concerto, videoclipes e clássicos restaurados, acompanhados de conversas com os autores e convidados.
A estreia do ciclo "Shortcutz no Ático" acontece na segunda-feira, 16 de junho, com a curta-metragem documental "STOP: Salas de Ensaio", de Jorge Quintela. Um ensaio sobre a transformação ao longo das décadas do Centro Comercial Stop no Porto, enquadrando a sua história na crítica materialista proposta por Walter Benjamin no seu livro “Passagens”.
"Trapstarz"
"Shortcutz no Ático - Luzes, Câmara, Som" insere-se no projeto “Mantras Coliseu”, que em cada mês aborda uma temática diferente. O mês de junho tem como tema o binómio Cinema>Ressonância.
A entrada é livre. Os bilhetes ficam disponíveis para levantamento a partir de 9 de junho, na bilheteira do Coliseu.
PROGRAMAÇÃO:
16 JUN | DOCUMENTÁRIO
"STOP: SALAS ENSAIO", de Jorge Quintela
Ensaio sobre a transformação ao longo das décadas do Centro Comercial Stop no Porto, enquadrando a sua história na crítica materialista proposta por Walter Benjamin no seu Livro das Passagens.
17 JUN |VIDEOCLIPES
com André Tentúgal
O mentor do projeto musical We Trust é diretor de fotografia e realizador de vídeos musicais. Que cinema vemos em "Este Jogo" (X-Wife), "Eu Não Sou Assim" (GNR), "Tardei" (Rodrigo Amarante), "Gaudí" (Capicua), "Karma Kamikaze" (Miguel Araújo), "Era Noite de Lua Cheia" (Luís Trigacheiro) e "Vida" (Jorge Palma)?
18 JUN | CINEMA RESTAURADO
"O FADO", de Maurice Mariaud
"ESTÁTUAS DE PORTUGAL", de Ferreira de Castro convidado: Tiago Bartolomeu Costa
A vida e os amores da popular fadista Severa a partir de uma pintura de José Malhoa (1923) e um documentário para promover um concurso organizado pelo jornal O Século (1931). O cineasta francês Maurice Mariaud e o escritor Ferreira e Castro, personalidades ligadas ao Porto, filmaram duas narrativas em Lisboa. Os filmes são apresentados em digitalizações recentes numa programação com a Cinemateca Portuguesa. "O Fado" conta com cópia digitalizada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. Medida integrada no programa Next Generation EU. "Estátuas de Portugal" conta igualmente com cópia digitalizada pela Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema.
19 JUN |IMAGEM ANIMADA
Eduardo Valter e Leonidov, Miguel Pires de Matos e Carlos Caires
Uma viagem por três universos arquitetónicos diferentes - tradicional, modernista e contemporâneo - experimentando três formas diferentes de habitar com realização de Miguel Pires de Matos, música e desenho de som de Carlos Caires.
20 JUN | FICÇÃO E CINE CONCERTO
"TRAPSTARZ", de Gonçalo Loureiro
"MISERICÓRDIA", de Gonçalo Loureiro com José Pedro Pinto ao piano
Trap e classicismo. Uma ficção sobre três jovens de uma pequena cidade no interior que sonham tornar-se os próximos ídolos do universo trap. Um poema visual que junta elementos mitológicos e terror moderno numa história sobre redenção e Misericórdia musicado ao vivo pelo compositor José Pedro Pinto.
Sabores e tradições da Tailândia regressam a Belém
De 20 a 22 de junho, o Festival da Tailândia está de volta a Lisboa para celebrar o melhor da cultura tailandesa
De 20 a 22 de junho, o Jardim Vasco da Gama, em Lisboa, volta a acolher o Festival da Tailândia, uma celebração vibrante da arte, cultura e gastronomia tailandesas. Promovido pela Embaixada do Reino da Tailândia, com o apoio da Autoridade do Turismo da Tailândia (TAT) e da Câmara Municipal de Lisboa, o evento integra a programação oficial das Festas de Lisboa de 2025.
Ao longo de três dias, o Thai Festival em Lisboa promete uma viagem até ao Sudeste Asiático sem sair da capital, com entrada livre para todos os visitantes. A edição deste ano do Thai Fest terá como tema “Pulso Criativo”, destacando a criatividade contemporânea da Tailândia, profundamente enraizada na sua rica herança cultural e na essência da identidade tailandesa, permitindo que o país evolua em sintonia com o pulso global.
O programa inclui uma ampla variedade de atividades para todas as idades: desde atuações de danças tradicionais e concertos de música country tailandesa, até demonstrações demuay thai, desfiles de trajes típicos e sessões de massagens tailandesas. Os visitantes vão poder ainda apreciar esculturas de frutas, participar em oficinas de artes — como pintura de sombrinhas e origami tailandês — e aproveitar jogos pensados especialmente para os mais pequenos e jovens.
A inauguração oficial está marcada para as 12h30 de sexta-feira, dia 20 de junho, e vai contar com a presença da embaixadora do Reino da Tailândia em Portugal,Kanokwan Pengsuwan,da diretora da Autoridade do Turismo da Tailândia para o Sul da Europa, Nanthasiri Ronnasiri e do Presidente da Junta de Freguesia de Belém, Fernando Ribeiro Rosa.
Um dos destaques da programação acontece no sábado, 22 de junho, às 12h00, no Pavilhão Tailandês, com a revelação dos vencedores do passatempo online “Sustainable Tourism in Amazing Thailand”, promovido pela Autoridade do Turismo da Tailândia (TAT). O sorteio vai contar com vários prémios, entre os quais uma viagem dupla de 7 noites a Banguecoque e Phuket ou Krabi, oferecida pelo operador turístico Icárion. Também vão ser atribuídos vouchers para estadias em hotéis na Tailândia e vales para massagens tailandesas, aulas demuay thai, xperiências gastronómicas e muito mais. O passatempo conta com o apoio dos patrocinadores Icárion, Banyan Tree Phuket, Banyan Tree Bangkok, Angsana Laguna Phuket, Sheraton Samui Resort, Thai Street, Siam Square, Thailander, The Peonicia Spa e escola demuay thaiZé Fortes.
Ainda no sábado, pelas 14h00, a TAT promove uma Travel Talk, com a presença da escritora Margarida Pereira-Müller, que abordará a influência da gastronomia portuguesa na cozinha tailandesa, e de Tito Elbling, fotógrafo, videógrafo e tour leader, que partilhará as suas experiências de viagem e dicas úteis para quem quer visitar a Tailândia em breve.
Nos vários dias do festival, o programa conta com espetáculos culturais, onde não falta dança, música, workshops, histórias infantis e demonstrações de Muay Thai.
O Festival da Tailândia vai estar aberto ao público das 12h30 às 20h00 no dia 20 de junho, e das 10h30 às 20h00 nos dias 21 e 22, com organização da Embaixada do Reino da Tailândia e apoio da Autoridade do Turismo da Tailândia (TAT), da Câmara Municipal de Lisboa e da Junta de Freguesia de Belém.
Os autores do livro Daniela Melo e Timothy Walker estão disponíveis para entrevistas
Jornalismo ativista de Wilfred Burchett sobre o 25 de abril, revisitado em nova edição
O livro será apresentado no British Council, a 17 de junho
O livro “The Captains' Coup: From Dictatorship to Democracy in Portugal”, do jornalista ativista Wilfred Burchett, será apresentado numa sessão ilustrada, pelos professores Daniela Melo e Timothy Walker, no dia17 de junho, na sede do British Council, em Lisboa.A entrada é livre, com necessidade de inscrição prévia.
Baseado em manuscritos dactilografados originais recentemente descobertos na Biblioteca Nacional da Austrália, esta nova publicação representa uma nova perspetiva, que aprofunda conhecimentos, e inclui o manuscrito e anotações inéditas em inglês do autor original, sobre o golpe militar de 25 de abril de 1974, que pôs fim à mais longa ditadura da Europa moderna.
“O nosso maior desafio foi encontrar os manuscritos originais do autor. Chegámos à pista da Biblioteca Nacional da Austrália, através do filho de Burchett, George Burchett, um artista residente no Vietname. Que apesar de não se lembrar de ter visto os manuscritos, referiu que após a morte do pai, tinha entregue vários documentos do seu pai a esta instituição”, salienta a co-autora do livro Daniela Melo.
O trabalho do jornalista e ativista australiano, descrito como “um dos mais importantes jornalistas do século XX” é particularmente notável pelas entrevistas únicas com líderes militares e políticos da Revolução, bem como a cidadãos comuns, muitas vezes ignorados pela imprensa internacional da época.
“Para nós, era evidente que estes manuscritos, com as observações políticas de Wilfred Burchett, uma figura de inquestionável eminência jornalística, seriam úteis para qualquer pessoa interessada na transição para a democracia portuguesa, no desmantelamento do império colonial português, e na vaga global de revoluções democráticas iniciada pela Revolução dos Cravos portuguesa. Por conseguinte, consultámos os volumes de Burchett disponibilizados ao vasto público que lê inglês - como documentos históricos, excecionais pelos seus testemunhos, como exemplos icónicos do jornalismo político ativista dos anos 70,” refere Timothy Walker.
Os professores Daniela Melo e Timothy Walker analisaram o impacto e a relevância do jornalismo ativista de Burchett, destacando a forma como deu voz às mobilizações populares, desviando o foco das elites para os protagonistas anónimos da mudança. A sua análise revela as redes de interação entre atores sociais, políticos e económicos, e o papel central da narrativa e da emoção na construção da revolução portuguesa.
No final da apresentação, os autores estarão disponíveis para uma sessão de perguntas e respostas, e para autografar exemplares do livro.
Detalhes da Apresentação
Local: British Council sala 201 - Rua Luís Fernandes 1-3 | 1249-062 | Lisboa
Dia: 17 de junho (terça-feira)
Horário:19h-20h
Oradores: Daniela Melo professora na Universidade de Boston e Timothy Walker professor na Universidade de Massachusetts Dartmouth.
O primeiro painel-debate no movimento de cidadãos “Juntar Lisboa” conta com a visão multidisciplinar de especialistas em direito, economia, media, cultura, artes performativas e música, para debater o futuro estratégico de Lisboa com a cultura e turismo como catalisadores no seu posicionamento. A sessão está marcada para o dia 5 de junho, quinta-feira, às 18h no JAMAICA, junto ao Cais do Sodré, em Lisboa.
A primeira sessão está marcada para o dia 5 de junho, quinta-feira, às 18h no JAMAICA e conta com a participação de João Taborda da Gama (jurista e académico), Katia Guerreiro (médica, fadista e programação), Pedro Boucherie Mendes (jornalista, escritor e diretor de conteúdos media), Samuel Rego (Diretor da Escola Superior de Dança, programação e gestão cultural), Solange Melo (Bailarina, programação e direção artística) e Vera Gouveia Barros (economista, investigadora e autora na área do turismo). A moderação ficará a cargo de Samuel Rego, que organiza a área de cultura da iniciativaJuntar Lisboa!.
Num espírito de abertura e cooperação, o grupo reúne valências nas áreas do urbanismo, sustentabilidade, cultura, economia, ação social, mobilidade, entre outras, para promover debates e formular contributos concretos para uma cidade mais justa, funcional e atrativa. O objetivo é simples, mas ambicioso: mobilizar conhecimento e participação para projetar políticas públicas que melhorem a qualidade de vida de todos os que vivem, trabalham ou visitam Lisboa. Um convite à participação plural, sem filiações ou ideologias, para que Lisboa seja uma cidade de todos — vibrante, equilibrada e preparada para o futuro.
A partir de junho, oJuntar Lisboa!promove uma série de sessões temáticas com especialistas, técnicos e cidadãos interessados, refletindo sobre pilares estratégicos da cidade como a cultura, o turismo, o posicionamento urbano, a habitação, o espaço público, os transportes, a segurança ou a digitalização.
Após o encontro dedicado ao posicionamento estratégico de Lisboa, Turismo e a Cultura, o segundo debate setorial está agendado para o dia 17 de junho e será sobreModernização dos serviços e orientação ao utilizador.
Sobre os promotores do “Juntar Lisboa!”
OJuntar Lisboa!conta uma série de promotores, reunindo um relevante conjunto de valências experiências e perspetivas, agregando pessoas Ana Casaca (inovação), Francisco Guimarães (desporto), Gonçalo Reis (infraestruturas), Inês Dentinho (património e ação social), Jorge Bleck (Legal), Maria Roquete (políticas públicas), Miguel Pina Martins (empreendedorismo), Paulo Martins Barata (arquitetura e urbanismo), Piedade Costa Almeida (sustentabilidade), Rui Paiva (tecnologia e empreendedorismo), Samuel Rego (Diretor da Escola Superior de Dança, programação e gestão cultural) e Sara Aguiar (inovação social).
Tema: Processo Revolucionário em Curso, Descolonização, e Novos e Velhos Desafios da Liberdade de Expressão na Música
Data -6 a 8 de junho
Local –Grândola: Cineteatro Grandolense, Cine Granadeiro, Jardim 1.º de Maio
O Município de Grândola convida-o(a) a estar presente no Encontro da Canção de Protesto (ECP) que durante três dias apresentasessões de cinema, sessões testemunhais, colóquios, apresentações de livros, e Concertos comJorge Palma, Camané e Samuel Úria,Coro da Achada, Filipe Sambado, Vaiapraia e Chica
A abertura do Encontro da Canção de Protesto decorre na próxima sexta-feira, 6 de junho, às 18h00, no Cineteatro Grandolense, com a Inauguração da Exposição «Só se Pode Querer Tudo Quando não se Teve Nada». Segue-se, no Jardim 1.º de Maio, o espetáculo com o Coro da Achada (Centro Mário Dionisio) e o concerto com Jorge Palma.
No sábado, 7 de junho, «Música e Descolonização: 50 Anos Depois», «A Cantiga só é Arma Quando a Luta Acompanhar!» e o «Caso José Diogo» são temas a desenvolver no segundo dia do ECP que termina com os concertos de Camané e Samuel Úria.
No domingo, 8 de junho, realiza-se o Colóquio «Contos Velhos, Rumos Novos: Desafios da Liberdade de Expressão na Música» com as participações de Filipe Sambado, Luís Varatojo e Nuno Pacheco.
O Encontro da Canção de Protesto 2025 encerra com a Sessão de Canto Livre protagonizada por Filipe Sambado, Vaiapraia e Chica.
*A entrada no ECP é gratuita para todas as atividades e concertos.
Parque Urbano José Afonso, em Miratejo, acolhe três dias de sonoridades da lusofonia
De 13 a 15 de junho, o Parque Urbano José Afonso, em Miratejo, volta a ser palco do Seixal World Music, organizado pelo município do Seixal, um evento que celebra a diversidade cultural através da música, reunindo artistas oriundos de várias geografias, num encontro único de ritmos e tradições. Estarão em destaque as sonoridades de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e Senegal. Além dos concertos, haverá um espaço dedicado à gastronomia, onde será possível saborear pratos típicos de várias culturas, num ambiente de convívio, partilha e celebração da diversidade. A entrada é livre!
Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere que «o Seixal World Music é uma iniciativa deveras original, que lembra esse valor da linguagem universal que é a música, capaz de transpor fronteiras, aproximar distâncias, promover a paz e o entendimento, construir pontes entre povos e, acima de tudo, celebrar a diversidade. Uma diversidade que nos une!».
A programação arranca na sexta-feira, dia13, às 21.30 horas, com a atuação de Anastácia Carvalho (São Tomé e Príncipe), seguindo-se a atuação do artista cabo-verdiano Princezito. No sábado, dia14, o serão começa com a voz cativante da moçambicana Isabel Novella e continua com Ana Lua Caiano, representante da nova geração da música portuguesa. O encerramento acontece no domingo, dia15, a partir das 21 horas, com um momento especial protagonizado por Momi Maiga, do Senegal, virtuoso da corá (harpa-alaúde de 21 cordas, utilizada pelos povos da África Ocidental), que será acompanhado por um coro composto por alunos da Escola Básica José Afonso (Miratejo), num espetáculo singular que promete emocionar o público.
Natural de Angola e filha de pais santomenses, Anastácia vive em Portugal desde 1983. Reconhecida como uma das embaixadoras da música de São Tomé e Príncipe, a cantora e maestrina canta profissionalmente desde 2000 e tem-se afirmado numa carreira a solo desde 2013. Voz versátil e doce, apresenta temas cantados em forro (língua de São Tomé e Príncipe), num cruzamento entre ritmos africanos, onde as batidas tradicionais do seu país de origem assumem particular destaque, fundindo-se com as sonoridades mais universais do jazz, pop, soul e reggae.
Músico, compositor e intérprete cabo-verdiano, cuja reputação e entusiasmo transcende o arquipélago de onde é originário, Carlos Alberto Sousa Mendes assume o nome artístico de Princezito. Com uma obra considerada precursora do chamado «finason literário», Princezito é também reconhecido enquanto nome responsável por diversas inovações na área da música, tal como a criação do finarap. Neste percurso, é um promotor incansável do finason, do batuku e da tabanka, afirmando-se enquanto escritor e ativista cultural e apresentando um trabalho musical com bases na pesquisa em torno da resistência, preservação e divulgação do património imaterial de Cabo Verde.
Cantora e compositora moçambicana, Isabel Novella é uma artista única, com um registo musical que equilibra os ritmos de tradição africana com as influências ocidentais do jazz, pop e soul. Com distinções que vão desde a seleção como Primeira Artista Residente do Festival Women in Jazz (Halle, Alemanha, 2017), passando pela menção para Figura Cultural do Ano pela Rádio Moçambique (2015) ou, ainda, a nomeação como uma das embaixadoras da Iniciativa para a Paz dos Artistas Africanos (juntamente com outras 14 artistas femininas do continente africano), Isabel Novella escreve as letras das suas canções em português, inglês, chope e changana e desenvolve um trabalho que valoriza e promove a arte, a história, a tradição e o património culturais de Moçambique.
A ainda jovem, mas muito promissora e surpreendentemente consistente, Ana Lua Caiano é uma artista que alia tradição e modernidade, numa exploração da fusão musical, através da combinação da tradição portuguesa com as potencialidades da eletrónica, unindo sons acústicos a modernos sintetizadores e fazendo uso de drum machines e gravações de campo. O resultado é música para se ouvir e cantar, mas também para se sentir e dançar. Cantora, cantautora, compositora e produtora, após 2 EP e o 1.º registo de longa duração (lançado pela editora alemã Glitterbeat e considerado pelos principaismedianacionais e internacionais como um dos melhores álbuns de 2024), Ana Lua Caiano tem corrido o mundo em digressão.
15 de junho, domingo
21 horas
Momi Maiga(Senegal), com a participação especial dos alunos da Escola Básica José Afonso, de Miratejo
Criado na região de Casamansa, no sul do Senegal, mas atualmente radicado em Girona (Espanha), Momi Maiga tem 28 anos e é um virtuoso da corá (harpa-alaúde de 21 cordas utilizada pelos povos da África Ocidental). Dono de uma notável sensibilidade musical, de uma voz limpa e de um talento raro enquanto compositor, as suas melodias juntam o jazz étnico, o flamenco e as sonoridades da música clássica europeia. Momi Maiga atua no Seixal World Music acompanhado por um coro composto pelos alunos da Escola Básica José Afonso, de Miratejo.
É com renovado entusiasmo e satisfação que regressamos para a edição de 2025 doLisbon Music Fest - Lisbon International Youth Music Festival, um festival internacional de orquestras, coros, bandas e ensembles de música de câmara.
Jovens músicos de todo o mundo apresentam-se para concertos em algumas das principais salas e monumentos das cidades de Lisboa, Alcobaça, Batalha, Belmonte, Peniche, Tomar, Porto e Évora (Portugal), Madrid e Sevilha (Espanha), mantendo a simbiose entre Música e Património a nível ibérico, com todos os concertos de entrada livre.
O programa doLisbon Music Fest 2025é rico e intenso e inicia-se já no próximo dia 6 de junho. Às 16h00, oMosteiro de Alcobaçarecebe oSonhos Choral Ensemble, dos Estados Unidos, para o concerto que marca nesta primavera o lançamento do Festival organizado em Portugal e que permite reunir jovens músicos de todo o mundo.
No dia seguinte, 7 de junho, às 16h00, o grupoSonhos Choral Ensemblefaz-se ouvir nasRuínas do Carmo- Museu Arqueológico do Carmo, para um concerto em parceria com oFestival de Coros de Santa Maria Maior. Dois dias depois, 9 de junho, este coro norte-americano parte para o norte do país, onde irá atuar na Igreja deSão João Novo, noPorto, às 18h00.
Ao longo de três meses, a música passa ainda pelo Mosteiro da Batalha, Igreja de São João Evangelista do Palácio do Cadaval, Auditório do Conservatório do Porto, Catedral da Sé (Porto), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Palácio da Ajuda, Convento de Cristo (Tomar), Igreja de São Pedro (Peniche) e em Espanha pela Basílica de Jesús de Medinaceli de Madrid e Iglesia del Santo Ángel de Sevilla.
Um encontro de jovens músicos, orquestras e grupos, como a Cincinnatti Jazz Orchestra, a Charlottesville High School String Ensemble, o Appalachian Children’s Chorus e a US Guitar Orchestra Baltimore Symphony Youth Orchestra, todos dos Estados Unidos; a Orquestra “Os Violinhos”, a Camerata da Academia de Música de Lisboa, o Quarteto Tágide e o Cistermúsica - Festival de Música de Alcobaça, de Portugal; o Sacred Heart Canossian College Choir e o Dolce Voce Choir, de Macau; a Taipei Philharmonic Youth Ensemble, de Taiwan e a Montreal Suzuki String Orchestra, do Canadá. Todos trazem música em formato gratuito, entre os meses de junho a agosto, para ouvir em espaços que também homenageiam o património.
Um regresso aos palcos com um maior número de concertos e por um período mais alargado, com oLisbon Music Festa manter a aposta no intercâmbio entre músicos portugueses e internacionais.