A AREPO - Ópera e Artes Contemporâneas apresenta no próximo dia 15 de junho, pelas 17h00, no Teatro-Cine de Torres Vedras, um espetáculo denominadoSER.
Trata-se de um teatro inclusivo que celebra a diversidade, a criatividade e o poder das histórias individuais e coletivas. Nele aborda-se o conceito de "ser" como algo que ressoa no tempo e no espaço, explorando a forma como as vozes, as ações e os sonhos de cada um podem transformar o mundo à sua volta.
As entradas no Teatro-Cine de Torres Vedras para se assistir ao espetáculoSERsão gratuitas.
O Casino Lisboa propõe aos seus visitantes um diversificado programa de animação musical. Catarina Teng Duo apresenta-se de 12 a 14 de junho, a partir das 22h15, no Arena Lounge. A entrada é gratuita.
Os visitantes do Casino Lisboa poderão acompanhar um inédito ciclo de três concertos de Catarina Teng, que privilegia uma extensa selecção de composições, conciliando o groove do R&B com as cores do jazz e a alma do soul.
Com um registo envolvente e intimista, cada música ganha uma nova textura através de arranjos criativos e momentos de improviso. Catarina Teng será acompanhada por João Barreiros ao piano.
A atividade do clube de leitura de peças de teatro do Teatro-Cine de Torres Vedras prossegue.
A próxima sessão desse clube acontecerá no dia 18 de junho, pelas 19h30, e abordará a obra A Varanda, de Jean Genet.
Recorde-se que as sessões do clube de leitura do Teatro-Cine de Torres Vedras (o qual é coordenado por Alice das Neves) acontecem uma quarta-feira por mês no espaço deste equipamento cultural municipal, debruçando-se sobre obras presentes no catálogo da Biblioteca Municipal de Torres Vedras, de forma a se conhecer vozes, formas de escrever teatro, e a conversar sobre como se lê, como se faz, como se inventa a palavra.
As inscrições para a participação nessas sessões, as quais são gratuitas e dão forma à iniciativa "Inventar a Palavra", devem ser efetuadas pelo n.º de telefone: 261 338 131; ou pelo email: teatro.cine@cm-tvedras.pt.
*Mostra Mercado de Cerâmica arranca com homenagem ao legado de D.ª Leonor
Entre os dias 20 e 22 de junho, o Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, volta a ser palco da MESTRA – Mostra Mercado da Cerâmica, evento que reúne mais de meia centena de ceramistas e criadores de todo o país numa celebração da cerâmica como prática artística, património vivo e motor de desenvolvimento local. Organizada pelo Município das Caldas da Rainha, a MESTRA integra o projeto “Cidades Criativas UNESCO Centro de Portugal” e afirma-se como um espaço de encontro entre artesãos, designers, artistas, escolas, famílias e visitantes, propondo um programa cultural e educativo diversificado, com entrada livre.
Uma programação que junta criação, reflexão e espetáculo
A edição de 2025 reforça a ligação entre tradição e contemporaneidade, ao promover a exposição e venda de peças cerâmicas únicas, mas também ao convocar a criação ao vivo, a partilha de saberes, a experiência direta com o barro, a reflexão em torno do fazer manual e o cruzamento entre a cerâmica e outras formas de expressão, como a música, o teatro, a gastronomia ou o design.
A programação tem início no final da tarde de sexta-feira, 20 de junho, com a inauguração da exposição coletiva “Rainha Mestra”, uma instalação colaborativa que reúne azulejos criados pelos ceramistas participantes, numa homenagem aos 500 anos do legado da Rainha D. Leonor. Neste mesmo dia, haverá ainda o concerto do Coro Social do Bairro, que traz ao palco uma abordagem contemporânea ao cancioneiro popular e à música de intervenção.
Concertos, marionetas e oficinas que ligam o barro à criação contemporânea
Ao longo do fim de semana, o Parque D. Carlos I vai transformar-se num espaço aberto de experimentação, aprendizagem e fruição. O programa inclui concertos com o Trio MaraBilha, grupo de percussão e fusão sonora que utiliza instrumentos tradicionais reinventados, e com os Supertronik Bootleg – Dixie Band, coletivo que revisita o universo da música eletrónica e brasshouse com uma performance de rua energética. A componente performativa ganhará destaque no domingo, com a apresentação do espetáculo de marionetas “Ai de mim, ai do eu”, pela Trupe Fandanga.
As oficinas abertas à comunidade são uma das marcas da MESTRA, e contam este ano com propostas para todas as idades, como a construção de pincéis a partir de materiais recolhidos no parque, o desenho sobre barro, a ilustração de receitas, a modelação em gesso ou a criação de cartazes com pigmentos naturais, num conjunto de experiências que decorrem em permanência na Tenda da Criatividade.
Educação e formação: do CENCAL às escolas do concelho
A MESTRA associa ainda a sua programação à atividade do CENCAL - Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica, que vai dinamizar o Laboratório de Experiências, especialmente vocacionado para o público infantojuvenil. O envolvimento das escolas do concelho, através da apresentação de projetos educativos desenvolvidos ao longo do ano letivo, confirma a centralidade da cerâmica na identidade da cidade e na ligação entre gerações. Entre os projetos em destaque contam-se “Cerâmica Saída da Casca” e “Mãos no Barro”, que exploram a sustentabilidade e o imaginário local.
Haverá ainda exposições em museus e escolas, incluindo o Centro de Artes das Caldas da Rainha, o Museu José Malhoa e o Museu do Hospital e das Caldas, com atividades durante o fim de semana da mostra.
Passeios criativos, azulejos urbanos e o ciclo “As Mãos Pensam”
No âmbito do turismo criativo, o evento vai promover um passeio comentado pelas fachadas de azulejo da cidade, com três paragens em pontos de referência, onde os participantes poderão experimentar técnicas como corda seca, padrão ou relevo. Esta atividade, dinamizada pela Azulejaria Sá Nogueira, reforça a relação entre património urbano, formação e expressão artística.
A MESTRA acolhe ainda a Rota Turística “Caldas tem Cor”, um projeto que convida a descobrir Caldas da Rainha através de uma rota sensorial, urbana, regenerativa, criativa, transformadora e sustentável, guiada pela voz da Rainha D. Leonor, dinamizado pelos alunos do curso de Turismo da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.
Em paralelo, vai decorrer o ciclo de conversas “As Mãos Pensam”, com curadoria de Celeste Afonso, que abre espaço para uma reflexão crítica e poética sobre o artesanato, com convidados nacionais e internacionais. As primeiras sessões do ciclo terão como temas “O Artesão é Marca e Matriz” e “Crafting Europe: o artesanato em agenda”.
Com entrada livre e atividades gratuitas mediante inscrição, a MESTRA 2025 assume-se como um evento aberto, participativo e multidisciplinar, onde o património se vive de forma ativa e a cerâmica se afirma como linguagem artística e expressão de futuro.
Iniciativa ruma à Escola Básica de S. Tomé de Negrelos
Juntamente com a coreografa Márcia Lopes, a cantora vai atuar para os alunos da escola vencedora do concurso da GIOTTO e do IAC
A iniciativa “Todos Pintamos Contra oBullying”, lançada em 2024, vai “subir ao palco” da Escola Básica de S. Tomé de Negrelos, em Santo Tirso, no dia 16 de junho, entre as 14h00 e as 16h00. O encontro conta com a presença da cantora Mimicat e da coreógrafa Márcia Lopes que, enquanto embaixadoras do projeto, vão atuar para os alunos vencedores do concurso criativo “Canta e Dança Contra oBullying”, promovido pela GIOTTO, marca escolar da Fila Iberia, em parceria com o Instituto de Apoio à Criança (IAC).
O momento irá incluir partilhas por parte das artistas,performancesmusicais e uma apresentação ao vivo da canção “Aqui Pintamos Todos” – interpretada por Mimicat com coreografia de Márcia Lopes. Os lucros da canção revertem a favor do IAC, contribuindo para o Plano de Sensibilização e Prevenção Contra oBullying.
Projeto já envolveu mais de 25 mil crianças e jovens
Com mais de 25 mil crianças e jovens envolvidos em todo o país, o projeto promove a arte como ferramenta de cidadania, incentivando a empatia, o respeito e a inclusão nas escolas. A ação de dia 16 de junho conta também com a equipa do IAC, que partilhará estratégias práticas para prevenir e lidar com obullyingem contexto escolar.
De acordo com dados do IAC, 93% das vítimas e agressores frequentam o mesmo estabelecimento de ensino, sendo que 33% das vítimas estão no 1.º ciclo. A idade média de quem praticabullyingé de 13 anos, e 24% das denúncias são feitas por encarregados de educação.
“Acreditamos que a criatividade é uma aliada poderosa na educação emocional das crianças e na promoção de ambientes escolares e sociais saudáveis. A ação na Escola Básica de S. Tomé de Negrelos, com a envolvente participação da Mimicat, da Márcia Lopes e da comunidade escolar, pretende traduzir na prática o espírito da iniciativa. O concurso ‘Canta e Dança Contra o Bullying’ e a canção ‘Aqui Pintamos Todos’ mostram que é possível combater obullyingcom arte, empatia e envolvimento coletivo.”, sublinha Mercè Florensa, diretora de marketing da Fila Iberia.
Refira-se que o projeto já envolveu mais de mil escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos através de concursos criativos de ilustração e dança, dinamizados ao longo do ano letivo. Milhares de alunos têm ainda participado em sessões de formaçãoonlinegratuitas e em direto, organizadas pela GIOTTO e conduzidas por especialistas do IAC. Este ano, o plano de sensibilização inclui também sessões dedicadas a docentes, educadores de infância e famílias, com convidados que partilham testemunhos e conselhos. A próxima sessão, destinada a educadores de infância, decorre online a 17 de junho às 17h00. Inscrições em:www.todospintamoscontraobullying.com.
Sublinhe-se que o objetivo do plano é prevenir, detetar e atuar em situações debullyingescolar. Como tal, cada sessão inclui um espaço para perguntas e respostas, com o apoio de materiais educativos, atividades e conteúdos audiovisuais adaptados a alunos, professores e encarregados de educação.
A canção solidária “Aqui Pintamos Todos” serve, assim, de inspiração para os próximos concursos no âmbito do projeto: “Dança Contra oBullying” e Pinta Contra oBullying”. Os concursos estarão abertos a crianças dos 3 aos 16 anos, individualmente ou em turma, e os vencedores serão escolhidos por um júri que inclui os embaixadores da campanha. Os prémios incluem materiais escolares GIOTTO e experiências artísticas. Mais informações sobre os concursos em:https://todospintamoscontraobullying.com/concursos/
A 21 de junho, pelas 15h00, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe a apresentação de “Moçambique. A ‘Voz’ dos Filhos dos Retornados. Testemunhos e reflexões”, obra da autoria de Dina Gaspar.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974 e durante o processo de descolonização, cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas subitamente para Portugal. Mas o que pensam hoje os jovens de então ao passarem por aquela transição abrupta, após a independência?
Explorando as suas narrativas, a autora dá voz a uma população única – as crianças e os jovens que constituem a segunda geração de Deslocados – os filhos dos “retornados» de Moçambique”. Ao partilharem as suas histórias, proporcionam uma visão vívida de quem passou por aquela mudança drástica e contribuem para um legado para as gerações futuras.
Partilham histórias factuais de quem passou por aquela mudança drástica, porque a História “oficial”, em constante construção, emerge dos documentos, registos, ofícios, mas também dos testemunhos. As palavras, memórias e reflexões ressaltam dos seus diálogos, em busca de quem as guarde e as coloque na cronologia do tempo. Esta obra mergulha profundamente na experiência humana de quem se viu arrancado à sua terra e forçado a enfrentar uma sociedade “desconhecida”, no pós-25 de Abril de 1974, em Portugal.
Dina Gaspar nasceu em Nampula, Moçambique, de onde viajou para Portugal em janeiro de 1976, em pleno processo de descolonização e independência daquele país. Licenciou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa em 1980. Exerce atividade clínica na região do Algarve, como especialista de Medicina Geral e Familiar. É doutorada em Psicologia pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, instituição onde lecionou medicina até 2024.
A apresentação da obra estará a cargo de Analita dos Santos e David Roque. A entrada é livre.
“O Bom, O Mau e o Artista” é o nome da exposição dos finalistas da licenciatura em Artes Visuais da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, que estará patente ao público no Convento de Santo António, em Loulé, de 14 de junho a 5 de julho.
Esta mostra reflete não apenas a sensibilidade e criatividade dos jovens artistas, mas também o seu profundo envolvimento com a história da arte, a teoria contemporânea e a experimentação técnica em atelier. O resultado é uma multiplicidade de expressões que abrange pintura, escultura, desenho, gravura, ilustração, fotografia, vídeo, instalação multimédia e performance – cada obra revelando uma abordagem única e pessoal.
O título escolhido pelos estudantes, "O Bom, O Mau e o Artista", afirma a sua presença crítica na sociedade, a atitude criativa e a diversidade de expressões que caracterizam estes jovens artistas. Mais do que uma referência lúdica, a alusão ao clássico filme de Sergio Leone, "O Bom, o Mau e o Vilão", introduz uma camada de ironia no debate artístico: assim como os cowboys do western buscam um tesouro material, os artistas desta exposição perseguem sonhos transformados em poética visual – muitas vezes desafiando tradições e convenções sociais.
A inauguração acontece pelas 18h do dia 13 de junho. A exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 10h00 e as 13h30 e as 14h30 e as 18h00.
Fundação INATEL celebra 90 anos com espetáculo musical e multimédia no Porto
“INATEL 90 Anos – O Musical”
Largo Amor de Perdição – Cordoaria | Porto 13 de junho | 22h | Entrada livre | M/6 Duração aproximada: 60 minutos
AFundação INATELcomemora, em 2025, o seu90º aniversárioe assinala esta data histórica com um espetáculo de grande formato no coração da cidade doPorto. No dia13 de junho, pelas22h, oLargo Amor de Perdição(junto à Cordoaria) será palco de“INATEL 90 Anos – O Musical”, um eventogratuitoe aberto a toda a população.
Desde 1935 que a Fundação INATEL promove o bem-estar, a inclusão social e o acesso à cultura e ao lazer, sendo um agente ativo na valorização do turismo social, da cultura popular e do desporto amador. A celebração dos 90 anos reforça o compromisso com a descentralização e a proximidade às comunidades de todo o país.
O espetáculo contará com a atuação da Banda Musical de Freamunde, dirigida pelo Maestro Vítor Resende, e com as vozes deFernando Pereira,Cristina ÁguaseJoana Couto, numa viagem musical pelas nove décadas que marcaram a história da Fundação INATEL e o imaginário coletivo português.
De Beatriz Costa a Rui Veloso, de Amália a Salvador Sobral, passando por Zeca Afonso, José Cid, Mariza e António Zambujo, o público será conduzido por uma narrativa visual e sonora que homenageia nomes e temas emblemáticos da música nacional. Faz também parte desta experiência um espetáculo multimédia que percorre nove décadas de história de acontecimentos relevantes.
Cada década é representada por canções emblemáticas:
1935-1945– “Aldeia da Roupa Branca”, “Maria Papoila”, “A Minha Casinha” 1945-1955– “Nem às Paredes Confesso”, “Aí Mouraria”, “Uma Casa Portuguesa” 1955-1975– “Desfolhada”, “Tourada”, “E Depois do Adeus” 1975-1985– “Cinderela”, “O Corpo é que Paga”, “Estou Além” 1985-1995– “Pronúncia do Norte”, “Maravilhoso Coração” 1995-2005– “Paixão”, “Lado Lunar”, “Chico Fininho” 2005-2015– “Pica do 7”, “Senhora do Mar” 2015-2025– “Amar Pelos Dois”, “Antes Dela Dizer que Sim” Apoteose 2025– “Ó Gente da Minha Terra”, “Amor a Portugal”
Sobre a Fundação INATEL Com 90 anos de história e uma rede nacional que abrange 27 delegações, 15 unidades hoteleiras, parques de campismo, pavilhões desportivos e o emblemático Teatro da Trindade, a Fundação INATEL conta com mais de 250 mil associados individuais e 3.500 coletivos. A sua missão mantém-se atual, promovendo a qualidade de vida, o lazer, a inclusão, o acesso à cultura e ao desporto para todos.
