atividade do clube de leitura de peças de teatro do Teatro-Cine de Torres Vedras prossegue.
A próxima sessão desse clube acontecerá no dia 24 de setembro, pelas 19h30, e abordará a obra Terra Firme, de Miguel Torga.
Recorde-se que as sessões do clube de leitura do Teatro-Cine de Torres Vedras (o qual é coordenado por Alice das Neves) acontecem uma quarta-feira por mês no espaço desse equipamento cultural municipal, debruçando-se sobre obras presentes no catálogo da Biblioteca Municipal de Torres Vedras, de forma a se conhecer vozes, formas de escrever teatro, e a conversar sobre como se lê, como se faz, como se inventa a palavra.
As inscrições para a participação nessas sessões, as quais são gratuitas e dão forma à iniciativa "Inventar a Palavra", devem ser efetuadas pelo n.º de telefone: 261 338 131; ou pelo email: teatro.cine@cm-tvedras.pt.
IV Congresso da Misericórdia de Braga: Misericórdias e Migrações
3 e 4 de outubro 2025
Hotel Vila Galé Braga
*Entrada livre sujeita a inscrição prévia
INSCRIÇÕES ABERTAS*:
*ATÉ 30 DE SETEMBO
SINOPSE:No ano em que o Palácio do Raio assinala 10 anos de atividade como Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga, a Santa Casa da Misericórdia organiza o seu quarto congresso, subordinado ao tema Misericórdias e Migrações, um encontro que pretende reunir especialistas e investigadores de renome nesta área do conhecimento, para discutir, partilhar e refletir sobre a importância das Misericórdias nos fluxos migratórios desde que foram fundadas, de que forma os emigrantes contribuíram para o financiamento da atividade social destas instituições e ainda qual o seu papel no apoio aos viajantes e peregrinos desde finais do século XV.
Se, por um lado, davam corpo à obra de misericórdia “Dar pousada aos peregrinos”, revelando-se, desde a sua fundação, um local seguro e de confiança onde o viajante e o peregrino podiam encontrar repouso, cuidando do corpo e da alma, por outro lado, os legados dos emigrantes (quer do Oriente, quer mais tarde do Brasil) foram muito importantes para apoiar a atividade social das Santas Casas, sobretudo ao longo da Idade Moderna. Normalmente quando tinham programas de obras em curso ou pretendiam efetuar compras de grande valor, ou mesmo quando as despesas superavam as receitas, principalmente nos hospitais, recorriam aos emigrantes que as conheciam para realizar peditórios. Numa altura em que as comunicações eram morosas, em que a maioria da população era iletrada e em que as notícias de familiares emigrantes tardavam ou nunca chegavam, a função assumida pelas Misericórdias como interlocutoras destas pessoas era fundamental e entendida também como atos de caridade.
A conferência inaugural vai ser proferida por António Vitorino, Presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo, e a Mesa Redonda do último painel vai-nos permitir olhar para o fenómeno migratório na atualidade, refletindo sobre as suas implicações na sociedade hodierna.
Organização:
Santa Casa da Misericórdia de Braga
Laboratório de Paisagens, Património e Território (Universidade do Minho)
IN2PAST - Centro em Rede de Investigação em Antropologia
16h – Inauguração da exposiçãoAmélia de Orléans e de Bragança, o Espólio da Rainha 18h – Concerto com Rui de Luna e a Banda da Armada
No próximo dia 20 de setembro, pelas 16h, aFundação da Casa de Bragançainaugura aexposiçãoAmélia de Orléans e de Bragança, o espólio da Rainha, no Paço Ducal de Vila Viçosa. Segue-se, pelas 18h, o ConcertoSolenecom o barítono Rui de Luna e a Banda da Armada,na Igreja dos Agostinhos.
No total, estarão expostas cerca de uma centena de peças, onde é possível encontrar o manto real oferecido por D. Amélia ao Santuário de Fátima ou a cadeira de braços com as armas reais,perpetuadanum conhecido retrato oficial da Rainha. A mostra permite redescobrir D. Amélia enquanto mãe, mulher, artista, filantropa e mecenas, sublinhando o seu papel central na cultura e na vida intelectual do país.
O concerto solene, com o barítono Rui de Luna e a Banda da Armada serádirigido pelo maestro Samuel Pascoal e apresentará um programa que acompanha as preferências musicais de D. Amélia.
PROGRAMA DIA 20 DE SETEMBRO:
Horário: 16:00 Inauguração da exposiçãoAmélia de Orléans e de Bragança, o espólio da Rainha Local: Paço Ducal de Vila Viçosa.
Confirmação de presença para:ma@mkapr.pt
Horário: 18:00 Concerto solene pelo barítono Rui de Luna com a BandadaArmada Local: Panteão dos Duques de Bragança - Igreja dos Agostinhos Entrada gratuita
A exposição temporária Amélia de Orléans e de Bragança, o espólio da Rainhaestará patente até 30 de agosto de 2026, os bilhetes podem ser adquiridosnabilheteira do Paço Ducal de Vila Viçosa,e têm o custo de 2,50€.
“Património Arquitetónico” é o tema orientador das Jornadas Europeias do Património que, este ano, acontecem em Almada nos dias 19, 20 e 27 de setembro.
Visitas guiadas, visitas encenadas, música e oficinas para miúdos e graúdos fazem parte do programa dedicado à promoção e divulgação do património cultural e dos espaços museológicos do concelho.
Todas as atividades são gratuitas mediante inscrição prévia através do contacto museus.comunica@cm-almada.pt (até 48 horas antes de cada atividade).
As Jornadas Europeias do Património são fruto de uma iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da União Europeia, e têm como principal objetivo a sensibilização para a importância da salvaguarda do património.
No dia 20 de setembro, sábado, o artista Alfonso Borragán conversa com a curadora Ainhoa González sobre reimaginar o arquivo como algo que conecta em vez de armazenar.
O projecto Litófagos, desenvolvido por Alfonso Borragán com a participação de vários interlocutores convidados, trata a ingestão de materiais geológicos como um acto performativo profundo de relação entre organismo, material e história.
Ainhoa González é curadora independente e investigadora. O seu trabalho explora a relação entre o arquivo e o seu contexto, bem como a sua activação no cenário contemporâneo. Para González, essas activações são processos e sistemas relacionais com o lugar. A curadora interessa-se pela arte como uma acção restrita, mas cheia de liberdade e possibilidades, como um portal que liga a investigação ao presente. Os seus processos de investigação são rizomas entre conexões e pessoas, nos quais a formação de equipas é um acto político capaz de gerar relações entre métodos, ideias e disciplinas muito diferentes.
Esta sessão pública realiza-se no dia 20 de setembro, às 15h30, em Torres Vedras, no CAC.