De 27 de setembro a 25 de outubro, a Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, recebe a exposição de Joana Dionísio, “Rizomas”, com curadoria de Jayne Dyer e Virgílio Ferreira.
Joana Dionísio materializa em “Rizomas” a intenção de criar caminhos alternativos de promoção da sustentabilidade no Geoparque Algarvensis, abordando o ativismo social enquanto ferramenta de construção de práticas comunitárias colaborativas e transformadoras. O olhar da artista recai sobre as ações integradas de geoconservação desenvolvidas no Geoparque, que partem da interdependência e potenciais sinergias entre pessoas e território, gerando uma rede de resiliência que trabalha com foco num futuro sustentável.
Esta exposição integra o programa de circulação da Bienal'25 Fotografia do Porto, organizada e produzida pela Ci.CLO Plataforma de Fotografia.
A inauguração está marcada para as 18h00 do dia 26 de setembro. Pode ser visitada das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00.
A partir de 28 de setembro na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro
Exposição O Infinito Lugar da Luz, uma homenagem à vida e obra do mestre Manuel Cargaleiro
No próximo domingo, dia 28 de setembro, às 18 horas, terá lugar a inauguração da exposição O Infinito Lugar da Luz, elaborada com o espólio que o mestre Manuel Cargaleiro doou ao Munícipio do Seixal.
Esta exposição apresenta um conjunto de obras inéditas, onde se inclui alguma da sua mais recente produção artística, bem como obras pertencentes à Fundação Manuel Cargaleiro, e também a obra conjunta da autoria do mestre e de Vhils, artista plástico que nasceu no concelho do Seixal. A exposição oferece ainda um espaço que ficará instalado permanentemente na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, que é uma reinterpretação do ateliê do mestre na Quinta da Silveira de Baixo, em Almada, onde Cargaleiro vivia e trabalhava quando vinha a Portugal.
A exposição integrará diferentes dimensões e tempos do processo de criação do artista Manuel Cargaleiro e dará a conhecer a sua importante vertente de colecionador.
Para a Câmara Municipal do Seixal é um enorme orgulho e felicidade o reconhecimento que o mestre fez ao município com a doação de parte do seu acervo, primeiro em vida e depois em testamento. Esta exposição resulta dessa oferta e assume o compromisso de divulgar a sua obra e o seu espaço de trabalho, partilhando o seu génio com todos os que nos visitam. É de ressalvar que o local da exposição é também e por si só uma homenagem, sendo a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro um espaço de arte contemporânea, projetado pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira, inaugurado em 2016, sito na Quinta da Fidalga, concelho do Seixal.
O Infinito Lugar da Luz conta com o alto patrocínio da Presidência da República.
Manuel Alves Cargaleiro, pintor e ceramista, foi um artista do mundo, com raízes profundas em Portugal e em França, onde viveu mais de 60 anos. Faleceu a 30 de junho de 2024, com 97 anos. A exposição O Infinito Lugar da Luz é uma forma de dar continuidade ao trabalhado do mestre Cargaleiro, reforçando o seu papel social transformador e, acima de tudo, de perpetuar a sua generosidade absoluta.
Diogo Navarro inaugura no próximo dia 4 de outubro, às 17 horas, a exposição “Instantes de Silêncio” na Galeria de Arte do Casino Estoril. Esta mostra individual de pintura apresenta um conjunto de “Bailarinas”, de uma beleza ímpar, com uma paleta de cores suaves no seu inconfundível traço pictórico. A entrada é gratuita.
Do texto de apresentação da autoria de Sara Esteves Cardoso, retira-se “Nesta exposição, as bailarinas surgem como metáforas da alma em movimento.” E acrescenta “(…) Através delas, descobrimos que a beleza existe não apenas no movimento, mas também no intervalo, no instante em que o tempo parece deter-se e a alma encontra a sua voz.”
Diogo Navarro (1973, Moçambique) é um artista português que explora o potencial pictórico de materiais diversos, onde a luz assume frequentemente o papel central. Com formação em artes plásticas, gravura, design gráfico e realidade virtual, soma mais de 50 exposições individuais, 8 das quais na Galeria de Arte do Casino Estoril, e mais de uma centena de coletivas, em Portugal e no estrangeiro.
A sua carreira é marcada por projetos artísticos com forte dimensão solidária — UNICEF, Cruz Vermelha, Alzheimer Portugal, Mary’s Meals, Refood Cascais, Fundação Prémio Nobel da Paz Dr. Denis Mukwege, Touch a Life Foundation, entre outros — e por colaborações internacionais em contextos culturais e humanitários em África, Ásia e Europa.
A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe, de 4 de outubro a 3 de novembro, a exposição “Instantes de Silêncio”, de Diogo Navarro. A entrada é gratuita.
Viagem pela carreira de Pedro Abrunhosa, pela primeira vez em exposição
Inauguração a 1 de outubro, no espaço atmosfera m Lisboa
Iniciativa do Montepio Associação Mutualista antecede os grandes concertos do artista em 2026 e as comemorações do 185º aniversário da Associação
A vida e carreira de Pedro Abrunhosa serão tema de uma exposição inédita, que estará patente no atmosfera m Lisboa, o espaço de cultura do Montepio Associação Mutualista, durante o mês de outubro.
“O Silêncio é um Lugar”é uma retrospetiva dedicada a um dos maiores nomes da música portuguesa. Fotografias, objetos e registos dão vida a uma viagem pela carreira de Pedro Abrunhosa, revisitando momentos que marcaram várias gerações e que se tornaram parte da memória coletiva do país.
A inauguração da exposição terá lugar no dia 1 de outubro às 18h30. A exposição decorre até 30 de outubro.
Com mais de três décadas de carreira, Pedro Abrunhosa é autor de uma obra singular que atravessa gerações. O impacto das suas canções, a força da sua escrita e o reconhecimento público justificam esta retrospetiva, que procura olhar para o músico não apenas como criador individual, mas também como narrador coletivo de um tempo e de um país.
O título da exposição recupera uma ideia central no pensamento e na prática de Abrunhosa: o silêncio como espaço de criação e de encontro com a música. O próprio artista explica: “O silêncio é a mais perfeita forma de música. É isso que esta exposição procurará retratar: objetos como símbolos que, na sua mudez, convocam as canções que os habitam. Um músico que retratou como poucos a vida nacional nas suas glórias, fracassos e paradoxos. Sejam bem-vindos à banda sonora das nossas vidas.”
A curadoria é de João César Nunes, diretor de arte e designer gráfico, com um portefólio ligado às artes performativas, à música e à moda. Ao longo do seu percurso tem colaborado com companhias de teatro, bandas como Mão Morta ou The Legendary Tigerman e criadores de renome internacional, entre os quais a arquiteta Zaha Hadid. Sobre esta exposição, o curador explicou: “Mais do que uma retrospetiva, esta exposição propõe uma travessia onde o silêncio é um lugar habitado por memórias e inquietações. É um espaço real, da figura pública ao homem por detrás das canções, da imagem projetada à imagem interior. Aqui, Pedro Abrunhosa revela-se em fragmentos - imagens, palavras, textos e objetos que desenham uma travessia afetiva e artística ao longo das décadas e que se tem reinventado sem nunca abdicar das suas convicções e coerência ética e estética.”
Rita Pinho Branco, diretora de Comunicação, Marketing e Digital do Montepio Associação Mutualista, “considera uma enorme honra promover esta exposição inédita de Pedro Abrunhosa. Acreditamos que a arte tem a capacidade única de provocar reflexão, inspirar novas perspetivas e aproximar pessoas — e este projeto traduz exatamente esse espírito. A ousadia criativa e a autenticidade que caracterizam o percurso do artista refletem valores com os quais a nossa Associação se identifica: inovação, visão e compromisso com a cultura. Estar ao lado de uma iniciativa desta dimensão é também uma forma de reforçarmos o nosso papel ativo no apoio às artes e à valorização do talento nacional.”
A exposição antecede dois grandes concertos de Pedro Abrunhosa, que acontecem em janeiro de 2026 com o apoio do Montepio Associação Mutualista: a 24 de janeiro no Super Bock Arena, Porto, e a 31 de janeiro no MEO Arena, em Lisboa.
Antes, Pedro Abrunhosa junta-se a Carolina Deslandes, D.A.M.A, Buba Espinho e Bárbara Bandeira em dois concertos que comemoraram os 185 anos do Montepio Associação Mutualista. Os eventos terão lugar a 3 de outubro, no Campo Pequeno, em Lisboa, e a 5 de outubro, no Coliseu do Porto.
Ficha Técnica
Nome da exposição: O Silêncio é um Lugar
Curadoria: José César Nunes
Data da exposição: 1 de outubro a 31 de outubro
Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h00 às 18h00
A Gala e Mostra de Curtas-Metragens da 3ª edição do Cineclube Seixal irá realizar-se no dia 2 de outubro de 2025, no Fórum Cultural do Seixal, com a exibição das catorze curtas-metragens realizadas por jovens do concelho.
O Cineclube Seixal regressou em 2025 para a sua 3ª edição, reafirmando-se como um espaço de criação, partilha e reflexão cinematográfica dedicado aos jovens do concelho do Seixal.
O projeto, promovido pela RUGAS Associação Cultural com o apoio da Câmara Municipal do Seixal, convida jovens dos 15 aos 20 anos a mergulharem no universo do cinema, desde a escrita do argumento até à realização e montagem de curtas-metragens originais.
Depois do sucesso das duas primeiras edições — a inaugural em 2022/23, com o tema “Filma a tua Cidade”, e a segunda em 2023/24, dedicada à “Liberdade” no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril —, o Cineclube Seixal voltou a desafiar a criatividade e o olhar crítico de uma nova geração de cineastas, este ano com o tema “Do interior da tua janela” .
Gala e Mostra-Concurso: 2 de outubro de 2025
O culminar do projeto acontece no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, no dia 2 de outubro de 2025, às 20h30, com a exibição das curtas-metragens realizadas pelos 17 participantes desta edição. Os filmes serão apresentados perante um júri convidado, composto por personalidades do meio cultural e cinematográfico, que fará a análise crítica dos trabalhos e atribuirá prémios de participação a todos os realizadores e realizadoras, distinguindo ainda a melhor curta-metragem com o 1.º Prémio Cineclube Seixal 2025.
Curtas-metragens em exibição:
A Cruz de Pau em 2025, de Miguel Ramalhete
Ás, de Matilde Dias
O Seguidor, de Ana Carolina Amoreira e Nathely Beal
A Cor da Vida, de Alexandre Sampaio
Até que o Disco Risque, de Leonor Santos e Joana Coelho
Da Coxia, de Mariana Demétrio
De volta para mim, de Maria Ribeiro
A Chave (Dentro de mim), de Rayssa Cassamá
Cenas da Vida Doméstica, de Pedro Borralho
Através da Janela, de Isabel Reis
Dependência, de Inês Figueiredo e Pedro Figueiredo
O Cineclube Seixal desenvolve-se ao longo de 11 meses, em três fases:
Divulgação, inscrição e seleção dos participantes;
Formação intensiva em áreas nucleares da produção cinematográfica (argumento, realização, produção e montagem);
Execução prática, com a escrita, rodagem e edição das curtas-metragens.
Mais do que um concurso, o Cineclube é um projeto de educação não formal que procura dar voz às narrativas singulares dos jovens realizadores, fomentar o pensamento crítico através da arte cinematográfica e aproximar os mais novos do mundo profissional do cinema.
No dia 9 de outubro, pelas 18:00h, inauguramos a exposição“Mwana Africa”da galeria “Ninoiarte”, que tal como a Galeria Beltrão Coelho, não se limite a expor obras de arte, também cria pontes entre artistas portugueses, africanos e também de outras partes do mundo. A “Ninoiarte”relembra os vínculos históricos entre os povos de diversos continentes, atenua magoas, incentiva intercâmbios artisticos, aproxima memórias coletivas. Para este projeto a “Ninoiarte” estabeleceu parcerias com a “Afrika Infinity”,cujo objetivo é a de mostrar a identidade africana e a de partilhar conhecimentos sobre as suas influências no mundo e na história da humanidade. A etnografia da arte que difundem nos seus espaços ajuda a preservar as memórias de povos ancestrais e no estudo das origens e raízes de um continente.
Sinopse:
Filhos de África– corpo, memória e espírito em presença viva.
África não é apenas território— é corpo em movimento, memória que atravessa o tempo, espírito que resiste e floresce.
É raiz e rasto. É batida e silêncio. É arte porque sempre foi expressão, gesto e verdade.
A exposiçãoMwana África reúne obras de artistas africanos contemporâneos e peças de arte etnográfica da coleção da Galeria Afrika Infinity.Uma curadoria que aproxima mundos e tempos, cruzando o íntimo e o coletivo, o ancestral e o atual.
Cada obra aqui é uma afirmação: África não imita tendências — ela cria presença. Há saber em cada matéria, energia em cada forma, e uma herança que não se apaga, mesmo quando não se nomeia.
Mwana África porque o corpo cria.
Porque a memória guarda.
Porque o espírito revela.
Este é um espaço para ver, mas também para sentir. Para deixar que a arte fale por si — e por tudo o que foi silenciado.
Na tarde do passado sábado, dia 27 de setembro, foi inaugurada a exposição temporária “Diálogos de Carnaval”. Esta exposição constitui-se como uma ponte cultural entre Portugal e a Catalunha (Espanha), a partir da qual se celebra o espírito universal do Carnaval e estará patente no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras até junho de 2026.
“Diálogos de Carnaval” convida o público a mergulhar numa experiência interativa e sensorial e por outro lado, estabelece um diálogo artístico e comunitário que valoriza tanto o que une como o que distingue cada um dos territórios.
Entre os destaques desta exposição, está um jogo interativo que permite descobrir o Carnaval de Mollet del Vallès e a sua riqueza cultural, tendo como anfitrião o Carnaval de Torres Vedras e a irreverência e sátira que o carateriza. A mostra proporciona uma forma lúdica e envolvente de conhecer tradições, comparsas, trajes e a energia coletiva que caracteriza a cidade catalã, criando um espaço de partilha onde se revelam as semelhanças que aproximam duas comunidades, que vivem a festa com a mesma paixão.
O momento contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, da presidente da Câmara de Mollet del Vallès, Mireia Calé, da vereadora da cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino e da vereadora da Cultura de Mollet Del Vallè, Mercè Piedrafita.
Pela ocasião, Laura Rodrigues destacou a oportunidade de a iniciativa dar a conhecer a vida carnavalesca de Mollet del Vallès, cidade que desde 2015 tem desenvolvido com o Município de Torres Vedras um importante trabalho em rede, permitindo o desenvolvimento da cooperação e ligação entre dois povos. Classificou ainda a experiência desta cooperação como transformadora em termos culturais, dando nota de que a mesma será para ter continuidade, não só ao nível cultural, mas igualmente noutras vertentes, como a sustentabilidade e a alimentação.
A inauguração incluiu ainda a apresentação de uma performance, com lotação esgotada, criada no âmbito de uma residência artística que envolveu associações de ambos os municípios: a Companya Carnamolles e a artista Marta Busquets, de Mollet del Vallès, e a AREPO – Companhia de Ópera e Artes Contemporâneas e A Bolha – Teatro com Marionetas, de Torres Vedras.
Recorde-se que em 2015, ano que marcou o início da cooperação entre ambos os municípios, estes receberam da Comissão Europeia o galardão European Green Leaf, tendo esta cooperação sido fortalecida, em 2023, em resultado da criação da rede associada ao projeto “DIGI-INCLUSION” (concebido no âmbito do programa da União Europeia URBACT), a qual é liderada pelo Município de Mollet del Vallès e integra também o Município de Torres Vedras.
Outubro Rosa no MAR Shopping Matosinhos em parceria com a LPCC
Circuito Rosa – momentos interativos, testemunhos, atividades infantis, iniciativas de bem-estar e encontros com especialistas
Corrida Noturna Outubro Rosa no dia 25 de outubro às 23h30 –o valor das inscrições reverterá a favor da LPCC
De 21 a 25 de outubro, o MAR Shopping Matosinhos volta a associar-se ao movimento Outubro Rosa, numa iniciativa que reforça o seu compromisso com a saúde, a solidariedade e o bem-estar da comunidade. Em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), o Meeting Place convida todos os amigos, parceiros e visitantes a participar numa semana de consciencialização, partilha e inspiração.
Mais do que uma campanha de sensibilização, o Outubro Rosa no MAR Shopping Matosinhos é uma experiência de proximidade e empatia, onde cada espaço e atividade foram pensados para informar, apoiar e inspirar.Com uma agenda diversificada, o Circuito Rosa contará com momentos interativos, testemunhos reais, atividades infantis, iniciativas de bem-estar e encontros com especialistas.Entre os destaques, encontramos:
“Na Rota da … Sorte”, uma atividade interativa que dá o pontapé de saída ao circuito, oferecendo prémios aos participantes e incentivando à descoberta dos vários espaços temáticos;
“Na Rota do … Testemunho”,momentos de escuta e partilha que dão palco a testemunhos de resiliência e às vozes de quem viveu ou acompanha a luta contra o cancro da mama;
“Na Rota da … Beleza”, dedicado ao cuidado pessoal e à celebração da autoestima;
E para os mais pequenos, “Na Rota do … Coração”, onde a arte se torna uma forma de apoio e esperança.
O ponto alto da iniciativa acontece a 25 de outubro, às 23h30, com a Corrida Noturna Edição Especial Outubro Rosa, uma experiência única que convida a comunidade a correr por uma causa, dentro do próprio centro comercial– incluindo zonas técnicas habitualmente fechadas ao público. Com um limite de 200 participantes, o valor das inscrições reverterá a favor da LPCC, reforçando o lado solidário desta noite especial.
“É com enorme satisfação que a LPCC – NRN assinala, pelo segundo ano consecutivo, o empenho e compromisso solidário do MAR Shopping na campanha Outubro Rosa. A integrar a Rota Rosa 2025, o centro comercial promove, entre os dias 21 e 25 de outubro, um conjunto de atividades que culminam numa Corrida Noturna, momento simbólico que dá corpo à mensagem central deste ano: o caminho da prevenção torna-se mais fácil quando é percorrido em conjunto.”Comenta Cristiana Fonseca, Coordenadora do Departamento de Educação para a Saúde do Núcleo Regional do Norte, da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
“Esta iniciativa está integrada na filosofia de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, orientada pela filosofia “AMAR”, dos centros comerciais da Ingka Centres em Portugal, que coloca as pessoas no centro de todas as ações. Ao dar palco a esta causa, o MAR Shopping Matosinhos reforça o seu papel enquanto Meeting Place: um espaço de encontro, consciência e impacto real na vida da comunidade. Realizamos este evento porque acreditamos que a informação salva vidas, a solidariedade transforma e juntos fazemos a diferença.”explica Sandra Monteiro, diretora do MAR Shopping Matosinhos.
O artista Bartolomeu Santos traz para sua 5ª exposição em Lisboa a antítese
entre caos e refúgio
Na exposição Three Little Pigs, and Everybody Else, patente a partir de 2 de outubro no Espaço Cultural das Mercês, o escultor Bartolomeu Santos explora os limites e as versões que habitam a famosa história dos três porquinhos: os perigos, a pressa, a distração, a construção da casa e a destruição.
A partir da fábula, o escultor pretende expandi-la a outros territórios: a fragilidade das casas e das histórias, a destruição como parte da vida e o caos como percurso pacificador.
Com texto do artista Rui Gueifão, a exposição compõe diversos elementos de grandes, médias e pequenas dimensões, e mostra-nos uma nova série de trabalhos, elevando o conto a matéria. A situação dos porquinhos deu ao escultor a liberdade para, interpretando um conto já conhecido, ler outras versões e explorar emoções que advêm ao pensar na história.
Em Three Little Pigs, and Everybody Else, Bartolomeu Santos expande para além do conto, purgando algumas ideias difíceis de gerir para a sua geração, nomeadamente o tema da habitação. Atento às discussões acerca da crise habitacional, o escultor adotou esse panorama como pano de fundo do seu quotidiano enquanto artista. A casa é o refúgio, o espaço onde se encontra paz e sentido de pertença. O ateliê é a sua extensão, onde o artista encontra o mesmo abrigo e estrutura para criar.
Para além da fábula, a exposição confronta o visitante com uma reflexão mais íntima: “Percebi que precisava da destruição como parte de mim, do meu processo. Às vezes, só passando pelo caos é que conseguimos nos reconhecer”, afirma o artista. Esse caos, transformado em matéria, atravessa o momento expositivo como gesto e como reflexão.
Os trabalhos recorrem à esponja como material primordial na obra do escultor. Nesse gesto, Bartolomeu aproxima-se da ideia debricolageevocada por Lévi-Strauss em O Pensamento Selvagem: criar a partir do que já existe, reinventando usos e ressignificando objetos. A esponja, antes simples ferramenta auxiliar de pintura, transforma-se aqui na própria obra, num exercício de deslocação e invenção que marca o percurso do artista. Mudar o uso original das coisas é uma das atividades preferidas do escultor.
“Esta exposição surge numa altura engraçada, e consegue concentrar em si, alguns temas marcantes na minha vida. Depois o resto foi surgindo, criaram-se ligações em coisas que poderiam passar despercebidas, ou mesmo ser esquecidas.” diz Bartolomeu.
Three Little Pigs, and Everybody Else
Artista: Bartolomeu Santos
Espaço Cultural das Mercês – Rua Cecílio de Sousa, 94, Lisboa
Gaya Medeiros . Flávia Gusmão . David Marques . Teresa Coutinho . Teatro da Cidade . Aurora Negra . Os Possessos . Má Criação
De outubro a dezembro, a Causas Comuns promove um ciclo de oficinas com artistas e estruturas convidadas, dedicadas à partilha de processos criativos nas artes performativas. Entre perguntas, práticas e dúvidas, este ciclo propõe-se como espaço de reflexão, afeto e contágio entre pares e públicos. No final de cada workshop de dois dias, haverá um momento de contacto com o público, onde será feita a apresentação do resultado desta reflexão.
A primeira sessão aberta ao público está marcada para o dia 8 de outubro, com a bailarina e coreógrafa Gaya de Medeiros.Decorrerá depois de um workshop baseado num conjunto de práticas que a têm ajudado a questionar a preparação física/autocuidado, as possibilidades de relação com o público e as estratégias dramatúrgicas na abordagem de temáticas autobiográficas e identitárias.
A entrada é livre, sendo apenas necessário levantar o bilhete duas horas antes na bilheteira do CCB.
SESSÕES DE OUTUBRO:
SESSÃO 1: Gaya de Medeiros > 6 e 7 out
Esteworkshopbaseia-se num conjunto de práticas que têm ajudado a bailarina e coreógrafaGaya de Medeirosa fazer algumas perguntas sobre preparação física/autocuidado, sobre as possibilidades de relação com o público e sobre estratégias dramatúrgicas na abordagem de temáticas autobiográficas e identitárias.
Oworkshoppretende ser um espaço de troca, de desafio individual/coletivo e de vulnerabilidade.
Gaya de Medeiros(brasileira, 31 anos) é bailarina, diretora e produtora. Fundou a plataforma BRABA a fim de viabilizar ações criativas direcionadas e protagonizadas por pessoas trans/não binárias.
Sessões de trabalho:segunda e terça-feira, 6 e 7 out
Sessão aberta ao público:quarta-feira, 8 out | 19h00 | Sala Sophia de Mello Breyner Andresen
Entrada livre, mediante levantamento de bilhete na bilheteira CCB, 2h antes.
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SESSÃO 2: Flávia Gusmão > 20 e 21 out
O foco destes encontros reside na partilha de processos de trabalho relacionados sobretudo com a ideia de biografia em cena, teatro e comunidade, site specific e trabalho colaborativo.
Flávia Gusmão formou-se na EPTC (1993/96) e integrou o elenco do TEC (1996- 2003). Entre 2003 e 2005, pertenceu ao Teatro da Garagem. Desde então, tem trabalhado com vários encenadores em Portugal, Itália e Escócia. Ganhou o prémio SPA de melhor atriz em 2014. Estagiou no Rio de Janeiro com Enrique Diaz e a Cia dos Atores. Também faz as suas próprias criações, muitas das quais em Cabo Verde. Mestre em Teatro e Comunidade pela ESTC, desenvolve trabalho nesta área regularmente.
Sessões de trabalho: segunda e terça-feira, 20 e 21 out
Sessão aberta ao público:quarta-feira, 22 out | 19h00 | Sala Sophia de Mello Breyner Andresen Entrada livre, mediante levantamento de bilhete na bilheteira do CCB, 2h antes.
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SESSÃO 3: David Marques > 27 e 28 out
Nestes encontros, David Marques procura articular as suas diferentes experiências como artista da dança – na criação, interpretação, pedagogia e curadoria –, partilhando as motivações e as condições que favorecem a sua prática artística, metodologias de trabalho consolidadas e em experimentação, e posicionamentos ético-estéticos. O grupo é convidado a participar de forma ativa nestas sessões, em que algumas ideias, como autoficção, enunciação, mistério e paradoxo, terão particular importância.
David Marquesé um artista da dança que desenvolve trabalho nos campos da criação, interpretação, pedagogia e curadoria.
Sessões de trabalho: segunda e terça-feira, 27 e 28 out
Sessão aberta ao público:quarta-feira, 29 out | 19h00 | Sala Sophia de Mello Breyner Andresen
Entrada livre, mediante levantamento de bilhete na bilheteira CCB, 2h antes.
A exposição ´O Circo do Senhor Clyde Beatty ´ poderá ser visitada até 11 de Outubro, na Sá da Costa, de segunda a sábado, das 14h30 às 19h, ou noutro horário mediante marcação prévia para geral@ocupart.pt ou a.sadacosta.mi@gmail.com
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Nesta exposição, Zamith inspirado na figura histórica do domador americano Clyde Beatty (1903–1965), explora com ironia o universo decadente e fascinante do circo clássico e propõe uma reflexão visual sobre o lado sombrio, grotesco e profundamente humano do espetáculo.
As obras apresentadas, pintura, desenho e texto sobre tela, dão vida a personagens ambíguas, marcadas por uma teatralidade melancólica. Os textos de Hugo Barreiros ampliam este universo visual, acrescentando camadas de sentidos e ironia às figuras representadas.
(Sá da Costa, Rua Serpa Pinto, 19, ao Chiado,Lisboa)