A intensidade cromática, a gestualidade expressiva e o diálogo entre erotismo, drama e espiritualidade tornam a exposição“Sauvagerie”do pintorLuís Lemosuma oportunidade única para conhecer de perto a sua energia criativa. Ao longo de mais de 40 anos, construiu uma linguagem singular, livre e profundamente humana.
“Sauvagerie”vai estar patente3 a 31 de outubro de 2025,no espaço8 Marvila, em Lisboa, comentrada livre. Não se configura como uma retrospetiva, mas como uma oportunidade de revisitar diferentes momentos da obra do artista, desde trabalhos realizados até 2015 até criações mais recentes.
Luís Lemos apresenta-se através demais de 80 telas de vários formatos. Oitos são pinturas inéditas, de 2025, que vão ser mostradas ao público pela primeira vez nesta exposição cuja curadoria é da responsabilidade de Alexandra Silvano.
“Estes oito quadros são os primeiros de uma nova fase da minha pintura. Apesar de terem surgido de forma espontânea, são obras repletas de simbolismo, com mensagens bastante profundas que remetem para a liberdade, ou a falta dela, em diversos contextos da vida. Liberdade essa que também está associada à minha expressão artística, ao meu traço, e que é uma característica bem vincada dos meus trabalhos”,destaca Luís Lemos.
Nesta mostra, Luís Lemos reafirma a sua recusa em seguir convenções, celebrando uma liberdade criativa absoluta e convidando o público à contemplação e ao diálogo aberto com a arte.
Conhecido pela sua pintura instintiva e profundamente pessoal, o artista constrói narrativas visuais em torno do corpo humano — tema recorrente e central na sua obra. As figuras que habitam as suas telas são dotadas de uma energia interior intensa, frequentemente erótica e enigmática, revelando gestos íntimos e universais.
A cor assume papel essencial, estruturando a composição e ampliando a expressividade das formas. Para Luís Lemos, a identidade individual não é relevante; a sua arte não busca retratar, mas sim traduzir emoções e sensações cruas, sem filtros. O corpo surge como fonte de conhecimento e memória, um espaço de encontro entre o biológico, o social e o cultural, sempre em diálogo direto com o espectador.
Há 27 artistas em exposição no hangar do Transpraia,
o icónico comboio da Costa de Caparica, nos próximos dias 9
a 12 de outubro. Pizza e vinhos naturais complementam a mostra.
A mostra de arte colectiva no hangar do Transpraia, o icónico comboio de praia de Costa de Caparica, vai ter uma próxima (e última) exposição para fechar o verão, de9 a 12 de outubro. Nessas tardes, será possível ver as obras de um coletivo de27 artistas contemporâneos, que concordaram em doar parte da venda de suas obras à Associação Amigos do Transpraia, contribuindo deste modo para o regresso do Transpraia à circulação.
Os artistas com obras presentes são AGO, Aka Corleone, Barzolff (Número 6), Braulio Amado, Cátia Castel-Branco, Dr Bernard, Fetosz, Giulia Giu, Ines Castelo Branco, João Migwel, Kampus, Karla Sutra, Malibu Ninjas, Malcom Wagner, Mckenna Kemp, Michael Wagner, Megan Whitehead, Pedro Saporiti, PIT, Pitanga, Plínio, Rui Soares Costa, Sara Gomes, Sofia Morais, Stevee, Vhils, e um novo artista, Thibault Rivet, que cedeu quatro fotografias suas para a exposição. É um conjunto sólido de nomes ligados à arte contemporânea, que se mostram em vários formatos.
No sábado 11 de outubro, entre as 16h e as 18h, haverá ainda um tour privado à exposição. Quem quiser inscrever-se e integrar este acesso privilegiado poderá fazê-lo através do link https://shotgun.live/events/sunset-cocktail-amigos-do-transpraia?ids=1192542. Adicionalmente ao tour, haverá uma prova de vinhos naturais da garrafeira O Gato Que Bebe e pizza servida pelo RetroGusto.
Desde a abertura da exposição “Amigos do Transpraia” em maio deste ano, passaram mais de 1500 visitantes pelo hangar do comboio histórico da Caparica, sedeado na Praia da Riviera, a comprovar que praia e arte podem andar de mãos dadas, e também o impacto cultural e social junto da comunidade local e nacional.
“Estamos muito orgulhosos do trabalho artístico feito com o Transpraia desde maio, e com os artistas que conseguimos reunir em torno desta causa, mas também de todos os esforços empregues para devolver este comboio histórico à circulação”, consideraGregory Bernard, o novo proprietário do Transpraia.
A entrada para a exposição é gratuita e todos são benvindos.
Local:
Hangar do Transpraia, Praia da Riviera, Costa de Caparica
Horários:
Dias 9 e 10 de outubro – Das 17h às 20h
Dia 11 de outubro – Das 12h às 15h e das 18h às 20h
As nossas visitas guiadas gratuitas, no 1º sábado de cada mês, das 10h às 11h e das 11h30 às 12h30. Venha conhecer a história do museu, do seu fundador e as principais peças da coleção!
Mestre Américo Henriques TURBILHÃO - o cerne da questão 23 de outubro, 18h
Museu Medeiros e Almeida Entrada livre
Américo Henriques, uma das principais referências na área da relojoaria em Portugal, é o orador convidado da próxima conferênciaRODA - Conferências de Relojoaria, organizada pelo IPR - Instituto Português de Relojoaria.
Entrada livre Acolhemos o 1.º Salão de Relojoaria Independente em Portugal!
Organizado pelo IPR – Instituto Português de Relojoaria e pelo Fórum DezDez, este encontro inédito convida-o a descobrir o universo das micromarcas e dos relojoeiros independentes nacionais. Descubra criações exclusivas, adquira relógios únicos e muito mais!
Telemann: Quartetos de Paris 6ª-feira, 3 de outubro, 18h30 Museu Medeiros e Almeida
Entrada livre
O Ludovice Ensemble apresenta no museu a integral da primeira coleção dos célebres Quartetos de Paris de Georg Philipp Telemann (1681–1767), numa interpretação historicamente informada com instrumentos de época.Um concerto imperdível!
"A ARTE QUEBRA O QUE A MENTE CALA” inaugura no Museu Nacional Soares dos Reis, no próximo dia 10 outubro, pelas 17h30, com entrada livre.
Trata-se de uma exposição coletiva de trabalhos artísticos realizados por utentes do Serviço de Reabilitação Psicossocial do Hospital de Magalhães Lemos (SRP/HML), em contexto de oficina-criativa, tendo por inspiração um conjunto de quatro obras selecionadas do acervo do Museu: a escultura “Filha dos Condes de Almedina”, de António Soares dos Reis e as pinturas “Rio Sado”, de João José Vaz, “Nero”, de Artur Loureiro e “Manhã de Primavera”, de José Malhoa.
As oficinas foram desenvolvidas em estreita articulação entre as equipas educativa e terapêutica de ambas as entidades parceiras, com o objetivo de criar espaços de evasão das vivências do quotidiano hospitalar e do estado patológico, através da arte e da educação pela arte, promovendo a saúde e o bem-estar dos utentes.
Sendo inaugurada a 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, a mostra promove a divulgação pública do processo criativo e das obras finais produzidas, bem como a valorização dos seus criadores.
A exposição “A ARTE QUEBRA O QUE A MENTE CALA” reúne, assim, obras de autores autodidatas que, a partir dos seus percursos de vida e experiências pessoais, descobriram nos ateliers do SRP/HML a possibilidade de transformar emoção em arte.
Estes autores, distintos nas suas trajetórias, partilham na criação a força que os aproxima, demonstrando que a diversidade de cada caminho se traduz numa riqueza coletiva. São onze vozes, onze olhares, unidos pela vontade de criar.
A iniciativa decorre no âmbito doPrograma Arte e Saúde, desenvolvido emparceria pelo Museu Nacional Soares dos Reis e pela Unidade Local de Saúde de Santo António, com apoio mecenático da Fundação Manuel António da Mota e cooperação institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo - Amigos do MNSR.
Distinguido com o Prémio Parceria 2024, pela Associação Portuguesa de Museologia, o Programa tem como destinatários a comunidade de utentes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde de uma das entidades mais populosas do território ‘vizinho’ do MNSR, a Unidade Local de Saúde de Santo António, a qual agrega: Hospital Santo António, Centro Materno Infantil do Norte Albino Aroso, Centro de Genética Médica Jacinto de Magalhães, Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório e Hospital de Magalhães Lemos.