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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

23, 26, 27 e 30 de MAIO | Eventos do MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

23 MAIO | 18H

RECITAL DE CLARINETE E PIANO | 

PEDRO GUERREIRO E JOANA BARATA

Organização: Museu Nacional da Música e Orquestra Sinfónica Juvenil

Entrada Livre

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PROGRAMA

 

BRAHMS, Johannes
Sonata em Fá menor, Op. 120 nº.1
(1833 – 1897 

Allegro apassionato
Andante un poco Adagio
Allegretto grazioso

 

SUTERMEISTER, Heinrich 

Capriccio para clarinet solo,
(1910 – 1995)

 

RABAUD, Henri
Solo de Concurso, Op. 10
(1873 – 1949)

 

26 MAIO | 18H

CICLO DO CONSERVATÓRIO NACIONAL NO MNM

Classe de Canto de ANA PAULA RUSSO

Entrada Livre

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No final de mais um ano lectivo, e na sequência da feliz parceria entre o Museu Nacional da Música e o Conservatório Nacional, apresentamos um recital de Canto e Piano.
Temos um programa diversificado, com canções, árias antigas, oratória e excertos de Ópera num feliz e desafiante programa.
Os jovens cantores, alunos da escola de diversos graus, são os interpretes modernos de um tipo de música intemporal e representante do que de mais belo e elevado a cultura nos oferece e gostariam de convidar todos os interessados a estar presentes.
Contamos convosco! Até lá!
Ana Paula Russo

 

27 MAIO | 18H

FRAGOSO E OS CLÁSSICOS | SOLISTAS DA METROPOLITANA

Entrada Livre

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«Fragoso deixou uma sonata inacabada. No dia 12 de outubro, a véspera da sua morte, ainda tentou ver se conseguia escrever mais umas notas. Queria muito acabar aquela peça. Mas já estava cheio de febre. Subiu as escadas com dificuldade, sentou-se ao piano e a criatividade... não aparecia […] morreu no dia seguinte».

Este testemunho recente de um sobrinho do compositor faz referência à Sonata Inacabada de António Fragoso, vítima da pandemia de gripe pneumónica de 1918. A prometedora eloquência melódica do jovem músico é particularmente expressiva no andamento único que se apresenta aqui ladeado por dois trios com piano de Haydn e Beethoven.
Joseph Haydn, tal como aconteceu com o Quarteto de Cordas, também foi pioneiro do Trio com Piano, tendo concluído várias dezenas de trios que se pareciam com sonatas com dois instrumentos melódicos. Já em plena maturidade, e gozando de assinalável reconhecimento público, escreveu os últimos trios entre 1794 e 1797. Estes conhecem-se como «Trios de Londres», em virtude de terem sido compostos durante a segunda permanência do compositor naquela cidade, já depois de se aposentar da corte dos Esterházys. O N.º 39, em particular, aparece por vezes designado como Quarteto Cigano, por causa do estilo tradicional da música húngara que se reconhece no último andamento.
Pela mesma altura, o jovem Beethoven ainda construía a reputação na cidade de Viena. Tomava como modelo os anteriores trios de Haydn, mas imprimia-lhes uma individualidade que lhe permitiam, sobretudo, notabilizar-se enquanto intérprete. No Trio N.º 3 do primeiro Opus, apostou uma disposição dramática que terá decerto provocado estranheza nos meios mais conservadores da capital austríaca, por se revelar porventura excessiva. Tem quatro andamentos na vez dos três que eram usuais. O último, em particular, revela uma intensidade expressiva que o distinguia do velho mestre.

 

PROGRAMA

  1. Haydn - Trio com Piano N.º 39, Cigano
    António Fragoso - Sonata Inacabada, para violino e piano
    L. v. Beethoven - Trio com Piano, Op. 1/3

 

Carlos Damas, violino
Jian Hong, violoncelo
Anna Tomasik, piano